RENATO SANTOS 22/11/2016 A SITUAÇÃO DO PEZÃO FICA MAIS COMPLICADA A CADA HORA QUE PASSA ALEM DA FALTA DE COMPETÊNCIA EM ADMINISTRAR O RIO DE JANEIRO E PRATICAMENTE A FALÊNCIA DO ESTADO, AGORA " O VERBO" FOI ABERTO POR SÉRGIO CABRAL, COMO ADIANTOU O BLOG DA GAZETA CENTRAL, PEZÃO ESTA COM PÉ DENTRO DA CADEIA, MAS ANTES A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA , PRECISA FAZER O IMPEACHMENT, PARA TANTO SENHORES SERVIDORES E MANIFESTANTE DO RIO FAÇAM ISSO.
fonte
agência brasil
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral declarou em depoimento à Polícia Federal que o atual governador, Luiz Fernando Pezão, foi o responsável pela licitação de reforma do Maracanã.
Cabral foi preso na semana passada pela Operação Calicute, sob suspeita de chefiar um esquema de corrupção que movimentou R$ 224 milhões em propina e envolveu, entre outras, a obra no estádio.
Ele prestou depoimento no último dia 17.
Cabral disse à PF que sempre foi acompanhado dos secretários de Obras a reuniões com as construtoras responsáveis pela reforma.
A pasta foi ocupada por Pezão e depois por Hudson Braga, sob cuja gestão a obra foi finalizada. Braga também foi preso pela Operação Calicute, na semana passada.
A declaração de Cabral foi uma resposta a seu próprio advogado, Ary Bergher, que questionou o cliente sobre quem era o secretário de Obras responsável pela licitação de reforma do Maracanã.
Cabral acrescentou que os secretários realizaram várias visitas ao estádio e ele, apenas "umas duas".
O ex-governador disse que, como secretário de Obras e coordenador de infraestrutura, Pezão tinha contato com o empresário Fernando Cavendish, da Delta, e com outros empreiteiros.
Cabral também afirmou que Pezão o apresentou a Hudson Braga que era subsecretário de Obras (na gestão Cabral) e depois assumiu a Secretaria de Obras, com a saída de Pezão do cargo.
À época, Pezão assumiu a Coordenadoria de Infraestrutura do estado.
A assessoria de imprensa do governo do estado informou que Pezão não vai comentar as citações.
“Mentiras absurdas”
No depoimento, Cabral se referiu às declarações dos executivos da Andrade Gutierrez e da Carioca Engenharia como "mentiras absurdas".
As informações foram prestadas em delações premiadas da Operação Lava Jato e fundamentaram a Operação Calicute como desdobramento.
Cabral negou que tenha interferido em assuntos ligados à Petrobras e ao Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj) e disse que é mentira que tenha solicitado propina nas obras de terraplanagem do complexo.
O ex-governador também negou ter intercedido junto a clientes do escritório de advogacia da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo e declarou que também não tem conhecimento da "taxa de oxigênio" que teria sido paga a Hudson Braga.
Segundo o Ministério Público Federal, a propina seria de 1% do valor das obras envolvidas.
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