RENATO SANTOS 12/07/2018 Uma reportagem especial primeira parte, sobre a Igreja Presbiteriana do Brasil, entre elas a Conservadora, para que todos a conheçam quem defende tanto a democracia como a Bíblia.
Muitas pessoas não conhecem a fundamentação da Igreja Presbiteriana, não estou aqui escrevendo a religião nada disso, mas, pelo menos defendendo a verdadeira fé baseada nas Santas Escrituras.
Isso não quer dizer que somos perfeitos e melhores de todos nada disso, porém um verdadeiro presbiteriano ele pode até sair para outras religiões mas algo chama ele de volta .
Principalmente quando a criança tem sua criação deste o seu batismo que difere bastante da igreja católica, apesar de sermos também católicos não romano mas reformadores.
O Presbiteriano Conservador que está no meio de tantas ramificações defendem a Bíblia como única regra de Fé e Prática, essa igreja foi criada em 1940, saindo da falsa doutrina de que não existe o inferno, ele existe é bem claro.
No meio de tantas heresias e falsas religiões fica uma pergunta " O que estão fazendo com a Igreja ". Essa Igreja é o corpo de CRISTO e nós somos os membros, e não placas denominacionais.
“Ninguém nos obriga a ser presbiterianos. Mas, se queremos sê-lo, sejamo-lo honradamente.” Rev. Boanerges Ribeiro.
Como são os Presbiterianos Conservadores : A “Identidade Presbiteriana” é bastante citada no contexto presbiteriano, mas é quase um jargão não muito bem definido. Por conta desta indefinição foi que resolvi escrever algumas linhas sobre o assunto, algo sintético mesmo.
Alisto abaixo o que é distintivo em nosso sistema e, na sequência, a explicação de cada um dos pontos:
1. Governo: Representativo
2. Ofícios: Presbíteros (docentes e regentes) e Diáconos
3. Regra de Fé e Prática: Bíblia
4. Teologia: Reformada, aliancista
5. Subscrição: Confissão de Fé, Catecismos Maior e Breve de Westminster
6. Culto: Princípio Regulador do Culto (só o que é prescrito na Bíblia é permitido)
7. Dons espetaculares: Cessacionista
8. Ceia: Presença Espiritual de Cristo
9. Batismo: Aspersionista e Pedobatista
Como é formado o seu Governo :
As três principais formas de governo de igreja são:
1. Episcopal - Um governa todos. A decisão final sobre os assuntos da igreja, tanto doutrinários como administrativos, vem do bispo, pastor, presidente ou missionário. É a forma que encontramos na Igreja Episcopal e na maioria das igrejas pentecostais e neopentecostais.
2. Congregacional – Todos governam todos. O processo de decisão passa pela assembleia, a reunião de todos os membros da igreja. É a forma
encontrada na Igreja Congregacional e na maioria das igrejas batistas.
3. Representativa – Alguns governam todos. As decisões são tomadas por um conselho de Presbíteros eleitos pelos membros da igreja.
É o sistema de governo das igrejas reformadas e presbiterianas. A IPB segue o governo representativo. Presbíteros são eleitos com mandatos de 5 anos para tomar as decisões da Igreja. Há assuntos que eles não podem decidir como, por exemplo, as eleições de oficiais e decisões quanto ao patrimônio da igreja. Estes temas são decididos pela própria assembleia.
A base bíblica deste sistema vem do governo dos anciãos no Antigo Testamento (Dt 22.15), passando pela sinagoga (Lc 7.3-5) e culminando no Novo Testamento (At 14.23). No Concílio de Jerusalém, o problema doutrinário não foi resolvido por um homem, nem pelo grupo de 5 mil crentes, mas por representantes das igrejas (At 15.2,4,6).
Assim, nas igrejas presbiterianas, não é "o pastor que manda". Pastores presbiterianos que agem assim estão indo contra a nossa forma de governo.
O Conselho, formado por todos os Presbíteros, é que deve tomar as decisões da Igreja e, diante do Senhor, embaixo de oração, pastorear bem o rebanho de Deus.
- WITHEROW, Thomas. A Igreja Apostólica: Que Significa Isto? Recife:
Editora Os Puritanos.
- BANNERMAN, James. A Igreja de Cristo: Um Tratado sobre a Natureza,
Poderes, Ordenanças, Disciplina e Governo da Igreja Cristã. Recife: Editora Os Puritanos
Jesus Cristo é o Rei da Igreja e a governa por meio de oficiais. Nas Igrejas Presbiterianas os oficiais são os Presbíteros e os Diáconos.
Há denominações no mundo que defendem a existência de 3 ofícios permanentes: Pastores (ou Bispos), Presbíteros e Diáconos. Porém, quando estudamos os textos no detalhe percebemos que o Novo Testamento usa os termos Bispo, Presbítero e Pastor com o mesmo significado. Veja, por exemplo, Atos 20 quando Paulo chama os mesmos
homens de Presbíteros e Bispos, dando a eles encargos de Pastor.
Em Atos 15, quando uma séria questão doutrinária teve de ser resolvida, não foram Apóstolos, Bispos e Presbíteros que deliberaram, mas Apóstolos e Presbíteros.
Os Diáconos são os homens levantados por Deus para servir. A arrecadação de ofertas para fins piedosos, o cuidado dos pobres, doentes e inválidos e a manutenção e fiscalização dos trabalhos na Casa de Deus são atribuições deles.
O Presbítero, tanto o Docente cuja ênfase está no ensino, quanto o Regente cuja ênfase está no governo, são essenciais para a Igreja. Note
que até os Apóstolos, possuidores de dons extraordinários e alvos da inspiração divina, não tomaram decisão alguma no Concílio de Jerusalém
sem a participação dos Presbíteros.
Hoje, muito do presbiterianismo nacional ainda está em pé por causa dos Presbíteros Regentes, pois são menos vulneráveis aos ventos de doutrina que assolam a Igreja.
- O ofício de presbítero - Geerhardus Vos - https://goo.gl/HW8qHr
- Dois ofícios e duas ordens de presbíteros - George W Knight, III
- https://goo.gl/CEhNQg
- Os membros da Assembleia de Westminster e seus escritos
(inglês): https://goo.gl/uuAALN
- O Princípio Regulador do Culto – Brian Schwertley
- http://www.monergismo.com/…/principio-regulador-culto_brian…
- Por que sou um cessacionista? - Thomas Schreiner -https://goo.gl/1kWqmY
- Você, provavelmente, também é um cessacionista! - Phillip Johnson -
https://goo.gl/evHKQB
- O que o cessacionismo não é - Nathan Busenitz - https://goo.gl/gtDB7P
- WITHEROW, Thomas. A Igreja Apostólica: Que Significa Isto? Recife:
Editora Os
Puritanos.
- BANNERMAN, James. A Igreja de Cristo: Um Tratado sobre a Natureza,
Poderes, Ordenanças, Disciplina e Governo da Igreja Cristã. Recife: Editora Os
Puritanos.
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