O movimento de oposição ao governo obviamente não começou agora, vem sendo construído há algum tempo, e por muito pouco não chegou a seu ápice ainda antes das eleições.
A gênese foi em meados de 2013, é fruto da grande polarização criada pela esquerda, da “heroicização” de políticos esquerdistas condenados por corrupção e das discussões em torno da Comissão da verdade, que tenta reescrever a história recente do país.
Na época alguns grupos se reuniam na internet e planejavam ir para as ruas, no cinquentenário da revolução de 64, para, ao mesmo tempo, criticar o governo e fazer uma espécie de agradecimento aos militares por terem impedido a esquerda armada de transformar o Brasil em um país comunista.
De fato, em março de 2014, eles foram para as ruas.
Em são Paulo reuniram cerca de 4 mil pessoas e no Rio algumas centenas. Compareci aos protestos. Como observador tinha que ver de perto o que acontecia.
Nos eventos, é verdade, algumas poucas pessoas pediram a volta dos militares. Mas, a esmagadora maioria dos presentes exibia frases como Fora CUBA, Fora Foro de São Paulo, Não somos Vermelhos e coisas do tipo. Foram eventos predominantemente contra a implantação da filosofia esquerdista no país.
No Rio, Bolsonaro esteve presente na manifestação em frente ao quartel do Exército, na Central do Brasil. Sou testemunha de que falou muito contra o comunismo e em favor das forças armadas. Contudo, em nenhum momento disse que era necessário uma intervenção, ou golpe militar.
Na época a imprensa caiu de pau em cima, chamou os presentes de golpistas e militaristas. Ainda que alguns generais incentivassem as manifestações, nenhum deles disse que os militares reassumiriam o controle do país.
Mesmo assim os intervencionistas entendiam cada declaração como incentivo ao seu pensamento. Um a um os generais, ao negarem seu apoio aos pedidos de intervenção, foram transformados de heróis em vilões. Foram então chamados pelos intervencionistas de petralhas e melancias.
As primeiras manifestações dos intervencionistas foram organizadas por grupos que se reuniam online, como o “Intervenção Militar 2014“, “Revoltados Online” e o MBR (VEJA AQUI).
Não pode-se deixar de citar o papel que um grande grupo sediado no Rio, o Pesadelo dos Políticos, com mais de 150 mil membros, teve no movimento de oposição no Rio.
Eles saíram da rede e foram para as ruas, distribuíram em vários locais da cidade dezenas de milhares de adesivos Fora Dillma, que até hoje circulam em ônibus e automóveis pelo Rio e cidades da região metropolitana.
No final de 2014 os grupos na internet cresceram muito, a política estava em alta, e o Movimento Brasil Livre começou a aparecer nesse palco.
Alguns intervencionistas persistiam em seus pedidos. Suas lideranças compareciam a eventos em quartéis e faziam questão de ser fotografados ao lado de generais e personalidades ligadas aos militares.
Tentavam demonstrar uma ligação mais estreita com as Forças Armadas no afã de aumentar seu status diante dos seguidores.
Na cobertura das manifestações a imprensa passou a dar grande destaque às faixas e cartazes pedindo intervenção militar. Surgiu ai uma arma para a esquerda, as acusações de golpismo.
Articulistas como Reinaldo Azevedo começaram a dizer que os intervencionistas estavam atrapalhando o processo em curso. Ao mesmo tempo em que autoridades militares negaram a possibilidade de qualquer ação ilegal, a mídia insistiu em taxar o movimento de “golpista”.
Desde então a maioria dos manifestantes, que não apóia o que se chama de “intervenção militar”, passou a repudiar os intervencionistas e pedir que se retirem das manifestações.
Em um evento na Avenida Paulista o cantor Lobão chega a dizer, do alto de um carro de som, que os intervencionistas não eram bem vindos.
Alguns grupos, como o MBR, “racharam”, pois uma parcela significativa de seus membros se convenceu de que a intervenção não é o melhor caminho para o país.
Depois de dezembro de 2014, nota-se um esvaziamento nos grupos intervencionistas. O grupo Intervenção militar, que permanece em sua luta por intervenção, conta hoje com cerca de 50 mil membros, o MBR também permanece bem pequeno.
Já o grupo Revoltados Online, que luta agora pelo impeachment, disparou em número de adesões, e conta hoje com mais de 600 mil membros.
Chegamos a dizer em alguns artigos, na época, aqui e aqui, que a tendência era que os pleitos se unificassem em algumas poucas solicitações. E que, ainda que houvesse intervencionistas em meio as manifestações, o que valeria passaria a ser a “voz das ruas”. E, realmente, desde o final de 2014 a voz das ruas tem sido o “fora PT”, “Fora Dilma”.
É fato que os intervencionistas tiveram sim um papel importante no inicio do movimento de oposição que agora acontece no Brasil. Entendemos seu pedido como de alguém que se encontra em um beco sem saída, e não consegue ver alternativas.
Mas, aos poucos, a maioria deles já enxerga opções, como o impeachment, por exemplo. Parcela significativa “evoluiu” em seus pleitos e, como o grupo Revoltados Online, agora soma forças com os demais que exigem que o PT saia do governo.
O filósofo Olavo de Carvalho, influencia importante para o movimento de oposição, é um dos que claramente invocavam uma intervenção militar e que agora assumiu posição mais racional nessa questão.
No inicio de 2014 a Revista Sociedade Militar publicou um texto, que correu o Brasil, versava sobre as conseqüências de uma intervenção militar, foi republicado por vários sites e acabou por trazer-nos o ódio de alguns intervencionistas mais radicais.
O PATRIOTISMO
Patriotismo, do grego patriotes (patrício), é o sentimento de orgulho, amor[1] ,devolução e devoção à pátria, aos seus símbolos (bandeira, hino, brasão, mitos históricos, riquezas naturais, e patrimônios materiais e imaterial) . É razão do amor dos que querem servir o seu país e ser solidário com os seus compatriotas .
Ao longo da história, o amor à pátria vinha sendo considerado um simples apego ao solo. Tal noção mudou no século XVIII, que passou a assimilar noções de costumes e tradições, o orgulho da própria história e a devoção ao seu bem-estar .
Através de atitudes de devoção para com a sua pátria, pode-se identificar um patriota.
Muitas vezes, o nacionalismo é utilizado como seu sinônimo. Porém, podemos dizer que o nacionalismo é considerado uma ideologia ou um idealismo que leva as pessoas a serem patriotas.
Ser um nacionalista não implica algum ponto de vista político particular, à excepção de uma opinião da nação como um princípio organizado fundamentalmente na política.
Agora, ser um patriota implica fazer algo de bom pelo seu país ou nação.
O historiador Lord Acton, afirmou que patriotismo prende-se com os deveres morais que temos para com a comunidade política.
Patriotismo é o espírito de solidariedade entre pessoas que tenham interesses comuns, constituindo um Estado, e que, ao viver sob mesmas leis, as respeitem com ânimo maior que o ânimo que empregam na defesa de interesses privados e ambições particulares, sem avareza.
Estas pessoas consideram que suas riquezas particulares e seu bem-estar também constituem um tesouro público, e, por outro lado, policiam para que o tesouro realmente público não se torne património de particulares.
É um sentimento que, ao lado das leis, sustentam um Governo. Toda vez que tais pessoas deixam de cumprir as leis, elas enfraquecem o Estado e, consequente e contraditoriamente, sua própria liberdade.
No entanto há quem sugere que o verdadeiro patriotismo, ao traduzir-se no impulso para defender a pátria, pode e deve estar contra uma injusta opressão estatal principalmente quando esteja a tomar medidas que põem em risco a independência nacional e a sua autodeterminação.
Há diferentes tipos de patriotismo, e diferentes pessoas que são patriotas, diferentes maneiras de mostrar como são devotos ao seu lugar de origem:
Cultura: cantores, compositores e poetas, que são famosos no mundo inteiro, espalham o encanto do país em que vivem. E não negam suas raízes;
Guerra: pessoas que se oferecem ou são rigorosamente selecionadas para defenderem seu país em uma guerra.
desportos: há grande parte da população que tem orgulho de sua pátria quando ela está representada por atletas do seu país em competição;
CONCLUSÃO :
Ser intervencionista é ser patriota, quando não há divisões em suas ideologias, defender a Pátria do Comunismo é ir a Guerra, é dar seu sangue ou sua vida por amor, é não deixar que outros venham dominar, sabendo que a SOBERANIA NACIONAL precisa e deve ser defendida, e não colocar interesses pessoais ou de grupos.
Ainda só resta esse caminho, para que os brasileiros possa dar uma verdadeira lição de democracia, lembrando sermos AÇO, e A NAÇÃO ACIMA DE TUDO SÓ ABAIXO DE DEUS.
Ser um intervencionista é deixar seus pensamento de radicais a qual não leva ao lugar nenhum, por isso temo que ser patriotas,a divisão só interessa aos comunistas ou pessoas que tenha objetivos de destruir um trabalho, lembramos que se não defendemos a nossa NAÇÃO e se ficarmos no silêncio apenas seremos traidores da NOSSA NAÇÃO.