Mesmo passando por várias adequações, o Posto de Saúde Central ainda apresenta diversos problemas estruturais, prejudicando o atendimento da população.
O prédio que é do Governo do Estado, além de ser muito antigo, depois da última chuva de granizo que atingiu o município em 2015, deixou a estrutura do local em estado ainda mais agravado. A cada chuva, um transtorno diferente – muitos equipamentos, aparelhos e móveis ficam prejudicados, dificultando e, por vezes, impossibilitando uma assistência adequada a saúde. Além de gerar custos de reposição aos cofres públicos.
Hoje, a área do Posto Central tem em média 4.500 pessoas, sendo que 1.100 passarão a ser atendidas na UBS da Vila Regina e outras 900 terão atendimento no Jardim Novo Horizonte, que entrará em funcionamento em novembro. Até lá, essas pessoas poderão procurar a unidade de saúde João Polizelli, que fica na Vila Garça.
Com a readequação das áreas de abrangência, será possível facilitar o acesso da população aos serviços de saúde. Além disso, em um trabalho de georeferênciamento, a Secretaria de Saúde identificou que quase 60% dos munícipes que são atendidos na unidade central, residem próximos a outros postos de saúde da cidade e podem ser readaptadas a eles. Para 2.500 pessoas que são atendidas pela equipe de médicos, enfermeiros, auxiliares e agentes comunitários do Posto Central, passarão a ser assistidas pelos mesmos profissionais na UBS da Vila Garça.
As mudanças para readequação dos serviços de saúde ocorreram após discussão com a Câmara Municipal e Conselho Municipal de Saúde, que resulta na participação popular no SUS com representantes dos usuários, colaboradores e gestores dos serviços de saúde.
Se o Posto Central apresenta muitos problemas estruturais, na contrapartida, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Vila Garça e do Jardim Novo Horizonte estão em ótimas condições de uso. O posto de saúde Manoel Gaona, no Jardim Novo Horizonte, foi finalizado em 2016 e ainda não havia sido inaugurado devido a falta de equipamentos, que já estão sendo adquiridos com os recursos destinados pelo Governo Federal e por contratação de equipe especializada – infelizmente, hoje, o município não tem condições financeira de realizar esse procedimento. Com quase R$10 milhões para receber em tributos do contribuinte, faltam recursos em caixa para realizar investimentos nas diversas áreas.
Diante da situação, a prefeitura se obrigou a readequar equipes e atendimentos. Todos os munícipes continuarão tendo seu direito à saúde garantidos; o trabalho de visita às residências continua acontecendo, os Agentes Comunitários de Saúde estão realizando esse procedimento de casa em casa para orientar a população sobre a data e o local onde as mesmas, a partir do dia 2 de outubro passarão ser assistidas.
A maior preocupação dos munícipes tem sido a locomoção, na maioria dos casos, a distância entre a residência e a unidade de saúde será minimizada; acamados ou com grau elevado de dificuldade no deslocamento, continuarão recebendo os atendimentos na própria residência – trabalho que já é realizado pela equipe de saúde.
Em caso de dúvidas, procure a Secretaria Municipal de Saúde ou entre em contato através do telefone 44 3252-1209 para esclarecimento. É importante reforçar que as mudanças priorizam uma melhor eficiência no atendimento a população.
NECESSIDADE X RESISTÊNCIA
Diante de mudanças, é comum que haja resistência e medo. Mas muitas vezes, elas são necessárias para que haja evolução. O município conta hoje com 8 unidades de saúde, 7 delas em funcionamento, 5 dentro do perímetro urbano e 2 nos distritos de Barão de Lucena e Ivaitinga.
No ano passado, duas UBS’s foram entregues, a da Vila Garça que já se encontra em funcionamento e do Jardim Novo Horizonte que deve começar a atender a população no mês de novembro. Ambas, com estrutura nova, ampla e adequada às exigências da legislação, cumprindo os parâmetros de acessibilidade, pequenos internamentos durante o dia, etc. Essas duas unidades de saúde tem capacidade de atender com excelência todos os assistidos do Posto Central, que estruturalmente já não apresenta mais condições de prestar serviços à saúde pública.
Construído a mais 60 anos, o prédio não cumpre as normas de acessibilidade exigidas, além de possuir vários problemas estruturais; a cada chuva, um transtorno diferente – muitos equipamentos, aparelhos e móveis ficam prejudicados, gerando novos custos de reposição aos cofres públicos. A estrutura já passou por várias reformas e ampliações, mas mesmo assim, devido ao desgaste natural do tempo, novos problemas voltam a aparecer. Outra situação, é que o terreno pertence ao Estado e a qualquer momento pode ser reavido, inviabilizando altos investimentos e recursos que a prefeitura não possui no momento.
TRANQUILIZAÇÃO
A maior preocupação dos moradores que utilizam os serviços de saúde do Posto Central é quanto a locomoção, para algumas pessoas, esse percurso será reduzido, para outros, maximizado para algumas quadras a mais. Aos acamados ou com grau elevado de dificuldade no deslocamento, continuarão recebendo os atendimentos na própria residência – trabalho que já é realizado pela equipe de saúde.
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