RENATO SANTOS 06/04/2017 Guarulhos é a Cidade mais esquisita de São Paulo, mas a pior situação fica por conta dos bairros da periferia , nesse caso vamos tratar de um bairro com a sua importância já que está no caminho do terminal de ônibus do jardim São João a aeroporto internacional caso houve interesse público de construir apenas um viaduto pela avenida Delfinópolis , ao invés de construir uma faixa exclusiva para ônibus na gestão do PT e depois excluí-la na atual gestão do GUTI.
foto internet Avenida Delfinópolis |
A faixa exclusiva de ônibus da avenida Delfinópolis, no Jardim São João, será extinta no sentido bairro/centro, a partir de terça-feira, dia 4.
Nessa data, a Secretaria de Transportes e Trânsito (STT) inicia a readequação da sinalização, como a retirada das placas de informação e da faixa contínua. Esse serviço transcorrerá durante toda a semana.
De acordo com a STT, após período de funcionamento suficiente para análise dos efeitos decorrentes de sua implantação, a avaliação técnica concluiu ser mais vantajosa para a população residente no entorno, assim como aos usuários da via, a remoção da faixa. Isso por não haver ganho significativo na velocidade comercial das linhas de ônibus que operam no local.
Resolver os problemas ninguém quer, tanto que ir para o centro de Guarulhos, ou dá volta por CUMBICA ou pelo TABOÃO, levando um tempo de 1 hora e meia , de viagem, sendo que levaria 30 minutos, isso quando não resolve travar.
Essa avenida do bairro Cidade Seródio , existe uma Igreja Batista, uma Diocesse de Guarulhos, uma Igreja Presbiteriana Conservadora, uma Igreja Adventista do Sétimo dia além de mais quatro Igrejas Pentecostais. Duas Imobiliárias e pequenos comércios, só não cresce mais devido a falta de interesse do Poder Público.
Se abrisse o caminho no sentido Aeroporto Internacional apenas um viaduto passando sobre o Rio Baquirivu, a distância seria bem menor inclusive para as estações de trens da CPTM, a chegada ao Hospital Geral, Parque Cecap e o Centro da Cidade, e ainda beneficiária os moradores até Marginal do Tiete, Dutra e as trabalhadores, tudo isso passando pela Hélio Smite, e os quatro terminais do aeroporto .
Poderia se pensar numa construção de uma via de ligação entre o trecho Norte do Rodoanel e o Aeroporto Internacional de Guarulhos que vai ocasionar desapropriações nos bairros Jardim Vila Rica, Jardim Lenize, São João e Cidade Seródio. Isso com certeza vai ocorrer, mas necessário.
A Prefeitura deveria afirmar negociações do novo traçado do Rodoanel. Contudo, a administração municipal e a Dersa ainda não confirmam a previsão de desapropriações acrescentando a avenida que será construída para acessar o aeroporto.
Os quatro bairros citados são populosos e com poucas áreas livres. A avenida terá início entre o sítio da Candinha e o Jardim Vila Rica, com acesso ao futuro terceiro terminal de passageiros.
Em nota, a posição da Dersa é diferente. A estatal explica que a nova ligação está inclusa no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e no Relatório de Impacto de Meio Ambiente (Rima) em análise no Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) para licenciamento do Rodoanel.
A Dersa afirma ainda que não há previsão de ligação direta de Guarulhos com o Rodoanel, há planos mas sem datas inclusive a atual Administração ainda nem pensou nisso.
Na gestão anterior do PT , a Prefeitura entregou uma certidão de permissão da construção do Rodoanel. Na ocasião em uma reunião com os vereadores da base governista,o ex prefeito Almeida prometeu incluir no documento requisitos apontados pelos parlamentares que foram apresentados numa reunião fechada.
Segundo o ex líder do Governo anterior na Câmara Municipal, vereador José Luiz (PT), um dos itens acrescentados é a criação de cooperativa de moradores para acompanhar as desapropriações, reassentamento das famílias antes da construção e cobertura acústica do Rodoanel para não atrapalhar os moradores que forem vizinhos da estrutura.
Isso foi tratado em 11 de maio de 2011 e até agora tudo isso ficou no " silencio", como que a atual administração vai cuidar dessa " bucha", ninguém tratou de mais nada.
A NOTA DA DERSA :
"A DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S/A informa que celebrou aditivos contratuais referentes à prorrogação de prazo e reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos de obras do Rodoanel Norte referentes aos lotes 1, 2, 3 e 5. O valor total reequilibrado para estes lotes foi de R$ 157,7 milhões, o que representa 6,3% do valor original dos contratos. Os prazos contratuais destes lotes de obras foram prorrogados até março de 2018, com exceção ao lote 2, que deverá ser concluído em novembro de 2017 porque estava mais adiantado.
Ao celebrarem o ajuste, as contratadas renunciaram ao direito de recorrer à Justiça ou arbitragem internacional por qualquer outro direito não atendido, encerrando assim a discussão em torno de um conjunto de pleitos que totalizava R$ 456,2 milhões para estes quatro lotes.
As solicitações de reequilíbrio econômico-financeiro e extensão do prazo contratual foram motivadas, principalmente, pela demora na liberação das áreas que dependiam de desapropriação. As construtoras alegavam que, além de tornar inviável a conclusão do contrato no prazo original de 36 meses, a baixa evolução da obra trouxe custos novos aos serviços prestados.
Cerca de 95% das desapropriações do Rodoanel Norte correram pela via judicial, o que contrariou o planejamento inicial e sujeitou o empreendimento ao prazo de evolução destas ações e seus respectivos recursos. Em Guarulhos, município que concentra a maior extensão da obra, todas as desapropriações foram judicializadas. Ali a dificuldade foi ainda maior, pois os processos foram contaminados por laudos periciais fraudulentos que supervalorizaram indenizações e atrasaram as imissões na posse.
Por outro lado, a DERSA entendia que parte dos atrasos teve causas diversas, cuja responsabilidade se atribui à atuação das próprias construtoras. Por isso, descontou o efeito desta parcela do valor total apurado para os gastos adicionais. Atualmente, o empreendimento conta com 94% de sua área total desapropriada e cerca de 48% das obras concluídas.
A Companhia ressalta ainda que as tratativas com a construtora responsável pela obra dos lotes 4 e 6 do Rodoanel Norte apresentam boa evolução e estima concluir os entendimentos ainda em outubro. Com isso, a Companhia mantém a previsão de abertura ao tráfego para março de 2018.
Por fim, esclarece que toda a negociação com as construtoras sempre foi pautada pelo profundo respeito ao interesse público e aos compromissos fixados nos contratos, os quais foram firmados após uma disputada licitação internacional desenvolvida sob as regras do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Com isso, a DERSA mantém firme o propósito do Governo do Estado de garantir a conclusão dos últimos 44 km que possibilitarão o desejado e necessário fechamento do anel rodoviário metropolitano de São Paulo “Rodoanel Mario Covas”, a maior obra viária do país."
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