RENATO SANTOS 19/03/2019 Quantos Advogados que deveriam ter seus registros cassados pela OAB, como é o caso da nossa colega MÉRCIA NAKACHIMA vítima de um assassino frio e calculista, antes tarde do que nunca agora sim esta Instituição caminha para ter novamente a sua credibilidade, parabéns pela a decisão.
Ao falar dela, faço com emoção, perdi o melhor sorriso da OAB de GUARULHOS, como você faz falta, obrigado MÁRCIA.
Ao falar dela, faço com emoção, perdi o melhor sorriso da OAB de GUARULHOS, como você faz falta, obrigado MÁRCIA.
Se tivesse feito isso antes, hoje teríamos aqui conosco a DOUTORA MÉRCIA, a qual nos faz muita falta a sua presença, um dia a JUSTIÇA será feita e seu reconhecimento será aceito, e que outras MÉRCIAS possam ser livres de seus agressores , decisão tardia mas não só para os bacharéis que sirva de exemplo para os que já estão inscritos como advogados e sejam retiradas suas inscrições.
O Conselho Federal da OAB aprovou, nesta segunda-feira (18/3), súmulas que proíbem bacharéis envolvidos em casos de violência doméstica e contra idosos, crianças e deficientes de obter inscrição na Ordem.
As súmulas afirmam que os envolvidos nesses casos não têm idoneidade moral para advogar. Mesmo nos casos ainda sem decisão judicial, conforme o voto do relator da consulta, o conselheiro Rafael Braude Canterji (RS).
O pedido para edição de súmula nos casos de violência contra a mulher foi feito pela Comissão da Mulher Advogada do Conselho Federal.
Leia a súmula:
"Requisitos para a inscrição nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil. Inidoneidade moral. A prática violência contra a mulher, assim definida na “Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher – ‘Convenção de Belém do Pará’ (1994)”, constitui fator apto a demonstrar a ausência de idoneidade moral para a inscrição de bacharel de Direito nos quadros da OAB, independente da instância criminal, assegurado ao Conselho Seccional a análise de cada caso concreto."
Com informações da Assessoria de Imprensa do Conselho Federal da OAB
O CASO SÓ PRA LEMBRAR E JAMAIS SER ESQUECIDO.
Mércia Nakashima era uma advogada de 28 anos, jovem e bonita, acabou nacionalmente conhecida após ter sido assassinada por seu ex-namorado, o também advogado Mizael Bispo de Souza, qual não aceitava o fim do relacionamento. Mércia teve sua vida ceifada de forma fria e cruel, em 2010 a advogada saiu da casa de sua avó, e nunca mais foi vista.
Apenas 19 dias depois o seu corpo é encontrando juntamente com seu carro submerso em uma represa. A perícia constatou que Mércia morreu afogada, porém, ela apresentava marcas de violência, como, ferimentos de bala, um tiro em seu braço esquerdo, no maxilar e lesões na mão direita.
Mércia e Mizael namoraram por quatro anos. Até que Mércia decide dar um fim ao relacionamento, e seu ex-companheiro não aceita com facilidade sua decisão. Depois de anos de namoro a família da jovem começa a perceber mudanças em sua personalidade, pois Mércia acaba apresentando um comportamento diferente do esperado, a advogada que era sempre muito feliz e comunicativa, começa a se comportar de forma retraída perto de sua família, se isolando e ficando apenas perto de seu namorado. Mércia era muito apegada a seus irmãos e primas, ligada aos seus sobrinhos, a jovem começa se distanciar cada vez mais, e se manter longe de seu meio familiar.
Uma relação de sentimentos descompensados e abusivos, qual acaba se intensificando e ficando evidente que o amor por parte de Mizael era muito maior do que a mesma sentia por ele. O que pode acabar causando ira e revolta pelo lado de seu ex-namorado.
Quando a família de Mércia começa desaprovar o namoro de ambos, Mércia acaba cedendo, pois a pressão se intensifica, e a advogada se distancia do até então namorado.
Se sentindo humilhado e totalmente desprezado pela ex-companheira e por todo seu meio familiar, Mizael age como uma forma de punição e decide que se Mércia não poderá ficar com ele, ela não será de mais ninguém. Para tentarmos compreender a mente doentia deste criminoso podemos voltar um pouco as suas raízes, qual Mizael vem de uma origem humilde, sua família, que se encontra no nordeste, não eram estudados e não tiveram as mesmas chances que ele, com a possibilidade de estudar e concluir uma graduação.
Para família de Mércia, ele relata ser rejeitado por eles por consequências de um problema em sua mão, por uma deficiência, e também por ele ter vergonha de sua origem.
Quando o mesmo se vê rejeitado por todos, sua raiva se intensifica, e um gatilho pode ter sido criado, pois além do ódio que ele criara por Mércia, sua família também ocasionou ira e revolta, não aceitando mais ele como um membro familiar, assim, não sendo rejeitado apenas pela idealização do amor de sua vida, mas todo o meio que liga a ela.
O que Mizael tentava enfatizar em seus e-mails para Mércia era construir uma família e ser aceito pela família da vítima.
Mizael Bispo de Souza, era um advogado de renome, conhecido na região que morava, o mesmo já havia tentado candidatura e já trabalhara na polícia, respeitado por quem o conhecia, Mizael se apaixona por Mércia, irmã de Cláudia Nakashima, uma colega de profissão. Mizael apresenta um transtorno de personalidade anti social, o que acabara se notando de forma evidente ao longo do processo do caso, evidenciando seu transtorno de conduta que possivelmente caminhou ao seu lado sua vida inteira.
Desde criança Mizael apresenta comportamentos de ódio a sua volta, pensamentos imaturos e primários de sua reflexão perante o outro, extremamente narcisista, era um homem egocêntrico e inteligente, com alto poder de manipulação. Galanteador, Mizael já possuía uma filha, sempre se comunicava com mulheres, se mostrando prestativo e gentil.
Quando encontrava mulheres em eventos sociais sempre oferecia carona, e a toda hora tentava se mostrar oficioso e disposto a atende-las. Mas o que poderia aparentar um advogado educado e sensível, escondia um homem impulsivo, sem empatia com o próximo e auto referente.
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