RENATO SANTOS 08/08/2021 A paternidade tem origem em Deus, nosso Pai. Podemos notar que a Bíblia é recheada de passagens que declaram que, Deus é nosso Pai.
No evangelho de Mateus 3:17, por exemplo, Deus faz uma declaração sobre Jesus; “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. Jesus declarava e ensinava que Deus era seu Pai e também o nosso Pai.
Na oração do Pai-nosso Ele nos ensina a orar, declarando Deus, como nosso pai, e como Pai que ama incondicionalmente, que ensina, orienta, corrige, disciplina, traz provisão, dá direção, enfim, deseja também que os pais cuidem de sua família, criando seus filhos, e não somente ensinando princípios morais, como também validando esses princípios no contexto da vida diária com o exemplo e amor.
Explique-lhes que “Para cumprir toda a justiça” significa fazer tudo que o Pai Celestial requer de nós para que possamos viver com Ele novamente. Isso inclui receber as ordenanças de salvação, que Deus requer de todos os Seus Filhos, inclusive de Jesus.
Antes de passar ao terceiro capítulo do Mateus, há um assunto que nos convém examinar. O segundo capítulo do Mateus conclui quando Jesus é ainda um menino. O terceiro capítulo se abre quando Jesus já é um homem de trinta anos (cf. Lucas 3:23). Quer dizer, entre os dois capítulos há um parêntese de trinta anos silenciosos. A que se deve isto? O que ocorreu durante esses trinta anos? Jesus veio para ser o Salvador do mundo e durante trinta anos nunca viajou muito mais longe que as últimas casas do povo em que vivia, na Palestina, exceto para a Páscoa, quando seus pais o levavam a Jerusalém. Morreu quando tinha trinta e três anos, e desses trinta e três anos trinta os passou ignorado em Nazaré. Para dizer o de outra maneira, dez onzeavos da vida de Jesus transcorreram no Nazaré. O que ocorreu durante esse tempo?
(1) Jesus cresceu, até chegar a sua idade adulta, em um bom lar; não pode haver melhor começo para uma vida útil. J. S. Blackie, o famoso mestre de Edimburgo, disse em certa oportunidade, publicamente: "Quero dar graças a Deus pelas boas ações, por assim dizer, que herdei de meus pais para me iniciar no negócio da vida." George Herbert disse em certa oportunidade: "Uma boa mãe vale como cem bons professores." De maneira que Jesus passou esses anos silenciosos, mas modeladores, no círculo de um lar modelo.
(2) Jesus cumpria os deveres de um primogênito. É muito provável que José tenha morrido antes que seus filhos crescessem. Possivelmente tenha sido bem mais velho que Maria quando se casaram. Na história da festa de bodas em Caná da Galiléia José não é mencionado, embora Maria estivesse presente. É razoável pensar que José tinha morrido. De modo que Jesus deve haver-se convertido no carpinteiro do povo, em Nazaré, para sustentar a sua mãe e a seus irmãos mais novos. O mundo o estava chamando, e entretanto, acima de tudo cumpriu suas obrigações para com sua mãe, seus irmãos e seu lar. Quando morreu a mãe do Sir James Barrie este escreveu: "Olho ao passado, e não posso ver nem o menor cabo que tenha ficado sem atar." Esta é uma razão de profunda felicidade. O mundo está construído sobre a contribuição daqueles que aceitam sem vacilação nem egoísmo os deveres mais singelos.
Um dos mais destacados exemplos desta atitude é o grande investigador médico Sir James Simpson, descobridor do clorofórmio. Provinha de um lar humilde. Um dia sua mãe o sentou sobre seus joelhos e se pôs a remendar suas meias. Quando terminou, contemplou a tarefa que acabava de realizar com mão perita e disse: "Meu Jaime, quando sua mãe morrer, nunca esqueça de que ela era uma grande costureira." Jaime era o gênio da família, e todos sabiam. Esperavam grandes coisas dele. Seu irmão Sandy disse: "Eu sentia que algum dia ele chegaria a ser um grande homem." Por esse pressentimento, sem ciúmes e de boa disposição, seus irmãos trabalharam em uma padaria e em outros empregos para que Jaime pudesse ir à universidade e ter uma oportunidade de destacar-se. Não teria chegado a haver um Sir James Simpson se não fosse por essa família disposta a cumprir com amor as tarefas mais cotidianas, para que o irmão brilhante pudesse pôr a serviço do mundo sua capacidade incomum. Jesus é o grande exemplo de todos os que aceitam cumprir com devoção as tarefas mais singelas do lar.
Há uma famosa anedota sobre Maria Antonieta, a rainha da França, na época em que se preparava na França o que seria a tormenta da Revolução. O povo morria de fome e constantemente se produziam rebeliões. A rainha perguntou qual era a causa de todos os problemas e lhe disseram que não tinham pão. "Se não tiverem pão", respondeu Maria Antonieta, "que comam bolos." A idéia de uma vida sem abundância não entrava em seu panorama. Não podia compreender. Jesus trabalhou em Nazaré durante todos seus anos de silêncio para saber como era a vida, e assim, compreendendo, poder ajudar.
Conta-se de um famoso jornalista que, apesar de ser famoso, nunca cumpriu a fundo os deveres de sua profissão, diz-se que provavelmente nada conseguia perturbá-lo. Ainda há lugar, na mensagem cristã, para a advertência e a denúncia. "A verdade", disse Diógenes, "é como a luz nos olhos irritados." E acrescenta: "Quem nunca ofendeu a ninguém jamais fez bem a ninguém." Possivelmente tenha havido momentos em que a Igreja foi muito cuidadosa e procurou não ofender. Há ocasiões em que já não há lugar para a suave amabilidade e chega o momento da acerba recriminação.
Convocava os homens à justiça, e o fazia com um profundo sentimento de urgência. A mensagem do João não era uma mera denúncia negativa. Era uma apresentação positiva das exigências morais de Deus. Não somente denunciava a conduta dos homens, pelo que tinham feito, mas sim os convocava a fazer o que deviam fazer. Não somente os condenava pelo que eram, mas sim os desafiava a ser o que deviam ser. Era como uma voz que chamava os homens às coisas mais elevadas. Não se limitava à condenação do mal, mas sim punha diante dos homens o bem. É possível que a Igreja tenha passado por momentos nos quais ficou preocupada principalmente em dizer aos homens quais eram as coisas que não deviam fazer, descuidando sua missão de colocar ante eles os mais altos ideais cristãos.
"O arrependimento é a condição única, mas inexorável, do perdão divino e da restauração do homem a seu favor; o perdão e o favor divino nunca são negados a quem se apresenta ante Deus genuinamente arrependidos." E adiciona: "Uma das doutrinas cardeais do judaísmo é que Deus remete plenamente e de maneira gratuita os pecados do penitente."
C. G. Montefiore escreve: "Para os rabinos a essência do arrependimento consiste em uma mudança de atitude tão radical que inevitavelmente dele virá uma mudança na vida e no comportamento." Maimonides, o grande erudito judeu medieval, define o arrependimento da seguinte maneira: "O que é o arrependimento? O arrependimento significa que o pecador abandona seu pecado e o elimina de seus pensamentos e resolve que jamais voltará a incorrer nele, tal como está escrito: 'Deixe o ímpio seu caminho e o homem iníquo seus pensamentos'."
A paternidade é um dom de Deus, dom de gerar filhos à imagem e semelhança Dele, pois, é uma missão de excelência que requer esforço, determinação, visão, perseverança, compreensão, responsabilidade e muito amor.
A presença do pai é fundamental na vida dos filhos, é a partir dele que a família cresce, a fim de dar continuidade a essa maravilhosa instituição que cumpre o seu propósito e caminho natural na vida, formando a nossa sociedade.
Deus deu aos homens alguns aspectos do Seu caráter e, comissionou aos pais esse papel de sacerdote do lar, para dar direção, proteção e provisão à família, afirmando e comunicando palavras de bênção, de valor, de identidade, senso de pertencer, de propósito e destino na vida dos filhos. A missão de deixar uma herança, um legado, não somente financeiro, mas uma vida de integridade moral e espiritual de princípios e valores. O pai é a porta do coração dos filhos. Os filhos irão conhecer a “imagem e semelhança de Deus”, através do pai, e a maneira como os filhos nos veem, é a maneira que eles terão o entendimento sobre quem é Deus.
A Bíblia diz que "os filhos são heranças do Senhor", uma recompensa que Ele dá. Como flechas na mão do guerreiro, são os filhos nascidos na juventude. Como é feliz o homem, que tem a sua aljava cheia deles. Salmos 127:3-5. Seus filhos são presentes de Deus, e isso implica na maior e mais impressionante responsabilidade que lhe é confiada. Quando olhar para seus filhos, aprecie o que lhe foi atribuído. Envolva-os em seus braços, dê a eles o seu tempo e atenção, acompanhe o crescimento, o desenvolvimento da maturidade.
Meditando no Salmo 127, vemos o salmista usar uma analogia em que compara um pai a um guerreiro, e uma flecha a um filho. Esse guerreiro é um homem que dedica tempo aperfeiçoando suas habilidades como arqueiro. Ele analisa seu alvo, o conhece muito bem. Suas flechas! São perfeitas e afiadas. As irregularidades na haste da flecha são esculpidas e polidas para obter um voo preciso. Ele mira o alvo e lança sua flecha exatamente no centro do alvo. Da mesma maneira, o pai precisa saber para onde está lançando seus filhos. Ele está familiarizado com o alvo o qual é a vontade de Deus. Ele tem que preparar seus filhos com amor, corrigindo as imperfeições, afiando-os e treinando-os na justiça, para isso, precisa investir seu tempo de maneira cuidadosa, a fim de lança-los no alvo correto.
Embora essa missão pareça ser difícil, não é impossível. Não existem pais perfeitos (e nem filhos perfeitos), a melhor maneira para ensinar os filhos é, aceitar a ajuda de Deus.
Pais, vocês podem contar com a presença de Deus para ajudá-los a ensinar a guiar seus filhos pela vida com sabedoria e entendimento, vocês não estão sozinhos nessa missão. Que nesse dia tão especial, "Dia dos Pais", você receba de Deus, graça, fé, alegria, saúde e bênçãos sem medidas sobre sua vida!
O pai é muito importante na vida de seus filhos. O bom pai educa e cuida dos filhos, dando proteção e segurança e sendo um bom exemplo de vida. Ser pai é um trabalho de grande responsabilidade.
A Bíblia diz que Deus é nosso Pai. Ele nos criou e nos deu vida. Ele nos protege e ensina. Ele nos ajuda a vencer as dificuldades. Ele nos repreende para nosso bem. Deus é o Pai perfeito, que nos ama.
Pai na Bíblia
Contudo, Senhor, tu és o nosso Pai.
Nós somos o barro; tu és o oleiro.
Todos nós somos obra das tuas mãos.
Isaías 64:8
Os filhos são herança do Senhor,
uma recompensa que ele dá. Como flechas nas mãos do guerreiro
são os filhos nascidos na juventude. Como é feliz o homem
que tem a sua aljava cheia deles!
Não será humilhado quando enfrentar
seus inimigos no tribunal.
Salmos 127:3-5
“Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa)” (Efésios 6:2).
Próximo ao fim de sua vida, John Kingery foi abandonado por sua filha nas proximidades de uma pista de corrida em uma cidade norte-americana. Enfermo com Alzheimer, ele estava em uma cadeira de rodas, segurando com as mãos trêmulas um pequeno urso de pelúcia.
Quando sua história e fotografia chegaram aos jornais, Nancy Kingery Myatt, outra filha desse velho homem, descobriu o pai que ela havia perdido havia 30 anos, quando ele se afastara da primeira esposa e dos cinco filhos.
Ao longo dos anos, contudo, o amor de Nancy pelo pai nunca diminuíra. Para ela, como afirmou, ele nunca havia deixado de ser seu pai. Aos 50 anos, Nancy reencontrou-se com ele, então com 82. Ele não a reconheceu, não sabia quem era ela nem seu nome.
Mas nada disso impediu as lágrimas de correrem por sua face, ao rever o pai, perdido por tanto tempo. “Eu não tive um pai por todos aqueles anos”, disse ela, “mas agora eu o tenho e, quanto mais o vejo, mais desejo estar com ele.” O que ouvimos de Nancy Kingery Myatt é o testemunho da simples e interminável fome de uma criança, de qualquer idade, pelo pai que, neste caso, desaparecera.
A história desse pai perdido e encontrado ilustra o duradouro poder da paternidade e o inextinguível impacto dela sobre os filhos, ainda que adultos. Em sua condição, John Kingery nada podia fazer pela filha, nem mesmo abraçá-la, aconselhá-la e manter com ela uma conversação inteligente. Por causa de sua inabilidade, ele fora reduzido à condição básica de pai dessa mulher. E, para Nancy Kingery Myatt, mesmo o pouco que sobrara do pai era significativo para ela.
É você pai? Você pode ser jovem ou idoso. Pode ter apenas um filho ou vários deles. Pode ser um pai excelente, medíocre ou precário. Você pode ser mesmo como o Sr. Kingery, incapaz de responder à vida dos filhos.
Mas, pelo simples fato de ser pai deles, você tem um extraordinário poder de influência. Tal poder não vem primariamente de seu desempenho, mas da paternidade em si mesma.
Sua escolha não é se você terá o poder e a influência de um pai. Isso você já tem. Sua escolha é quanto ao uso de tal poder e influência. Aos filhos, por outro lado, cabe honrar, dignificar e responder em amor ao pai que ainda têm, apreciando-o como um dom dAquele que é o Pai perfeito.
Comentário Renato Santos
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