RENATO SANTOS 05/07/2021 Na segunda feira, houve cinco mortos por covid-19 e 1483 casos de infeção pelo novo coronavírus. Incidência com grande aumento, assim como o número de internados.
Portugal regista 17.117 óbitos associados à covid-19 e 890.571 infeções desde o início da pandemia, em março de 2020. Conseguiram recuperar da doença mais 773 pessoas, num total de 834.625.
Em 24 horas, há mais cinco vítimas mortais: três reportadas na região de Lisboa e Vale do Tejo, uma no Norte e outra no Algarve. Tinham todas mais de 60 anos - uma mulher entre os 60-69 anos, um homem entre 70-79 anos e dois homens e uma mulher com 80 ou mais anos.
Dos 1483 casos diários, 802 foram confirmados em Lisboa e Vale do Tejo, 314 no Norte e 203 no Algarve. Há ainda 93 infeções notificadas na zona Centro, 32 nos Açores, 24 no Alentejo e 15 na Madeira.
Mais 46 doentes com covid-19 foram hospitalizados (no domingo tinham sido 24), num total de 613 internados, e mais oito deram entrada em unidades de cuidados intensivos, onde estão 136 infetados com o novo coronavírus.
Esta segunda-feira, há 59.442 contactos sob vigilância das autoridades de saúde (mais 1142) e 38.829 casos ativos (mais 705).
Em dia de atualização da matriz de risco, os dados da Direção-Geral da Saúde revelam que a incidência subiu a nível nacional para 224,6 casos por cem mil habitantes a 14 dias (189,4 na sexta-feira) e para 231 se apenas forem considerados os dados do território continental (194,2 na atualização anterior).
Seguindo a mesma tendência, o risco de transmissibilidade R(t) aumentou para 1,19 (1,16 na sexta-feira) a nível nacional e para 1,20 excluindo os dados das ilhas (1,17).
Um alerta começa faltar oxigênio : Lares ligados a plataforma que mede oxigênio e gera alertas
Os lares de idosos vão receber 2400 oxímetros para monitorizar os níveis de oxigénio, informação que será congregada numa plataforma digital e vai estar ligada à linha Covid Lares, gerando alertas sempre que houver necessidade de intervenção.
A iniciativa integra o programa SupERa, apresentado hoje com a participação da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que adiantou à Lusa que os 2400 oxímetros já estão disponíveis para serem entregues a "todos os lares de idosos" e que as instituições já podem aceder à plataforma para registar os dados dos utentes.
Com estes equipamentos, e o posterior registo na plataforma, será possível fazer uma "deteção precoce de infeções do foro respiratório nos utentes", refere o gabinete da ministra.
"A SupERa pretende facilitar o registo e monitorização dos níveis de saturação de oxigénio, temperatura e frequência respiratória dos utentes. Estes registos ficam disponíveis numa área reservada da Instituição e facilitam a análise da evolução das medições de cada residente", acrescenta.
Alertas com três cor
"Esta plataforma pretende ser uma ferramenta de apoio das Estruturas Residenciais na vigilância ativa de sintomatologia associada à covid-19, considerando o atual contexto pandémico, mas também na identificação precoce de outras patologias do foro respiratório", destaca o gabinete de Ana Mendes Godinho.
De acordo com a ministra, trata-se de um projeto gerido em conjunto pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e o Algarve Biomedical Center - Centro Académico de Investigação e Formação Biomédica do Algarve, que está enquadrado nas medidas de apoio para os lares de idosos no contexto da pandemia.
A ministra explicou que os dados descarregados para a plataforma serão monitorizados pela Linha Covid Lares, que gerará alertas sempre que haja informação que justifique intervenção.
Nesse âmbito, Ana Mendes Godinho adiantou que neste momento há apenas registo de quatro surtos em lares de idosos.
"O registo e acesso à SupERa será efetuado no site www.supera.pt, com o apoio e suporte da linha COVID Lares, ativa desde outubro de 2020, disponível 24 horas, todos os dias com o objetivo de capacitar os profissionais em ERPI no controlo de surtos nos seus locais de trabalho", diz ainda o gabinete da ministra, sublinhando que esta plataforma assume-se também com um "contributo para a digitalização" deste tipo de registo e evitar o registo em papel.
Israel reporta queda da eficácia da vacina da Pfizer perante aumento de casos
O declínio da eficácia coincidiu com a disseminação da variante Delta e o fim das restrições de distanciamento social em Israel.
Israel reportou esta segunda-feira uma diminuição na eficácia da vacina Pfizer/BioNTech na prevenção de infeções de covid-19 e de sintomas, mas frisou que o imunizante continua a ser altamente eficaz na prevenção da doença grave.
O declínio da eficácia coincidiu com a disseminação da variante Delta e o fim das restrições de distanciamento social em Israel.
A eficácia da vacina na prevenção de infeções e doenças sintomáticas caiu para 64% desde 6 de junho, disse o Ministério da Saúde. Ao mesmo tempo, a vacina foi 93% eficaz na prevenção de hospitalizações e doenças graves causadas pelo covid-19.
Em maio, funcionários do Ministério publicaram em maio um relatório de que duas doses da vacina da Pfizer proporcionavam mais de 95% de proteção contra infeções, hospitalizações e doenças graves.
Um porta-voz da Pfizer recusou-se a comentar os dados de Israel, mas mencionou outro estudo que mostra que os anticorpos produzidos pela vacina ainda foram capazes de neutralizar todas as variantes testadas, incluindo a Delta, embora com uma força reduzida.
Cerca de 60% dos 9,3 milhões de pessoas que compõe a população de Israel receberam pelo menos uma injeção da vacina da Pfizer, numa campanha que viu os casos diários caírem de mais de 10 mil em janeiro para um apenas dígito no último mês.
A redução drástica de casos levou Israel a relaxar regras como o distanciamento social e a obrigação do uso de máscara, embora esta última tenha sido parcialmente reposta nos últimos dias, devido à disseminação da variante Delta.
Desde então, os casos diários aumentaram gradualmente, tendo chegado a 343 no domingo. O número de doentes graves aumentou de 21 para 35.
Eran Segal, do Instituto de Ciência Weizmann de Israel, disse que é improvável que o país volte a vivenciar os altos níveis de hospitalizações observados no início do ano, já que há muitos menos doentes graves.
palácio de Kensington confirmou esta segunda-feira que a duquesa de Cambridge, Kate Middleton, encontra-se em isolamento profilático desde sexta-feira, após contacto com caso positivo à Covid-19, avança a BBC.
A duquesa de Cambridge, casada com o príncipe de William, segundo na linha de sucessão ao trono do Reino Unido, já tomou as duas doses da vacina e "não regista quaisquer sintomas, mas está a seguir todas as indicações do governo e está em isolamento em casa", anuncia um porta-voz do Palácio de Kensington.
Não foram revelados mais detalhes sobre o contacto positivo de Kate Middleton, porém julga-se que pode ter sido na sua visita ao torneio de Wimbledon, na passada sexta-feira, quando se sentou com o duque de Kent e o antigo tenista britânico Tim Henman durante a partida de Jamie Murray.
Devido ao isolamento de 10 dias, a duquesa não poderá acompanhar William nos eventos de hoje, nomeadamente a celebração dos 73 anos da inauguração do NHS - Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, na Catedral de São Paulo em Londres.
Depois de este domingo ter anunciado que a máscara passaria a ser de uso voluntário, esta segunda-feira. Boris Johnson deverá anunciar o levantamento das restrições relacionadas com a covid-19. A conferência de imprensa está marcada para as 17:00.
Os britânicos estão prestes a dizer adeus às máscaras de proteção e outras normas de combate à pandemia, como o distanciamento.
As máscaras de proteção contra a covid-19 e as regras de distanciamento físico deixarão de ser exigidas legalmente em Inglaterra, anunciou, esta segunda-feira, o primeiro-ministro britânico, durante uma conferência de imprensa em Downing Street, onde apontou o sucesso do processo de vacinação como razão da nova etapa do combate à pandemia.
O atual limite máximo de seis pessoas dentro da mesma casa (excluindo casos de agregados familiares e co-habitantes), o teletrabalho obrigatório e a generalidade das restrições que, de forma intermitente, com maior ou menor vigor, se arrastam há 16 meses vão terminar. Este último passo planeado pelo Governo britânico deve concretizar-se a 19 de julho.
Seguir-se-ão mais diretrizes sobre o funcionamento das escolas, viagens e auto-isolamento.
As restantes nações que integram o Reino Unido - Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte - são responsáveis pelas suas próprias regras de combate à pandemia. Nesta linha, o Governo escocês já disse que poderá continuar a requerer máscaras em determinados contextos mesmo depois de dia 9 de agosto, quando se espera que as atuais restrições cheguem ao fim. No País de Gales, onde vai haver uma revisão das regras a 15 de julho, o Executivo já manifestou que as pessoas precisam de aprender a viver com o vírus. E na Irlanda do Norte, onde está marcada para quinta-feira nova revisão, as regras acabaram de ser flexibilizadas.
Brasil chega aos 525 mil mortos após somar 695 óbitos em 24 horas
O Brasil registou 695 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas e ultrapassou a barreira dos 525 mil óbitos (525.112) desde o início da pandemia, informou esta segunda-feira o Ministério da Saúde brasileiro.
Em relação ao número de infeções, o país sul-americano contabilizou 22.703 novos casos entre domingo e segunda-feira, num total de 18.792.511 diagnósticos de covid-19 desde fevereiro de 2020, mês em que o primeiro caso foi registado em solo brasileiro.
Os números desta segunda-feira ficam bastante abaixo da média registada na semana passada. Contudo, as autoridades de saúde do país justificam essa discrepância com a falta de recursos humanos para processar os dados ao fim de semana, acabando por serem consolidados às terças-feiras.
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