LULA CONFESSA QUE NUNCA LEU.QUEM NÃO LÊ IGNORA. QUEM IGNORA É IGNORANTE !!!
8 – DILMA ROUSSEFF A SUCESSORA: Marina Silva, ex-ministros de Lula da Silva (ex-colegas da Sra. Rousseff) pedem para não votar na Sra. Rousseff (é mais ignorante que o Lula).
A- Marina Silva foi tratada aos gritos (vc pode demitir alguém com respeito) e humilhada por Rousseff. B- Comprovadamente destrambelhada e antiamericana. Terrorista! Vai levar o continente a guerra contra os EUA em 1 ou 2 anos. Não forma frases e quem não redige não interpreta (é uma limítriofe). C- Se pesquisar hoje sobre “Dilma Rousseff terrorista” vai encontrar uma maioria de notícias plantadas pelo PT onde ela foi uma heroína da luta armada contra a ditadura militar (só insistindo nas pesquisas irá encontrar fatos, detalhes de suas ações). Em nada vai constar que anos mais tarde a própria Rússia abandonou o comunismo, nada vai encontrar que a Rússia controlava os países onde o comunismo era implantado (excessão da China e Iuguslávia na era Tito - países difíceis de se controlar militarmente). D – Fala das torturas sofridas durante sua prisão, mas não fala que dentre suas mortes está a de um jovem soldado de um quartel em Osasco, com 18 anos e que tinha acabado o recrutamento (mal sabia usar uma arma). Este soldado chamado Kosel deixou mãe, pai e familiares. O seu corpo foi despedaçado por uma bomba. E- Faça uma pesquisa por “dilma rousseff Kosel” ainda restam uns poucos sites em português sobre o ataque a o quartel do exército. F- Segundo seu passado, segundo quem trabalhou ao lado dela, é uma destrambelhada, se alguém discorda dela, tenta aconselhar ela grita como SAPATÃO. Um defeito grave para a Presidência da república. É antiamericana e com os também destrambelhados Evo, Maduro, e Correa, levarão o continente à guerra. G- Mesmo abalados economicamente (agora saindo da crise para liderar o planeta por mais 100 anos), os americanos têm 4 vezes o poder militar da China. Têm um sistema novo de armamentos que fazem a bomba nuclear parecer brinquedo (devasta mais e não contamina). Para quem acha isto uma teoria da conspiração: Existem no Alaska quilômetros de antenas gigantescas e sem explicação (existe no Alaska um sistema antimísseis que não tem nada a ver com estas antenas). Na Rússia já começam a surgir gigantescas antenas sem explicação.
9- A SUCESSORA INDICADA POR DILMA ROUSSEFF – Dilma Rousseff ao iniciar sua campanha indicou como sua sucessora sua fiel escudeira Erenice Guerra. Esta era o braço direito de Dilma Rousseff e foi por ela indicada como sucessora como ministra chefe da casa civil.
A- Erenice Guerra foi demitida (pediu demissão) de imediato após assumir, pois foram descobertas várias falcatruas envolvendo seu nome. B- O Filho da ministra Erenice Guerra, vendia informações confidenciais para uma empresa de consultoria empresarial (EDRB de Campinas SP) por R$40.000,00 mensais. Com contrato assinado e tudo. C- José Euricélio Alves de Carvalho, irmão da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, foi exonerado nesta quinta-feira (16/9/2010) da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) a pedido do governo do Distrito Federal. O governador Rogério Rosso (PMDB) também determinou nesta quinta à tarde à Companhia Imobiliária do Distrito Federal (Terracap) a demissão de Israel Dourado Guerra, filho de Erenice. D- O Filho da ministra Erenice Guerra, passou de imediato após a nomeação da mãe como Ministra Chefe da Casa Civil a fazer pressão sobre liberação de dinheiro para algumas empresas junto a instituições como o BNDS. E- Sob a influência do filho que não tinha cargo algum no governo a ministra Erenice Guerra assinou vários contratos milionários. F- Pesquise sobre “demissão de erenice guerra”. A maioria do que vai encontrar é a carta de demissão dela se justificando que se demite para que o caso seja apurado, mas continue a pesquisar que vai encontrar os escândalos.
10 – IMPRENSA LIVRE: Como todo governo de origem comunista, o grupo que tomou o poder no Brasil quer restringir a imprensa. A URSS e todos os países dominados por ela (metade da Europa e Cuba) impuseram sérias restrições à imprensa. Cadeia e até morte para que era contra. Aqui há jornalistas interventores na imprensa e pagamentos fantásticos por comerciais da CEF e outros. Blogueiros pagos, perfís e páginas pagas no Facebook
A- Cuba, Coréia do Norte, China prendem e torturam jornalistas e quem é contra o governo. B- Maduro fala horas por dia em todos os canais e fala com um pássaro azul. Fecha os canais e jornais contra. Mantém milícias espancando jornalistas e quem é contra seu governo nas ruas. Distribuiu 1.000.000 de fuzis AK47 entre os favelados. C- Com exceção da China, todos os países que impuseram restrições a imprensa faliram. A corrupção domina sem uma imprensa livre e diversificada. URSS e toda a Cortina de Ferro faliram. Cuba, Coréia do Norte...
11- A EDUCAÇÃO É A ÚNICA ALTERNATIVA PARA A DEMOCRACIA:
A- POPULAÇÃO TRIBAL
A quase totalidade de nós brasileiros (e latino-americanos) tivemos pais, avós, bisavós, tataravôs vivendo em uma tribo. Ameríndios, árabes e selvagens diversos.
Povos onde o roubo, a pilhagem e o massacre ou escravização dos inimigos (leia-se os diferentes) eram práticas normais. No geral nossa sociedade aceita bem as práticas citadas, seja naquele político de São Paulo que “rouba, mas faz”, seja na invasão de propriedades, na defesa que a imprensa e população fizeram da empregada que roubou uma lata de ervilhas e uma cebola. Neste último caso, editoriais da quase totalidade da imprensa, repórteres enfáticos e populares defendiam a tese de que era um absurdo alguém ser preso por isso. Não importava se o roubo já persistia ou persistiria e quem era o legítimo dono.
Selvagens somos. Sem moral, educação e discernimento. Veja os políticos que escolhemos!? E devido a isso, a eles e a nós mesmos, sob democracia apenas “patinamos” por anos e anos. Alguns avanços no Regime Militar, corrupção sob Sarney, implosão sob Collor, avanços sob FHC e riscos de cairmos sob o manto de populistas a seguir (escrevi esta parte em 1998/1999).
A maioria dos políticos eleitos por este povo, dificilmente prestarão. Político que se guia por pesquisas de opinião (pesquisas que ouviram os ignorantes e selvagens) na hora de decidir, que segue o povo selvagem, não é um democrata e sim um populista perigoso.
No caso da doméstica ainda houve a quebra de confiança, pois não foi um desconhecido que roubou, e sim aquela que geralmente (remunerada dentro do possível e muitas vezes com dificuldade) fica na responsabilidade da nossa casa e filhos. Na quebra de confiança houve uma imoralidade maior que o roubo em si: Imorais e selvagens somos! Adoramos mulheres que dão o golpe da gravidez em roqueiros internacionais, espancamos e matamos torcedores de times de futebol adversários, assaltamos, seqüestramos, roubamos, traímos... Somos brasileiros! Isso vai piorar.
Veja a seguinte teoria: São as banalizações da teoria liberalistas das esquerdas, restos de ideias do comunismo, tais como: “os operários mandarão nas fábricas e ficarão de férias e os patrões vão trabalhar” (apregoa-se a quebra de hierarquia e desrespeito a autoridades) e “porco chauvinista”. As mulheres com maior poder e comando desejam a paz e promovem o ódio. Elas em simbiose com a esquerda liberal e anti-repressiva quebram regras sociais. Têm certeza do que fazem, a mesma certeza e convicção que tinham os que afirmavam ser a terra chata. A direita burra e porcos chauvinistas colaboram bastante. Vai piorar, passo a passo a violência cresce e o estado perde o controle sobre áreas cada vez maiores. Sob a democracia a América latina será varrida por guerras (civis ou não) generalizadas em menos de 10, talvez 5 anos (escrevi em 1999 e errei nas previsões – acho que estas guerras virão mais perto de 2014/2015 nas eleições presidenciais americanas). Vai piorar, países de população tribal detêm tecnologia de destruição do planeta (Paquistão). Os desenvolvidos detêm poder de destruir o planeta 1.000 vezes e pouco podem fazer contra estados tribais com o poder de destruí-lo apenas 1 vez. O México enriqueceu rapidamente. Em 1990 seu PIB era a metade do nosso e em 2002 nos ultrapassou. A distribuição de renda melhorou muito e a criminalidade está descontrolada e crescente. Isto tira a relação entre criminalidade e baixa renda (hoje, 2013, com o PIB brasileiro em queda estamos indo de 5º para 9º lugar e o PIB mexicano crescendo e pode nos passar novamente).
Vai piorar e nada pode ser feito!
No mundo todo cresce a população ignorante, no Brasil, migrantes nordestinos, imigrantes bolivianos. Na Inglaterra, imigrantes árabes, latino-americanos, africanos. Numa democracia o peso destes ignorantes cresce. Não falo de raça, falo de migrantes ignorantes numa explosão populacional muito acima do crescimento populacional dos cultos. A maioria vence na democracia!
Na Flórida vimos a situação de desobediência civil na população de forte influência cubana/latino/ignorante no caso do garoto cubano. Ainda a Flórida esteve sob suspeita de fraude eleitoral e ainda de uma população em grande parte incapaz (ignorante) de entender as cédulas e votar errado. E mais: A Flórida tribal foi decisiva na eleição do candidato menos capaz ao cargo mais importante do mundo (Bush filho).
Os mais cultos e abastados controlam a natalidade (isto teve início com a pílula nos anos 50 - só acessível, e vista como necessária, por décadas pelos mais cultos, capazes e abastados) e “nasce” então algo inédito em todos os tempos: os mais capazes já não geram e vingam mais filhos! A natureza e biologia foram quebrados. A proporção de ignorantes aumenta e isto é um perigo para a democracia. A Europa, EUA, Canadá etc estão em alerta contra hordas neo bárbaras vindas do mundo mais ignorante. E a direita cresce (mesmo os mais democratas não querem igualdade de condições com os neobárbaros).
Exagerei!? Bati de frente com você!? Ah! Esqueci de dizer que em cada 100 homicídios temos apenas 3 – três – condenações. Isto significa que me enganei: Somos uma sociedade pré-tribal, pois mesmo uma tribo tem índices de penalização maiores. E então tenho medo, muito medo e quero fugir para algum lugar, mas não tenho para (como) onde ir. Eu tenho ancestrais em aldeias na região de Santos SP (Já vi fotos de minha bisavó que era bugre pura) aldeotas italianas, portuguesas, africanas (minha avó Odette tinha um pé na cozinha). Os portugueses tem sangue mouro (árabe). Meu sobrenome paterno é Jardim (judeus fugidos da inquisição adotaram este sobrenome e foram viver na Itália e Portugal) - Meu avô Mauro tinha um biotipo totalmente judeu. Não é uma questão de raça: é uma questão de educação.
Para os analfabetos funcionais que me acusam de racismo, eugenia, releiam: Falo contra a quebra da teoria da evolução que foi quebrada com a pílula, que os mais capazes por décadas já não geram mais filhos e com isto a periferia cresce e assume o poder. Falo da ignorância. Digo que a saída agora é educar este povo para que vote bem um dia.
Teoria da evolução foi idealizada por Charles Darwin (pesquise) eu aprendia em biologia no colégio.
B- INVESTIR PESADAMENTE EM EDUCAÇÃO: é uma saída para os próximos 20 ou 30 anos. Para que esta população vote direito um dia.
12- Aécio Neves é o melhor entre os que estão aí neste início de 2014. Poderia haver melhor, mas muita gente boa tem vergonha de ser político. Meu preferido seria 1) General Heleno 2) Bolsonaro 3) Alckmin 4) Joaquim Barbosa
Pesquise no Google e verá que somos um site de denúncias.
A educação é nossa única saída e em 20 ou 30 anos. Serra foi o único a bater neste ponto. Antes disto o povo terá que ser comprado junto com os políticos eleitos por estes. Presidentes terão que comprar políticos para ser possível se eleger e governar.
Outra saída é o voto distrital e o parlamentarismo.
Estudo os impérios que dominaram ou tentaram dominar o mundo nos últimos 4000 anos. Os países dominados pelo império soviético (adorado pelas esquerdas burras) saíram de seu domínio em farrapos, assim como a própria URSS (tinha fila para comprar até papel higiênico). Os países que como o Japão e Alemanha estiveram sob domínio americano, saíram deste como 2ª e 3ª economias mundiais. Esquerdistas burros que com sua guerrilha tentaram por o Brasil sob domínio soviético. O chamado Governo Militar apenas escolheu o lado melhor. ESQUERDAS BURRAS !!!
A Ditadura Militar Nunca Existiu em 1964, imperialista, imperialismo, cia, mi6, mossad, Dilma e Lula. Campanha eleitoral, comunistas, comunismo, ditadura, terrorismo, terroristas. Brasil, brasileiro, governo, censura, cuba, venezuela, guerras, AL, bolivarismo, integração, Estados Unidos da América, EUA, unasul, entreguismo, geopolítica, global, guerra, latina, Central Intelligence Agency, Abin, NSA. Fora Foro de São Paulo. PT, Lula e Putin |
2º Artigo - OS FEITOS DE UM ÚNICO TERRORISTA - CARLOS MARIGUELLA O PSICOPATA
Um pouco sobre aquele que é a maior fonte de inspiração dos comunistas no Brasil!
O Mini manual de Marighella é a prova da selvageria e do desprezo pelo ser humano, na insana perspectiva de que os fins justificam os meios.
“... em primeiro lugar, escreveu Marighella, o guerrilheiro urbano precisa usar a violência revolucionária para identificar-se com causas populares e assim conseguir uma base popular. Depois: O governo não tem alternativa exceto intensificar a repressão. As batidas policiais, busca em residências, prisões de pessoas inocentes tornam a vida na cidade insuportável. O sentimento geral é de que o governo é injusto, incapaz de solucionar problemas, e recorre pura e simplesmente à liquidação física de seus opositores.”
Carlos Marighella nasceu em Salvador, Bahia, em 05/12/1911. Sua trajetória revolucionária remonta à década de 30. Em 1932 ingressou na Juventude Comunista e na Federação Vermelha dos Estudantes. Participou ativamente da Intentona Comunista. Em 1936 abandonou o curso de engenharia e, cumprindo ordens do partido, foi para São Paulo reorganizar o Partido Comunista Brasileiro - PCB.
Em 1939, foi preso pela terceira vez e encaminhado para Fernando de Noronha. Na prisão, dava aulas de formação política aos detentos.
Em 1945, a anistia, assinada por Vargas, devolveu a liberdade aos presos políticos. Marighella, nesse ano, foi eleito deputado federal. No governo Dutra o Partido Comunista voltou à ilegalidade e passou a agir clandestinamente. Em 7 de janeiro de 1948, os mandatos dos parlamentares do PCB foram cassados.
Na clandestinidade, de 1949 até 1954, Marighella atuou na área sindical, aumentando a influência do partido, sendo incluído na Comissão Executiva e no Secretariado Nacional, órgãos dirigentes do PCB.
No Manifesto de Agosto de 1950, Marighella já pregava a luta armada, conduzida por um Exército de Libertação Nacional. Como membro da Executiva chefiou a primeira delegação de comunistas brasileiros à China, em 1952. Ao voltar, passou a trabalhar as massas para preparar a futura revolução brasileira no país. Insistiu na tese da luta armada e na formação de um exército de libertação nacional, tendo como modelo as idéias de Mao Tsé-tung e o Exército Popular Chinês, que promoveu a revolução de 1949.
O passo seguinte seria a penetração no meio estudantil. Para isso, Marighella infiltrou-se, por meio de contatos, na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, onde doutrinava professores e alunos. As sementes estavam sendo semeadas, era só aguardar a colheita.
A influência da revolução cubana, que passou a servir de modelo para muitos comunistas, contrariava as posições do Movimento Comunista Internacional e do próprio PCB, mas encantava revolucionários antigos, como Marighella e outros que, atuando desde a década de 30, não viam como conquistar o poder com uma luta de longo prazo. A tática de Fidel e Che Guevara, defensores da estratégia foquista – pequenos focos guerrilheiros -, passou a ser o modelo ideal para o Brasil.
Após a Contra-Revolução de 1964, Marighella foi preso em um cinema, no Rio de Janeiro. Solto por um habeas-corpus, impetrado por Sobral Pinto, passou a pregar abertamente a adoção da luta armada, doutrinando operários e estudantes.
Em julho de 1967, foi convidado, oficialmente, para participar da 1ª Conferência da Organização Latino-Americana de Solidariedade (OLAS), onde se discutiria um caminho para a difusão da luta armada no continente.
Desautorizado pelo partido e contrariando as linhas de ação adotadas pelo PCB, Marighella embarcou para Havana com passaporte falso. O evento reuniu revolucionários do mundo inteiro. Na ocasião, o slogan era “Um, dois, três, mil Vietnames”, outro exemplo de guerrilha que dera certo.
Estando Marighella em Havana, o PCB enviou um telegrama desautorizando sua participação e ameaçando-o de expulsão.
Em resposta ao telegrama, em 17 de agosto de 1967, Marighella enviou uma carta ao Comitê Central do PCB, rompendo definitivamente com o partido. Em seguida, em outra carta, deu total apoio e solidariedade às resoluções adotadas pela OLAS. Nesse documento ele escrevia:
“No Brasil há forças revolucionárias convencidas de que o dever de todo o revolucionário é fazer a revolução. São estas forças que se preparam em meu país e que jamais me condenariam como faz o Comitê Central só porque empreendi uma viagem a Cuba e me solidarizei com a OLAS e com a revolução cubana. A experiência da revolução cubana ensinou, comprovando o acerto da teoria marxista-leninista, que a única maneira de resolver os problemas do povo é a conquista do poder pela violência das massas, a destruição do aparelho burocrático e militar do Estado a serviço das classes dominantes e do imperialismo e a sua substituição pelo povo armado.”
Terminada a conferência, Marighella ficou alguns meses em Cuba com a certeza do apoio de Fidel a um foco guerrilheiro no Brasil. Em fins de novembro foi expulso do PCB.
De volta ao Brasil, incentivou a prática de assaltos, seqüestros e atentados a bomba. Numa audaciosa ação, seus asseclas ocuparam a Rádio Nacional no Rio de Janeiro, onde colocaram uma gravação no ar, conclamando os revolucionários do Brasil, onde quer que estivessem, a iniciar as ações revolucionárias.
Logo depois, a partir de setembro de 1967, Marighella iniciou o envio de militantes para curso de guerrilha em Cuba. Na primeira leva - o chamado “I Exército da ALN” - seguiram: Adilson Ferreira da Silva (Miguel); Aton Fon Filho (Marcos); Epitácio Remígio de Araújo (Júlio); Hans Rudolf Jacob Manz (Juvêncio ou Suíço); José Nonato Mendes (Pele de Rato ou Pará); Otávio Ângelo (Fermin); Virgílio Gomes da Silva (Carlos).
Marighella criou, juntamente com Joaquim Câmara Ferreira, o Agrupamento Comunista de São Paulo (AC/SP). O AC/SP ou “Ala Marighella” expandia-se e atuava em vários estados. As idéias de Marighella encontram no meio estudantil campo fértil. Em pouco tempo, a Ala ganhou adeptos e várias lideranças surgiram durante as agitações do movimento estudantil. Logo depois, estabeleceu contato com Mário Roberto Zanconato, líder do Grupo Corrente em Minas Gerais. Em Brasília, Flávio Tavares, que já conhecia Marighella, apresentou um membro da Corrente, “Juca”, a George Michel Sobrinho, que passaria a ser o contato do AC/SP com os grupos de Brasília. A partir daí, o movimento estudantil de Brasília passou a agir pelas normas de Marighella.
Esse grupo, ainda em 1968, realizou treinamento de guerrilha (tiros de revólveres e metralhadora INA e experiências com explosivos) nas proximidades do Rio São Bartolomeu. O AC/SP atuava também no Ceará e em Ribeirão Preto.
Outras adesões viriam. No convento dos dominicanos, na Rua Caiubi, nº 126, no bairro de Perdizes, São Paulo, vários religiosos aderiram ao AC/SP. A adesão dos dominicanos ao AC/SP e depois à ALN foi total. Eles seriam um apoio importante para a ALN na guerrilha urbana e rural.
Luís Mir, em seu livro A Revolução Impossível, Editora Best Seller, página 299, transcreve as seguintes palavras de Frei Lesbaupin que confirmam a intenção desse apoio:
"A Igreja e os dominicanos deveriam entrar no projeto revolucionário de forma organizada. Seríamos a linha de apoio logístico para a guerrilha rural. Na cidade, esconderíamos pessoas, faríamos transferências de armas e dinheiro.”
Em meados de 1968, receberam a primeira missão dada por Marighella: levantamento na Belém-Brasília, procurando áreas estratégicas para instalar focos de guerrilha.
Marighella pregava:
“O princípio básico estratégico da organização é o de desencadear, tanto nas cidades como no campo, um volume tal de ações, que o governo se veja obrigado a transformar a situação política do País em uma situação militar, destruindo a máquina burocrático- militar do Estado e substituindo-a pelo povo armado. A guerrilha urbana exercerá um papel tático em face da guerrilha rural, servindo de instrumento de inquietação, distração e retenção das forças armadas, para diminuir a concentração nas operações repressivas contra a guerrilha rural.”
"O terrorismo é uma arma a que jamais o revolucionário pode renunciar"
"Ser assaltante ou terrorista é uma condição que enobrece qualquer homem honrado"
Apoiado pela chegada do “I Exército da ALN”, treinado em Cuba, Marighella liderou vários assaltos e atentados na área de São Paulo, ainda em 1968. Intensificaram-se a seguir os atos de terror: atentados a bomba, assaltos a banco, seqüestros, assassinatos, “justiçamentos”, ataques a sentinelas e radio-patrulhas, furtos e roubos de armas dos quartéis.
Em 1969, Marighella difundiu o Mini manual do Guerrilheiro, de sua autoria, que passou a ser o livro de cabeceira dos terroristas brasileiros. O livreto foi traduzido em duas dezenas de idiomas e usado por terroristas do mundo inteiro. As Brigadas Vermelhas, na Itália, e o Grupo Baader-Meinhoff, na Alemanha, seguiam seus ensinamentos.
Claire Sterling, em seu livro, A Rede do Terror - A Guerra Secreta do Terrorismo Internacional, editora Nórdica, referiu-se à importância do Mini manual de Marighella em várias páginas de sua obra. Desse livro, transcrevo alguns textos onde ela se refere ao Mini manual:
“... não matam com raiva: esse é o sexto dos sete pecados capitais contra os quais adverte expressamente o Mini manual de Guerrilha Urbana de Carlos Marighella, a cartilha-padrão do terrorista. Tampouco matam por impulso: pressa e improvisação o quinto e sétimo pecados da lista de Marighella. Matam com naturalidade, pois esta é “a única razão de ser de um guerrilheiro urbano” segundo reza a cartilha. O que importa não é a identidade do cadáver, mas seu impacto sobre o público.”
“... em primeiro lugar, escreveu Marighella, o guerrilheiro urbano precisa usar a violência revolucionária para identificar-se com causas populares e assim conseguir uma base popular. Depois:
O governo não tem alternativa exceto intensificar a repressão. As batidas policiais, busca em residências, prisões de pessoas inocentes tornam a vida na cidade insuportável. O sentimento geral é de que o governo é injusto, incapaz de solucionar problemas, e recorre pura e simplesmente à liquidação física de seus opositores.”
Morte de Marighella - DOPS-SP
Marighella começou a cair com a prisão de um militante de sua organização, preso no dia 1º de outubro. Os dados fornecidos por ele coincidiam com informações prestadas por outro militante da VPR, que, em março, denunciara a participação de Frei Carlos Alberto Libânio Christo (Frei Beto), da Ordem Dominicana, como integrante da organização terrorista.
Marighella foi morto em confronto com o DOPS paulista na noite do dia 4 de novembro de 1969, dentro de um carro, na Alameda Casa Branca, zona nobre de São Paulo. Morreu crivado de chumbo, como todo bandido merece ser morto.
O convento dos dominicanos protegia também membros de outras organizações clandestinas como a VPR, o MR-8 e a ALN. Marighella os usava como contatos. Os dominicanos marcavam encontros em lugares preestabelecidos, em “pontos” (contatos) na Alameda Casa Branca. Faziam parte do esquema o Frei Fernando de Brito e o Frei Ives do Amaral Lesbaupin.
Suspeitas sobre o convento puseram-no em observação. O telefone do mesmo passou a ser monitorado.
Frei Fernando e Frei Ivo foram ao Rio e combinaram, por telefone, um encontro. Ao comparecerem ao “ponto” foram presos. Interrogados, entregaram o esquema dos “pontos” marcados por Marighella. Os contatos eram feitos por meio de ligações telefônicas para Frei Fernando, na livraria Duas Cidades em que ele trabalhava, usando a senha: “Aqui é da parte de Ernesto. Esteja hoje na gráfica”.
Frei Fernando foi levado pela polícia à livraria para aguardar o telefonema. Na hora marcada, o telefone tocou e Frei Fernando atendeu, ouviu a senha e confirmou o “ponto” que seria às 20 horas, na altura do nº 800 da Alameda Casa Branca.
O dispositivo para prender Marighella foi armado pelo DOPS de São Paulo. Homens escondidos nos edifícios em construção e numa caminhonete observavam tudo. Do outro lado da rua, o delegado Fleury fingia namorar. Mais adiante, outro casal também “namorava”. No lugar certo, o Fusca de sempre, com os dois frades dentro.
Pouco antes da hora, um homem passou devagar, examinando o local. A polícia o identificou como sendo Edmur Péricles Camargo, mas o deixou passar.
Na realidade, não era Edmur e sim Luís José da Cunha (Crioulo), que dava cobertura a Marighella. A polícia preferiu esperar o peixe maior.
Marighella chegou pontualmente às 20h00, dirigiu-se ao Fusca e entrou na parte traseira. Frei Ives e Fernando saíram rapidamente do carro e se jogaram no chão. Percebendo a emboscada, imediatamente reagiu à prisão e foi morto.
Marighella seguiu as normas de seu manual. Portava um revólver e levava duas cápsulas de cianureto.
Na ocasião, em meio a intenso tiroteio, morreram também a investigadora Stela Morato e o protético Friederich Adolf Rohmann, que passava pelo local do tiroteio. O delegado Tucunduva foi ferido gravemente. Marighella foi morto na noite do dia 4 de novembro de 1969, dentro de um carro, na Alameda Casa Branca, zona nobre de São Paulo.
Ele usava identidade falsa em nome de Mário Reis Barros, expedida pelo Instituto Pereira Faustino, do Estado do Rio de Janeiro.
Acabava assim Marighella, mas seus seguidores continuaram a agir segundo seu Mini manual, que aterrorizou o Brasil e o mundo.
Em 1996, um dossiê da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos do Ministério da Justiça contestou a versão oficial de sua morte e homologou a decisão de conceder o pagamento de indenização à sua viúva, Clara Charf. Para a comissão prevaleceu a justificativa de que Marighella teria sido abatido com um tiro no peito, à queima roupa. A iniciativa foi do partido PSDB e do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Primeiro, não é viável que o delegado Fleury perdesse a oportunidade de prender Marighella, para interrogá-lo, deixando que o executassem. Segundo, é fantasioso que, para confirmar a versão do tiroteio, tivessem assassinado a investigadora, o protético e ferido gravemente o delegado. Se Marighella foi morto à queima roupa, por que o tiroteio?
Esse “herói”, que a esquerda venera em prosa e verso, é nome de Rua no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Rio Grande do Sul e de viaduto em Belém do Pará. O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) mantém no Acampamento 26 de Março, em Marabá, no Pará, a Escola Carlos Marighella. Esse é o país que abriga bandidos e terroristas e lhe dão fama e glória.
Em Pinar del Rio, Cuba, em 1973, foi inaugurada uma escola com seu nome.
O arquiteto Oscar Niemeyer projetou o Memorial Carlos Marighella, a ser construído pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, no bairro proletário de Santa Bárbara, Niterói, onde militantes comunistas se reuniam, na clandestinidade, provavelmente para organizar suas ações.
Para relembrar os 35 anos da morte de Marighella foi re-inaugurado em São Paulo, em 2004, um marco na Alameda Casa Branca, 815, local onde morreu. Tudo isso com o dinheiro do contribuinte, que, desinformado, assiste a tudo passivamente.
O Mini manual de Marighella é a prova da selvageria e do desprezo pelo ser humano, na insana perspectiva de que os fins justificam os meios.
Joaquim Câmara Ferreira ("Toledo") foi surpreendido com a morte de Marighella quando estava em Paris, a caminho de Cuba, hospedado na casa deAloysio Nunes Ferreira, que na época era motorista de Maringhela e (que viria a ser Ministro da Justiça no governo de Fernando Henrique Cardoso nos anos de 2001 e 2002) e atual senador por SP e agora, Vice na chapa de Aécio Neves.
Afim de auxiliar o soerguimento e a continuidade das ações, foram deslocados do Rio de Janeiro para São Paulo Carlos Eugênio Coelho Sarmento da Paz (" Clemente") e Ana Burnsztyn.
Apesar da grande perda para a subversão e o terrorismo, a Aliança Libertadora Nacional (ALN) se reergueria sob o comando de “Toledo”, segundo homem na hierarquia da organização e continuaria sua trajetória de crimes.
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