RENATO SANTOS 02/02/2017 06:45 DIREITO DE RESPOSTA :
A GAZETA CENTRAL ( BLOG) , cumprindo o seu dever de informar as pessoas dentro do padrão da ética , foi atras das manifestações das partes envolvidas, inclusive por parte do SECRETÁRIO DE TRANSPORTES DE GUARULHOS, MAS não obteve nenhuma resposta, a não ser a falta de capacidade de informar, e passando para a Assessoria de Imprensa do Governo, sobre o tema O FIM DO BILHETE ÚNICO.
Não se pode chamar de caluniosa e difamatória o que é fato :
OU ESSA CONTA É FALSA,
A qual aparece segundo as informações publicadas na rede social a suposta fala do ALEMÃO DO TRANSPORTE, ao mesmo tempo a GAZETA CENTRAL, usando do meio democrático ,de manifestação, entrando em contato, pediu para o mesmo a dar sua versão dos fatos e prontamente se deu. ENTÃO VAMOS A SUA NOTA:
EU NÃO ACEITO SER BODE EXPIATÓRIO
Poucas pessoas sabem ou entendem exatamente como funciona o Bilhete Único, ou melhor, o sistema de transporte e a utilização do bilhete único na cidade de Guarulhos.
Existe uma publicação caluniosa e difamatória a meu respeito circulando na internet, indagando e replicando uma fala totalmente distorcida da minha pessoa.
Porem, antes de falar dela, gostaria de deixar claro algumas coisas:
É preciso revisar urgentemente as gratuidades nas passagens dos ônibus na cidade de Guarulhos, aliais, vou além, nas cidades do país que fazem uso do sistema do Bilhete Único.
Devemos lembrar a todos que o Bilhete Único é uma conquista do povo, mas, é preciso entendermos que não existe NADA DE GRAÇA que venha do sistema político, alguém sempre paga a conta.
Quero deixar bem claro que SOU A FAVOR DO BILHETE ÚNICO, porem, sou a favor de rever o sistema para que não haja injustiças, principalmente em épocas de crises que estamos vivenciando.
Vou ser o mais didático possível para explicar a todos como funciona o sistema de transporte na cidade de Guarulhos, usando como exemplo a empresa ao qual eu faço parte atualmente como Presidente, a Coopertransguaru.
Primeiro, vou começar explicando como funciona o sistema:
No último mês (Janeiro/2017), aproximadamente 1,570 milhões de usuários utilizaram os nossos 124 micronibus que são distribuídos em 21 linhas na cidade. Destes mais de 1 milhão e 570 mil pessoas que usaram nossos carros, foram:
- 220 mil gratuitos (Idosos, crianças menores de 6 anos que usam Bilhetinho, deficientes físicos e demais gratuidades)
- 80 mil estudantes (meia passagem)
- 550 mil integrações (gratuitos)
- E apenas 720 mil pagantes
Ou seja, apenas 52% dos usuários do sistema são pagantes, enquanto 48% dos usuários aproximadamente são "gratuidades", pois o cálculo da meia passagem é fragmentada nos dois polos entre pagantes e gratuitos.
Não adianta congelar o valor da passagem e não repassar os valores dos subsídios ao sistema, porque assim todos quebram, desde a prefeitura até os permissionários/concessionários e não podemos deixar isso acontecer.
É necessário uma nova estratégia e estudos para revisar a política de gratuidades nas passagens para que possam amenizar o prejuízo, e esse prejuízo é de 90 milhões só no último ano.
Gostaria muito de lembrar que esse não é um problema apenas nosso (Guarulhos), São Paulo está tento que colocar pessoas para estudar essas questões, porque lá, são mais de 2,1 bilhões desembolsados pela prefeitura para subsidiar o sistema de transporte por um todo, no que tange o sistema estadual-Metro, trens da CPTM e ônibus intermunicipais, o que há ainda a "viagem de graça" para os desempregados, e o bilhete único paulista comunica com os transportes de trilhos estaduais.
Não existe mágica, não existe milagres, não existe outra forma a não ser tratar com seriedade o assunto e mais, ter que saber decidir entre aumentar a tarifa ou retirar gratuidades e descontos, porque sem o devido planejamento e revisão, como fazer para aumentar a eficiência do sistema?
Precisamos renovar a frota, mas para isso, precisamos do valor atrasado que a prefeitura nos deve, com isso, podemos aumentar a velocidade média dos ônibus, mas também precisamos de melhores vias e da construção de mais corredores exclusivos, com isso, podemos economizar mais com combustível e manutenção, e tudo isso pode ser repassado no final para a população e principalmente, para os cofres públicos.
E em resposta a tal postagem: "Se o governo municipal não tivesse de desembolsar esse subsídio, qual seria o preço real da passagem?"
Essa resposta é simples de responder, seria em torno de R$ 2,80 a R$ 3,00.
O Alemão não pode chamar de caluniosa são fatos, tanto assim que a polemica continua .
A GAZETA CENTRAL, OU OUTROS MEIOS DE COMUNICAÇÃO, NÃO FAZEM BAIXARIA A PONTO DE EDITAR O QUE ESCREVE :
Qual a postagem que deu polêmica :
Coluna ESPALHA FATOS de hoje no site Guarulhos Web
Lenha na fogueira
Alemão do Transporte, ex-suplente de vereador petista e presidente da Coopertrans – Cooperativa da cidade ligada aos micreiros, defende que a cidade precisa acabar imediatamente com o Bilhete Único e com as gratuidades no transporte público coletivo, a fim de que o governo não tenha mais de subsidiar o preço da passagem de ônibus. Guarulhos hoje gasta cerca de R$ 40 milhões em subsídios e se a Justiça mantiver o congelamento dos valores pagos atualmente pela tarifa, R$ 3,80, a cidade terá de desembolsar em 2017 aproximadamente R$ 90 milhões. Vale lembrar que Alemão na gestão passada foi bem próximo ao ex-secretário de Transportes, Atílio Pereira, mas nunca citou uma vez sequer essa sugestão. Se o governo municipal não tivesse de desembolsar esse subsídio, qual seria o preço real da passagem?
Alemão do Transporte, ex-suplente de vereador petista e presidente da Coopertrans – Cooperativa da cidade ligada aos micreiros, defende que a cidade precisa acabar imediatamente com o Bilhete Único e com as gratuidades no transporte público coletivo, a fim de que o governo não tenha mais de subsidiar o preço da passagem de ônibus. Guarulhos hoje gasta cerca de R$ 40 milhões em subsídios e se a Justiça mantiver o congelamento dos valores pagos atualmente pela tarifa, R$ 3,80, a cidade terá de desembolsar em 2017 aproximadamente R$ 90 milhões. Vale lembrar que Alemão na gestão passada foi bem próximo ao ex-secretário de Transportes, Atílio Pereira, mas nunca citou uma vez sequer essa sugestão. Se o governo municipal não tivesse de desembolsar esse subsídio, qual seria o preço real da passagem?
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