RENATO SANTOS 10/04/2019 Uma espinha dorsal na História do Brasil parece que esta pra ser resolvida, porém, a esquerda vai fazer de tudo para não prosseguir trata-se da CPI do BNDES.
Uma Comissão Parlamentar de Inquérito irá investigar se houve irregularidades em atos praticados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entre os anos de 2003 e 2015.
A CPI do BNDES está a todo vapor! pic.twitter.com/N5Xhl6uoDl— General Girão Monteiro (@GeneralGirao) 10 de abril de 2019
A CPI foi instalada nesta quarta-feira (27). O presidente do colegiado, deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), explicou que o colegiado vai investigar se o banco privilegiou um grupo de empresas nos investimentos.
Para Macris, é preciso esclarecer se houve benefício para o Brasil em transações com outros países.
Uma mudança no estatuto social do BNDES permitiu que a entidade financiasse a aquisição de ativos e investimentos realizados por empresas brasileiras no exterior, desde que contribuíssem para o desenvolvimento econômico e social do País.
Segundo Macris, essas operações envolveram bilhões de dólares e nunca foram esclarecidas. "São contratos internacionais feitos com Cuba, Venezuela e vários países africanos e que não foram muito bem explicados”, alertou.
O presidente da CPI avalia que esses empréstimos internacionais foram feitos quando o próprio Brasil precisava de recursos para promover economicamente o seu desenvolvimento. “Nós tivemos esses recursos desviados e os contratos foram considerados sigilosos pelo governo. Ninguém teve acesso", criticou.
Vanderlei Macris acrescentou que será solicitada toda a documentação das CPI que investigou o BNDES na legislatura passada. A comissão votou relatório final em fevereiro de 2016 e fez diversas recomendações.
O relator da CPI será o deputado Altineu Côrtes (PR-RJ). Ele destacou que a sociedade precisa saber se foram desviados recursos do banco que deveriam ter sido empregados em obras e geração de empregos dentro do Brasil. "A gente pretende fazer um trabalho dedicado, sem coloração partidária, mas nós não podemos deixar que esse prejuízo que foi causado à população brasileira passe em branco”, prometeu.
A CPI será composta por 34 membros titulares e 34 suplentes e tem prazo de 120 dias para concluir seus trabalhos. O roteiro de trabalho deverá ser apresentado pelo relator na próxima terça-feira (02 abril).
NO PASSADO
No perído em que é investigado pela CPI, o BNDES teve grandes prejuízos em algumas de suas operações. Uma delas foi a empresa de laticínios LBR presidida por Nelson Bastos e que a época pertencia a holding Laep Investments, prejuízo este que superou R$ 700 milhões.
De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), o frigorífico JBS pode ter gerado perda de pelos menos R$ 800 milhões.
Os deputados aprovaram também um requerimento de informações sobre todas as operações do banco com o grupo EBX, do empresário Eike Batista, em razão das perdas que teve com o grupo.
Na convocação de Eike Batista, em três horas e meia de depoimento à CPI do BNDES, Eike negou suspeitas de que tenha feito pagamento de propina em troca de contratos para a fabricação de navios-plataforma para a Petrobras. A denúncia de pagamento de propina foi feita por Fernando Soares, um dos delatores da Operação Lava Jato.
atualmente
Apesar da forte obstrução da esquerda, aprovamos hoje mais um requerimento na CPI do BNDES. Vamos quebrar o sigilo dos contratos feitos entre 2003 e 2015, doa a quem doer! Essa caixa preta vai ser aberta como quer a população brasileira!
A esquerda mente eles fizeram isso no passado, ao final de agosto de 2015, foram aprovadas convocações do então vice-presidente do banco, Wagner Bittencourt de Oliveira, e da diretora da área de comércio exterior, Luciene Machado.
Financiamentos do banco para projetos em outros países, como Cuba e Venezuela, são um dos principais focos da CPI, junto com o financiamento das empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato.
Em seu relatório setorial, o deputado Alexandre Baldy (PSDB-GO) disse ter identificado indícios de gestão fraudulenta e prevaricação praticada por Luciano Coutinho, então presidente do BNDES.
O líder do PT na CPI, Carlos Zarattini disse que os pedidos de indiciamentos não são fundamentados em provas que atestem qualquer irregularidade, e se configuram apenas como atos políticos.
Em fevereiro de 2016, a CPI do BNDES chegou ao fim sem pedidos de indiciamento. O que esperamos com essa nova CPI que haja indiciamentos e os culpados na cadeia e seus bens penhorados pela Justiça para ressarcir os cofres publico , o valor do prejuízo pode até colocar a Nação num espiral na economia.
No dia 03/04/2019 , a esquerda continua fazendo seus jogos ferozes o que ele tem a esconder?
A votação ocorreu rapidamente nesta tarde enquanto deputados da oposição acompanhavam a audiência com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e o trabalho de outros colegiados. A deputada Margarida Salomão (PT-MG) chegou pouco depois da votação e reclamou dos colegas.
O presidente da comissão, Vanderlei Macris (PSDB-SP), afirmou que a oposição "dormiu no ponto".
- Acho que os deputados da oposição dormiram no ponto, mas mantemos nosso compromisso e responsabilidade na coordenação dos trabalhos e votando à favor do Brasil - disse o tucano.
Também foi aprovada oitiva com o ex-presidente do BNDES Paulo Rabello de Castro, mas neste caso como convite.
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