RENATO SANTOS 12/05/2018 A ONU acordou, depois de 65 anos que CUBA ficou escrava do maldito sistema comunista, a ONU acordou, Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, fez uma denuncia .
Agências | Genebra | 11 de maio de 2018
O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos denunciou nesta sexta-feira que autoridades cubanas repetidamente bloquearam a saída de defensores dos direitos humanos do país "sob o pretexto de precisar de uma identificação mais detalhada", informou a EFE.
Na conferência de imprensa quinzenal da ONU em Genebra, a porta-voz do escritório Ravina Shamdasani anunciou que, só neste ano, registraram 14 casos em que as autoridades exigiram uma revisão adicional.
A porta-voz disse ter recebido outros relatórios indicando que dezenas de cidadãos podem ter sido interceptados dessa maneira antes de embarcar em suas viagens sem receber nenhuma explicação das autoridades cubanas sobre por que eles estavam detidos ou por quem.
Os altos comissários denunciaram que essas medidas fizeram com que muitos passageiros perdessem seus vôos e não pudessem participar de reuniões no exterior, algumas delas organizadas por agências das Nações Unidas.
O Escritório está preocupado que estas medidas, o regime cubano impede algumas pessoas de viajar para Genebra, onde na quarta-feira 14 de maio Havana deve ser submetida a Revisão Periódica Universal (UPR) do Conselho de Direitos Humanos, embora nenhuma informação específica respeito
A RPU é uma avaliação do respeito aos direitos humanos e liberdades fundamentais a que os 193 países das Nações Unidas devem se submeter.
Na segunda-feira o Observatório Cubana de Direitos Humanos (OCDH) denunciou o governo cubano e "organizações satélites criados e promovidos por ela, dentro e fora do país, para tentar boicotar qualquer análise responsável nesta reunião. Segundo disse OCDH em um comunicado, os relatórios positivos recebidos em Genebra "excedem o número de 200, escrito por um número similar de organizações".
Segundo o relatório da EFE, Shamdasani admitiu que o vice-secretário-geral de direitos humanos, Andrew Gilmour, manteve contatos "recentemente" com as autoridades cubanas.
O porta-voz acrescentou que tanto Gilmour e do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein e outros detentores de mandatos especiais, têm expressado preocupação "com a repressão contra defensores dos direitos humanos em Cuba".
O escritório acredita que esses casos sugerem que "essas verificações adicionais são usadas deliberadamente como uma forma de intimidação, pressão e assédio contra certos indivíduos".
Segundo a agência, membros de organizações da sociedade civil foram informados verbalmente pelas autoridades de que seus representantes não poderiam deixar a ilha antes de junho.
O Alto Comissariado instou as autoridades cubanas a respeitarem o direito universal à liberdade de expressão e de movimento e a garantir que os defensores dos direitos humanos e representantes da sociedade civil não tenham dificuldades em deixar o país, incluindo aqueles que pretendem participar reuniões da ONU e, em particular, da UPR.