RENATO SANTOS 03/01/2021 Por que persistem numa vacina que não funciona? Seja Chinesa ou não!
O que os governantes das 27 Federações da União Européia , da América do Norte, América Latina, da Ásia e outras Nações estão fazendo é assassinando a sua população, seguindo ordens de nazistas que estão no Poder, e a Imprensa não está divulgando a verdade, o Brasil já provou que tem uma saída no inicio do tratamento mas não querem.
Agora um Estudo feito pela Revista da Comunidade Internacional mostrou outra saída, atesta que o medicamento antiviral nitazoxanida é capaz de reduzir a carga viral em pacientes com até 3 dias de infecção pelo coronavírus.
Nitazoxanida: estudo clínico é publicado no European Respiratory Journal.
Até o momento, poucas intervenções farmacológicas mostraram benefício comprovado no tratamento de Covid-19, sendo o uso de dexametasona o com indicações mais amplas. Ainda sim, casos leves não possuem terapia específica aprovada.
Nitazoxanida é um antiparasitário que já demonstrou atividade antiviral in vitro, incluindo contra o SARS-CoV-2. Entretanto, sua ação in vivo não foi comprovada, não havendo estudos com boa metodologia demonstrando eficácia e segurança para uso em casos de Covid-19.
Um estudo conduzido por pesquisadores brasileiros avaliando o uso precoce de nitazoxanida em casos leves de Covid-19 foi recentemente publicado no MedRxiv. Os resultados foram publicados ainda em versão pré-print, sem revisão por pares.
Nitazoxanida para Covid-19
Trata-se de um ensaio clínico randomizado duplo-cego controlado por placebo, multicêntrico, conduzido em sete centros hospitalares brasileiros, sendo cinco emergências e dois hospitais.
Foram incluídos indivíduos adultos que se apresentaram com sintomas clínicos de Covid-19 – a saber, tosse seca, febre e/ou fadiga – com no máximo três dias de duração. Os critérios de exclusão foram resultado negativo de RT-PCR para SARS-CoV-2 em swab nasofaríngeo, incapacidade de tomar medicação oral, presença de comorbidades que pudessem comprometer a segurança do participante durante o estudo (doenças hepáticas, renais, cardíacas, pulmonares ou autoimunes graves, câncer nos últimos cinco anos ou alergia ou hipersensibilidade conhecida à nitazoxanida), tratamento com nitazoxanida nos últimos 30 dias antes da inclusão e suspeita clínica de pneumonia bacteriana ou tuberculose.
Os participantes incluídos foram randomizados na proporção 1:1 para receber nitazoxanida solução oral 500 mg (20 mg/mL), 8/8h, por cinco dias ou placebo. Todos os indivíduos potencialmente elegíveis foram submetidos à coleta de swab nasofaríngeo e somente os com RT-PCR detectável foram incluídos, sendo o tratamento iniciado no máximo até o 4º dia de sintomas. Marcadores inflamatórios foram coletados antes e ao final do tratamento.
Aos participantes, foram entregues jornais para registro da presença e resolução de sintomas. Ao fim do tempo de tratamento, novo swab foi coletado.
O desfecho primário foi a resolução completa dos três sintomas de interesse depois da terapia: tosse seca, febre e/ou fadiga. Os desfechos secundários incluíram redução da carga viral em swab nasofaríngeo, melhora em parâmetros laboratoriais e incidência de internação hospitalar após término do tratamento do estudo.
estudo clínico coordenado e financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) sobre o uso do medicamento nitazoxanida em pacientes com Covid-19 acaba de ser publicado pela revista científica, European Respiratory Journal. O estudo confirma que o antiviral nitazoxanida é capaz de reduzir a carga viral em pacientes com até 3 dias de confirmação da doença no organismo. Para isso, deve ser administrado na dosagem de 500 mg, de 8 em 8 horas, durante 5 dias.
“A publicação do estudo clínico é um presente de Natal da ciência brasileira para o mundo. É uma excelente notícia de fim de ano para começarmos 2021 com ainda mais determinação para enfrentar esta pandemia utilizando a única arma possível de derrotá-la, a ciência. O Brasil possui excelentes cientistas e pesquisadores que produzem conhecimento científico de ponta e esse estudo com a nitazoxanida mostra que podemos ajudar não só o país, mas também o planeta. Finalizamos o estudo e deixamos essa contribuição publicada para que novos protocolos de tratamento preventivo ou prescrição médica possam ser adotados”, declarou o ministro do MCTI, Marcos Pontes.
Segundo a coordenadora do estudo, a professora Patrícia Rocco, titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a diminuição da carga viral representa uma menor possibilidade de contágio pelos pacientes tratados e evita o agravamento das condições de saúde.
A definição pelo antiviral nitazoxanida ocorreu depois de testes com 2 mil fármacos, utilizando inteligência artificial, pelo Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social vinculada ao MCTI. Os testes identificaram cinco remédios com potencial para combater a replicação do novo coronavírus. Um deles, o antiviral nitazoxanida, reduziu em 94% a carga viral em células infectadas in vitro.
Em seguida, com aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), o ministério deu início ao protocolo de estudos clínicos com a nitaxozanida no tratamento de pacientes com sintomas iniciais de Covid-19, como febre, tosse e fadiga. Assim foi lançada a campanha #500VoluntáriosJá, que levou carretas para receber os participantes dos estudos nas cidades de Ceilândia (DF), Bauru, Sorocaba, Barueri, Guarulhos e São Caetano do Sul, em São Paulo, e Juiz de Fora (MG).
O estudo teve a participação de 1.575 voluntários em 7 cidades do país. A pesquisa foi conduzida no padrão multicêntrico, randomizado com grupo de controle e “duplo cego”, em que nem os pacientes ou médicos tinham conhecimento da medicação usada e poderiam tanto receber a nitazoxanida ou o placebo.
O secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Dr. Marcelo Morales ressaltou que o estudo clínico foi realizado com o antiviral nitazoxanida, um medicamento já existente no mercado e que não foi criado com a finalidade de combater a Covid-19. “O reposicionamento de fármaco foi apenas uma das linhas de atuação sugerida pelos pesquisadores da RedeVírus MCTI devido à emergência da pandemia e já apontando a grande possibilidade de encontramos uma solução interessante para uma demanda mundial. E a publicação do estudo clínico numa conceituada revista científica dá ainda mais credibilidade à pesquisa e possibilita que este conhecimento construído por pesquisadores e cientistas brasileiros pudesse ajudar o planeta”, afirmou.
A secretária de articulação e promoção da ciência do MCTI, Christiane Corrêa, agradeceu e destacou a importância dos voluntários, médicos, enfermeiros, aos hospitais credenciados, e todos que colaboraram com a realização do estudo clínico, inclusive aos Correios pelo essencial apoio logístico nesta conquista para o país.
Para senso comum, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) vinculado ao Ministério da Saúde, se considerando as etapas da pesquisa experimental e clínica, o tempo total de desenvolvimento de um novo medicamento pode ultrapassar 10 anos, sendo que de cada 10 mil moléculas testadas, apenas uma se torna um medicamento comercializado.
Categoria
Ciência e Tecnologia
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