RENATO SANTOS 16/09/2020 O mundo esta registrando uma história que a muito tempo ficou esquecida um " acordo" que vai criar muita especulação, mas que se faz necessário principalmente depois de um momento tão difícil que todos nós estamos passando a pandemia COVID-19, provocado por homens ímpios, que quebrou a economia de vários Países e trouxe um grande risco para humanidade, " a fome".
Today's signing represents the possibility for a new chapter of peace throughout the Middle East.Os três mudando a História do mundo, mas é preciso cautela, enquanto estava sendo ratificada a Paz,míssil dis parado contra Israel pela Faixa de Gaza. ( O radicalismo só quer a guerra)
"We're very far down the road with about five countries—five additional countries," President @realDonaldTrump said. pic.twitter.com/Ly2dwQgIhC
Há quase 50 anos, país árabe cortou o comércio bilateral, como tática para obrigar o reconhecimento de um Estado palestino soberano. Decreto se integra em acordo de normalização diplomática mediado por EUA.
O presidente dos Emirados Árabes Unidos, Khalifa bin Zayed Al Nahyan, emitiu neste sábado (29/08) um decreto que encerra formalmente o boicote do país contra Israel, como parte de um acordo para normalizar as relações binacionais, intermediado pelos Estados Unidos.
Segundo a agência de notícias estatal emiradense WAM, o documento permite tanto que empresas de Israel façam negócios nos Emirados quanto o comércio de mercadorias israelenses.
"O decreto resulta dos esforços dos Emirados Árabes Unidos para expandirem a cooperação diplomática e comercial com Israel", prossegue a agência. Ele estabelece "um roteiro para o lançamento da cooperação conjunta, gerando relações bilaterais, estimulando o crescimento econômico e promovendo a inovação tecnológica".
Na segunda-feira, é esperado em Abu Dhabi o primeiro voo comercial direto da principal companhia aérea de Israel, El Al, transportando autoridades dos EUA e israelenses, incluindo o genro do presidente Donald Trump, Jared Kushner.
Anunciado em 13 de agosto, o acordo que abriu relações bilaterais exige que Israel suspenda a anexação terras reivindicadas pelos palestinos na Cisjordânia. Os Emirados Árabes Unidos tornaram-se, assim, a terceira nação árabe a estabelecer relações diplomáticas com Israel, depois do Egito e da Jordânia.
O atual decreto revoga formalmente uma lei dos Emirados Árabes Unidos de 1972, que refletia a postura básica das nações árabes, na época, de que o reconhecimento de Israel estaria subordinado a os palestinos terem um Estado independente próprio.
Apesar de persistir a desconfiança generalizada em relação aos israelenses, os Emirados Árabes Unidos nunca travaram uma guerra com Israel. Nos últimos anos, ambos mantiveram conversações tranquilas, que permitiram que israelenses com segundo passaporte entrassem no país árabe para comércio e negociações.
O xeique Khalifa sofreu um derrame em 24 de janeiro de 2014, sendo submetido a cirurgia de emergência, porém ainda mantém o título de presidente, Seu meio-irmão, o príncipe herdeiro Mohammed bin Zayed Al Nahyan, tem atuado desde então como governante.
Israel, Emirados Árabes e os Estados Unidos, precisam dessa união, desse acordo Internacional, apesar dos radicais com suas ignorâncias.
De acordo com o escritor e especialista em Oriente Médio, Joel Rosenberg, a reação da Turquia ao acordo de paz entre Israel e Emirados Árabes é reveladora. “Quem você suspeitava que iria odiar esse acordo, odiou esse acordo”, disse à CBN News.
“Por que isso é interessante? Porque a Turquia tem um relacionamento [com Israel]. Eles têm normalização total com Israel. Então, a ideia de que o suposto 'sultão' da Turquia está condenando um Estado muçulmano por criar normalizar as relações com Israel, algo que ele já fez, é ridícula e hipócrita”, explica Rosenberg.
“É um indicativo do fato de que Erdogan está levando seu país do campo moderado para o campo mais radical do islamismo iraniano. E isso é um problema muito sério a longo prazo”, ele acrescenta.
Rosenberg também acredita que este acordo tem conotações proféticas.
“O que vemos no livro de Ezequiel, capítulos 38 e 39, que fala sobre a escatológica futura guerra de Gogue e Magogue, são os países árabes sendo muito calmos e tranquilos em relação a Israel. Israel é reconstruído, pacífico, próspero, calmo, seguro e então uma aliança russo-iraniana-turca se formado contra Israel”, ele observa.
O livro de Ezequiel, no capítulo 38, também fala sobre uma confederação de nações vindo contra Israel, indicados como Gômer, Pute, Etiópia, Pérsia, Togarma, Gogue e Magogue.
“Não estou dizendo que a guerra de Gogue e Magogue é iminente”, explicou Rosenberg. “Estou dizendo que as linhas de tendência de paz no Oriente Médio, com um eixo russo-iraniano-turco, é exatamente para onde estamos caminhando. Essa é a trajetória, e isso é algo que deve fazer com que todos os cristãos observem cuidadosamente e continuem orando pela paz de Jerusalém”.
Ele ainda destaca: “É a cidade de Jerusalém que o presidente Erdogan e os líderes do Irã dizem que um dia querem conquistar”.
O acordo entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, que normalizaram suas relações diplomáticas por intermédio dos Estados Unidos na semana passada, marcaram um movimento “histórico” no avanço da paz na região. Este foi o primeiro acordo de paz entre Israel e um país árabe em 25 anos.
Por intermédio do presidente americano, Donald Trump, Israel concordou em suspender seus planos de anexar partes da Judeia e Samaria, território mais conhecido como Cisjordânia. Isso facilitou a retomada das relações com os Emirados Árabes Unidos e potencialmente outros países árabes.
Por causa do acordo de paz, os dois países inclui o estabelecimento de embaixadas, investimentos na economia, cooperação no comércio e voos diretos entre Tel Aviv e Abu Dhabi. Outro elemento importante do acordo é a expectativa de que os cidadãos do Emirados Árabes Unidos possam visitar a mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém.
Em entrevista coletiva na Casa Branca nesta quarta-feira (19), Trump disse que espera que a Arábia Saudita também venha a aderir ao acordo de paz com Israel.
No primeiro comentário oficial da Arábia Saudita desde o anúncio do acordo, seu ministro das Relações Exteriores disse que o reino sunita permanece comprometido com a paz com Israel, com base na Iniciativa de Paz Árabe de 2002.
O acordo também fortalece a oposição regional ao Irã, visto pelos Emirados Árabes Unidos, Israel e EUA como a principal ameaça no Oriente Médio.
Por outro lado, de acordo com Jared Kushner, genro e conselheiro sênior de Trump, os EUA estão dispostos a entrar em negociações de paz até mesmo com o Irã, caso o presidente seja reeleito em novembro.
Os líderes palestinos se opuseram ao movimento de paz. Um porta-voz do presidente Mahmoud Abbas, líder da Autoridade Palestina, disse que o acordo equivale a “traição” e que iria retirar o embaixador palestino dos Emirados Árabes Unidos. O presidente da Turquia, Recep Erdogan, ameaçou romper relações diplomáticas com o país árabe.
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