RENATO SANTOS 06/07/2018 Não querendo entrar no mérito da questão, a Lei que beneficia a cultura, precisa passar por critérios mais rigorosos, o que estava acontecendo era pessoas com recursos próprios utilizando para outros fins.
Como por exemplo fazer doações para candidatos a deputado estadual,federal,senador e até ex presidentes da república, isso não pode, é exclusivo para artistas menos favorecidos:
a) Como por exemplos músicos, pianistas, flautistas, dançarinos de bale e tantos outros que lutam e não consegue nada por causa que essa lei esta errada.
b) Educação nessa área deixa a desejar, são alunos que não conseguem esses recursos para estudar precisam fazer provas tão difíceis assim , além de provar sua existência de pessoa, os critérios são bem criteriosos até pra quem esta desempregado.
c) Atletas não profissionais a qual estamos cansados de fazer matérias desses atletas que não tem recursos nenhum e são desconhecidos.
a) Como por exemplos músicos, pianistas, flautistas, dançarinos de bale e tantos outros que lutam e não consegue nada por causa que essa lei esta errada.
b) Educação nessa área deixa a desejar, são alunos que não conseguem esses recursos para estudar precisam fazer provas tão difíceis assim , além de provar sua existência de pessoa, os critérios são bem criteriosos até pra quem esta desempregado.
c) Atletas não profissionais a qual estamos cansados de fazer matérias desses atletas que não tem recursos nenhum e são desconhecidos.
Como a UNE e outras entidades querem não dá senhores, ou façam o que é certo e justo para todos, aí vocês terão apoio de toda sociedade, precisa fazer apenas uma coisa , saiam dessa ideologia de esquerda que não leva ao lugar nenhum.
A cultura de fato é o caminho da transformação mas não do jeito que estava sendo empurrada a goela abaixo, com coisas fora da realidade brasileira.
Que ela pode quebrar o quadro da violência nos aspectos sem dúvidas, sim pode, mas não como estava sendo usada, não concordo com fim imposta pela MP 841.
MAS sim criar regras só para fins exclusivos e não para coisas obscenas que vão contra a sociedade brasileira e os bons costumes.
MAS sim criar regras só para fins exclusivos e não para coisas obscenas que vão contra a sociedade brasileira e os bons costumes.
Por outro lado onde vão os R$ 300 bilhões de reais ? Nas mãos de quem ?
Senhores Deputados Federais e Senadores vamos avaliar essa MP com mais cuidado para não prejudicar quem trabalha a sério nesse País, nem todos são a favor da desgraça alheia.
A cultura, esportes e educação, precisam ser mais olhada com cuidado e com responsabilidade.
A OAB precisa ficar mais do lado da sociedade brasileira e abrir oportunidades para todos. Renato Santos
OAB 05/07/2018 fonte
O caminho para a transformação da desigualdade social e do atual quadro de violência vivenciado pela sociedade brasileira passa obrigatoriamente pela cultura, educação e esporte.
Esta foi a constatação dos representantes dos respectivos setores durante Ato em Defesa da Cultura Brasileira e em repúdio à Medida Provisória 841, no Teatro da PUC SP, o TUCA (04/07).
A Medida Provisória (MP) diminui os recursos arrecadados com as loterias federais e destinados ao Fundo Nacional de Cultura (FNC) de 3% para 0,5%.
Com presença expressiva das lideranças desses setores, a OAB SP capitaneou a iniciativa e na ocasião anunciou que dará início à tramitação perante o Conselho Federal da OAB de pedido para proposição de Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a MP.
Na abertura do ato, o presidente da OAB SP, Marcos da Costa, relembrou a atuação da Secional paulista e da sua Comissão de Direito às Artes para a proposição de ação civil pública com o objetivo de descontingenciar os recursos arrecadados com as loterias, que não estavam sendo repassados ao fundo da cultura, conforme estipula a Lei Rouanet (8.313/91).
Agora, com a MP 841, serão retirados cerca de R$300 milhões da cultura, R$500 milhões do esporte olímpico e R$1,3 bi do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES).
“Estes recursos representam apenas uma gota em face de um oceano de dinheiro que já é destinado à segurança.
São recursos que farão muita falta nos setores da educação, cultura e esporte em nosso país, setores estes que constroem a cidadania e estão ligados à segurança, na medida em que formam os nossos cidadãos.
O problema da segurança está na gestão destes recursos. Este ato representa a soma dos esforços de diversas áreas em face dessa tentativa de alterar o curso deste dinheiro.
A sociedade precisa se sensibilizar de que é através da cultura, educação e esporte que fortaleceremos a cidadania e assim é que mudaremos o atual quadro de violência que assola o país”, defende o presidente da OAB SP.
Reverberação para o Brasil
Presidente da Comissão de Direito às Artes da OAB SP, Evaristo Martins de Azevedo destacou a mobilização em todo o país contra a MP 841: “Quando soubemos da MP 841 mobilizamos todos os segmentos das artes e é importante reverberar isso para o Brasil inteiro.
Todos estão perplexos, por isso esta mobilização suprapartidária de todas as linguagens, partidos, cores e bandeiras. Acreditamos que é por meio da arte, cultura, educação e esporte, que os problemas da segurança serão minimizados”.
Com a retirada de recursos do FIES, a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias, apontou para a importância do financiamento estudantil, que possibilitou o ingresso de uma nova geração de jovens nas universidades: “O FIES representa o retrato de um Brasil diferente, que estava superando as suas desigualdades sociais”.
Para a diretora executiva da Associação Atletas pelo Brasil, Louise Bezerra, a MP representa um desmando e um desmonte dos direitos sociais: “É muito mais lucrativo para certos setores investirem em bala e em presídio, mas não podemos fazer isso, esse não é o caminho que vai tirar a nossa juventude da violência”.
Cultura no combate à violência
Vice-presidente da Comissão de Direito às Artes da OAB SP, diretor do Instituto Volpi e presidente da Associação dos Amigos do Museu de Arte Contemporânea (AAMAC), Pedro Mastrobuono citou como exemplo de combate à violência através da cultura, a cidade de Medellin na Colômbia, em contraste com a situação do Rio de Janeiro, que passa por intervenção militar: “É importante ressaltar que a MP já está em vigor, um segundo ponto é que a lei não está sendo cumprida, e esta não é só uma questão de cultura, mas de cidadania.
Neste país, todo cidadão é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa em virtude da lei, lei feita no Congresso por quem tem legitimidade. Não se pode alterar algo que a sociedade escolheu como a sua verdade através da lei, que representa um anseio social, com uma Medida Provisória que retira dinheiro da cultura, que é sim um importante instrumento de combate a violência, para se jogar dentro da má administração dos recursos da segurança pública”.
Representando o Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais (FDBC), o maestro Amilson Godoy reforçou que será através da arte que será realizada a transformação que o país necessita.
Já o presidente da Associação Nacional das Entidades Culturais Não Lucrativas (ANEC), Ricardo Ohtake, ponderou que a perda dos recursos afetará, principalmente, as pessoas em situação de maior vulnerabilidade econômica, nas periferias e nos centros distantes do país: “Essa camada mais pobre da população mais uma vez é prejudicada por uma política equivocada que o governo federal exerce no sentido de transferir para resolver um problema, que já é resultado da falta de recursos nessas atividades que vão formar os cidadãos do país”, avaliou.
Consequências a longo prazo
O vice-presidente da Cooperativa Paulista de Teatro, Thiago Vasconcelos, observou que estas políticas públicas independem de governo e convocou o exercício da imaginação: “O presente é consequência do futuro, porque se hoje uma criança estuda é porque ela imagina que depois vai prestar o vestibular, vai exercer o que está estudando. Se hoje estamos aqui é porque imaginamos um futuro com cultura”.
Na mesma linha, o presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões (SATED SP), Dorberto Carvalho, enalteceu a luta da OAB SP pela defesa dos direitos fundamentais e pontuou sobre a importância deste setores para a segurança: “Ninguém é a favor de retirar verba da segurança, mas defendemos que o problema da segurança, tão reivindicado por toda população, não será resolvido em favor daquilo ou disso, e sim com a segurança, a cultura, o esporte e a educação. É um equívoco tentar opor segurança pública e esses setores, são ações preventivas na cultura, educação e esporte que serão os antídotos contra a violência que vivemos hoje”.
Enquanto vice-presidente da Associação dos Produtores Teatrais Independentes (APTI), o ator Odilon Wagner contextualizou os efeitos da Lei Rouanet, do Fundo Nacional da Cultura e da MP 841: “Tem muitos artistas que tem capacidade de ir para o mercado captar dinheiro, e muitos que nunca terão acesso a esses recursos do mercado.
O Fundo Nacional da Cultura foi criado justamente para equilibrar esse sistema, pois iria descentralizar os recursos que ficam nos grandes centros e chegar até os pontos mais distantes do país, e também nas periferias das cidades. Estes recursos estão sendo retirados daqueles que mais necessitam para produzir cultura e arte. Não há outra saída para o problema da violência no país se não através destes caminhos”, defendeu.
Gerente do jurídico do Itaú Cultural e integrante da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) do Ministério da Cultura e membro da Comissão de Direito às Artes, Anna Paula Montini encerrou o ato apresentando os encaminhamentos a partir do Manifesto: “Tantos afetos, sensibilidades, potências e competências estão aqui mobilizados pela mesma causa, que é a transformação do país, porque onde há esporte, educação e cultura não entra a violência.
A violência não entra na quadra, violência não faz escola, e a violência não vira espetáculo. Este manifesto passa a correr por todo o país e chegará ao conhecimento do presidente da república.
Também promoveremos audiência na Câmara contra a MP 841, e iremos à Brasília em uma força-tarefa pela ação que hoje tramita contra o contingenciamento dos 3% da loteria para que esse dinheiro chegue ao devido destino. E A OAB SP dará início à tramitação perante o Conselho Federal da OAB para proposição de uma ação direta de inconstitucionalidade contra a MP 841”, encerrou a advogada.
MANIFESTO EM DEFESA DA CULTURA
A grandeza de uma Nação se constrói nos avanços civilizatórios conquistados ao longo de sua trajetória, assentados em suas riquezas materiais e imateriais, naqueles que representam a potência natural de seu território e, acima disso, no poder econômico que adquire a partir do trabalho e do conhecimento.
Tal grandeza se concretiza e se manifesta no pensamento crítico e na diversidade de seu povo, nas crenças, hábitos, costumes, atitudes e tradições que formam a identidade nacional. Essa é a base viva, é a Cultura, que permite a integração de grupos e indivíduos, reforçando sentimento de pertencimento, unindo esperanças, sonhos, solidariedade e aspirações comuns. Sem ela, os laços sociais se rompem, a Nação mergulha no caos.
Infelizmente, mais uma vez, nossos governantes dão as costas à Nação e seu processo civilizatório: através da Medida Provisória 841, retiram 319 milhões do Fundo Nacional de Cultura, 514 milhões de reais do Esporte e os recursos do Fies, transferindo-os para uma pretensa segurança pública. Menosprezar a Cultura e a educação é alimentar a barbárie e a insegurança.
O ciclo de violência por que passa o país exige reforços e complementos financeiros para prevenção e combate às máfias criminosas que expandem a violência pelo território. Mas essa ação exige mais recursos para a Cultura e a Educação, e não menos. Na decisão governamental, “o remédio torna-se o veneno” eis que não se tratam os sintomas de uma doença que é justamente fruto da desvalorização da nossa cultura e educação.
A defesa da Cultura, da Educação e da segurança pública exige a revisão da Medida Provisória 841. O governo federal precisa abrir a discussão pública para um combate mais consequente aos processos sociais que levam ao crescimento da insegurança. Acreditamos que esses reforços e complementos passem por mais recursos para a cultura, educação e áreas que historicamente contribuem para a interrupção dos ciclos perversos que alimentam os problemas sociais e econômicos que operam como dispositivos seminais para a violência.
Assinam entidades, movimentos, cidadãos:
OAB SP – Ordem dos Advogados do Brasil, Seção São Paulo
Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais
CPT – Cooperativa Paulista de Teatro
APTI- Associação de Produtores Teatrais Independentes
SATED/SP – Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado de São Paulo
ANEC – Associação Nacional de Entidades Culturais não Lucrativas
CBEC – Conselho Brasileiro de Entidades Culturais.
UNE – União Nacional dos Estudantes
CUCA – Circuito Universitário de Cultura e Arte
Associação Atletas pelo Brasil
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