renato santos
03/01/2016
Mau começou o ano de 2016, e uma denuncia o portal GAZETA CENTRAL BLOG, recebe de que a CERVEJA BRASILEIRA, não é feita de cevada e sim de milho e não adianta mudar de marca, são todas, por esse motivo saímos atras das informações e encontramos algumas publicações na Internet a qual destacamos alguns links, para as pessoas não pensarem que estamos enganando os consumidores em seguida publicamos na íntegra.
Os Consumidores não fazem nem a idéia que as cerveja tem o aval do governo federal, a questão aqui é a verdade e não a mentira, se faz mal a saúde ou não,deveria constar no rótulo delas que contém milho e não cevada.
Mas a nossa obrigação é chamar atenção num ponto o uso de transgênicos na produção de cerveja no Brasil. Como quase 90% de nossa produção de milho é transgênico, é natural que cervejarias usem esse insumo barato para reduzir custos da produção, classificando como cereal não maltado.
Há uma pergunta que precisa ser respondida , entre tantas pesquisas encontrei a melhor resposta da REVISTA ECOLÓGICA publicada em 28/04/2014.
O milho, um dos alimentos mais antigos da história da humanidade, atualmente tem a maior parte da sua produção destinada, no Brasil, ao consumo animal. Apenas cerca de 15% é para o consumo humano.
O problema em torno deste alimento, defendido por conter vitaminas A e do complexo B, proteínas e minerais como o ferro, fósforo, potássio e cálcio, tem fundamento na utilização do grão transgênico.
Um artigo publicado no International Journal of Biological Sciences mostrou que o consumo da semente modificada tem efeitos negativos principalmente sobre fígado e rim, órgãos ligados à eliminação de impurezas.
Embora suas propriedades nutricionais sejam mantidas, [referência retirada]#, o estudo francês revelou que os grãos do milho transgênico apontam claros sinais de toxidade. O biólogo molecular Gilles-Eric Séralini e sua equipe puderam divulgar a pesquisa depois que um decisão judicial obrigou a Monsanto revelar sua própria análise dos grãos que manteve em sigilo impedindo que a informação se tornasse pública.
Os franceses então divulgaram a comparação dos efeitos das sementes MON 863, NK 603 e MON 810 sobre a saúde de mamíferos, sendo as duas últimas permitidas no Brasil, bem como sementes resultantes do seu cruzamento.
No caso do NK 603, os dados apontam perda renal e alterações nos níveis de creatinina no sangue e na urina, que podem estar relacionados a problemas musculares. É por esse motivo que os pesquisadores destacam que o coração foi afetado nos ratos alimentados com esta variedade. O quadro para o MON 810 não muda muito. Embora os machos em geral demonstrem maior sensibilidade a tóxicos, foram as fêmeas que apresentaram ligeiro aumento do peso dos rins, que pode corresponder a uma hiperplasia branda, geralmente presente quando associada a processos imunoinflamatórios.
Os autores do artigo publicado no International Journal of Biological Sciences concluíram que os dados sugerem fortemente que estas três variedades de milho transgênico induzem a um estado de toxicidade, que pode resultar da exposição a pesticidas (glifosato e Bt) que nunca fizeram parte de nossa alimentação.
A Comissão Técnica de Biossegurança, a CTNBio, informa que “o milho NK603 é tão seguro quanto às versões convencionais”, que a modificação genética “não modificou a composição nem o valor nutricional do milho”, que “há evidências cientificas sólidas de que o milho NK 603 não apresenta efeitos adversos à saúde humana e animal” e que “o valor nutricional do grão derivado do OGM referido tem potencial de ser, na realidade, superior ao do grão tradicional”. A CTNBio também avalia que no caso do MON 810 “os efeitos intencionais da modificação não comprometeram sua segurança nem resultaram em efeitos não-pretendidos” e que a “proteína é tóxica somente para lagartas”.
links :
extra.globo.com/.../cerveja-brasileira-tem-45-de-milho-no-lugar-da-ceva...
27 de abr de 2014 - Entre uma loura gelada e outra, consumidores não sabem que, com o aval da legislação brasileira, a cerveja fabricada pelas grandes ...
manualdohomemmoderno.com.br › Cerveja
31 de jul de 2015 - Mas, será que toda cerveja que leva milho é ruim? Não, necessariamente. Assim como uma cerveja não é necessariamente boa por usar ...
www.muchabreja.com.br/10-cervejas-de-milho-que-voce-toma-numa-boa/
26 de jun de 2015 - No Brasil, as cervejas de milho são conhecidas como as populares: Skol, Brahma, Itaipava, Antártica… Apesar do milho não ser incluído no ...
www.pragmatismopolitico.com.br/.../cerveja-as-grandes-marcas-brasileir...
11 de abr de 2015 - Cerveja: o transgênico que você bebe? Sem informar consumidores, Ambev, Itaipava, Kaiser e outras marcas trocam cevada pelo milho e ...
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www.papodebar.com/8-cervejas-que-voce-poderia-deixar-de-beber/
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Budweiser (e outras cervejas que usam milho transgênico). Cervejas que você poderia deixar de beber. A Bud contém milho transgênico na sua composição.
www.papodebar.com/tem-milho-na-minha-cerveja/
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As cervejas tradicionais, achadas em qualquer boteco hoje em dia são feitas com 45% de cereais não maltados como o milho e o arroz. E pior, transgênicos.
www1.folha.uol.com.br/.../1164823-cerveja-nacional-tem-muito-milho-...
6 de out de 2012 - A análise sugere que essas marcas estão no limite da porcentagem de milho como matéria-prima para cerveja que a legislação nacional ...
zh.clicrbs.com.br/.../cervejas-brasileiras-podem-conter-ate-45-de-milho-e...
16 de set de 2014 - Uso de cereais como milho e arroz no limite do permitido por lei reduz o custo em até 6% e é comum nas cervejas brasileiras Foto: Charles ...
Vamos falar sobre cerveja. Vamos falar sobre o Brasil, que é o 3º maior produtor de cerveja do mundo, com 86,7 bilhões de litros vendidos ao ano e que transformou um simples ato de consumo num ritual presente nos corações e mentes de quem quer deixar os problemas de lado ou, simplesmente, socializar.
Não se sabe muito bem onde a cerveja surgiu, mas sua cultura remete a povos antigos. Até mesmo Platão já criou uma máxima, enquanto degustava uma cerveja nos arredores do Partenon quando disse: “era um homem sábio aquele que inventou a cerveja”.
E o que mudou de lá pra cá? Jesus Cristo, grandes navegações, revolução industrial, segunda guerra mundial, expansão do capitalismo… Muita coisa aconteceu e as mudanças foram vistas em todo lugar, inclusive dentro do copo. Hoje a cerveja é muito diferente daquela imaginada pelo duque Guilherme VI, que em 1516, antecipando uma calamidade pública, decretou na Bavieira que cerveja era somente, e tão somente, água, malte e lúpulo.
Acontece que em 2012, pesquisadores brasileiros ganharam o mundo com a publicação de um artigo científico no Journal of Food Composition and Analysis, indicando que as cervejas mais vendidas por aqui, ao invés de malte de cevada, são feitas de milho.
Antarctica, Bohemia, Brahma, Itaipava, Kaiser, Skol e todas aquelas em que consta como ingrediente “cereais não maltados”, não são tão puras como as da Baviera, mas estão de acordo com a legislação brasileira, que permite a substituição de até 45% do malte de cevada por outra fonte de carboidratos mais barata.
Agora pense na quantidade de cerveja que você já tomou e na quantidade de milho que ela continha, principalmente a partir de 16 de maio de 2007.
Tudo bem, mas e daí?
E daí que ainda não há estudos que assegurem que esse milho criado em laboratório seja saudável para o consumo humano e para o equilíbrio do meio ambiente. Aliás, no ano passado um grupo de cientistas independentes liderados pelo professor de biologia molecular da Universidade de Caen, Gilles-Éric Séralini, balançou os lobistas dessas multinacionais com o teste do milho transgênico NK603 em ratos: se fossem alimentados com esse milho em um período maior que três meses, tumores cancerígenos horrendos surgiam rapidamente nas pobres cobaias. O pior é que o poder dessas multinacionais é tão grande, que o estudo foi desclassificado pela editora da revista por pressões de um novo diretor editorial, que tinha a Monsanto como seu empregador anterior.
Além disso, há um movimento mundial contra os transgênicos e o Brasil é um de seus maiores alvos. Não é para menos, nós somos o segundo maior produtor de transgênicos do mundo, mais da metade do território brasileiro destinado à agricultura é ocupada por essa controversa tecnologia. Na safra de 2013 do total de milho produzido no país, 89,9% era transgênico. (Todos esses dados são divulgados pelas próprias empresas para mostrar como o seu negócio está crescendo)
Enquanto isso as cervejarias vão “adequando seu produto ao paladar do brasileiro” pedindo para bebermos a cerveja somente quando um desenho impresso na latinha estiver colorido, disfarçando a baixa qualidade que, segundo elas, nós exigimos. O que seria isso se não adaptar o nosso paladar à presença crescente do milho?
Da próxima vez que você tomar uma cervejinha e passar o dia seguinte reinando no banheiro, já tem mais uma justificativa: “foi o milho”.
Dá um frio na barriga, não? Pois então tente questionar a Ambev, quem sabe eles não estão usando os 10,1% de milho não transgênico? O atendimento do SAC pode ser mais atencioso do que a informação do rótulo, que se resume a dizer: “ingredientes: água, cereais não maltados, lúpulo e antioxidante INS 316”.
Agora deixo para os senhores em caso de dúvida precisamos cobrar das autoridades que as cervejas feitas com milho deva vir escrito no rótulo como também na cevada,.