A linha de contato entre as duas forças militares se tornou o local de grandes confrontos. Acirrados combates eclodiram entre forças ucranianas e tropas leais à república separatista de Donetsk, anunciou o porta-voz da milícia da região separatista na manhã dessa quinta-feira, hora local. OTAN ativa ‘planos de defesa’ para aliados. O secretário-geral da aliança do Atlântico [Europa/EUA/Canadá] anunciou a medida após o ataque da Rússia à Ucrânia.
Equipes de resgate trabalham no local da queda da aeronave Antonov das Forças Armadas da Ucrânia na região de Kiev — Foto: Press service of the Ukrainian State Emergency Service/Handout via Reuters Engarrafamentos na cidade de Kiev, capital da Ucrânia, com a população abandonando à cidade — Foto: Emílio Morenatti/AP
RENATO SANTOS 24/02/2022 Uma guerra estupida, onde matam sonhos de pessoas e destrói qualquer sonho de paz mundial, Putin será conhecido como Adolfo Hitler do século XXI.
Em um comunicado, Eduard Basurin disse que “as forças armadas da República Popular de Donetsk estão atacando as posições do Exército ucraniano ao longo de toda a linha de contato, usando todos os meios de destruição disponíveis” , disse ele.
No início da mesma manhã, o Ministério da Defesa russo anunciou que havia iniciado ataques [com mísseis] contra alvos militares em toda a Ucrânia, com explosões ouvidas nas principais cidades ucranianas.
A notícia veio depois que o presidente russo, Vladimir Putin, assinou uma ordem autorizando o uso imediato das forças militares russas como parte de uma “operação militar especial” no Donbass. Citando pedidos de apoio de líderes locais, Putin disse que ” tomaria medidas decisivas e imediatas” para “desmilitarizar” e “desnazificar” a Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores de Kiev, Dmytro Kuleba, divulgou um comunicado no qual declarou que Moscou “acaba de lançar uma invasão em grande escala da Ucrânia”. Segundo ele, “esta é uma guerra de agressão. A Ucrânia se defenderá e vencerá” , insistiu. “O mundo pode e deve parar Putin. A hora de agir é agora.”
Na noite de segunda-feira, o presidente russo anunciou que reconhecia as duas regiões separatistas de Donetsk e Lugansk como estados independentes. Ambos declararam sua autonomia de Kiev na esteira da revolução de Maidan [provocada pelo ocidente] de 2014 e estão presos em um impasse com as forças do governo desde então. Segundo Putin, os esforços diplomáticos para resolver a disputa falharam.
“Um grupo de helicópteros russos foi atacado usando sistemas de defesa aérea portáteis (ou RPGs). As contramedidas [ucranianas] estão ativas”.
O secretário-geral da aliança anunciou a medida após o ataque da Rússia à Ucrânia.
A Otan iniciará “planos de defesa” para aumentar a segurança dos países aliados na Europa Oriental, de acordo com o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, após o ataque militar da Rússia à Ucrânia na manhã dessa quinta-feira.
“O que deixamos claro é que já aumentamos e estamos aumentando a presença de tropas da Otan na parte leste da aliança em território da Otan”, disse Stoltenburg.
Ele também confirmou que, apesar dos planos para aumentar a presença da OTAN na região, não havia tropas da aliança na Ucrânia.
“Não há tropas de combate da OTAN, nem tropas da OTAN dentro da Ucrânia. Deixamos claro que não temos planos e intenção de enviar tropas da Otan para a Ucrânia”, disse o chefe da aliança europeia.
Ele não detalhou os “planos defensivos” além de dizer que eles “cobrem todo o leste de nossa aliança” que “dá aos nossos comandantes militares mais autoridade dentro de diretrizes politicamente definidas”.
Stoltenberg observou que a implantação incluiria parte da força de reação rápida de 40.000 homens da OTAN, incluindo uma unidade altamente preparada de 7.000 militares, a maioria francesa, e uma ala aérea sob comando francês.
Nessa quinta-feira, a Rússia lançou um ataque militar sério contra a Ucrânia. A medida ocorreu dias depois que Moscou reconheceu formalmente a independência das repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk na região do Donbass, alegando que Kiev falhou em suas obrigações sob os acordos de Minsk firmados em 2014 e 2015 para resolver o conflito pacificamente entre separatistas e o governo ucraniano.
Vyshgorod, Kiev region. pic.twitter.com/iRL2SsaO7q — War News💥 (@AlphaW4r) February 24, 2022
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