RENATO SANTOS 07/12/2022 Finalmente depois de 10 dias de manifestação a CHINA acordou restrição por causa do COVID-19, foi um erro que foi cometido, a doença tem que se tratada como doença, e não se pode usar a força contra os cidadãos, até que enfim o governo comunista entendeu isso, tarde demais.
O governo chinês não ficou imune à vaga de protestos que tem varrido o país nos últimos dez dias e anunciou aquele que pode ser o fim da política de "covid-zero". Isto significa que várias das rigorosas medidas de prevenção vão ser atenuadas.
A Comissão Nacional de Saúde declarou que os casos ligeiros podem passar a isolar-se no domicílio, e não nos centros de quarentena, como até agora.
A obrigação de testes regulares deixa de abranger o grande público para se centrar nas escolas, hospitais, lares de idosos e contextos específicos de risco. Aliás, as escolas sem contaminações podem reabrir.
Os confinamentos vão deixar de se estender a bairros ou mesmo cidades para se concentrarem em perímetros reduzidos como edifícios, não podendo durar mais de cinco dias.
Muitos manifestantes pediam o afastamento do próprio presidente, Xi Jinping, o grande impulsionador das restrições sanitárias.
As previsões económicas atribuem este ano à China um dos piores desempenhos das últimas quatro décadas.
As autoridades chinesas anunciaram, este sábado, um aligeiramento das medidas restritivas de combate à Covid-19. As cidades de Pequim ou Shenzhen, por exemplo, deixaram de exigir testes negativos para a utilização dos transportes públicos.
A decisão de flexibilizar as medidas surge na sequência de manifestações em vários pontos do país contra a política de Covid-0 adotada pelo executivo chinês. O regime de Pequim recorria, com frequência, a restritos confinamentos e quarentenas.
A China está a acelerar a vacinação de pessoas idosas para combater os surtos de Covid-19.
A decisão surge em plena vaga de protestos contra os confinamentos e a política de combate à pandemia de Pequim.
Face às críticas, as autoridades de saúde respondem com apelos às vacinas.
A diretora do Departamento de Resposta a Situações de Emergência na Saúde, Guo Yanhong, deixou a seguinte mensagem em conferência de imprensa.
"Sugerimos às pessoas que não têm contraindicações e satisfazem os critérios de elegibilidade de vacinas, especialmente os idosos, que tomem as vacinas COVID-19 o mais rapidamente possível. E aqueles que são elegíveis devem tomar uma dose de reforço em breve".
Palavras que não ecoam junto de milhões de chineses. Ainda assim, a calma voltou às ruas de algumas cidades como Xangai, onde o reforço policial desencorajou os manifestantes.
Em Hong Kong, palco de muitas batalhas com a liderança chinesa, um pequeno grupo expressou apoio aos manifestantes no continente, onde novas ordens de confinamento podem por à prova a paciência dos chineses.
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