NOTICIA ATUALIZADA 16 DE OUTUBRO DE 2014
CASO GOIÂNIA
NOME: THIAGO HENRIQUE GOMES DA ROCHA
Relembrar o caso não vai trazer de volta às suas famílias, essas vítimas, mas, que a JUSTIÇA ainda possa ser feita, pois nenhuma delas merecia a morte que a tiveram, com requinte de crueldade, e sem nenhuma chance de defesa por parte da vítimas.
VAMOS AOS FATOS: AGOSTO DE 2014
A polícia ainda não tem pistas sobre o autor do crime e não sabe as motivações. O caso está sendo investigado pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH).
Segundo informações da Polícia Civil, os crimes tiveram dinâmica semelhante. Porém, de acordo com o delegado titular da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), Murilo Polati, as investigações apontam que as motocicletas usadas são de marcas e cilindradas diferentes, além das descrições físicas dos suspeitos não serem as mesmas.
O delegado explica que algumas das investigações indicam crimes passionais e outras apontam envolvimento das vítimas com consumo e tráfico de drogas. Entretanto, ele não dá detalhes para não comprometer os inquéritos.
Desde maio, quando surgiu a possibilidade de que exista um "serial killer" na capital, após uma mensagem de voz compartilhada pelo aplicativo de celular Whatsapp, a Polícia Civil tratava o caso como um boato. No último dia 3 deste mês, a corporação voltou a afirmar que não crê na possibilidade de que um assassino em série esteja agindo em Goiânia, mas admitiu, pela primeira vez, que não descarta a hipótese.
Os assassinatos de 15 mulheres ocorridos neste ano em Goiânia está assustando a população e desafiando a Polícia Civil, que criou uma força-tarefa para investigar os crimes. Embora não descartem a hipótese de haver um "serial killer" na cidade, os investigadores também apuram se o crime foi cometido por mais de um assassino.
Quantos casos são investigados pela força-tarefa da Polícia Civil?
Atualmente, são investigados 17 casos.
Esses casos incluem apenas a morte de mulheres?
Não. Além dos assassinatos de 15 mulheres e uma tentativa de homicídio contra uma garota, a Polícia Civil investiga ainda a morte de um homem.
O fotógrafo Mauro Ferreira Nunes, de 51 anos, foi morto no dia 28 de março, em uma loja de fotografias da Vila Canaã, em Goiânia. Segundo o boletim de ocorrência, um homem em uma motocicleta preta pediu o celular da vítima e, quando o fotógrafo respondeu que não tinha, foi baleado com um tiro no peito.
Um serial killer é o responsável por todos os crimes?
A Polícia Civil afirma que não crê na possibilidade de que um assassino em série esteja agindo em Goiânia, porque as características físicas dos suspeitos e as motocicletas usadas apontam para autores diferentes em cada caso. Entretanto, a polícia também não descarta a hipótese da ação de um serial killer.
Quais as idades das vítimas?
Entre 13 e 29 anos.
O perfil das vítimas é o mesmo?
Segundo a Polícia Civil, as vítimas são todas jovens, mas apresentam características variadas em relação à idade, cor da pele e classe social, por exemplo
Quantos casos foram solucionados?
Ainda não há nenhum caso solucionado.
Quantos casos já foram descartados?
O caso de tentativa de homicídio contra uma mulher foi descartado pela força-tarefa no último dia 8. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, as investigações apontaram que, na verdade, o crime não ocorreu e tratou-se de uma falsa denúncia.
A polícia sabe o que motivou os crimes?
Não. Existem várias linhas de investigação. Segundo o delegado Murilo Polati, titular da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), as investigações indicam alguns crimes passionais e outras apontam envolvimento das vítimas com consumo e tráfico de drogas. Entretanto, a polícia não dá detalhes sobre o que já foi apurado.
As descrições físicas de todos os suspeitos são iguais? Quais são as descrições apresentadas pelas testemunhas?
Em geral, as testemunhas caracterizam os suspeitos como homens altos, magros e claros. Porém, há divergências em alguns relatos.
Em quais bairros se concentraram as mortes?
Os crimes ocorreram em bairros diferentes da capital, principalmente das regiões oeste e sul. Dois homicídios contra mulheres foram registrados no Bairro Goiá e outros dois no Setor Jardim América, onde também foi registrada a tentativa de homicídio contra uma garota. Os demais assassinatos das jovens aconteceram nos setores Lorena Park, Nova Suíça, Cidade Jardim, Bela Vista, Bueno, Sudoeste, São José, Central, Jardim Curitiba 4, Funcionários, Conjunto Morada Nova (veja mapa). Já o assassinato contra o fotógrafo aconteceu na Vila Canaã.
Quantas pessoas foram presas?
Um suspeito de envolvimento na morte de duas dessas mulheres foi detido, conforme anúncio feito no último dia 8 pela polícia.
Superintendente da Polícia Judiciária de Goiás, o delegado Deusny Aparecido não revelou quais os casos em que o homem detido teria agido nem a sua identidade, mas afirmou se tratar de um jovem que já havia cumprido pena em Goiânia por outros crimes.
Outro homem de 27 anos foi preso pela Polícia Militar, no dia 9 deste mês, em São Luís de Montes Belos, a 120 km da capital.
Segundo a Polícia Civil, ele roubou uma panificadora próxima ao ponto de ônibus onde a vítima mais recente, a estudante Ana Lídia Gomes, 14, foi morta, em Goiânia, no último dia 2. Segundo Aparecido, o assalto foi praticado um dia antes do homicídio. Porém, a polícia afirma que ainda não é possível confirmar ou descartar o envolvimento do suspeito com os crimes investigados pela força-tarefa.
Os modelos e cores das motocicletas usadas para cometer os assassinatos são os mesmos?
Segundo a Polícia Civil, as motocicletas usadas nos crimes têm marcas e cilindradas diferentes. Além disso, há casos em que o suspeito usava uma motocicleta vermelha, em outros a cor do veículo era preta e em alguns casos não foi possível verificar a cor.
Em todos os casos de homicídio de mulheres o suspeito anunciou assalto?
Em cinco dos 15 casos o suspeito anunciou assalto, mas não levou nenhum pertence das vítimas.
Em todos os demais casos, os tiros foram efetuados sem que o autor dissesse nada, segundo testemunhas.
As vítimas reagiram às ações dos suspeitos?
A polícia diz que na maioria dos casos as vítimas reagiram à abordagem de forma assustada, mas em nenhum caso houve embate com o assassino.
O calibre das armas utilizadas nos crimes são os mesmos? Quais são?
Até o momento nenhuma arma foi apreendida, mas os exames de balísitica dos projéteis encontrados nos corpos das vítimas e nas cenas dos crimes já estão sendo realizados. Os resultados entre cada crime são comparados, mas a polícia não informa se há compatibilidade entre eles ou não.
Há mandados de prisão em aberto? Quantos?
Sim. Porém, a corporação não informa quantos nem com quais casos estão relacionados.
Ainda falta a conclusão de laudos periciais? Quantos e de quais casos?
Sim. Porém, a corporação não informa quantos nem com quais casos estão relacionados.
Polícia prendeu o réu confesso TIAGO GOMES DA ROCHA, com idade de 26 anos, sua profissão era guarda de segurança, em três anos que ele praticava os assassinatos usando sempre uma moto, qual foi identificada em setembro de 2014, ele friamente confessou ter cometido pelo menos 39 assassinatos.
As investigações , se deram mediante as denúncias recebidas por pessoas que a identificaram a moto, e pelas imagens de das vítimas que abordada e morta.
A sua imaginação era incalculável, ele selecionava as vítimas, não fazia qualquer separação, de classe social, entre outros, para tanto faz matar moradores de rua, gays e mulheres, sendo movido pelo sentimento da raiva e armava armadilhas friamente, quanto as vítimas ele matou pelas roupas que as mesmas usavam, deste um short até uma calça jeans justa, ou pelo uso do celular.
Para tanto, ele acerva, com sua moto, tablete e tirava as fotos, as seguiam, e depois num local deserto ele a matava friamente, e ainda filmava e postava nas rede sociais, sempre cuidando para não ser identificado usando capacete.
Depois que ele ceivava a vida das vítimas, para ficar parecendo um crime de latrocínio, tinha a petulância de retirar todos os objetos da mesma, ele disse que sentia no momento do ato um alívio por praticar esse crime.
Em agosto, fontes da cúpula da Secretaria de Segurança Pública chegaram a informar que, do total de mulheres assassinadas, em circunstâncias aparentemente semelhantes, oito delas teriam sido mortas por criminosos diferentes.
A motivação desses casos, segundo informações em reserva, seria acerto de contas ou crime passional. Dois suspeitos foram presos. Um deles, cuja identidade não foi revelada, acabou capturado em agosto na cidade de São Luís de Montes Belos, distante 120km da capital.
O outro é o entregador Leandro Cardoso de Oliveira. Ele teve a prisão preventiva decretada pelo envolvimento em uma tentativa de homicídio de uma jovem de 18 anos, no Setor Jardim América, em Goiânia.
Da lista investigada pela Polícia Civil, a primeira vítima foi Bárbara Luiza Ribeiro Costa, 14 anos, assassinada em 18 de janeiro, no Setor Lorena Park. No caso mais recente, o criminoso tirou a vida de Ana Lídia Gomes, 14 anos, morta em um ponto de ônibus no Setor Conjunto Morada Nova, em 2 de agosto.
O vigilante teria dito, em depoimento, que foi responsável pela morte de Ana Lídia de Souza, Bruna Gleycielle de Sousa Gonçalves, Janaína Nicácio de Souza, Lilian Sissi Mesquita e Silva, Ana Maria Victor Duarte, Isadora Aparecida Cândida dos Reis, Juliana Neubia Dias e Wanessa Oliveira Felipe.
O mandado de prisão provisória foi expedido pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara. A cúpula da Segurança Pública do Estado de Goiás ainda não apresentou provas técnicas contra Thiago. Afirmou que, neste momento, poderia atrapalhar as investigações que ainda estão em curso.
No dia 16 de outubro , o suspeito foi submetido a exames de praxe no Instituto Médico legal (IML) e, logo depois, encaminhado para a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH).
O vigilante, que morava com a mãe, responde a processo judicial por ter furtado placas de motocicletas em um supermercado de Goiânia, no início do ano passado.
Ao ser preso, ele teria dito que se sentia angustiado e cometia os crimes para aliviar o sofrimento. Imagens gravadas por um sistema de câmeras de vídeo de uma lanchonete ajudaram a polícia a identificar o suposto serial killer.
Contratado por uma empresa privada de vigilância, Thiago trabalhava no Hospital Materno-Infantil, unidade pública do Estado, gerido pela organização social Instituto de Gestão Humanizada (IGH).
A ARMA DO CRIME :
Exames de balística feitos no revólver apreendido na casa do vigilante de 26 anos, detido terça-feira (14/10), indicam que a arma é a mesma com que foram disparados os tiros que mataram ao menos seis das vítimas. Morador de Goiânia, o rapaz é suspeito de ter assassinado várias mulheres e moradores de rua da capital, ao longo deste ano.
A informação foi divulgada pelo superintendente da Polícia Civil de Goiás, Deusny Aparecido Filho, em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (16). Preso em caráter temporário, o vigilante foi apresentado à imprensa em meio a um clima de tensão e comoção. No momento em que o suspeito foi apresentado, parentes das vítimas que tiveram acesso ao local e que acompanhavam a coletiva passaram a gritar, exigindo justiça e xingando o suspeito, que foi rapidamente retirado do local.
Segundo a assessoria da Secretaria de Segurança Pública, o suspeito era monitorado há mais de um mês. Em depoimento, ele chegou a mencionar ter cometido 39 homicídios, mas, até o momento, a Polícia Civil diz só ter indícios para suspeitar da participação do vigilante em 24 mortes, das quais de 16 mulheres e oito moradores de rua.
O superintendente da Polícia Civil evitou classificar o vigilante como um assassino em série, mas destacou que o rapaz confessou que não matava só mulheres, mas também moradores de rua. O fato torna ainda mais difícil compreender suas motivações.
“Quem vai dizer se trata ou não de um serial killer são os psiquiatras [forenses], mas vale lembrar que ele também matava homens, moradores de rua”, disse Filho, destacando que, em alguns casos, o vigilante também levava dinheiro e pertences pessoais das vítimas. Há a hipótese, sob investigação, de que o rapaz tenha matado também homossexuais e travestis.
A Polícia Civil informou ter apreendido, na casa do rapaz, na capital, um revólver, uma moto e recortes de jornais com notícias sobre os assassinatos de moradores de rua. Os investigadores chegaram ao vigilante a partir de imagens registradas por várias câmeras de segurança. Aos delegados, o suspeito teria chegado a dizer que matava para "se livrar de uma angústia e por sentir prazer". Hoje, o superintendente declarou que o vigilante matava “por raiva de tudo”.
ELE TENTOU SE MATAR NA DELEGACIA
O homem suspeito de praticar homicídios em série em Goiânia (GO) usou fragmentos de uma lâmpada para se cortar. O incidente ocorreu durante a madrugada desta quinta-feira (16/10) dentro da cela.
Segundo a Delegacia de Repressão a Narcóticos (Denarc) e o Corpo de Bombeiros, os cortes foram superficiais e, após ser atendido, Thiago Henrique Gomes da Rocha, 26 anos, foi medicado com tranquilizantes.
De acordo com a Denarc, os policiais responsáveis por monitorarem o suspeito perceberam os cortes, nos dois braços, por meio de fotografias que eles mesmos tiram do preso em horários regulares.
O procedimento, feito especialmente para presos com o perfil dele, possibilitou ação rápida. O Corpo de Bombeiros foi acionado para fazer os curativos e medicar o homem. Os ferimentos, de acordo com os bombeiros e a Polícia Civil não seriam suficientes para matá-lo.