RENATO SANTOS 15/12/2018 Atualizando, recebemos a informação que Advogado faleceu por causa de R$ 300,00.
Profissão perigo, um sonho de um estudante de direito é ser advogado, ele passa por um processo de estudo dedica a sua vida inteira muitos devido as circunstâncias financeiras o descrédito de outros profissionais desistem no meio do caminho.
Profissão perigo, um sonho de um estudante de direito é ser advogado, ele passa por um processo de estudo dedica a sua vida inteira muitos devido as circunstâncias financeiras o descrédito de outros profissionais desistem no meio do caminho.
Não por covardia e sim por não ter uma oportunidade de emprego para pagar seus estudos,mesmo assim quando se forma durante cinco anos, pega um estágio e ainda faz um tal de exame da ordem.
Vai ao seu dom, uns para criminal, trabalhista, previdência outros civil , muitos abrem um escritório na sua própria casa, ou aluga não restando outra opção abre em conjunto, seguindo duras rotinas da OAB que dificulta tudo.
Contrata um cliente que conta sua história que mais tarde vira uma estória, principalmente na criminal, já são " cliente" não do advogado e sim do " estado" e Poder Judiciário.
E quando não ficam satisfeito com o serviço do profissional o executa sem dó , fica uma pergunta o advogado deve ter posse de arma? Já que a OAB é contra, nessa hora quem vai defender o advogado ? A SORTE ! SE TIVER TEMPO.
Estava pensando em escrever algo sobre o assunto quando comecei ler um artigo que veio de encontro , a Dra Fátima Burégio, Advogada, Banca Burégio Advocacia em Recife-PE, Especialista em Processo Civil pelo Instituto de Magistrados do Nordeste, atuante em Direito Civil, Pós Graduada Responsabilidade Civil e Contratos pelo Rio Grande do Sul, formada em Conciliação, Mediação e Arbitragem pelo INAMA. Curso Defesa do Consumidor pelo Instituto Luiz Mário Moutinho, Curso de Combate à Corrupção MPPE. Formação Extensão Prática Cotidiana D.Família e Sucessões OAB Federal e ENA.
Atua na área Cível, Família, Consumidor, Empresarial, Previdenciário, Trabalhista, Contratos, Obrigações, Direitos Reais, Propriedade e Responsabilidade Civil. buregioadvocacia@outlook.com Fone/Wpp 81-99210-1566 Site https://fatimaburegioadvocacia.wordpress.com, escreveu exatamente o mesmo pensamento a qual reproduzo sem ferir os direitos autorais e fiel na sua escrita.
Falar da gritante necessidade de que seja liberado o porte de armas para Advogados já está até ‘cansando a beleza’ do leitor brasileiro.
Dizer que tal anseio permeia a mente de muitos profissionais do Direito; não tenho dúvida.
Atentar que as estatísticas indicam que o clamor dos causídicos é fato, a Câmada de Deputados já aprovou o projeto de lei 704/2015, e, em função disto, o STJ estará avaliando em breve este caso; é repetir notícias.
Alertar que a própria OAB compactua com o anelo de muitos inscritos em seus quadros, não restam dúvidas.
No entanto, o quero trazer a baila neste artigo é a notícia trágica de que assassinaram a queima roupa mais um colega de profissão. Sim, recentemente assassinaram, de forma ousada, cruel e covarde, mais um Advogado brasileiro. Desta vez foi o Dr. Itomar Espíndola Dória lá do interior do Rio Grande do Sul, mais precisamente, na cidade de Taquari/RS.
Noticiários evidenciam que o Advogado era calejado na luta, veterano, 36 (trinta e seis) anos de labor, Especialista em causas trabalhistas e, vez ou outra, atuava no Tribunal do Júri, tendo sido, em tempo pretérito, vice presidente da OAB.
Os trinta e seis anos de batente, de labor, de trabalho duro, de exímia conduta e serviço prestado como honra à OAB de seu Estado foram ignorados. Saber que o profissional deixaria uma família enlutada, pouco importou. Pelo contrário, se esqueceram da idade da vítima, dos anos de efetivo profissionalismo, e, simplesmente, por motivos ainda desconhecidos, adentraram ao escritório do Doutor Itomar Espíndola Dória e dispararam covardemente diversos tiros a queima roupa em seu corpo, sem que ele tivesse direito a defender-se.
Neste instante, independentemente de qualquer que seja a motivação, um misto de dó, lamento, revolta, indignação e insegurança tomam conta do ser de qualquer ‘cristão’. Ora, e não é pra menos.
Imagine a chocante cena:
- O colega Itomar Espíndola Dória está elegantemente trajado e muito bem sentado, no conforto seu refrigerado gabinete, trabalhando, produzindo. Um desconhecido adentra ao recintoo, pede para ser atendido pelo profissional. Seu pedido é imediatamente atendido, mas, ao estar frente a frente com o Advogado, o criminoso simplesmente dispara diversos tiros no ‘alvo’, que, sem ter como defender-se, expira, caindo ao chão envolto numa poça de sangue. Sangue de um guerreiro. Sangue de um trabalhador. Sangue de um profissional. Sangue de um Advogado!
O crime não compensa, mas o crime acaba repentinamente com uma preciosa vida! Isto é terrível!
O homem que perseguiu por 36 anos os direitos alheios, encerra a brilhante carreira, caído ao chão! Infelizmente, é mais um número nas estatísticas de Advogados mortos no Brasil, e precisa, agora, que os seus amigos, parentes e a OAB, revoltados, chorosos, saudosos e enlutados, persigam os seus direitos simbolizando com justa honra e em sua memória.
Ler notícias neste tema sombrio, entristece, aborrece e o que se chega à conclusão é que algo precisa ser feito; que mudanças são oportunas e pontuais.
Será que já é chegada a hora de iniciarmos a imediata compra de detectores de metais para implantá-los nas portarias dos nossos escritórios?
Será que, ao invés de recrutarmos moças elegantes, meigas, singelas e educadas para trabalharem na recepção dos nossos escritórios, precisamos selecionar homens marombados, (estilo Rambo), fortemente armados e dispostos a usarem, sem um mínimo de critérios, detectores de metais em nossos futuros clientes? Pelo andar da carruagem, sem um mínimo de receio, entendo que sim.
Pesquisei rapidamente, e, pelo menos nas minhas simplórias pesquisas, não consegui comparar nem perceber em grau de igualdade ou semelhança, o fato de profissionais de outras categorias terem sido igualmente assassinados com a mesma frequência com que ceifaram a vida dos profissionais do Direito.
Será que fiz uma pesquisa furada, e estou divagando, ou, é fato real e notório, constatar, cabisbaixa, que advogar aqui no Brasil, beira o perigo?
Precauções já eram tomadas por muitos de nós... E agora, muitos outros serão mais cautelosos; e, com razão.
No meio desta terrível dúvida, uma certeza eu tenho, e sigo, refletindo:
Cautela e prudência, principalmente nos primeiros contatos, não custam nada, mas, se não observadas, custarão uma preciosa vida!
Quantos advogados são executados, a gazeta central blog não pode ver isso acontecer sem se manifestar, por isso peço licença a doutora respeitosamente para reproduzir o fato ocorrido com um advogado que teve a sua sentença a morte de modo mais cruel.
Pauladas na cabeça, com pregos encravados nas pontas, favorecendo maior dano e apressando a possível morte do advogado.
O CASO OCORREU EM OUTUBRO DESTE ANO 2018.
Um advogado identificado por Domingos Sávio de Lima e Silva, foi agredido a pauladas na manhã deste domingo (15), no pátio da feira no Centro de
Serra Talhada.
Segundo informações, por volta das 09h30 um homem não identificado munido de um caibro de madeira deu vários golpes na cabeça e em outras partes do corpo do advogado, enquanto o mesmo fazia compras.
Ainda de acordo com informações, Domingos Sávio foi socorrido e encaminhado para a Casa de Saúde São Vicente, onde se encontra no bloco cirúrgico daquele nosocômio.
O agressor foi detido por pessoas que presenciaram o fato e de pronto acionaram a Polícia Militar.
Acusado de agredir o advogado foi imobilizado por populares até a chegada da PM.
Posso imaginar o diálogo interno do agressor quando desferia golpes no profissional:
- Você precisa morrer!
- Quem mandou não pagar 300 pilas que me deve!
- Morra, infeliz!
Este relato não é um devaneio da articulista que assina esta matéria, mas um caso chocante ocorrido domingo no Sertão de Pernambuco, na pacata cidade de Serra Talhada.
Um advogado atuante na cidade, com 56 anos de idade, fora severa e covardemente agredido com golpes de pauladas certeiras na cabeça, e, como se não bastasse, o instrumento utilizado ainda estava cravado de pregos em suas pontas.
O crime chocou o Estado.
A pergunta que não quer calar:
- O que levaria o agressor a desferir brutalmente várias pauladas no crânio do Dr. Domingos Sávio de Lima, advogado probo, diligente e bem visto na região?
A resposta:
- Segundo relato do agressor, o advogado estava lhes devendo trezentos reais.
As versões apresentadas pelo acusado, divergem.
Na verdade, é certo que nada, absolutamente nada justifica tamanha agressão a um profissional em plena atuação, notadamente, a motivação banal e infeliz que impulsionou o homem a desferir golpes certeiros e covardes na cabeça do advogado, causando, por fim, afundamento do crânio e quebra de um dedo da vítima, quando tentava se defender.
O acusado foi detido por populares e segue preso na cadeia do município.
Segundo informações, o advogado permanece em estado grave, em coma, estando, neste instante, no maior hospital público de referência em Pernambuco (Hospital da Restauração).
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco manifestou repúdio ao crime praticado pelo cliente do advogado e asseverou estar tomando todas as medidas cabíveis, notadamente a rápida e efetiva punição do acusado.
É de sentar, meditar, chorar e refletir.
Refletir muito!
Este tema traz à tona a velha dúvida:
- Seria mesmo necessário que advogado portasse arma?
- No caso em apreço, o desfecho seria menos traumático, se o advogado agredido estivesse portando legalmente uma arma de fogo?
Entendo que sim!
A relação Cliente X Advogado, em alguns aspectos, é tormentosa, fazendo o patrono avaliar criteriosamente se realmente vale, ou não, a pena representar alguns personagens que batem à sua porta.
No dia a dia, nada melhor que usar a psicologia, o estudo comportamental dos pretensos clientes, e, só após isto, decidir se é interessante representar determinada pessoa ou não.
Outros noticiários locais evidenciam que outro advogado prestou depoimento à polícia, pois dias antes, o mesmo agressor havia comparecido à sua casa, munido com um cabo de vassoura. A porta não fora aberta! O agressor evadiu-se!
Em síntese, cumpre refletir, ponderar e responder às seguintes questões:
A profissão é de risco?
Há urgente necessidade do patrono portar arma de fogo?
Os dias são maus e tenebrosos ou a articulista está ‘vendo coisas’?
Os ânimos do cidadão brasileiro estão mais acirrados nos últimos anos?
Há um culpado?
Na última questão, ouso responder:
- Se há um culpado, certamente não é o Advogado!
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