RENATO SANTOS 12/11/2020 A China quer mesmo controlar o mundo não importa a soberânia de uma Nação, só que os líderes do Partido Comunista estão indo longe demais em seus objetivos, além de quebrar a economia do mundo inteiro com o COVID-19, agora querem destituir os parlamentos, se os Americanos, a Europa e o Brasil não acordarem para isso, logo terá seus parlamentos no mesmo fim que de Hong Kong.
Esse é o parlamento de Hong Kong hoje
Não importa para eles de quem maneira querem chegar ao Poder, eles vão fazer.O governo central de Pequim expulsou quatro deputados eleitos do Parlamento de Hong Kong. O fato marca também a morte do preceito "um país, dois sistemas", esse é o atual cenário politico da localidade, não se espantem se isso ocorrer no Brasil nos Estados Unidos
As pessoas estão " cegas", porém o atual cenário caMINHA PARA ISSO, em outras palavras primeiro quebra a democracia de uma Nação não mais a força pois isso não interssa a cúpula do Partido Comunista, mas escraviza aos poucos.
E não é uma simples opinião deste blogueiro são fatos que um bom jornalista precisa enxergar, e que pessoas com sabedoria suficiente também, Leiamos o que afirma o jornalista do portal de noticias Dw, " - Dang Yuan é jornalista da DW.
Ele descreveu o seguinte artigo que nos dá uma idéia que estamos correndo perigo.
O Parlamento de Hong Kong ocupa uma posição excepcional: em sua soberania, ele está subordinado a um soberano superior. Pois, além de ser apenas em parte eleito democraticamente, o órgão legislativo responde também a uma autoridade de supervisão.
Esta, por sua vez, é dominada pelo Partido Comunista da China, não legitimado democraticamente. O Parlamento de Hong Kong está ancorado numa Lei Básica que, por sua vez, está subordinada à Constituição chinesa, a qual prevê um governo unipartidário.
Esse modelo foi sempre descrito com o preceito "um país, dois sistemas". Apesar de ser parte integral da República Popular da China, até certo ponto o território semiautônomo pode jogar segundo regras próprias.
Desde sua devolução à China, em 1997, a antiga colônia britânica é administrada de acordo com princípios do Estado de direito e com base na Lei Básica de Hong Kong. Até o momento, essa prática foi reconhecida pelo governo central em Pequim – ou melhor: tolerada.
Nos protestos de 2014 e 2019, os cidadãos exigiram de Pequim mais democracia. Eles queriam direito ao voto geral e livre para todos os postos parlamentares, como para o cargo do chefe do Executivo. Cada tentativa de Pequim de restringir os direitos fundamentais democráticos em Hong Kong desencadeou protestos de massa que paralisaram a vida pública. Por diversas vezes houve ameaça de uma escalada de violência.
Os quadros partidários em Pequim sentiram necessidade de ação urgente e empregaram todos os meios jurídicos possíveis para esvaziar o Estado de direito e impor um sistema autoritário.
A estratégia não poderia ser mais simples: primeiro, como é usual num sistema federativo, a lei fundamental da zona administrativa especial foi subordinada à Constituição chinesa. Em seguida, o Congresso Nacional do Povo – o pseudo-parlamento chinês – estabeleceu que também ele poderia definir a Lei Básica. Até agora, isso já ocorreu cinco vezes.
Golpe de misericórdia na democracia
Agora a Comissão Permanente do Congresso Nacional decidiu afastar quatro deputados eleitos do Parlamento local, em caráter duradouro. Dois haviam sido eleitos diretamente pelos cidadãos, e dois por federações profissionais de Hong Kong. A justificativa foi que haviam apoiado a independência do território, ameaçando, assim, a segurança nacional.
Essa decisão não pode ser revista por nenhum tribunal independente, embora o Parágrafo 79 da Lei Básica preveja que deputados só podem se desqualificados a esse ponto por uma maioria de dois terços do Parlamento. No entanto, o Congresso Popular está posicionado acima do Parlamento de Hong Kong.
De resto, é totalmente irrelevante com que argumentos o Congresso Nacional de Povo justifique a expulsão. A mensagem de Pequim é inconfundível: "Nós é que decidimos, e só permitimos o tanto de democracia que nos convenha." Os juristas de Hong Kong se indignam e tacham a manobra como "desrespeitosa, completamente desavergonhada e fétida".
Também está claro: se mandatários eleitos podem ser destituídos de seus cargos com uma simples resolução do Congresso do Povo, então o sistema democrático de Hong Kong está definitivamente falido. Opiniões críticas são componentes essenciais de uma democracia viva. Se o governo central realmente desejasse uma democracia para a zona administrativa especial, deveria permitir críticas e deixar o eleitorado decidir. Pequim poderia perfeitamente ter agido assim.
Com essa decisão, o preceito de "um país, dois sistemas" fracassou definitivamente. Uma democracia só dentro de um sistema autoritário é como um ferro de madeira.
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