RENATO SANTOS 06/01/2017 A situação esta um caos, estamos caminhando para um perigoso caminho e fora do controle, precisa de um plano imediato uma intervenção do exercito nos presídios brasileiros. Agora com a publicação das informações pelo Estadão só se confirma no que ESTAMOS ALERTANDO , UM PERIGO PARA NOSSA SOCIEDADE !
RECEBEMOS AGORA !
RECEBEMOS AGORA !
COMUNICADO DO PCC
🚨🚨🚨COMUNICADO DO COMANDO REGIONAL NORTE -PCC🚨🚨🚨
Diante dos fatos que aconteceram no dia 01/01/2017 em Manaus/Am o Alto Conselho do Primeiro Comando da Capital para região Norte vem a público mostrar a sua indignação e revolta diante da barbárie contra nossos 28 irmãos. Além disso aproveitar para expressar os sentimentos de pesar as Famílias de nossos irmãos.
Adiantamos que essa chacina jamais vai ser esquecida, os irmãos todos do Brasil inteiro e nossos parceiros em outros países estão se mobilizando para dar uma resposta à altura a essa facção auto denominado FDN, cujo reduto se concentra na Região Norte. Nossa Organização vai além de uma região, vai além do Brasil. Estamos em todos os lugares e no momento certo a resposta vai ser dada. Durante muito tempo tivemos uma convivência harmoniosa com nossos inimigos pois a nossa meta sempre foi lutar contra o Estado e não contra nossos irmãos mesmo que de outras Organizações fossem. Saibam que vcs declaram guerra não só ao PCC, mas a todos aqueles que lutam contra o Estado corrupto brasileiro. Estamos Fechado com a ADA, Bonde dos 40, até mesmo nosso rivais CVRL, CRBC, TCC, SS, CDL,TCP, PGC, SDC demonstraram apoio nesse momento.
Repetimos essa chacina foi uma declaração de guerra contra o Tráfico de Drogas de Todo o Brasil e de todas as Organizações e Facções parceiras. Um FACÇÃO sozinha não será capaz de destruir anos de Aliança de Irmãos. Essa Dita Facção FDN será dizimada da face da terra. Uma guerra silenciosa travada nos morros, nas periferias do Brasil, nas favelas do Nordeste e Norte ganharam as ruas.
Nossos 28 irmãos serão vingados, a mesma bandeira que desfraldaram com o sangue deles escrita FDN no dia 01/01 será queimada e terá cravada a cabeça de todos aqueles fizeram isso com o crime no Brasil.
Aos familiares dos nossos irmãos estamos prestando toda solidariedade e ajuda como sempre fizemos e comunicamos aos parceiros que toda ajuda financeira é bem vida nessa empreitada. Parte da indenização que nossos irmãos irão receber está sendo negociada com as famílias e com o alto comando, no entanto sabemos que não é suficiente. Contamos com a solidariedade e o apoio de todos os parceiros.
Paz, Justiça e Liberdade
PCC- Regional Norte.
A união vai prevalecer.
A Polícia Civil de São Paulo investiga se o Primeiro Comando da Capital (PCC) já teria repassado a "ordem" para que bandidos aliados se mobilizem para se vingar da facção criminosa Família do Norte (FDN), que matou 60 presos em penitenciárias do Amazonas.
O ponto de partida para a investigação é uma carta supostamente assinada pelo Comando Regional Norte do PCC, que circula em grupos de WhatsApp.
Em um dos trechos, diz-se que "essa dita facção FDN será dizimada da face da terra". Para isso, afirmam que contam com o apoio de bandidos do exterior e até de facções rivais.
A união dos criminosos seria porque a FDN, ao promover o massacre em Manaus, quebrou o "código de ética" do crime, que impõe uma suposta convivência com grupos rivais, pois a "meta" sempre foi "lutar contra o Estado e não contra nossos irmãos mesmo que de outras organizações fossem".
Diz o texto: "Saibam que vocês (FDN) declaram guerra não só ao PCC, mas a todos aqueles que lutam contra o Estado corrupto brasileiro... Essa chacina foi uma declaração de guerra contra o tráfico de drogas de todo o Brasil. Uma facção sozinha não será capaz de destruir anos de aliança dos irmãos". Os bandidos afirmam ainda que a guerra de facções travada nos morros, nas periferias, nas favelas, vai ganhar as ruas.
Na carta, os criminosos se mostram solidários às famílias das vítimas e dizem que vão providenciar indenização. Pedem também ajuda financeira dos demais integrantes da facção criminosa para complementar os valores.O texto acaba com a conhecida saudação do PCC "paz, justiça e liberdade".
Força-tarefa
O Ministério Público Estadual do Amazonas formou uma força-tarefa com 12 promotores que vão acompanhar as investigações sobre o massacre de Manaus. As apurações vão desde descobrir quem são os responsáveis pela matança até as suspeitas de irregularidades e superfaturamento do sistema de terceirização da gestão prisional do Estado.
Segundo o presidente da Associação Amazonense do Ministério Público, promotor Reinaldo Alberto Nery de Lima, o grupo vai apurar pelo menos cinco frentes: a investigação do massacre, da conduta dos gestores, dos contratos das empresas prestadoras de serviços, situação dos presos provisórios e dos presídios do interior.
Ele disse que o Ministério Público, juntamente com as demais autoridades, está atento para eventuais desdobramentos no âmbito criminal por causa da chacina em Manaus. É investigada uma possível participação de integrantes do PCC em oito assassinatos registrados em dez horas na capital.
"A população fica assustada sem saber se é uma coincidência (as mortes) ou não. Mas o Ministério Público também vai acompanhar essa investigação", afirmou.
Guerra
Para o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), as mortes em Manaus são uma consequência da guerra entre o PCC e o Comando Vermelho.
Segundo as investigações, as facções eram "parceiras" no tráfico de drogas, mas ao longo do ano passado aconteceram vários desentendimentos. Depois da morte do narcotraficante Jorge Rafaat, em junho, na fronteira com o Paraguai, houve o rompimento definitivo. O motivo é que o PCC não aceitou dividir com o CV o lucro do tráfico de drogas na fronteira daquele país.
Em outubro, 18 presos ligados ao PCC morreram em rebeliões em presídios de Roraima e Rondônia, que são dominados pela FDN, aliada do CV no tráfico de drogas na fronteira com a Bolívia.
Ainda segundo Gakiya, as investigações apuraram que o PCC, após as mortes de outubro, fez um mapeamento de presos de outras facções, principalmente do CV, que estão detidos em presídios paulistas. A suspeita é de que se vai articular uma represália em algum momento. Nessa guerra do tráfico, as investigações descobriram também que o PCC se aliou à facção Amigos dos Amigos (ADA), que domina o tráfico na favela da Rocinha, no Rio.
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