RENATO SANTOS 02/12/2018 Uma música com letras bem atuais para os nossos dias de hoje, quando a globo ainda era uma tv brasileira e também quando secos e molhados faziam seus shows atraindo multidões nos grandes gigantes Maracãnzinho da vida.
É possível termos de vota esses shows ? O tempo dirá, se voltar qual vai ser a emissora que vai fazer história no Brasil, fica duas perguntas para todos nós responder com passar dos anos.
De acordo com o canal na plataforma do youtube , pugaman77 Publicado em 9 de out de 2016.
Entre meses de 1973 e 1974 (o ciclo não chegou a durar um ano completo), o grupo Secos e Molhados tomou de assalto a música brasileira e assinalou um vértice pop que ainda hoje tenta ser decifrado.
Era o que já fazia o "Fantástico" número 24, no ar em 11 de fevereiro de 1974 (e que o tempo tornou histórico por ser o mais antigo registro existente de uma edição do "Show da Vida"). Foi esta a matéria de encerramento daquele programa.
O grupo se tornou uma instigante explosão, incorporando a musicalidade da MPB da época e toques de rock and roll, baião, jazz, pop e rock progressivo, características do glam rock e do folclore português, poesia brasileira e portuguesa, engajamento, elementos rítmicos e instrumentais da música latino-americana, exuberâncias performáticas com referências explícitas à androginia e à sexualidade, de forma transgressora e, ao mesmo tempo, passível de ser entendida e admirada.
Tentando compreender como esta improvável fórmula que arrebatou violenta e meteoricamente o grande público, a portanto memória mais remota do "Fantástico" nos mostra uma famosa porém preciosa apresentação ao vivo dos Secos e Molhados no Maracanãzinho (tida como a maior do conjunto até então, prevista para trinta mil pessoas, embora noticiara-se que noventa mil tenham ficado de fora do estádio), com seus três maiores sucessos, costurada a depoimentos de espectadores que o tempo tratou de tornar ainda mais valiosos e curiosos, a respeito desta brevíssima mas importante passagem de nossa música, na segunda metade do século XX.
O VT flagra ainda um Ney Matogrosso semi-anônimo diante do próprio público, entre opiniões apreciativas, depreciativas, expectativas, posicionamentos proféticos que compõem um curioso mosaico da juventude da época, nos aproximando da resposta sobre a questão inicial da reportagem: seriam os Secos e Molhados apenas mais um sucesso musical ou traziam consigo também novos valores e formas comportamentais?
NOTA: "Sangre Latina", versão em castelhano dos próprios compositores de "Sangue Latino", João Ricardo e Paulinho Mendonça, foi gravada para a edição internacional do primeiro disco do grupo, lançado na Argentina e México, além de Portugal.
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