RENATO SANTOS 15/01/2018 A constituição brasileira diz que todos são iguais, sem distinção de qualquer natureza. No entanto, muitas vezes não é o que se vê na prática. A discriminação existe no trabalho, no trânsito, na moda, na música, mesmo que seja velada.
Assistam o vídeo, e ajudam acabar com essa prática vergonhosa em sua cidade denuncia , é Lei.
No Sul do País por exemplo, hospitais foram acusados de criar recepções separadas: uma para atender pessoas com dinheiro e plano de saúde, e outra para pacientes do SUS.
O caso foi parar nos tribunais. a Justiça Federal determinou à União a elaboração de novas regras para acabar com as salas diferenciadas.
Salas diferenciadas para atendimento não acredito, isso não acontece nesse País, ou eu estou enganado.
Infelizmente acontece sim, mas a população nem sabe disso, ou nem percebe e camuflado sem levantar alarde, mais um exemplo comum, é quando uma pessoa chega ao guichês de atendimento, a ficha desta é automaticamente preenchida passa na frente de todos, numa salinha chamada de prioridade, isso não é só nos hospitais também, na UPA, postos de saúde, UBS, só pra entender, enquanto a população do SUS, fica horas na espera pra ser atendidos.
Desde abril de 2010, quando o Jornal Estadão denunciou essa prática vergonhosa, vejamos :
Atendimento diferenciado pode gerar punição
Diretores de hospitais onde há tratamento diferenciado para usuários de planos de saúde e pacientes do sistema público estarão sujeitos a um processo disciplinar no Conselho Regional de Medicina, por discriminação. Também poderão ser punidos pela chamada "dupla porta" - que prevê filas distintas para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e para os de planos privados - médicos que trabalhem na instituição.
Lígia Formenti, O Estado de S.Paulo
12 Abril 2010 | 00h00
"Antes do novo Código de Ética Médica, somente podiam ser punidos profissionais por irregularidades cometidas durante o exercício da atividade de médico. Agora isso foi ampliado: administradores de instituições, secretários de Saúde, professores também podem ser punidos por atividades que desrespeitem as normas éticas", explica o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto Luiz D"Ávila.
Com as novas regras, um secretário de Saúde que determine, por exemplo, que médicos tratem um número exagerado de pacientes em um curto espaço de tempo ou que não garanta condições adequadas de trabalho poderá ser alvo de um processo. D"Ávila esclarece, porém, que somente secretários de Saúde que sejam médicos podem ser processados.
O médico classifica a porta dupla uma das formas mais odiosas de discriminação. "Em tese, assim que o novo código entrar em vigor, o Conselho Regional de Medicina de São Paulo, por exemplo, poderia ingressar com ações contra o atendimento diferenciado existente no Hospital das Clínicas", diz o presidente do CFM. "Essa etapa seria uma medida mais drástica."
Desde a década de 90, parte dos hospitais públicos passou a adotar essa nova forma de atendimento. Uma fila para pacientes de planos privados - geralmente bem mais rápida - e outra para pacientes do SUS.
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