RENATO SANTOS 22/10/2016 Quem procura uma vaga para estacionar seu veículo no centro de Nova Esperança tem enfrentado muitas dificuldades.
Alex Fernandes França
Os consumidores reclamam que os espaços, embora sejam públicos, acabam sendo ocupados por alguns comerciantes, funcionários de loja e bancários.
Chegam a ficar horas e horas os mesmos veículos ocupando vagas na região central, sobretudo na Avenida 14 de dezembro, a principal da cidade.
São vários os comerciantes ocupando as vagas, que, preferencialmente deveriam ser deixadas, por questão de puro bom senso, para os seus clientes.
O aumento da frota circulante na cidade cresceu muito nos últimos anos e a cada dia que passa se tornam mais escassos lugares para deixar o carro.
A sugestão dada pela Associação Comercial e Empresarial de Nova Esperança (Acine) e Acine Jovem é que os comerciantes, comerciários e bancários estacionem seus veículos nas ruas paralelas à avenida central (Bento Munhoz da Rocha Neto e Manoel Ribas)
“Encontrar lugar para deixar o carro virou um grande desafio”, afirmou à reportagem o consumidor Carlos Alberto da Luz, que mora em Inajá e vem sempre à Nova Esperança com a esposa fazer compras.
A grande queixa mesmo refere-se aos donos de comércio ou funcionários que simplesmente param seus carros nas principais vagas do centro, dificultando o acesso aos clientes, pois, uma vez que não acham vagas, estes partem para outros locais, haja vista que em Nova
Esperança ninguém explora o serviço de estacionamento particular, a exemplo do que existe em Maringá e Paranavaí.
O tema é recorrente. Sempre a mesma queixa e o que é pior: o comerciante que assim procede, deixa seu carro parado na frente de outras lojas, ficando “seu território” livre, isso sem contar os inúmeros bancários (nem todos, obviamente) que chegam cedo para o trabalho, estacionam no sentido diagonal, onde na Avenida 14 de dezembro as vagas são assim dispostas e, só retiram os veículos quando finda o dia, lá pelas 17.00min. ou 18h.00min.
“O ponto principal da questão é que precisa haver uma mudança na cultura de determinadas pessoas. Aqueles que moram perto de seus respectivos estabelecimentos comerciais ou que neles trabalham como funcionários, poderiam deixar o carro em ruas com menor movimento e deixar o centro livre para a clientela”, reclamou um consumidor.
A situação tende-se a agravar ainda mais com a chegada das semanas que antecedem o Natal, cujo comércio atenderá em horário especial.
O acréscimo de pessoas nas ruas é substancial e representa mais vendas, motivadas pelo espírito consumista que o Natal proporciona. Simplesmente deixar esse momento passar, só porque ninguém quer andar duas ou três quadras a pé, pode repercutir no balanço final, no período pós-natalino.
Nova Esperança é uma cidade relativamente plana. Adotar o uso de ir e vir ao trabalho de bicicleta também é uma alternativa.
Países como China e Holanda a prática e a cultura do uso da “bike” são constantes e a população, em sua maioria, assim procede.
Além de saudável, não polui o meio ambiente e desafogaria sobremaneira o tráfego de carros e motos, liberando as vagas de estacionamento para quem de fato, não tem alternativa alguma a não ser usar o meio de transporte motorizado.
De uma forma ou outra, os comerciantes que fazem da prática de deixar o carro em frente o seu estabelecimento ou no de seu vizinho, precisam mudar seus comportamentos, estabelecendo novos hábitos. Seja em prol de sua própria vida ou em benefício da coletividade, mudar é preciso!
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