RENATO SANTOS 19/04/2019 Nem nas piores gestões de prefeitos que São Paulo teve como Celso Pita, Marta Suplicy e até o " poste" o SAMU passou por essa palhaçada de tirar os postos de base de seus locais. Covas precisa revogar esse absurdo.
A Prefeitura Municipal de São Paulo esta cometendo um erro gravíssimo e colocando as vidas das pessoas em perigo , alguém avisa ao Bruno Covas que estamos ainda no Brasil e não na VENEZUELA, Covas prefeito de São Paulo é comunista segue o mesmo padrão de Maduro pode se afirmar, quando tirou os socorristas do SAMU de circulação, foi a idéia mais idiota que se teve em São Paulo.
A base modular do Samu do Jardim Sarah, no Rio Pequeno, foi uma das 31 unidades fechadas pela Prefeitura de São Paulo. Em protesto, os profissionais colocaram uma de alerta à população em frente ao local, agora abandonado.
As equipes que atuavam na base foram divididas e remanejadas para o Hospital e Maternidade Professor Mário Degni, para o Pronto Socorro Municipal Dr. Caetano Virgílio Neto (Bandeirantes) e para dentro da Universidade de São Paulo (USP). Os novos locais são precários ou de difícil saída das ambulâncias para atendimento dos chamados.
Mas não para por aí, outra denuncia feita pelo SIMESP é a gravidade do Hospital Municipal, O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) apurou, nesta sexta-feira dia 12 de abril, que os médicos, funcionários e pacientes do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM) têm sofrido com a péssima estrutura predial.
O setor de nutrição dietética (responsável pela alimentação dos pacientes) sofre com infestação de insetos. Há também demandas estruturais de reforma do sistema de encanamento e climatização, do qual depende setores como Centro Cirúrgico e Centro de Material e Esterilização (CME), e também do setor de raio-x, que estão deteriorados.
Segundo Juliana Salles, diretora do Simesp, os médicos do HSPM também têm sofrido com quadro de funcionários incompleto e as contratações para reposição de profissionais têm sido feitas por meio de contratos temporários, uma vez que os médicos aprovados em concurso no 1º semestre de 2018 ainda não foram chamados. “Está claro que o estado de calamidade do HSPM é de responsabilidade da Prefeitura de São Paulo, que se recusa a realizar reformas e adequações necessárias”, explica.
O descaso com as reivindicações dos funcionários do HSPM levou um grupo de servidores a realizar uma manifestação na última sexta-feira, dia 5 de abril. Na ocasião, um grupo tentou encaminhar pauta de reivindicações ao superintendente do hospital, Antônio Celio Camargo Moreno. No ato, Flávia Anunciação, dirigente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Paulo (Sindsep-SP) foi agredida física e verbalmente pelo superintendente, que se recusou a ouvir os funcionários.
“A agressão é muito grave e é uma mostra de como a Prefeitura de São Paulo trata seus servidores municipais e as entidades sindicais que os representam: se recusando a dialogar ou atender às pautas reivindicadas” explica Juliana Salles. Não restam dúvidas que o prejuízo aos médicos e ao exercício da medicina reverbera à população usuária do HSPM, que segue sem o adequado atendimento básico à saúde.
Função história versus realidade do HSPM
O HSPM foi pensado para ser um hospital de referência para os servidores do município de São Paulo, mas atualmente atende à toda população central, uma vez que é o único pronto-socorro disponível a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) na região. Mesmo com demanda crescente, não há reposição adequada do quadro de funcionários e a depredação constante da estrutura predial é explícita. “Hoje o HSPM está muito longe de oferecer condições o desenvolvimento da profissão médica e atendimento adequado aos usuários”, finaliza Juliana.
Voltando no caso do SAMU, rabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e representantes sindicais relataram , aos vereadores paulistanos, a preocupação de que a reorganização do serviço na capital paulista, proposta pelo prefeito Bruno Covas (PSDB), leve a um aumento no número de mortes em decorrência da elevação do tempo de resposta a chamados.
"A cada minuto nós perdemos 10% de chance de salvar uma vida em uma ocorrência grave. Após 10 minutos, a chance de salvar uma pessoa infartada é zero. A prefeitura chama de reorganização, mas é um desmonte", disse o diretor de comunicação do Sindicato dos Médicos do Estado, Gerson Salvador.
O médico lembrou que, em 2016, o Ministério Público Estadual cobrou que a prefeitura contratasse mais servidores para atuar no serviço e que o governo estadual fizesse o repasse de verbas destinadas ao Samu.
Passados três anos, nada foi feito. "E agora a gestão quer aumentar o número de bases, sem contratar mais trabalhadores.
Colocando as equipes em espaços de dois metros quadrados, sem condições adequadas de higiene, em locais insalubres", afirmou Salvador. Os relatos foram feitos em reunião da Comissão de Saúde.
Representante dos trabalhadores do Samu, Alexandre Yague ressaltou que somente a prefeitura diz que a reorganização será boa para a população.
E não apresentou um único estudo que comprove a afirmação. "Temos aqui os trabalhadores do Samu, o sindicato dos médicos, o sindicato dos servidores municipais, o Conselho Regional de Enfermagem (Coren), todos dizendo não à reorganização. Alguma coisa está errada. Não existe estudo para reorganização. Avaliamos que o tempo de resposta vai aumentar e o atendimento vai ficar ineficaz", afirmou.
Yague disse que a redistribuição das equipes vai impedir que os socorristas atuem no atendimento ao paciente antes de chegar ao hospital. "Hoje a equipe de suporte básico é composta por enfermeiro, auxiliar de enfermagem e motorista.
O enfermeiro pode prescrever medicamentos conforme os protocolos de saúde. Mas a reorganização deixa equipes só com auxiliar de enfermagem. Isso acaba com o cuidado no caminho. Aí não precisa de Samu. Qualquer um põe em um carro e leva pro hospital", criticou.
Para a reunião de hoje na comissão haviam sido convidados o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, e o diretor do Samu, Marcelo Takano. Porém, após confirmar presença, ambos alegaram compromissos de última hora e não foram à reunião.
A vereadora Juliana Cardoso (PT) lamentou a postura da gestão Covas. "Havia um compromisso de vir discutir a reorganização. É muito estranha essa postura de quem diz que está fazendo o melhor para a população."
"Isso só mostra o descompromisso dessa gestão com os trabalhadores. E quem não tem compromisso com aqueles que atendem e salvam vidas, também não tem com a população", declarou a diretora do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (Sindsep) Lourdes Estevão.
Ela lembrou que nenhum trabalhador ou entidade representativa foi chamada a participar da reorganização do Samu. E que os locais onde os socorristas serão alocados são desumanos. "Visitamos a base do Hospital Municipal do Campo Limpo.
Não tem condições. É um espaço minúsculo, dividido com outra equipe da unidade, não tem chuveiro, nem um banheiro adequado. O trabalhador da emergência volta cheio de sangue, de vômito, de urina. E não vai poder se limpar para manter a própria saúde e a saúde do próximo paciente", disse Lourdes.
A gestão Covas (PSDB) determinou o fechamento de 31 bases do Samu e transferiu as equipes para unidades de saúde municipais. A proposta da gestão é ampliar de 55 para 71 os pontos de assistência do serviço.
Porém, 26 dos novos locais só funcionam em dias úteis, durante o dia, o que pode limitar o período de atuação das equipes médicas. São Unidades Básicas de Saúde (UBS), de Assistência Médica Ambulatorial (AMA) e Centros de Atenção Psicossocial (Caps) que funcionam das 7h às 19h. A medida visa economizar R$ 5 milhões por ano com o aluguel das bases modelares.
A nova distribuição geográfica das unidades não muda muito a área de cobertura das ambulâncias, mas deixará algumas áreas mais descobertas.
Haverá mais veículos ao longo do trajeto da avenida Marginal Pinheiros (aumentando de seis para onze) e na subprefeitura da Sé (de quatro para oito).
A região de Marsilac, no extremo sul da cidade, deixará de ter uma base, e, no extremo norte da cidade, em Perus, Anhanguera, Jaçanã, Brasilândia e Cachoeirinha, nada muda. O Grajaú passa a contar com três bases, mas todas relativamente próximas da base atual. A região do Jabaquara passa a ter três bases, e o Sacomã fica vazio.
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