RENATO SANTOS 10/11/2018 A Polêmica ida do Juiz Sérgio Moro ao Ministério da Justiça e muitos ( estúpidos) não aceitaram a ponto de irem ao Conselho Nacional de Justiça que foi " provocado" por pura ignorância da esquerda. E tentar mudar a opinião do Presidente com finalidade de sujar a sua imagem.
Em sua conta na rede social do twitter, Deltan Dallagnon disse precisamos da apoio ao Juiz Sérgio Moro lá em Brasilia ele vai mudar as engrenagens do sistema.
A ida do juiz Sergio Moro a Brasília prejudica a luta contra a corrupção ou a Lava Jato? No vídeo de hoje, a minha opinião pessoal sobre esse assunto - não falo aqui em nome das equipes. pic.twitter.com/zHjroOWb4g— Deltan Dallagnol (@deltanmd) 9 de novembro de 2018
Não há necessidade de tanto " mimimi", a esquerda se esqueceu que o Juiz não configura mais a imagem da pessoa Magistrada, pois licenciasse do cargo conforme esta previsto na Constituição.
O CONVITE :
Ele foi convidado pelo Presidente eleito, Jair Bolsonaro, para ser o novo Ministro da Justiça e da Segurança Pública.
Após uma reunião com o Presidente, Moro aceitou o convite e declarou que será o novo Ministro da Justiça quando Bolsonaro assumir a presidência da república em janeiro de 2019.
REQUISITOS PARA SER MINISTRO DE ESTADO
A Constituição Federal prevê no seu artigo 87, que são condições para ser um Ministro de Estado:
Ter a nacionalidade brasileira;
Ter 21 anos de idade; e
Estar no pleno gozo dos direitos políticos.
Ao que consta, o Moro possui todos esses requisitos constitucionais dependendo apenas da nomeação do Presidente da República, pois tal função é de livre nomeação do Presidente.
A FUNÇÃO :
Quanto a sua função como juiz, a Constituição Federal previu algumas prerrogativas que devem ser analisadas.
As garantias são um conjunto de proteções que os membros do Poder Judiciário possuem e que são inerentes ao exercício de suas funções. A doutrina classifica as garantias dos magistrados em duas espécies:
Garantias de Independência
Garantias de Imparcialidade
As Garantias de Independência são proteções que garantem ao magistrado uma maior tranquilidade para desempenhar suas funções.
O objetivo é permitir ao Juiz segurança no desempenhar de suas funções. Elas estão previstas no artigo 95 as quais são:
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I – vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;
II – inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
III – irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.
O parágrafo único do mesmo artigo apresenta o rol de garantias de imparcialidade.
Estas normas são verdadeiras vedações aplicadas aos magistrados. São impedimentos que visam garantir um julgamento imparcial, sem vícios ou privilégios. Por isso são chamadas de garantias de imparcialidade. São elas:
Art. 95. Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I – exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
II – receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
III – dedicar-se à atividade político-partidária.
IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;
V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
Considerando as previsões normativas acima citadas, e as considerações feitas, fica claro que o Magistrado não poderá ocupar outra função pública além do magistério, sob pena de ser declarada a perda do seu cargo.
Desta forma, caso um magistrado deseje ocupar outro cargo ou função na administração pública que não seja a exceção prevista na Constituição, deverá se afastar definitivamente do cargo de juiz.
É o que o Juiz Sérgio Moro deverá fazer para ocupar a função de Ministro da Justiça.
Ele deverá pedir exoneração do seu cargo de Juiz antes de assumir o Ministério da Justiça.
Caso atípico
A duvida esta no pedido de férias que o Juiz Sérgio Moro fez, o que a esquerda quer na verdade é a sua renuncia da Magistratura.
Ao pedir férias da magistratura, e não a exoneração do cargo, após ter aceitado o convite do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para assumir o ministério da Justiça e Segurança Pública, o juiz federal Sergio Moro não infringiu a Lei segundo especialista e de fato não mesmo.
SENTIMENTO DE ÓDIO
Idiotizados e cheio de sentimentos cólera e ódio, eles foram solicitar a liberdade do Lula, e ainda com argumentos " furados" para não dizer outra coisa foram ao CNJ para exonerar ou travar a indicação do Magistrado para o Governo do Jair Bolsonaro.
Porém, quando o Juiz solicitou a suas férias não feriu em nada, nem a Constituição e nem as normas da Magistratura, pois ele aceitou o convite e não tomou posse, são dois momentos diferentes.
Vamos aqui explicar numa linguagem mais branda e fácil de entender.
No dia cinco , ele solicitou se afastamento da Lava Jato, no dia seis parlamentares do PT encaminhou ao CNJ a contestação da nomeação de Sérgio Moro pelo Presidente Jair Bolsonaro. Mas vamos agora aos fatos.
Em relação as suas férias não há conflitos de interesse, é sagrado e para seu sustento, ele só passa ser ministro a partir da Publicação no Diário Oficial.
No ofício em que solicitou o afastamento, Moro pediu para tirar as "várias férias" que disse ter acumulado "em decorrência das necessidades do serviço".
Ele declarou ter dezessete dias remanescentes do período de 2012/2013 – o que o afasta dos serviços até o dia 21 de novembro.
Após esse período, Moro deve solicitar novas férias até o dia 19 de dezembro.
Em entrevista a jornalistas na terça (6), Moro citou a Lei Orgânica da Magistratura, dizendo que a legislação estabelece que um magistrado não pode assumir um cargo no poder Executivo mantendo, simultaneamente, o cargo de juiz ."
Isso não está acontecendo. Eu só vou ser nomeado para esse cargo e tomar posse em janeiro", disse Moro.
Não precisa ser advogado especialista basta estudar e conhecer a Constituição e as devidas Normas Jurídicas para bater de frente com a esquerda.
Esta na hora dos brasileiros estudar bem esses assuntos, pesquisar seus direitos em outras " palavrinhas" deixar de ser preguiçoso mental.
Quando se trata de assunto pessoal há uma Guarda Jurídica é o caso do Juiz Sérgio Moro, o magistrado está resguardado pelo direito de pedir férias para tratar de assuntos pessoais.
Esperamos só uma atitude do Jair Bolsonaro mantenha firme o seu convite para sua imagem não ser consumida pela esquerda.
Que " segundo eles" são acostumados conseguir seus objetivos pelo grito e espernear como uma " criança" mimada.
Um Juiz Prudente :
Na entrevista concedida a jornalistas nesta terça, Moro citou "ameaças e riscos" sofridas pelos juízes como uma de suas justificativas para optar pelas férias, não pela exoneração.
"Eu fico imaginando: eu peço exoneração hoje e da Magistratura como fica a minha família?
Não fica nem com a possibilidade de ter uma pensão ? Em outro momento, disse não ter pedido a exoneração porque não "enriqueceu" no serviço público.
"Eu preciso dos vencimentos do serviço público para a minha manutenção", disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
MUITO OBRIGADO ! SUAS CRITICAS, NOS AJUDAM A MELHORAR BLOG, SEUS COMENTÁRIOS SOBRE O ASSUNTO É IMPORTANTE PARA NÓS PARTICIPEM.