RENATO SANTOS 07/02/2018 A situação dos VENEZUELANOS na Boa Vista passou de precária para caótica, estão sendo chamados de favelados no Brasil, acredita-se que há entre adultos, jovens , mulheres e crianças, mais de QUARENTA e cinco mil venezuelanos é o maior índice de imigrantes .
Boa Vista tem mais de 200 mil habitantes, é um município brasileiro e capital do estado de Roraima, Região Norte do país.
Concentrando cerca de dois terços dos habitantes do estado, situa-se na margem direita do rio Branco.
Sua população, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de 332 020 habitantes em 2017.
É sede da Região Metropolitana de Boa Vista, além de ser a capital estadual mais setentrional do Brasil e a única localizada totalmente ao norte da linha do Equador e a mais distante de Brasília, capital federal.
Moderna, a cidade se destaca pelo traçado urbano organizado de forma radial, planejado no período entre 1944 e 1946 pelo engenheiro civil Darcy Aleixo Derenusson, Boa Vista, assim como diversas cidades brasileiras, tem forte influência européia e naturalmente, a sua projeção que teve início em 1944 pelo competente Dr. Darcy, foi inspirado nas ruas e avenidas de Paris.
O seu projeto foi inspirado também na 1ª cidade projetada do país, Belo Horizonte. As principais avenidas do Centro da cidade convergem para a Praça do Centro Cívico Joaquim Nabuco, onde se concentram as sedes dos poderes executivo, legislativo e judiciário estaduais, além de pontos culturais (teatros e palácios), hotéis, bancos, correios e catedral diocesana.
Desesperados e fugindo do regime de Nicolás Maduro, cerca de 40 mil venezuelanos chegaram a Boa Vista, uma cidade de 330 mil habitantes, e vivem em assentamentos de emergência, publica Infobae
Pequenas "favelas" de venezuelanos surgiram na Amazônia brasileira, onde o número de imigrantes cresceu dramaticamente, parte das quais são vítimas de "xenofobia" e exploração sexual.
Uma das chamadas "favelas" está localizada em um albergue nos arredores de Boa Vista, capital do estado de Roraima, o principal destino para os cidadãos caribenhos que escapam da crise em seu país.
Nessa área do bairro de Tancreo Neves há superlotação e falta de banheiros, antes da construção de pequenos "quartéis", habitações precárias de madeira e lata, onde as famílias vivem.
Uma das casas, com dois quartos, é ocupada por 31 pessoas, entre elas diversas crianças.
A proliferação dessas "favelas" é um dos dados que surgiram após a chegada de cerca de 40 mil venezuelanos em Boa Vista, uma cidade de 330 mil habitantes.
Diante do medo de ser assaltada nas "favelas" formadas nos albergues do Estado, centenas de venezuelanos optaram por passar as noites nas ruas ou na Plaza Simón Bolívar.
Pequenas "favelas" de venezuelanos surgiram na Amazônia brasileira, onde o número de imigrantes cresceu dramaticamente, parte das quais são vítimas de "xenofobia" e exploração sexual.
Uma das chamadas "favelas" está localizada em um albergue nos arredores de Boa Vista, capital do estado de Roraima, o principal destino para os cidadãos caribenhos que escapam da crise em seu país.
Nessa área do bairro de Tancreo Neves há superlotação e falta de banheiros, antes da construção de pequenos "quartéis", habitações precárias de madeira e lata, onde as famílias vivem.
O drama dos deslocados é capitalizado pelos traficantes de pessoas que cobram por dar-lhes empregos mal remunerados e extenuantes.
Também aumentou o número de jovens, em parte indígenas venezuelanas, que são forçadas a se prostituir em troca de comida no bairro Caimbé, fora de Boa Vista.
O prefeito de Boa Vista informou que cerca de 40 mil venezuelanos se instalaram naquela cidade cuja população estável é de 330 mil habitantes, informou o site da cadeia Globo.
A maioria dos imigrantes entrou na cidade de Pacaraima ao lado da venezuelana Santa Elena del Uairén.
Em Pacaraima há um posto da Polícia Federal que reforçou o número de funcionários para explicar a situação. A Superintendência da Polícia Federal em Boa Vista também foi aumentada.
Em 2017, a Polícia Federal recebeu 17.130 pedidos de refúgio de cidadãos venezuelanos, contra 2.312 em 2016 e 280 em 2015.
"Sem dúvida que o fluxo está aumentando, não podemos fazer previsões sobre o futuro porque a chegada dos venezuelanos está relacionada à situação política", disse Gustavo Frota Simoes, professor da Universidade Federal de Roraima. O prefeito de Boa Vista, Teresa Surita, disse que a cidade está "em colapso", devido à crescente demanda por habitação, saúde e educação levantada por estrangeiros.
"Antes das ruas (de Boa Vista) ficaram calmas, mas agora estão cheias de pobres venezuelanos", disse Surita, que pediu recursos do governo federal.
Um dos homens de confiança do presidente Michel Temer, senador de Roraimense Romero Juca, juntou-se ao cargo de prefeito. "Não é possível continuar assim com os venezuelanos a dormir em qualquer lugar, defendo uma posição forte do governo federal em apoio a Roraima", disse Juca no vídeo gravado no Palácio do Planalto, sede da Presidência em Brasília.
Uma delegação de ministros visitará Roraima, responsável pelo Desenvolvimento Social, Osmar Terra, informou na semana passada. Não se exclui que o governo federal crie um acampamento para imigrantes.
Roraima foi visitada recentemente por membros do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), que relataram "conflitos entre a população local e os imigrantes venezuelanos".
Parte da responsabilidade da crise reside nas autoridades federais e estaduais que ignoraram o problema e, em alguns casos, provocam xenofobia, afirmou a CNDH. "O discurso de ódio está se espalhando por redes sociais e programas de televisão policial, e autoridades locais reforçam esse discurso", disse Camila Asano da CNDH.
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