RENATO SANTOS 03-11-2017 Cuidado com as caronas, não confie em ninguém, engenheiro civil Marco Antonio da Silva, de 28 anos, manifestou preocupação com o fato da namorada, Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, que foi morta ao participar de um grupo de carona, levar um desconhecido e viajar sozinha com ele. "Fico preocupado com você sozinha na rodovia", escreveu pelo aplicativo Whatsapp, pouco antes de Kelly ser morta.
Ela foi estrangulada pelo carona, um criminoso que estava foragido da prisão. Conforme Silva, Kelly estava acostumada a viajar e compartilhar carona, mas geralmente mandava para ele uma foto da pessoa que iria acompanhá-la. Dessa vez, segundo ele, foi uma moça que ligou combinando a viagem para um casal - ela e o namorado. Na hora, apenas o rapaz apareceu.
Pelo aplicativo, Kelly informou seu namorado que viajaria apenas com o homem: "Só o rapaz, a menina não vai, bjs", escreveu. Ele respondeu: "Cuidado!" Ela voltou a fazer contato para dizer que estava abastecendo no posto Sertanejo, na BR-153. Depois, ele já não recebeu retorno e se desesperou: "Mor, cadê você? Tô preocupado. Pelo amor de Deus!"
O engenheiro, que mora em Itabagipe, sul de Minas Gerais, para onde Kelly estava seguindo para passar o feriado com ele, saiu à procura dela junto com a polícia. Foi ele quem encontrou a calça da jovem, próximo do local em que o corpo, seminu, foi achado pelos policiais.
O principal suspeito do crime, Jonathan Pereira do Prado, estava foragido do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de São José do Rio Preto desde março deste ano. Cumprindo pena por oito crimes, entre eles roubo, furto, extorsão e ameaça, ele foi beneficiado com a chamada "saidinha", uma saída temporária da prisão para comemorar a Páscoa, e não retornou.
De acordo com a Polícia Civil, reconhecido nas imagens gravadas pelas câmeras de um pedágio, Prado confessou o crime. O delegado Fernando Vetorazo, que está à frente da investigação, disse que o crime foi premeditado, pois o rapaz levou a corda usada para estrangular a moça. A possível participação de outras pessoas no crimes, como a mulher que ligou combinando a carona, estão sendo investigadas.
Segundo o delegado, por ora, os outros dois suspeitos presos - Daniel Teodoro da Silva e Wander Luiz da Cunha - admitiram apenas terem sido receptadores dos objetos roubados da jovem.
O corpo de Kelly foi sepultado na tarde desta sexta-feira, 3, no Cemitério Municipal de Guapiaçu, onde mora a família, num clima de revolta. Amigos e familiares pediram justiça.
Pelo aplicativo, Kelly informou seu namorado que viajaria apenas com o homem: "Só o rapaz, a menina não vai, bjs", escreveu. Ele respondeu: "Cuidado!" Ela voltou a fazer contato para dizer que estava abastecendo no posto Sertanejo, na BR-153. Depois, ele já não recebeu retorno e se desesperou: "Mor, cadê você? Tô preocupado. Pelo amor de Deus!"
O engenheiro, que mora em Itabagipe, sul de Minas Gerais, para onde Kelly estava seguindo para passar o feriado com ele, saiu à procura dela junto com a polícia. Foi ele quem encontrou a calça da jovem, próximo do local em que o corpo, seminu, foi achado pelos policiais.
O principal suspeito do crime, Jonathan Pereira do Prado, estava foragido do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de São José do Rio Preto desde março deste ano. Cumprindo pena por oito crimes, entre eles roubo, furto, extorsão e ameaça, ele foi beneficiado com a chamada "saidinha", uma saída temporária da prisão para comemorar a Páscoa, e não retornou.
De acordo com a Polícia Civil, reconhecido nas imagens gravadas pelas câmeras de um pedágio, Prado confessou o crime. O delegado Fernando Vetorazo, que está à frente da investigação, disse que o crime foi premeditado, pois o rapaz levou a corda usada para estrangular a moça. A possível participação de outras pessoas no crimes, como a mulher que ligou combinando a carona, estão sendo investigadas.
Segundo o delegado, por ora, os outros dois suspeitos presos - Daniel Teodoro da Silva e Wander Luiz da Cunha - admitiram apenas terem sido receptadores dos objetos roubados da jovem.
O corpo de Kelly foi sepultado na tarde desta sexta-feira, 3, no Cemitério Municipal de Guapiaçu, onde mora a família, num clima de revolta. Amigos e familiares pediram justiça.
O homem apontado pela Polícia Civil como o assassino da jovem Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, encontrada morta nessa quinta-feira (2) a 25 quilômetros da sede de Frutal, no Triângulo Mineiro, entrou em um grupo de WhatsApp de caronas da cidade de São José do Rio Preto, em São Paulo, exclusivamente para praticar assaltos.
Segundo o delegado Fernando Vetorazo, que atende no plantão da delegacia de Frutal na tarde desta sexta-feira, foi dessa forma que Jonathan Pereira do Prado, 33, encontrou uma oferta de carona feita por Kelly, que seguia de Rio Preto para Itapagipe, no Triângulo Mineiro, onde mora o namorado da jovem. A informação foi repassada por Jonathan tanto para a Polícia Civil quanto pela Polícia Militar, após ser preso e confessar o crime nessa quinta-feira (2).
Segundo o delegado Fernando Vetorazo, que atende no plantão da delegacia de Frutal na tarde desta sexta-feira, foi dessa forma que Jonathan Pereira do Prado, 33, encontrou uma oferta de carona feita por Kelly, que seguia de Rio Preto para Itapagipe, no Triângulo Mineiro, onde mora o namorado da jovem. A informação foi repassada por Jonathan tanto para a Polícia Civil quanto pela Polícia Militar, após ser preso e confessar o crime nessa quinta-feira (2).
Kelly morava em Guapiaçu, também no Triângulo, e trabalhava em Rio Preto, onde era vendedora em uma ótica, durante o dia, e estudante de radiologia, à noite. Na última quarta-feira, 1º, ela viajaria de Rio Preto para Itapagipe, para passar o feriado prolongado de Finados com o namorado. Segundo a Polícia Civil de Frutal, antes de ir, Kelly ofereceu carona em um grupo de WhatsApp criado na cidade paulista para essa finalidade. Participante do grupo há cerca de dois meses, Jonathan se ofereceu para ir e dividir as despesas.
Ele chegou a dizer à vítima que a mulher dele também iria, mas que havia desistido. Os dois deixaram Rio Preto por volta de 19h e depois de viajarem cerca de 120 quilômetros, o suspeito pediu para a moça parar o carro para que ele pudesse urinar. Ele então anunciou o assalto e a enforcou, amarrou os dois braços de Kelly e mergulhou a cabeça dela no Ribeirão Marimbondo, que cruza a estrada.
Após serem acionadas pelo sumiço da moça, as polícias Civil e Militar identificaram e prenderam Jonathan. Assim como ele, foram presos também em flagrante Daniel Teodoro, de 24 anos, e Wander Luis Cunha, de 34. Ambos foram detidos pela Polícia Militar de São José do Rio Preto, cidade paulista próxima a Frutal, onde residem.
Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, os dois cometeram crime de receptação por comprar itens roubados da vítima pelo suspeito de matar a jovem. Ainda de acordo com a corporação, Wander teria ficado com as rodas do carro de Kelly, enquanto Daniel comprou o celular dela.
Ele chegou a dizer à vítima que a mulher dele também iria, mas que havia desistido. Os dois deixaram Rio Preto por volta de 19h e depois de viajarem cerca de 120 quilômetros, o suspeito pediu para a moça parar o carro para que ele pudesse urinar. Ele então anunciou o assalto e a enforcou, amarrou os dois braços de Kelly e mergulhou a cabeça dela no Ribeirão Marimbondo, que cruza a estrada.
Após serem acionadas pelo sumiço da moça, as polícias Civil e Militar identificaram e prenderam Jonathan. Assim como ele, foram presos também em flagrante Daniel Teodoro, de 24 anos, e Wander Luis Cunha, de 34. Ambos foram detidos pela Polícia Militar de São José do Rio Preto, cidade paulista próxima a Frutal, onde residem.
Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, os dois cometeram crime de receptação por comprar itens roubados da vítima pelo suspeito de matar a jovem. Ainda de acordo com a corporação, Wander teria ficado com as rodas do carro de Kelly, enquanto Daniel comprou o celular dela.
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