RENATO SANTOS 17/02/2022 Após se encontrar com Vladimir Putin na Rússia, Jair Bolsonaro se reuniu com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán. Em declaração à imprensa, o presidente brasileiro chamou o governante húngaro de "irmão" ao destacar "afinidades" políticas e ideológicas entre os dois. Orbán pediu por leis mais severas de imigração e disse que o Brasil irá ajudar a Hungria a "reagir".
A Hungria tem um claro interesse em manter uma estreita cooperação com o Brasil, e os dois países compartilham a mesma abordagem para os desafios globais, o que fornece uma base estável para sua cooperação, disse o primeiro-ministro Viktor Orbán nesta quinta-feira em Budapeste.
O primeiro-ministro se reuniu com o presidente brasileiro Jair Bolsonaro e, em declaração conjunta à imprensa após a reunião, listou as áreas em que os dois países compartilham posição semelhante. Entre elas estão a migração, o apoio aos cristãos perseguidos, a prevenção de ataques às famílias, o compromisso com o livre comércio e o desenvolvimento militar.
Ele explicou que grandes organizações internacionais se esforçam para adotar documentos nos quais a migração parece ser um desenvolvimento positivo, mas há países – "chamamos isso de coalizão de bom senso" – que não querem que o mundo mude como resultado da migração.
Ele também falou sobre o fato de que o livre comércio é vital para a Hungria, porque as exportações húngaras são enormes em proporção, atingindo 80-90% do produto interno bruto, o que significa que se não houvesse livre comércio no mundo, o povo húngaro estaria muito pior. Eles concordaram que o Brasil estaria aberto a receber investimentos húngaros, acrescentou.
O primeiro-ministro observou que hoje na Hungria 504 universitários brasileiros estão estudando com bolsas de estudo, e metade deles, 250 estudantes brasileiros, estão aproveitando as bolsas de estudo dadas pelo Estado húngaro.
O Presidente Jair Messias Bolsonaro depois de passar na Russia fechando acordos na Politica Internacional, agora ele está na Hungria, lá ele tem compromissos mais chamativos a qual a esquerda brasileira e aos traidores irão rebater.
Os governos dos dois países colocam fé no princípio da assistência em vez de migração, e a necessidade de ajudar o grupo religioso mais perseguido do mundo. A cooperação proporcionará uma oportunidade para apoiar conjuntamente comunidades cristãs que sofreram ataques violentos e compartilhar práticas humanitárias, destacaram.
O Programa de Ajuda da Hungria visa ajudar os cristãos perseguidos, prevenir a migração com ajuda humanitária e colocar governos em outros países do lado das centenas de milhões de cristãos que são perseguidos em todo o mundo.
O Secretariado de Estado do Gabinete do Primeiro-Ministro, responsável por ajudar cristãos perseguidos e implementar o Programa de Ajuda à Hungria, construiu ampla cooperação internacional em torno da iniciativa, lançando programas conjuntos com os órgãos governamentais dos Estados Unidos, Polônia, Estônia, Grécia e Eslovênia, entre outros, acrescentaram que esse círculo de colaboradores foi expandido com o Brasil.
O número de pessoas ajudadas pelo Programa de Ajuda da Hungria ultrapassou meio milhão. O princípio básico do programa é levar ajuda onde o problema está, não trazer pessoas em perigo para a Hungria.
O governo brasileiro ampliou sua cooperação internacional com o Programa de Ajuda da Hungria; O Memorando de Entendimento sobre a cooperação humanitária entre Brasil e Hungria foi assinado na quinta-feira, informou o Gabinete do Primeiro-Ministro.
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