RENATO SANTOS 04/10/2016 Guarulhos é uma cidade estranha , há pessoas que pensam que são coronéis e mandam nas pessoas, isso mostra que a democracia só funciona para eles, que são covardes e "dominadores" , mas, não são e mais, quando existe apenas dois candidatos a prefeito no segundo turno.
Não reconhecem quando sai sem vitórias e ainda tem coragem de convocar as pessoas do seu partido para não votarem nos candidatos a prefeito.
Elói Pietá recebeu cerca de 166.676. , votos, não que façam alguma diferença, mas, essa atitude tem que ser repudiada inclusive pela Câmara de Vereadores de Guarulhos.
| Guti - PSB - 40 - SEGUNDO TURNO | 208591 |
| Eli Correa Filho - DEM - 25 - SEGUNDO TURNO | 135134 |
| Elói Pietá - PT - 13 - | 116676 |
| Jorge Wilson Xerife Consumidor - PRB - 10 - | 65796 |
| Martello - PSD - 55 - | 33045 |
| Carlos Roberto - PSDB - 45 - | 26985 |
| Wagner Freitas - PTB - 14 - | 12114 |
| Albertão - PSOL - 50 - | 4827 |
| Nefi Antonio Castro Tales - PPL - 54 - | 699 |
Vamos repensar se o petismo poderá receber mesmo algum apoio das partes dos candidatos mais votados, a resposta fica por conta de cada leitor, mas, dentro da ética esses vereadores tem que ser repudiados se persistirem nessa ideia.
A questão de votar como um direito ou um dever vem ganhando a atenção de cientistas políticos, dos próprios políticos e filósofos nestes tempos de crise do sistema democrático, principalmente em países desenvolvidos. Neste caso, enquanto alguns defendem que votar é um direito, outros defendem que é um dever.
O que se observa, contudo, é que existe, por parte de alguns, a defesa de se aumentar o número de eleitores durante as eleições para se registrar a idéia da grande participação popular no processo democrático. Acontece que a democracia não deve ser vista apenas durante as eleições, mas depois delas. Democracia não é a ampla participação durante as eleições, mas a ampla participação depois das eleições.
Na maioria dos países, votar ou não votar é um direito adquirido pelo cidadão. Neste caso, não votar não implica punições severas ou sanções para o eleitor, como acontece no Brasil, onde o voto é obrigatório. O voto obrigatório existe em poucos países, mas o Brasil parece ser o único que adota punições severas para os que não justificam o ato de não votar.
Mesmo que votar seja sempre visto no Brasil como um dever, algumas concessões precisam ser feitas, considerando-se principalmente a burocratização do ato de não votar. Ou seja, o voto obrigatório no Brasil deu origem a um processo de burocratização que serve apenas para reforçar o poder da Justiça Eleitoral, em detrimento da perda de alguns direitos humanos. A decisão de não votar é um direito na maioria dos países, mas no Brasil isso tende a tolher o direito de ir e vir e reduzir a cidadania.
Por outro lado, não existe nenhuma punição para o voto de protesto. E o voto em branco ou nulo? E a compra e venda de votos? A soma dos percentuais de abstenções, votos em branco, nulos e de protesto, talvez seja maior do que o percentual dos que votam conscientemente.
A cada dia que passa, o cidadão brasileiro sofre com a perda de seus direitos e cidadania. Não tem mais sequer o direito de fiscalizar o seu voto durante as eleições, já que tudo é privatizado e terceirizado, através de urnas eletrônicas.
Dele, querem apenas o voto para legitimar a arrogância totalitária existente no país. Se o poder emana do povo e em nome dele deve ser exercido, temos de repensar o ato de votar, as punições do ato de não votar, a administração das eleições neste país e o resgate do poder do povo.
Vejam senhores ao cumulo que um vereador fez, na data de hoje 04/10/2016, na Câmara Municipal de Guarulhos:
Nem um nem outro
ESPALHA FATOS
Vereador petista Edmilson Souza lê nota oficial do PT na Câmara e pede para militância "não apoiar e nem votar" em nenhum candidato neste segundo turno: "seremos oposição ao novo governo, seja ele qual for", informou.
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