renato santos
16/05/2016
Vamos analisar a seguinte noticia que está sendo divulgada nas redes sociais, que trata-se da chamada do ex presidente LULA para o governo de MICHEL TEMER, ante de mais nada o próprio Presidente disse que não tem essa idéia, mas, como esta sendo muito divulgada pesquisamos duas nesse sentido uma original do PORTAL G1 em 20 de abril de 2016, assinada pelo jornalista GLAUCO ARAÚJO E VIVIANA REIS e a segunda escrita pelo cidadão FERNANDO BORGES do portal blasting news, no dia 15 de maio de 2016 , ai ficamos analisando como tem gente com má fé distorcendo as noticias com objetivo de construir informações falsas sem fundamentos, e ainda se houve um erro no GOVERNO DE MICHEL TEMER, foi de verificar a ficha suja do então atual Ministro GADDEL VIEIRA LIMA, a qual precisa ser imediatamente deposto do cargo de MINISTRO.
VAMOS POR PARTE
PRIMEIRO A MATÉRIA DO G1 do dia 20/04/2016.
20/04/2016 10h21 - Atualizado em 20/04/2016 18h59
Temer recebe ex-ministros de Dilma e Lula em seu escritório em São Paulo
Eliseu Padilha e Geddel Vieira foram 'trocar ideias' com vice-presidente.
Temer afirmou que aguardaria decisão do Senado para se manifestar.
Glauco Araújo e Vivian Reis
Do G1 São Paulo
FACEBOOK
Ex-ministros dos governos Lula e Dilma foram ao escritório do vice-presidente da República Michel Temer (PMDB) na manhã desta quarta-feira (20) no Alto de Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo. Nesta terça, Temer afirmou que vai aguardar "silenciosa" e ''respeitosamente" a decisão do Senado sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Até as 11h, Eliseu Padilha e Moreira Franco, ex-ministros da Aviação Civil, Geddel Vieira Lima, ex-ministro da Integração Nacional, e o senador Romero Jucá (PMDB), se encontraram com Temer. O vice-presidente deixou o escritório às 13h20. Em casa, após o almoço, Temer recebeu a visita do ex-ministro Delfim Netto. Mais tarde, no escritório, o vice-presidente recebeu a visita do deputado federal Beto Mansur (PRB).
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) (esq.) se despede do economista Delfim Netto (à frente) e do senador Romero Jucá (PMDB-RR) na entrada de sua residência (Foto: Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo)
Ao chegar, Eliseu Padilha afirmou que a reunião é de rotina e que espera a decisão do Senado sobre o processo de impeachment. "É uma reunião de rotina. Vamos fazer como o Michel disse: vamos esperar paciente e silenciosamente o que acontece no Senado", afirmou.
Sobre o fato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ver o processo de impeachment como golpe, Eliseu Padilha disse que era esperado. "A luta política é esperada. O melhor que podemos fazer é observar, observar, observar e definir, porque ainda vivemos processo de impeachment. Temos que raciocinar como alguém que está fora do governo. O governo tem que cumprir o seu papel, e o presidente Lula, ao que parece, fala em nome do governo", disse.
Delfim Netto riu quando foi questionado se poderia ser chamado para ser ministro. "Eu tenho 88 anos, acha que sou maluco de aceitar um convite? Vim aqui só dar um abraço", disse Delfim. "Temer não precisa de ideias, ele tem boas ideias. Esse processo vai terminar naturalmente e o Brasil vai encontrar o seu caminho e voltar a crescer. Vencemos muitas dificuldades iguais a essa."
O senador Romero Jucá (PMDB-RR) chega para reunião com Michel Temer em São Paulo (Foto: Vivian Reis/G1)
O senador Romero Jucá indicou que as reuniões abordam composição de ministérios em umpossível futuro governo. "O governo Temer deverá ter o ministério no momento em que ele assumir.
Ao assumir ele vai precisar nomear uma equipe que vai assumir com ele. O presidente Temer tem coletado informações, opiniões, visões diferentes, mesmo na área econômica", disse Jucá, que é presidente interino do PMDB.
"Ele tem conversado com diversos setores para consolidar um posicionamento inicial. Claro, na hora que ele assumir estará preparado para dar posse ao ministério que vai atuar sob seu comando. É uma espera silenciosa em sua manifestação, não é uma espera paralisante. O presidente Temer não estará paralisado. Ele está atuando com a bagagem que tem, com a experiência que tem, com a condição de jurista que tem e sabe de seus limites. Portanto, ele vai pensar, conversar, ouvir, raciocinar e só vai anunciar quando juridicamente puder fazer isso, ou seja, quando o Senado se posicionar", afirmou o senador.
Geddel disse que estava em São Paulo e que foi fazer uma visita ao vice-presidente para "trocarem ideias". Para o ex-ministro, Dilma se "vitimiza" após a Câmara aceitar o processo de impeachment contra ela.
Michel Temer recebeu o economista Delfim Netto em sua casa (Foto: GloboNews/Reprodução)
"Eu acho que sobretudo à presidente Dilma tem que parar com essa história de querer se vitimizar, de denegrir a imagem do Brasil. O que a presidente Dilma tem que fazer é respeitar a Constituição e parar com essa conversa fiada de que houve golpe. Ela perdeu a maioria no Congresso. Quem consegue 100 votos em uma votação importante como essa, perdeu qualquer condição de governabilidade. O povo brasileiro precisa entender que houve sim crime de responsabilidade. Ela feriu a Constituição, feriu a Lei de Responsabilidade Fiscal, e a Câmara dos Deputados já se manifestou", disse.
"E esse discurso de querer se vitimizar, bancar a pobrezinha para angariar pena faz apenas para denegrir a imagem do Brasil. Não ajuda em nada, e ninguém mais vai aceitar esse tipo de discurso que o PT tenta fazer", completou.
Geddel pediu celeridade no processo. "O Brasil quer pressa, que se solucione este problema. Nós temos graves problemas na economia que só fazem se agravar. Portanto quem está querendo uma manifestação o mais rápido possível do Senado, dentro, evidentemente, do que determina a Constituição, o regimento e as condições políticas, é o povo brasileiro", disse.
O senador Romero Jucá disse que o encontro "foi uma discussão política". "Discutimos a conjuntura. A sociedade cobra uma posição rápida. Eu vim aqui fazer um relato ao vice presidente Michel Temer de como está o procedimento no Senado", disse Jucá
Os ex-ministros Moreira Franco e Geddel Vieira Lima chegam para reunião com Michel Temer em São Paulo (Foto: Vivian Reis/G1)
"Além disso, discutimos o cenário nacional e internacional com muita preocupação porque a postura do governo e da presidenta Dilma no fundo está comprometendo a imagem do país. Estamos muito preocupados com o tipo de mensagem equivocada e até maléfica que está sendo passada para os setores internacionais, que não têm o detalhes dos procedimentos constitucionais no Brasil."
"Eles podem ser enganados com a tentativa da passagem de uma imagem de que há um tipo de golpe quando na verdade o que está se fazendo é julgar crimes cometidos por um governo que está hoje desacreditado perante a sociedade e jogando o país em um imenso buraco", disse Jucá.
Beto Mansur visitou Michel Temer nesta quarta (Foto: Glauco Araújo/G1)
À noite, Temer recebeu a visita do deputado federal Beto Mansur (PRB). Ao sair do escritório, o parlamentar negou ter ido conversar sobre cargos no possível governo Temer e disse apenas que foi “dar um abraço no Michel”. “Só vim desejar sorte para ele, porque o país está em uma situação dificílima. O país está verdadeiramente sangrando e essa coisa de divisão dentro da sociedade brasileira é muito ruim.”
O deputado citou a formação de um governo de coalizão que vai “procurar recuperar coisas do país que são importantes, que é a economia, investimento em infraestrutura, questão da saúde”.
“Os partidos que apoiaram o impeachment vão apoiar o governo. E eles devem ter participação no governo como qualquer governo de coalizão em qualquer democracia do mundo. Qualquer democracia do mundo, quando você tem um grupo que está ajudando, esse grupo que vai dirigir.”
Mansur defendeu o impeachment. “A Dilma há de respeitar, porque ela recebeu o impeachment rigorosamente dentro do que está a Constituição, referendado, inclusive, pelo Supremo Tribunal Federal. E por que ela recebeu o impeachment? Porque ela é incompetente administrativamente, não soube governar o país, e a gente não aguenta ficar com a Dilma mais dois anos e oito meses administrando o país. E por outro lado, também, ela não tem nenhuma relação com o Congresso nacional.”
Também na manhã desta quarta, compareceram ao escritório de Temer o consultor político Gaudêncio Torquato e o ex-controlador geral do município de São Paulo, Roberto Porto (PMDB).
Delfim Netto foi visitar o vice-presidente Michel Temer em São Paulo (Foto: GloboNews/Reprodução)
Visitas
Na segunda-feira (18), a presidente afirmou considerar "inusitado, estranho e, sobretudo, estarrecedor, que um vice-presidente, no exercício do seu mandato, conspire contra a presidenta abertamente. Em nenhuma democracia do mundo, uma pessoa que fizesse isso seria respeitada, porque a sociedade humana não gosta de traidores", disse.
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, visitou o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), na casa dele na Zona Oeste de São Paulo na segunda-feira. Moraes afirmou que foi tomar um café com o vice e perguntar sobre a segurança da área, em Alto de Pinheiros, tendo em vista o aumento do assédio em relação ao vice-presidente após a Câmara aprovar no domingo (17) o prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). O encontro durou cerca de uma hora.
“É um amigo de mais de 20 anos das aulas das aulas de direito constitucional, das palestras, e [vim] conversar principalmente por essa situação atual dele aqui, se estava necessitando de alguma coisa em relação à segurança da área, até porque já como vice, mas aguardando a possibilidade de assumir a Presidência”, disse o secretário.
Moraes, que é advogado especialista em direito constitucional, negou que tenha ido até a casa do vice-presidente para conversar sobre cargos em um possível governo Temer, como o de ministro da Justiça.
“Vim na qualidade de amigo e de secretário da Segurança de São Paulo. Mas nada em relação a qualquer questão governamental federal, até porque sou secretário da Segurança Pública de São Paulo”, disse.
No início da tarde, papéis com frases contra Temer
foram jogados na entrada do prédio do escritório de
advocacia de Temer (Foto: Glauco Araújo/G1)
No início da tarde, papéis com frases como "Temer traidor",
"Não vai ter golpe" e "Palmeiras não tem mundial" foram jogados na entrada do prédio do escritório de advocacia de Temer.
Jantar
O vice-presidente jantou na segunda-feira (18), em São Paulo, com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e com o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, segundo a jornalista Miriam Leitão relatou no Bom Dia Brasil. Eles debateram o cenário da economia do país.
Como Fraga já havia dito que não aceitaria cargo no governo, não houve convite de Temer para ele integrar um eventual governo caso a presidente Dilma Rousseff sofra o impeachment.
Temer viajou para a capital paulista, onde tem casa e escritório, na manhã da segunda-feira, horas após a Câmara ter votado pelo prosseguimento do processo de impeachment. O caso agora está com o Senado. Se os senadores decidirem acolher o processo, Dilma é afastada e Temer assume até a votação final.
De acordo com Miriam Leitão, no jantar, o vice estava interessado em ouvir as análises de Fraga. O ex-presidente do BC traçou um quadro preocupante sobre a situação fiscal brasileira e defendeu que o governo estabeleça metas de superávit primário crescentes e aceite estabelecer em lei um limite para a dívida pública.
Durante todo o tempo que falou, Armínio alertou o vice presidente para a gravidade da situação econômica e chegou a dizer: "Isso é uma emergência".
Temer tem analisado outros nomes para um eventual governo, como o do senador José Serra (PSDB-SP), que tem forte tendência fiscalista no trato das contas públicas. Outro nome que vem sendo cogitado é o do economista Murilo Portugal, que serviu a vários governos, foi secretário do Tesouro no governo Fernando Henrique Cardoso e foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda no governo Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, está na Febraban.
Henrique Meirelles, ex-presidente do BC no governo Lula, também é lembrado com frequência. Outro nome que está em todos os estudos de montagem de equipe de um possível governo Temer, para a área social, é o do ex-deputado e ex-ministro Roberto Brant.
Ao longo da tarde, no escritório em São Paulo, Temer recebeu aliados, comos o ex-ministros do governo Dilma Moreira Franco e Thomas Traumann.
AGORA VEJAM ESSA OUTRA MATÉRIA :
PUBLICADA EM 15/05/2016
MINISTRO DE TEMER QUER LULA PARA AJUDAR A GOVERNAR: 'TENHO CERTEZA QUE VAI CONTRIBUIR'
Geddel Vieira Lima, Ministro da Secretaria de Governo, acredita que Lula pode colaborar.Lula e Michel Temer - Imagem/Google PUBLICIDADE
Um dos novos Ministros do novo governo do presidente em exercício Michel Temer está provocando grande polêmica. Neste domingo, 15, Geddel Vieira Lima, do PMDB da Bahia, deu uma entrevista ao jornal O Estado de São Paulo. Ele que é Ministro da Secretaria de Governo acredita que os ressentimentos com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chamou o fato de Temer assumir o governo de "golpe", podem superador.
De acordo com Geddel, o petista será chamado para ajudar a solucionar a crise econômica e polícia que passa o país. O Ministro explicou que não tem qualquer dificuldade de tentar o diálogo com Lula. Ele foi além, revelando que tem certeza que assim que passar o momento de emoção da queda de Dilma Rousseff, Lula, como ex-líder governamental, tem toda condição de contribuir para distensionar a crise.
Ainda na entrevista, o representante do PMDB disse que Temer ganhará respaldo social aos poucos, especialmente se conseguir sua principal meta, que é fazer a economia crescer. Desse jeito, de acordo com o Ministro, a sociedade, no geral, apoiará o peemedebista que assumiu o governo nesta quinta-feira, 12. O Partido dos Trabalhadores (PT) teme justamente que Temer dê certo. Isso porque isso diminuirá as poucas chances que Rousseff ainda tem de voltar ao governo. Apesar do tempo ser curto, o empresariado e uma parcela da sociedade querem melhorar e a queda de Dilma abriu alguma esperança nas camadas que queriam o impeachment, especialmente aquelas que até poucos meses desacreditavam na possibilidade de afastamento de Dilma.
Em seu discurso de "inauguração de governo", Michel disse que vai justamente buscar o diálogo, umas das principais falhas da petista. Comenta-se nos bastidores que Lula chegou a tentar convencer Rousseff de desistir da candidatura à reeleição em 2014, mas que ela não aceitou. Sobre reeleição, Michel também pretende tratar. Ele tem uma proposta de acabar com as repetições de pleito, evitando que o mesmo partido ou personalidade fique muito tempo no poder.
AGORA VEJAM A RESPOSTA DE MICHEL TEMER
Brasil 16.05.16 11:30
Geddel Vieira Lima também será desautorizado por Michel Temer. Um integrante do núcleo duro de Temer - bem mais próximo que Geddel - disse a GAZETA CENTRAL BLOG que "não tem sentido" chamar Lula para conversar.
VEJAM QUEM É O MINISTRO GEDDEL VIEIRA LIMA
Geddel Quadros Vieira Lima (Salvador, 18 de março de 1959) é um administrador de empresas, pecuarista, cacauicultor, mas sempre teve na política a sua principal atividade. É irmão do Deputado Federal Lúcio Vieira Lima. Vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, ex-deputado federal eleito cinco vezes consecutivas, esteve licenciado da função parlamentar entre 2007 e 2010 para exercer o cargo de ministro da Integração Nacional do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva[1] , período em que privilegiou o estado baiano com 90% das verbas liberadas, segundo auditorias do Tribunal de Contas da União.[2] Neste período, conseguiu liberar quase R$ 255 milhões para obras em 137 cidades da Bahia, principalmente na área de saneamento e abastecimento de água. Por liberar essas verbas, Geddel foi acusado de favorecimento, mas todas as acusações foram desmentidas pelo presidente Lula [3] . Foi, assim o principal responsável pela reeleição de João Henrique Carneiro em 2008. Geddel conseguiu ainda a neutralidade do então presidente Luís Inácio Lula da Silva nas eleições para governador da Bahia em 2010, tendo mesmo assim sua candidatura derrotada por Jaques Wagner (PT-BA).
Filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), jamais mudou de partido. Formou-se em Administração de Empresas pela Universidade de Brasília, em 1981, e começou na atividade política ainda estudante, como assessor parlamentar da Câmara dos Deputados, na capital federal.
Como administrador, exerceu a função de diretor da corretora do Banco do Estado da Bahia (BANEB), entre 1983 a 1984. Neste cargo, Geddel foi acusado por adversários políticos de ter se favorecido com rendimentos acima da média em aplicações bancárias. Mas, em 1987, um relatório do Banco Central definiu pelo arquivamento do processo por não haver indícios de irregularidade na atuação do ex-diretor. O caso não foi à Justiça por falta de provas[4] .
Geddel Vieira Lima também foi assessor da Casa Civil da Prefeitura de Salvador, entre 1988 e 1989; diretor da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (EMBASA), em 1989; e presidente na Bahia da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) em 1990, ano em que se filiou ao PMDB e deu início à sua carreira na disputa por cargos eletivos.
Índice [esconder]
1 Atuação parlamentar
1.1 Anões do orçamento
2 Condecorações
3 Ministro
3.1 Denúncia de favorecimento
3.2 Eleições 2010
3.3 Grampos de Otto Alencar
3.4 Eleições 2014
4 Referências
5 Ligações externas
Atuação parlamentar[editar | editar código-fonte]
Foi eleito deputado federal pela Bahia para a legislatura 1991 a 1995, tendo sido reeleito por mais quatro vezes. No Congresso, foi líder da bancada do seu partido, reconduzido ao cargo por três vezes. Foi também presidente da Comissão de Finanças e Tributação, além de primeiro secretário da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Nesta função, fez da Câmara a primeira casa legislativa do Brasil a publicar suas contas na Internet, num sistema de transparência que permite o acesso irrestrito a todas as despesas dos deputados, gastos com viagens e processos de licitação.[5]
Como deputado, Geddel propôs 24 projetos de lei, em áreas distintas. Um desses projetos propunha a isenção de CPMF para aposentados e pensionistas, e um outro autorizava a movimentação dos recursos do FGTS pelos beneficiários.
Em todos os mandatos que exerceu como deputado federal foi apontado entre os 100 parlamentares mais influentes do país, segundo levantamento feito ao fim de cada legislatura pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP).
Anões do orçamento[editar | editar código-fonte]
Geddel é citado no escândalo envolvendo os chamados "Anões do orçamento", descoberto em 1993, em que parlamentares manipulavam emendas orçamentárias com a criação de entidades sociais fantasmas ou participação de empreiteiras no desvio de verbas. O esquema era comandado pelo deputado baiano José Alves, que ficou conhecido por referir ter ganhado 56 vezes na loteria só em 1993. Geddel era apoiado político de João Alves e foi responsável pela liberação de várias emendas para ele. Foi também acusado de ter recebido verba de empreiteiras.[6]
Na época foi também citada a suposta participação de seu pai, Afrísio Vieira Lima, através de uma gravação em que há indícios de seu envolvimento, o que não ficou comprovado. Geddel foi à defesa de seu pai e acusou João Alves, líder do esquema, de tramar contra ele.[7]
Condecorações[editar | editar código-fonte]
23.09.1997 - Ordem do Mérito Aeronáutico – Grau de Grande Oficial Brasília – DF
28.05.1998 - Ordem de Rio Branco – Grau de Grande Oficial
11.08.1999 - Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho – Grau de Grande Oficial – Brasília – DF
30.03.2000 - Ordem do Mérito Militar – Grau Comendador- Brasília – DF
2001 - Ordem Estadual do Mérito Renascença do Piauí – Grau Grão Mestre
17.05.2007 - Ordem do Mérito Naval – Grau de Grande Oficial – Brasília – DF
04.11.2008 - Comendador no Grau de Grande Chanceler da Ordem de Cristo – OMEBE – Salvador – BA
2008 - Ordem Municipal do Mérito – Feira de Santana – BA
2008 - Comenda da Ordem do Mérito Anhanguera – Governo do Estado de Goiás
Ministro[editar | editar código-fonte]
Em 2007 Geddel foi convidado pelo presidente Lula para comandar o Ministério da Integração Nacional. Geddel tomou posse no dia 16 de março[8] e permaneceu na função durante três anos, até 30 de março de 2010, quando se desincompatibilizou para concorrer às eleições a governador da Bahia[9] .
Como ministro, Geddel viabilizou obras de infraestrutura paradas há anos, como os projetos de irrigação Baixio de Irecê e Salitre, em Juazeiro, ambas na Bahia. Mas a principal obra iniciada pelo ministro foi o Projeto São Francisco[10] . Orçado em R$4,5 bilhões, o projeto prevê a construção de canais em dois eixos principais que captarão água do rio São Francisco e a levarão para regiões do semiárido que sofrem com a seca.
Geddel e Lula visitam as obras do Projeto São Francisco.
De acordo com o projeto, serão 662 km de can ais divididos em dois eixos (Norte e Leste) que captarão cerca de 1,4% da vazão de 1.800m³/s do rio e a distribuirão pelo semiárido nordestino. Oito túneis, 27 aquedutos, 4,5 quilômetros de adutoras, 9 estações de bombeamento e 35 reservatórios farão parte também do sistema construído. A previsão é que cerca de 12 milhões de pessoas sejam beneficiadas.
Além da construção da infraestrutura para captar a água e para permitir o esgotamento sanitário, o projeto São Francisco está formado também por um Programa de Revitalização que prevê ações de recuperação ambiental nas imediações do rio, bastante degradadas pela ação humana.
Assim, está previsto o replantio de matas ciliares, controle da erosão das ribeiras do rio e desassoreamento da calha do São Francisco, que permitirá também uma maior navegabilidade. Do orçamento total da obra, cerca de R$600 milhões são destinados aos Programas Básicos Ambientais (PBA), que reduzirão o impacto ambiental das obras sobre a área de influência dos eixos Norte e Leste.
Além do projeto São Francisco, Geddel esteve à frente do ministério também em questões relativas ao Programa Produzir[11] , iniciativa de desenvolvimento sustentável que organiza comunidades interioranas para estimular sua capacidade empreendedora e contribuir com o aumento de renda através da produção e venda de produtos artesanais.
No mesmo período, também foram construídas 4 mil cisternas para armazenamento de água no interior do Nordeste brasileiro, além de várias barragens, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Sul do país. Na Bahia, houve também a concessão de incentivos fiscais a 304 empresas que se instalaram no interior do estado.
Denúncia de favorecimento[editar | editar código-fonte]
De acordo com uma reportagem do jornal O Globo, uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União, (TCU), afirmou que durante a gestão de Geddel Vieira Lima a frente do Ministro da Integração Social, o Estado da Bahia foi favorecido em relação à liberação de verbas destinadas a ações de prevenção a catástrofes. Entre 2004-2009, a Bahia recebeu R$133,2 milhões, equivalente a 37,25% do total de recursos liberados no período para ações de prevenção a desastres.[12]
Eleições 2010[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Eleições estaduais na Bahia em 2010
Após se desincompatibilizar do cargo de ministro em 30 de março de 2010, Geddel se lançou como candidato ao Governo da Bahia nas eleições de 2010 pelo PMDB com a coligação A Bahia Tem Pressa. Neste pleito, Geddel se destacou pela interatividade com os internautas através do seu site campanha e do seu twitter[13] . Apesar do despejo de dinheiro público do Ministério em obras que privilegiaram a Bahia com fins eleitorais, Geddel terminou a eleição em terceiro lugar, com apenas um milhão e trinta e oito de votos (15,5% dos votos válidos)[14] .
Grampos de Otto Alencar[editar | editar código-fonte]
Político polêmico e independente, conhecido pela sua franqueza, Geddel sempre foi protagonista no cenário político baiano. Em 2002 foi vítima, junto com outros parlamentares, do Escândalo dos Grampos, no qual várias personalidades tiveram seus celulares grampeados ilegalmente em uma operação comandada pelo governador interino à época, Otto Alencar.
Em 2011, Geddel denunciou à Policia Federal que novamente seria vítima de grampo comandando pelo então Vice-Governador Otto Alencar[15] , realizado pela Secretaria de Segurança Publica da Bahia.
Eleições 2014[editar | editar código-fonte]
Pré-candidato a governo do estado, pontuando de forma consistente nas pesquisas, Geddel decide apoiar a candidatura de Paulo Souto a governador, ocupando a vaga de senado na chapa pela coligação Unidos pela Bahia, promovendo a maior coligação de oposição já realizada no estado, despontando como favorita no processo eleitoral, diante do enorme desgaste do governo petista no estado. Mas, perdeu as eleições e Otto foi eleito.
Referências
Ir para cima ↑ UOL:Geddel toma posse e promete diálogo sobre projeto de transposição do Rio São Francisco
Ir para cima ↑ O Estado de S. Paulo (03 de janeiro de 2012). «Sob Geddel, BA foi privilegiada». Consultado em 04 de janeiro de 2012.
Ir para cima ↑ Agência Brasil: Lula defende Geddel e critica “joguinho político pequeno”
Ir para cima ↑ Folha: Líder do PMDB na Câmara diz que foi inocentado pelo Banco Central
Ir para cima ↑ Portal da Câmara: Contas da Câmara estão disponíveis na Internet
Ir para cima ↑ Portal de Notícias Terra. Lembre do escândalo dos Anões do Orçamento que completa 20 anos. 18 de novembro de 2013. (acesso em 21 de fevereiro de 2014)
Ir para cima ↑ Jornal Folha de S.Paulo. Itamar reage a declarações de Geddel e diz que disputará prévia. 30 de janeiro de 2002. (acesso em 21 de fevereiro de 2014)
Ir para cima ↑ A TARDE On Line: Lula empossa Geddel Vieira Lima como Ministro da Integração Nacional
Ir para cima ↑ Terra: Geddel deixa Integração por governo da BA; secretário assume
Ir para cima ↑ Ministério da Integração Nacional: Projeto São Francisco
Ir para cima ↑ Ministério da Integração Nacional: Programa de Organização Produtiva de Comunidades - PRODUZIR
Ir para cima ↑ Globo.com: TCU mostra desequilíbrio na distribuição de verba de prevenção a desastre
Ir para cima ↑ A TARDE On Line Primeira semana de campanha é morna na Internet
Ir para cima ↑ Fonte:TSE (04 de outubro de 2010). «Apuração dos votos: Bahia - 2010». Consultado em 07 de janeiro de 2012.
Ir para cima ↑ Estadão: Geddel Vieira Lima e seu irmão dizem ser vítimas de escuta ilegal
Ligações externas[editar | editar código-fonte]