RENATO SANTOS 10/06/2020 Uma data que muita gente vai demorar esquecer teve de tudo. Teve de tudo até invasão na sede da Rede Globo de televisão no Rio de Janeiro.
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), em votação simbólica na tarde desta quarta-feira (10), autorizou a abertura de processo de impeachment contra o governador Wilson Witzel (PSC).
Com o voto da deputada estadual Lucinha (PSDB), feito há pouco, já são 36 opiniões favoráveis ao estabelecimento do processo, ou seja, mais da metade do Parlamento, o que já permite a abertura. No total, 70 parlamentares devem votar até o final da tarde.
Ao final da votação, caberá ao presidente da Alerj, André Ceciliano (PT) publicar no Diário Oficial um ato dando prazo de 48 horas para que os partidos indiquem os seus representantes para a Comissão Especial, que irá analisar a admissibilidade da denúncia.
A comissão terá outras 48 horas para eleger presidente e relator. O governador será notificado a apresentar a defesa em até dez sessões.
Ao fim do prazo, a comissão elabora o parecer, que será lido e votado em plenário.
Se os deputados aceitarem a denúncia (por maioria absoluta, ou seja, mais de dois terços do plenário), Witzel será afastado do cargo e será formado um tribunal misto para julgá-lo — com representantes da Assembleia e do Tribunal de Justiça.
O ex-jogador e agora deputado estadual Bebeto (PODE) afirmou, durante votação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que nunca acreditou no governo de Wilson Witzel (PSC).
"Eu nunca acreditei nesse governo, nesse governador”, disse o parlamentar.
A Alerj decide, neste momento, se dá ou não prosseguimento a um processo de impeachment contra o governador do estado.
Durante a votação na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) sobre abertura do processo de impeachment contra o governador Wilson Witzel (PSC), o deputado Alexandre Freitas (NOVO), disse que o chefe do Executivo estadual terá que apresentar explicações “bastante coerentes” ao Parlamento.
“Espero que o governador tenha muitas explicações coerentes para que impeça sua cassação”, disse o parlamentar.O presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), deputado estadual André Ceciliano (PT), deu início à votação sobre a abertura de processo de impeachment contra o governador Wilson Witzel (PSC).
“Precisamos dar uma posição para a sociedade. Quero tomar essa decisão com vossas excelências”, disse o parlamentar.
O presidente da Casa poderia tomar a decisão de maneira monocrática, mas decidiu colocar a questão em plenário para votação dos demais deputados.
Em tom sereno, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, tem demonstrado que quer reaproximação com o presidente Jair Bolsonaro.
Ao ser entrevistado pela Band News FM nesta última terça-feira (9), Witzel disse esperar ser recebido por Bolsonaro para “retomar diálogo”.
“Espero que o presidente possa retomar diálogo comigo, pois isso é bom para o Rio e para o Brasil, para que possamos conversar. Tenho vários problemas aqui e soluções para apresentar ao presidente. Espero que o presidente possa me receber para que a gente converse e possa encontrar soluções. Serei sempre crítico de forma respeitosa”, disse.
Segundo algumas notas divulgas pela imprensa, o intuito de Witzel de conseguir um 'maior diálogo' com Bolsonaro seria por um temor de que ele e a esposa, Helena, também investigada por suspeita de desvio de recursos públicos, possam ser presos.
Ainda na BandNews, teceu as ações do Governo Federal nos últimos meses.
“O Ministério da Saúde encaminhou 100 respiradores, testes… Então, apesar dos nossos embates, tenho percebido que o governo federal tem se aproximado do Rio de Janeiro”, completou.
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