RENATO SANTOS 27/07/2018 O que irei escrever aqui não se trata de uma perseguição contra um denominação e sim de alerta contra as heresias que surgem no meio dos cristãos e uma pergunta o que estão fazendo com as nossas igrejas?
Assim como existe a magia negra também no meio dos evangélicos neo pentecostais existem magias " brancas" sacrifícios ao diabo e seus anjos com crianças.
O caso ocorreu em Espírito Santo e chama atenção, será que eles estão preparados para dirigir uma " igreja" ou uma seita satânica que vai contra a Bíblia?
decisão judicial que determinou a prisão da pastora Juliana Sales diz que ela sabia dos “supostos abusos sexuais” sofridos pelos filhos, Kauã e Joaquim, que morreram carbonizados em um incêndio em Linhares (ES), e que ela e o marido, o pastor Georgeval Alves, tinham planos de usar a morte dos filhos como forma de ganhar notoriedade e ascensão religiosa.
A defesa de Juliana informou que ainda não vai se manifestar porque não teve acesso a essas informações.
A ordem de prender a pastora partiu do juiz André Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares. De acordo com a decisão, Juliana sabia dos desvios de caráter do marido e, mesmo assim, apoiava os planos dele de se promover na igreja.
“O pastor George, em parceria com a pastora Juliana, buscava uma ascensão religiosa e aumento expressivo de arrecadação de valores por fiéis e, para esta finalidade, ceifou a vida dos menores Kauã e Joaquim para se utilizar da tragédia em seu favor”, diz a decisão.
Juliana também estava ciente sobre as diferenças de tratamento que George dava para os filhos e o enteado. A decisão diz que George deixava faltar alimento, medicamento e atendimento médico para as crianças.
Troca de mensagens
Para o juiz, Juliana também tinha ciência do comportamento sexual incompatível com a pregação do marido. Em uma troca de mensagens pelo celular, a pastora dizia ter "nojo", e o pastor dizia se sentir "imundo" e um "lixo" por seus comportamentos.
Já em uma mensagem que enviou para a mãe, a pastora afirma que dormiu bem após a morte das crianças. Em outra troca de mensagens com o pastor George, Juliana diz: "Eu não estou preparada para dar errado".
Irmãos relataram abusos
De acordo com a decisão, os irmãos Kauã e Joaquim já haviam relatado, na escola, os abusos sexuais que sofreram.
Em certas ocasiões, Kauã chorava desesperadamente, mas dizia aos seus professores que não podia contar o motivo.
Joaquim, também na escola, relatava que sofria abusos sexuais. Os pais compareceram no estabelecimento de ensino afirmando que os abusos não eram praticados no âmbito doméstico e familiar.
O Ministério Público diz que o casal se defendia afirmando que a culpa pelos abusos era de uma outra criança, de 5 anos.
Além disso, a decisão diz que Juliana e George não tomaram nenhuma providência após Kauã ter “sofrido ‘maldades’ por parte de dois ‘caras’ na piscina”.
Pastores mexeram na cena do crime
A decisão da Justiça traz outra revelação. Há relatos de que após a morte dos irmãos o pastor e a pastora foram até a casa, jogaram vários objetos no quarto das crianças e retiraram quase todos os objetos depois, inclusive lençóis e roupas de cama, entregando-os a terceiros para serem lavados.
A pastora Juliana Sales Alves sabia, segundo o Ministério Público do Espírito Santo, dos riscos que os filhos corriam por estarem sozinhos com o marido dela.
Essa omissão é um dos motivos para a prisão dela, que aconteceu na madrugada desta quarta-feira (20), na casa de um amigo da família, em Minas Gerais.
Outro lado
O advogado Helbert Gonçalves, que defende a pastora, informou que ainda não teve acesso às informações referentes às acusações da Justiça e que, por isso, ainda não irá se manifestar sobre elas.
Em nota enviada à imprensa, a defesa apenas esclareceu sobre a ida de Juliana para a cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais.
“Com essas diligências, colhemos provas contundentes de que ela tinha pleno conhecimento do desvio do caráter do marido, da relação conturbada que ele tinha com a própria sexualidade e do menosprezo com que ele tratava o enteado e o filho”, explica a promotora Raquel Tannenbaum.