RENATO SANTOS 01/07/2018 A pura maldade o prazer de matar friamente e covardemente os três deixaram isso bem claro ao executar a menina magrinha.
E não oferecia perigo nenhum as pessoas, estava apenas andando de patins nas principais ruas da cidade, eles não pensaram duas vezes simplesmente não queriam mais ela na rua e nem com patins.
Em conversa com um policial civil, o servente de pedreiro Júlio César Lima Ergasse disse que a menina Vitória Gabrielly estava "desesperada" e "em choque" ao ser sequestrada em Mairique (SP), em 8 de junho. A menina foi encontrada morta oito dias depois, em Araçariguama.
"Ela pegou, falou 'o que que tá acontecendo? Me ajuda'. Ela estava em choque, senhor, desesperada, entendeu?", disse Ergasse, preso desde 15 de junho e indiciado por homicídio doloso pela Polícia Civil.
Júlio contou detalhes do crime. Ele disse que estava andando na rua em Mairinque, no interior de São Paulo, onde mora, quando se encontrou com o casal Bruno Marcel de Oliveira e Mayara Borges de Abrantes, que estavam num carro preto e foram para Mairinque. O casal foi preso temporariamente por 30 dias.
Júlio contou à polícia que, na sequência, Mayara obrigou a menina a entrar no carro: Vitória chorava muito. O servente de pedreiro contou que Mayara tentou acalmar a menina: "Fica tranquila, não vai acontecer nada com você".
O servente de pedreiro afirmou então que todos voltaram em direção a Mairinque, mas que ele ficou no caminho e não sabe o que aconteceu depois.
Para os investigadores, o envolvimento dele no crime pode ser ainda maior, como revelou um laudo de DNA divulgado na sexta-feira passada. O servente ainda não tem advogado nem defensor público.
A polícia ainda investiga o motivo do crime. Pode ser questão politica, trafico de drogas, mas foi morta, tiraram dela a liberdade, seja por engano ou por vingança, agora tem que investigar todos novamente, inclusive alguns conhecidos " poderosos" da cidade.
Cães farejadores da Guarda Civil Municipal (GCM) de Itupeva apontaram que Bruno esteve no local onde o corpo da menina foi encontrado.
Jairo Coneglian, advogado do casal, afirma que Bruno e Mayara são inocentes, que eles não estiveram em Araçariguama e que os cães farejadores não produziram uma prova confiável. O advogado diz ainda que julio ergesse está mentindo para proteger os verdadeiros assassinos.
A menina foi encontrada morta oito dias depois, em 16 de junho, em uma mata às margens de uma estrada de terra no bairro Caxambu, em Araçariguama (SP).
Segundo a polícia, a garota estava com pés e mãos atados e o corpo amarrado a uma árvore. Vitória usava a mesma roupa que vestia no dia que sumiu e os patins foram encontrados perto do corpo.
A morte da menina comoveu a cidade de Araçariguama, que se mobilizou para encontrá-la. Cerca de 2 mil pessoas participaram do enterro de Vitória Gabrielly.
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