NOTA DO BLOG: A doutora não iria jogar aos quatro ventos que os oportunitas estão fazendo"
RENATO SANTOS 12/07/2020 O assunto que irei tratar aqui é a questão da Doutora Nise Yamaguchi e a sua fala que levou erroneamente a sua dispensa do Hospital Albert Einstein, graças a um vídeo publicado apenas o trecho de sua fala, tiraram de um vídeo oficial da Rede Brasil.
"... O jornalismo é um gênero literário particular, de natureza
incontestavelmente distinta, mas de estatuto criativo semelhante
aos dos ensaios, do romance ou da obra de pensamento. Um
gênero dotado de regras (rigor, hierarquia dos fatos e qualidade
de reflexão) que impõem restrições de responsabilidade diversas
daquelas que regulam outros gêneros e o transformam numa
disciplina que não é apenas aquela do dar a conhecer, mas antes a
do próprio saber (CEBRIÁN, 2010, p. 33).
Apenas a parte de sua fala e publicaram nos Jornais, o trecho que irei tratar aqui, é : Ela fez uma denuncia contra o Conselho Federal de Farmácia que não autorizou a venda dos remédios mesmo com a receita médica prescritas por profissionais da saúde, isso a chama mídia acostumada a receber ordens não mostrou, vamos a fala da doutora :
" A partir de 26 minutos do vídeo que esta a disposição no youtube se não tirarem do ar. " A apresentadora do programa impressões fez uma colocação.
Se você não traz a informação que há um tratamento vou continuar com pânico em casa. A Doutora apenas respondeu que o medo é prejudicial para todo, em primeiro lugar te paralisa lhe deixa massa de manobra.
Qualquer pessoa, você acha que alguns poucos militares nazistas conseguia controlar aquela massa de rebanho de Judeus famintos se não submetesse diariamente as humilhações tirando deles todas as iniciativas .
Quando você tem medo fica submisso a situações terríveis, então, eu acho que agente tem que tirar o medo, mas tem que ter o enfrentamento correto, tem que ter saneamento básico, distanciamento social, usar máscara, comer regularmente ,tomar sol, tomar vítimas D, C, comer frutas, saladas, ter um conjunto de ações, meditar, orar, trabalhar com pensamento é importante, e demais conselhos segue no vídeo que tem duração de 26 minutos e vale apena assistir.
Mas o péssimo profissional de imprensa ele é escravo de seus editores chefes comunistas, que só tem um objetivo destruir e distorcer os fatos.
A Doutora Nise soltou uma nota, pedindo desculpas, A médica oncologista e imunologista Nise Yamaguchi afastada pelo Hospital Israelita Albert Einstein após declaração sobre nazismo em uma entrevista à TV Brasil, do governo federal, pediu desculpas "por expressões outras e interpretações errôneas sobre assuntos sensíveis ao grande sofrimento judaico" e afirma ser "solidária à dor dessa ilustre comunidade como a maior das atrocidades de nossa história ocidental".
Neste sábado (11), o Hospital Albert Einstein informou que afastou a médica do corpo clínico médico da entidade para averiguar uma suposta "manifestação insólita" cometida por ela durante a entrevista. Nise Yamaguchi comparou que o medo provocado pela pandemia do coronavírus no Brasil à postura das vítimas do holocausto nazista.
" Manifestação insólita" Foi assim que toda a imprensa tratou o fato, graças a Interpretação errada de sua fala, então o filme a Lista Schindler também fez a " manifestação insólita" ao tratar da história de um alemão. O alemão Oskar Schindler viu na mão de obra judia uma solução barata e viável para lucrar com negócios durante a guerra. Escrava.
Com sua forte influência dentro do partido nazista, foi fácil conseguir as autorizações e abrir uma fábrica. O que poderia parecer uma atitude de um homem não muito bondoso, transformou-se em um dos maiores casos de amor à vida da História, pois este alemão abdicou de toda sua fortuna para salvar a vida de mais de mil judeus em plena luta contra o extermínio alemão. Será? Ou foi uma forma de reconhecimento de assassinato, essa questão ainda não foi julgada pela História, podemos afirmar, que na época Alemanha por ser berço do Protestantismo de Martin Lutero, se arrependeu.
O seu afastamento: O afastamento do hospital onde ela trabalha veio à público depois que a médica declarou ao jornalista Roberto Cabrini, do SBT, que foi afastada do cargo justamente por defender o uso da hidroxicloroquina.
"Eu recebi uma ligação do diretor clínico do hospital me informando que, a partir deste momento, eu não poderia estar exercendo as minhas funções no hospital, não poderia estar prescrevendo e nem atendendo meus pacientes que já estão internados. (...) Eles acreditam que a minha fala, sempre em prol da hidroxicloroquina, que eles consideram que não tenha fundo científico, denigre o hospital", afirmou a médica ao jornalista Roberto Cabrini.
O Albert Einstein negou que o afastamento da médica tenha relação com a defesa dela ao uso do medicamento e afirmou que não esperava que o assunto viesse à público.
"Durante essa averiguação, que deve ser breve, o hospital não esperava que o fato viesse a público. (...) O hospital respeita a autonomia inerente ao exercício profissional de todos os médicos, jamais permitindo restrições ou imposições que possam impedir a sua liberdade ou possam prejudicar a eficiência e a correção de seu trabalho.
A Dra. Nise Yamagushi faz parte do corpo clínico do Hospital, sendo admissível que perfilhe entendimento próprio com relação ao atendimento de seus pacientes ou à sua postura em face da pandemia ora combatida, desde que observe as regras relacionadas ao uso da sua condição de integrante do Corpo Clínico em sua comunicação", disse o Einstein.
A NOTA DA DOUTORA NA ÍNTEGRA :
Íntegra da nota de Nise Yamaguchi
"Dra. Nise Yamaguchi, por meio de sua assessoria jurídica, manifesta este esclarecimento:
Vem agradecer as inúmeras manifestações de apoio e solidariedade de todos aqueles que compreendem a importância da discussão da Hidroxicloroquina em tratamento precoce do COVID – 19, tendo exercido esse mister conjuntamente com o Doutor Vladimir Zelenko da Comunidade Chassidica de Nova York pela utilização de seu protocolo no Mundo.
Têm orgulho de ser membro do Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein por mais de 30 (trinta) anos, possibilitando ajudar e atender inúmeros pacientes. Agradece de forma especial todo o apoio por cartas, e-mails e ligações de diversos membros da Comunidade Judaica, que compreenderam que jamais seria ela anti-semita, já que foi ela a maior apoiadora do processo de conversão da sua irmã para o Judaísmo (Greice Naomi Yamaguchi).
Homenageia os brilhantes cientistas judeus na pessoa do seu mentor, o Professor Doutor Reuben Lotan (Z”L) do M.D. Anderson Cancer Center e previamente do Instituto Weizmann de Israel, que muito a apoiou na sua tese de doutorado na Universidade de São Paulo.
Por tudo aqui já relatado, é cristalino o entendimento de que nunca foi ela antisemita, ao contrário, expressa verdadeira e irrestrita admiração ao conhecimento e toda a contribuição que o povo judeu deu ao planeta, quer por suas percepções cientificas, quer pela sua convivência mais íntima.
Por fim, manifesta o pedido de desculpas por expressões outras e interpretações errôneas sobre assuntos sensíveis ao grande sofrimento judaico que envolveram seu nome, pois é solidária à dor dessa ilustre comunidade como a maior das atrocidades de nossa história ocidental.
Suas palavras, objeto de interpretações não condizentes com suas convicções, foram manifestadas no intuito de expressar a maior dor que ela conhece."
A NOTA DO HOSPITAL :
Íntegra da nota do hospital Albert Einstein:
"Com relação a declarações prestadas pela Dra. Nise Yamagushi, o Hospital Israelita Albert Einstein tem a esclarecer o seguinte:
1. O hospital respeita a autonomia inerente ao exercício profissional de todos os médicos, jamais permitindo restrições ou imposições que possam impedir a sua liberdade ou possam prejudicar a eficiência e a correção de seu trabalho.
2. A Dra. Nise Yamagushi faz parte do corpo clínico do Hospital, sendo admissível que perfilhe entendimento próprio com relação ao atendimento de seus pacientes ou à sua postura em face da pandemia ora combatida, desde que observe as regras relacionadas ao uso da sua condição de integrante do Corpo Clínico em sua comunicação.
3. Trata-se, contudo, de hospital israelita e a Dra. Nise Yamagushi, em entrevista recente, estabeleceu analogia infeliz e infundada entre o pânico provocado pela pandemia e a postura de vítimas do holocausto ao declarar que “você acha que alguns poucos militares nazistas conseguiriam controlar aquela MASSA DE REBANHO de judeus famintos se não os submetessem diariamente a humilhações, humilhações, humilhações...”.
4. Como se trata de manifestação insólita, o hospital houve por bem averiguar se houve mero despropósito destituído de intuito ofensivo ou manifestação de desapreço motivada por algum conflito. Durante essa averiguação, que deve ser breve, o hospital não esperava que o fato viesse a público.
A expectativa do hospital é a de que o incidente tenha a melhor e mais célere resolução, de modo a arredar dúvidas e remover desconfortos".
Depois das notas tanto da Doutora como do Hospital o que fica claro que mais uma vez a imprensa oportunistas errou na sua interpretação e para piorar mais ainda a Comunidade Israelista de São Paulo soltou uma nota oficial.
CONIB E FISESP condenam comparação do
Holocausto com o Coronavírus
São Paulo, 11 de julho 2020 – São deploráveis as declarações da médica Nise Yamaguchi comparando a tragédia do Holocausto, que causou a morte de 6 milhões de judeus inocentes, além de outras minorias, com a atual pandemia do coronavírus. Comparações desse tipo não têm qualquer fundamento, minimizam os horrores do nazismo e ofendem a memória das vítimas, dos sobreviventes e de suas famílias.
A politização da medicina só contribui para a disseminação desta pandemia. Nosso total apoio ao Hospital Israelita Albert Einstein, referência médico-hospitalar de nosso país e orgulho da comunidade judaica.
Confederação Israelita do Brasil
Federação Israelita do Estado de São Paulo
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