RENATO SANTOS 04/10/2016 Uma reportagem especial sobre o Senador Marcelo Bezerra Crivela o sobre nome não é estranho para quem o conhece. sua trajetória não começou na Igreja Universal e sim na Igreja Metodista do Estado do Rio de Janeiro.
Marcelo Bezerra Crivella (Rio de Janeiro, 9 de outubro de 1957) é um político, cantor gospel, engenheiro, escritor e bispo brasileiro.
Exerce mandato de senador da República pelo Partido Republicano Brasileiro, representando o estado do Rio de Janeiro.
Eleito em 2002, com aproximadamente 3,2 milhões de votos. Ocupou uma cadeira no Senado no período de 2003 a 2010.
Em 2010, foi o primeiro senador reeleito no estado do Rio de Janeiro em 24 anos para o período 2011 a 2019. Cantor e bispo licenciado da denominação neopentecostal Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).
Nascido na Policlínica de Botafogo e residente à época no bairro da Gávea, é descendente de imigrantes italianos e de migrantes nordestinos e filho único de pais católicos, frequentou a Igreja Metodista na juventude.
Sua ligação com o tio, o bispo Edir Macedo, fez com que começasse a frequentar a IURD em 1977, e a partir de sua conversão começou a trabalhar na recém-criada Igreja Universal do Reino de Deus.
Após ter seu ministério aprovado, tornou-se pastor e depois de uma longa jornada e aprovação foi consagrado a bispo.
Trabalhou por dez anos como missionário no continente africano. Sua pregação religiosa também é veiculada por radiodifusão.
É casado e tem 3 filhos, formado em Engenharia Civil pela Universidade Santa Úrsula e Faculdade de Engenharia Civil de Barra do Piraí, atual UGB, em 1984, e tornou-se conhecido pelo planejamento e execução do Projeto Nordeste, movimento beneficente que tinha a finalidade de tornar produtivas terras que estavam abandonadas pelo governo federal, na cidade baiana de Irecê.
O projeto tornou viável na região o desenvolvimento agrícola e pecuário, a partir de modelos de irrigação que Crivella observou em várias viagens a Israel.
A produção musical, como cantor e compositor, o tornou um dos principais intérpretes do gênero gospel do Brasil, com 14 discos lançados, vendendo mais de 5 milhões de cópias; seu maior sucesso foi "O Mensageiro da Solidariedade", que recebeu uma certificação de Disco de Diamante, devido a mais de um milhão de discos vendidos em 1999, segundo a ABPD.
Os álbuns foram lançados pela gravadora Line Records, da qual Crivella é o principal artista, e pela Sony Music.
Marcelo Crivella entrou na vida pública, postulando ao cargo de Senador da República nas eleições de 2002. Crivella foi eleito para um mandato no período 2003-2011.
Crivella candidatou-se ainda ao governo do Rio de Janeiro, em 2006 e 2014 e à prefeitura da capital em 2004, 2008 e 2016.
Em 2004 foi o segundo colocado na disputa pela prefeitura carioca, porém não conseguiu ir para o segundo turno contra César Maia.
Segundo Crivella, este sofreu uma perseguição por parte do jornal O Globo, que publicou diversas matérias acusando-o de fraudes.
Em 2005, em meio à crise do Mensalão, junto com o vice-presidente da República, José Alencar, entre outros políticos, cria uma dissidência do PL, o Partido Republicano Brasileiro (PRB), partido que se denomina como centro-esquerda e que reafirma o apoio ao Governo Lula.
No ano de 2006 se candidata ao governo do estado do Rio de Janeiro, sendo apoiado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva (que também apoiou o candidato Vladimir Palmeira), e na maior parte do tempo apontado pelas pesquisas como o segundo mais votado.
Na última semana antes das eleições, porém, é ultrapassado pela candidata do PPS, Denise Frossard, e acaba novamente fora do segundo turno. Durante a campanha, fez duras críticas ao candidato do PMDB Sérgio Cabral, com quem acabou firmando apoio no segundo turno, e Cabral foi eleito.
Crivella foi candidato à prefeitura do Rio de Janeiro. Logo após ao lançamento da pré-candidatura de Fernando Gabeira, Crivella gerou polêmica em entrevista ao destacar que o deputado do PV apoia o "homem-com-homem" e a legalização da maconha.
Disputou a quarta eleição direta em 2008, pelo cargo de prefeito da capital fluminense, porém ficou em terceiro lugar no primeiro turno.
Em 2010, Crivella foi eleito para o segundo mandato de senador pelo Rio de Janeiro, de 2011 a 2019.
Em 29 de fevereiro de 2012 foi escolhido para assumir o Ministério da Pesca e Aquicultura no governo de Dilma Rousseff.
Tomou posse em 2 de fevereiro. Deixou a pasta em 17 de março de 2014 em uma reforma ministerial promovida pela presidente.
Em 2014, Crivella concorreu novamente ao cargo de governador do Estado do Rio de Janeiro, classificando-se em segundo lugar no primeiro turno, e obtendo mais de 44% dos votos no segundo turno.
Chegou a cogitar filiar-se ao PSB, visando as eleições para a prefeitura do Rio em 2016.. Mais tarde desmentiu sua ida para o PSB, dizendo que havia recebido proposta do partido, porém optou por permanecer no PRB.
Busca uma aliança com o também senador Romário (PSB) para ampliar sua votação para além dos setores evangélicos, o que teria limitado sua votação em 2004 e 2008. Mas Romário lançou sua pré-candidatura à prefeitura do Rio em 2016.
Foi o candidato mais votado para prefeito do Rio de Janeiro no primeiro turno da eleição em 2016. Vai disputar o segundo turno com o candidato do PSOL, Marcelo Freixo.
CURRICULO :
No Senado Federal, Crivella tem como marca a atuação junto à diáspora brasileira. Ele foi presidente da Subcomissão Permanente de Proteção dos Cidadãos Brasileiros no Exterior, subordinada à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, da qual Crivella foi vice-presidente.
Um de seus alvos foi a detenção, por período indeterminado, de cidadãos brasileiros nos Estados Unidos, acusados de serem imigrantes ilegais.
Crivella foi apontado pela ONG Transparência Brasil como o terceiro senador mais prolífico na proposição de matérias com impacto.
O senador Marcelo Crivella está entre os parlamentares que, na avaliação dos internautas, melhor representa a população no Congresso Nacional.
O Prêmio foi entregue pelo site Congresso em Foco. Crivella recebeu três prêmios, nas seguintes categorias: Melhores Senadores do Ano, Defesa da Agropecuária e Profissionalização da Gestão Pública.
Dos 640 parlamentares que exerceram o mandato em 2015, Crivella foi o que mais aprovou leis, oito leis no total, de acordo com o site Congresso em Foco.
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