RENATO SANTOS 03/08/2018 Falando em nome do Centro de Reestruturação para a Vida (CERVI), na audiência pública realizada pelo Supremo Tribunal Federal, Rosemeire Santiago defendeu o direito à vida desde sua concepção, como forma de valorizar as próprias mulheres. Ela contou sua experiência no CERVI, com sede em São Paulo (SP), que há 18 anos oferece assistência integral a mulheres que passam por uma gravidez inesperada e que optam pela vida.
O centro também atende mulheres que já abortaram, prestando apoio e acolhendo sem qualquer discriminação. São oferecidos inclusive cursos de capacitação para facilitar o ingresso no mercado de trabalho.
Rosemeire Santiago contou que a missão do CERVI é mostrar a mulheres nessa situação que elas não estão sozinhas, e que a opção pela vida será sempre o caminho onde não haverá arrependimentos futuros. “Devemos e merecemos ser respeitadas desde a concepção, desde que começamos a existir”, defendeu. O CERVI presta atendimento pelas redes sociais e pelo telefone a mulheres do Brasil e de outros países, tendo registrado até junho deste ano 18 mil atendimentos.
Segundo a palestrante, das primeiras cinco mil mulheres atendidas, 99% optaram pela continuidade da gravidez em razão do apoio que receberam no CERVI. Rosemeire defendeu maior atenção das autoridades de saúde às mulheres em fase reprodutiva, com prevenção mas também com acompanhamento adequado no pré-natal, não sendo admissível que muitas delas façam a primeira consulta de pré-natal aos seis meses de gestação. Na exposição, foram exibidos vídeos de mulheres que fizeram aborto e se arrependeram desta escolha.
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