RENATO SANTOS 29/12/2019 Nesse dia de domingo, com uma ótima aparência, podemos dizer o ultimo domingo do ano mas, não de nossas vidas, muitas pessoas vão planejar o que fazer no dia 1 de janeiro de 2020, portanto, você ainda tem uma escolha, um tempo para refletir tudo o que planejou antes de 2019, projetos que você alcançou ou não, mas ainda tem um tempo.
Numa das ultimas mensagens do ano, do Reverendo Antonio na Quarta Igreja Presbiteriana Conservadora de Guarulhos, foi colocamos Deus em primeiro plano em nossas vidas? Por que não sabemos se " amanhã" estaremos vivos. O homem planeja tudo, mas sem colocar Deus em primeiro lugar vai ficar difícil .
Ultimo culto na Quarta Igreja Presbiteriana Conservadora de Guarulhos |
Muitas, pessoas tiveram seus sonhos cortados pelo meio do caminho, devido às várias consequência na vida, seja por um acidente,sequestro,estupros,assassinatos,inveja,corrupção,traição, latrocínio, homicídio, roubo, são tantas desfrutações que a lista é enorme, planos ceifados por tudo isso, mas a pergunta é outra: VOCÊ SERIA CAPAZ DE COLOCAR DEUS EM PRIMEIRO LUGAR, ANTES DE SEUS PLANOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS?
O ano de 2020, não se trata apenas da politica, economia,estudos, mas de tudo, isso mesmo tudo, um recomeço da sua vida, entre você e Deus.
Tirando do seu coração, tudo aquilo que aconteceu com você, um encontro dentro da sua alma, sua consciência,seus conceitos,seus pensamentos,suas posições ideológicas,seus conhecimentos científicos, o seu próprio ego, o seu " EU", reconhecer que você precisa de DEUS.
O ato de recomeçar é sempre possível para quem deseja algo novo para a sua vida. Não podemos nos abater pelas inúmeras dificuldades e pelos insucessos de nosso viver cotidiano.
Precisamos buscar um novo ânimo que vem de Deus para recomeçarmos a nossa jornada cristã. O nosso Deus sempre tem o melhor para nos conceder, ainda que os momentos sejam de crises.
Para tanto, gostaríamos de desejar que o ano de 2020 seja de grande êxito, como uma oportunidade ímpar de recomeço de vida. Boas festas!
José é símbolo de recomeço, resistência, fé e coragem. Quem conhece a sua história sabe que ele tinha tudo para dar errado na vida, pois sempre foi odiado e rejeitado pelos próprios irmãos (Gn 37:1-11).
Apesar de ser o filho querido de Jacó, o ambiente de sua infância e adolescência não foi dos melhores. Por causa de seus sonhos, os olhares enviesados de seus irmãos deixavam José pensativo quanto ao futuro.
No entanto, nunca revidou as afrontas sofridas. O capítulo 41:14-52 de Gênesis apresenta-nos a nova fase da vida de José. Depois de traído e vendido como escravo pelos próprios irmãos, teve forças para recomeçar a vida.
Na casa de Potifar, General do Exército egípcio, tornou-se o seu fiel mordomo. Apesar da falsa acusação da esposa de Potifar e de todos os males que lhe sobrevieram no Egito, conseguiu dar a volta por cima e recomeçar tudo.
Nesta oportunidade, gostaríamos de desafiar o leitor a refletir sobre a vida de José, uma vez que ele é um dos maiores personagens do Antigo Testamento. Sua trajetória nos encoraja e nos dá respaldo para a continuidade da nossa jornada.
Não há como permanecer estagnado e de braços cruzados aguardando um final desastroso uma vez que conhecemos o final feliz do Primeiro Ministro do Egito.
OPORTUNIDADE-ESPERANÇA
Geralmente, o recomeço é a partir de uma nova oportunidade.
E isso aconteceu com José. Longe de tudo e de todos, numa terra estranha, a esperança era viva em seu coração. Por isso, estejamos esperançosos porque as oportunidades mais importantes podem ocorrer quando menos esperamos, como ocorreu com José: “Então, mandou Faraó chamar a José, e o fizeram sair logo do cárcere; e barbeou-se, e mudou as suas roupas, e apresentou-se a Faraó” (Gn 41:14).
O convite do rei foi resultado de uma vida de esperança.
Esperança essa que se manifestou quando José disse ao copeiro-mor, ainda na prisão: “Porém lembra-te de mim, quando te for bem; e rogo-te que uses comigo de compaixão, e que faças menção de mim a Faraó, e faze-me sair desta casa”, (Gn 40:14).
Precisamos estar prontos para as oportunidades que Deus nos proporciona. Sem hesitação, devemos aproveitar com fé, esperança e coragem a possibilidade de um novo recomeço. Pense e creia nisso!
DESAFIOS-MISSÃO
O desafio estava posto depois que José interpretara os sonhos de Faraó e fora promovido. “Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu. […] Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito” (Gn 41:40-41).
Sua missão alinhada ao desafio era sanear o problema dos sete anos de fome que haveria de assolar o povo daquela época: “E, depois deles, levantar-se-ão sete anos de fome […] a fome consumirá a terra” (Gn 41:30).
José agora estava no topo! Da prisão para ao pódio-palácio de Faraó. Um novo tempo chegou para aquele que havia passado boa parte da vida humilhado e desprezado. Por isso, não percamos o ânimo diante das circunstâncias negativas e adversas.
Deus cuida e trabalha para aqueles que nele esperam (Is 64:4). Para chegar ao topo, é preciso vencer os desafios de uma missão. Estejamos certos de que o Senhor haverá de confiar um grande desafio como missão em nossas mãos. Por isso repito: Pense e creia nisso!
JORNADA-HISTÓRIA
José era praticamente um jovem quando iniciou a jornada político-governamental no Egito: “E José era da idade de trinta anos quando se apresentou a Faraó, rei do Egito. E saiu José da presença de Faraó e passou por toda a terra do Egito” (Gn 41:46).
Com isso, já estava há treze anos naquela terra. Deus o capacitou para executar com êxito a sua missão e escrever a sua história no Egito: “E de todas as terras vinham ao Egito, para comprar de José; porquanto a fome prevaleceu em todas as terras” (Gn 41:57).
José viajou por toda a terra do Egito, conversou com todos os governadores nomeados e ajuntou mantimento em abundância: “E saiu José da presença de Faraó e passou por toda a terra do Egito. E nos sete anos de fartura a terra produziu abundantemente.
E ele ajuntou todo o mantimento dos sete anos, que houve na terra do Egito” (Gn 41:46-48). Entendamos que Deus permite que passemos por situações difíceis, como parte de seu programa de treinamento, para que uma nova história seja escrita.
A história de vida de José mudou radicalmente a partir do momento em que ele decidiu dar a volta por cima. Cada oportunidade que surgia era fruto da esperança que o impulsionava a prosseguir. Cada desafio se transformava em uma missão de vida e trabalho, para que a sua jornada culminasse na escrita de mais uma página de sua história. É assim que eu e você podemos e precisamos fazer. Por isso, volto a repetir: Pense e creia nisso!
Concluindo, Deus deu a José e a sua esposa, Azenate, dois filhos, cujos nomes possuíam um significado muito especial para essa família que conseguiu triunfar em meio aos desafios e perseguições (Gn 41:51-52).
Manassés, o primogênito, que significa “esquecimento”, é a prova máxima de que Deus queria que ele José se esquecesse de todas as provações enfrentadas e recomeçasse a sua caminhada.
Efraim, por sua vez, que quer dizer “Deus me fez crescer e prosperar em terra distante”, é o símbolo eterno da subida de José ao pódio para receber o troféu de vencedor. Deus é fiel no cumprimento de suas promessas para com aqueles que não perdem a esperança e permanecem alicerçados em sua Palavra (Rm 12:12). Bem disse o sábio e poeta Salomão: “Lembre-se de Deus em tudo o que fizer, e ele lhe mostrará o caminho certo” (Pv 3:6).
O que você espera nos 365 dias de 2020, dinheiro,posição,reconhecimento, não foi isso que José esperava, ele conseguiu pela a MERITOCRACIA, valorizem seus amigos,conhecidos,familiares por meritocracia.
Esta palavra é usada na política para definir cargo publico a partir da qualificação para exercê-lo. O que ocorre hoje na politicagem e não politica é dar cargo a quem não tem a competência técnica para exercê-lo.
Por isso, o serviço público se torna ineficiente e atende muito mal o cidadão que paga imposto. Os brasileiros não aguentam mais o loteamento da máquina pública por gente incompetente, que não tem qualificação profissional.
Esta realidade causa um caos na prestação de serviço publico.
Mas, do ponto de vista da realidade espiritual, não é pela meritocracia que podemos nos achegar a Deus, mas pelos merecimentos de Cristo, por Sua obra perfeita na cruz e na ressurreição.
No Reino de Deus, o padrão para ser súdito – para pertencer a ele – não é meritório, mas cristocêntrico. Não é pelo esforço humano, pela competência e nem pelo desempenho, mas pelo feito de Cristo na Sua morte e na Sua ressurreição. É por esta razão que somos salvos somente pela graça (favor imerecido), Efésios 2.8-10.
Sabemos, na verdade, que a meritocracia é o governo ou império do mérito. Nós somos muito meritórios, isto é, buscamos desenfreadamente merecer alguma coisa.
O mérito humano na salvação não tem relação com o mérito de Cristo. São excludentes. Não há dois meritórios. Se há uma pessoa que tem todo o mérito, esta pessoa é o Senhor Jesus.
Na cruz, Ele nos garantiu acesso ao Pai e com toda a Sua competência de sofrer e morrer em nosso lugar para cumprir toda a justiça. Então, não há mérito humano para a salvação da vida, mas essencialmente o de Cristo.
Quantas vezes somos tomados da arrogância religiosa e achamos que podemos receber alguma coisa boa pelo nosso desempenho. Na verdade, merecíamos o inferno, uma vida infeliz, cheia de legalismo insuportável. O Pai, contudo, olhando para a suficiência da obra do Filho nos considerou Seus filhos. E isto pela fé dada por Ele a nós como dom (Ef 2.8).
A meritocracia está fortemente presente na tradição religiosa e não na manifestação da graça.
Na religião eu faço alguma coisa para merecer a salvação (assim era o jovem rico), mas na graça Jesus já fez tudo.
Basta eu crer. Se o mérito é dEle, então descanso na Sua graça, no que Ele fêz. Não sou mais governado pela volúpia do mérito, mas pela operação da graça em minha vida (Tito 2.11-14).
Paulo testemunhou aos irmãos em Corinto que ele era o que era somente pela graça de Deus (1Co 15.10). A Revelação de Deus mostra quem somos e o que poderemos ser somente pela obra sacerdotal de Cristo. Estar em Cristo não depende das minhas qualificações religiosas, profissionais, éticas, mas, acima de tudo, pelo o que Ele fez noCalvário.
A busca pelo merecimento infla o meu ego, mas a busca pelo mérito de Cristo me humilha. No primeiro, eu me vejo capaz de ter alguma coisa de Deus; no segundo, sou totalmente incapaz de receber alguma coisa do Pai se Jesus não for o Mediador.
Se, na verdade, sou o que sou e tenho o que tenho é por causa, unicamente, de Cristo. Não há suficiência, merecimento,poder em mim, mas nEle. Os escribas e fariseus foram diagnosticados por Jesus como ‘sepulcros caiados’ – bonitos por fora, mas podres por dentro porque estavam cheios de meritocracia religiosa. Estes religiosos sofriam desta síndrome que privilegia a aparência e não o coração.
Em todas as igrejas estão cheias de pessoas que buscam ser notadas, ovacionadas, reconhecidas, bajuladas, a começar dos líderes... Elas amam estas coisas.
Ficam tristes se não são elogiadas. As pessoas que formam a Igreja devem buscar a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). Honrar e encorajaruma pessoa é uma coisa, mas elogiar, bajular é outra totalmente diferente. Jesus não fazia isso.
Ele não inflava as pessoas, mas as levava a um compromisso com a humildade e a dependência do Pai. Jesus não ficava babando as pessoas para fazer média com elas como muitos líderes o fazem em nossas igrejas para conquistarem sua audiência e sua admiração. O cristão tem prazer em dar todo o valor a Cristo e, a partir dEle, aos outros. O cristão autêntico tem prazer em reconhecer que tudo o que é e tem é produto da graça do Pai pela obra do Filho.
Que o Senhor nos livre da meritocracia religiosa, mas nos encha de alegria em louvar a Cristo pelos Seus méritos na cruz e na ressurreição.
Honrar ao Senhor por Sua obra completa. Submeter-me a Ele nas circunstancias mais difíceis da vida. Sejamos humildes em reconhecer como Deus, o Pai, é bom e age por meio do Filho com a chancela do Espírito Santo para nos abençoar com toda a sorte de bênção espiritual. Sejamos imitadores de Jesus que sempre reconheceu os méritos ao Pai. Sejamos como João Batista que sempre honrou a Jesus Cristo. O nosso prazer é vivermos a cada dia o que Cristo fez por nós. Não há recursos financeiros que pague. A obra foi consumada e o mérito é somente dEle para a glória de Deus Pai.
comentários Renato Santos
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