RENATO SANTOS 29/08/2018 O caso da chacina de OSASCO, que colocou atras das grades Policiais brasileiros casados e pai, além da honra de servir uma Corporação mais respeitadas do Brasil, que tem um slogan ESSA SE PODE CONFIAR.
Investigação Interna da Policia Militar de SÃO PAULO, concluída nesse mês diz não haver indícios suficientes para corporação punir nenhum policial militar suspeitos do envolvimento da chacina de Osasco e Barueri , na Grande São Paulo, que deixou 17 mortos em agosto de 2015.
O relatório final produzido por oficiais da PM , mostra a realidade que o interesse politico esta acima de tudo, inclusive de vidas inocentes, tudo isso ocorreu tanto na Corregedoria da Policia Civil como da própria PM sob gestão do ex governador PSDB GERALDO ALCKIM. Diz que foi feita nas cochas e desprezou as provas cabíveis de que eles não foram autores.
Se fossem feitos uma pericia mais de responsabilidade sem interesse , eles não estariam presos inocentemente, por um crime que não aconteceu, GERALDO hoje é candidato ao cargo de Presidente da República um comunista que não tem nenhuma competência, foi uma negação como governador.
Faltou provas técnicas , oitivas, a qual se tivesse sido feitas, não estariam presos. Dá pra confiar num Cleptocracia Não!
O PAPEL CONDENATÓRIO
A chamada imprensa que trabalha contra os policiais fizeram o show pela prisão deles, agora nem mesmo divulgam o que aconteceu nessa decisão da Policia Militar.
As suspeitas recaíram sobre as forças de seguranças porque, dias antes os bandidos mataram um policial e um guarda municipal, sendo que o relatório final produzido por um Conselho Disciplinar da Corporação, trata de indícios relativos a seis policiais ( dois sargentos, dois cabos e dois soldados ), apontados à época como principais suspeitos da participação do crime.
PRECISA SER REFEITO SUAS VIDAS!
Não se pode destruir vidas de profissionais sem antes de fazer uma profunda investigação, até mesmo a testemunha ocular procurou a corregedoria da Policia Civil e Militar afirmando que mentiu mas não deram ouvidos.
Três deles , nem chegaram ir ao julgamento. Os demais compareceram e estão presos de 2015 e foram condenados em primeira instância a mais de 100 anos cada um deles, fica uma pergunta a JUSTIÇA COMETE ERROS COM BASE NOS INQUÉRITOS MAL FEITOS, COM ERROS GROSSEIROS E SEM PROVAS.
Esse é o Brasil da impunidade, todos são iguais perante os DIREITOS HUMANOS ? Resposta Não !
A ACUSAÇÃO E SEU PAPEL QUANDO NÃO HÁ VERDADES
Segundo a acusação, os policiais militares Fabrício Emmanuel Eleutério, de 32 anos, e Thiago Barbosa Henklain, de 30, além do guarda-civil municipal Sérgio Manhanhã, de 43, cometeram os crimes na noite do dia 13 de agosto de 2015 para vingar as mortes de um policial e de um guarda, que foram assassinados dias antes.
O JURI QUE NÃO LÊ PROCESSOS
O júri, previsto para começar às 13h30 no fórum de Osasco, sofreu atraso porque uma testemunha não estava sendo localizada. Após a encontrarem em sua casa, o julgamento teve início, às 16h. Participam do conselho de sentença (que vai definir se os réus são culpados ou inocentes) quatro homens e três mulheres.
Das 43 testemunhas previstas inicialmente para serem ouvidas, 15 foram dispensadas, restando 28. O júri está previsto para levar de oito a 12 dias. Familiares e amigos das vítimas e parentes dos acusados acompanham o júri. Parte protestava a favor e outros contra a condenação dos réus.
Os agentes respondem presos por homicídios dolosos (com intenção de matar) qualificados (por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima), tentativas de homicídio e formação de quadrilha.
O PAPEL DA DEFESA ( INOCENTES) A VERDADE APARECE
As defesas dos acusados alegaram que seus clientes são inocentes e pedirão a absolvição deles aos sete jurados. “Ele não participou de nenhuma das situações da chacina, não atacou ninguém nem tinha motivos nem conluio com ninguém para poder fazer essas barbaridades”, disse o advogado de Fabrício, Nilton Vivan Nunes.
O advogado Fernando Capano, que defende Thiago, também quer que seu cliente seja absolvido. “Quem alega tem que provar e até agora essa prova não apareceu. Portanto, a única conclusão possível a nosso juízo é que o Thiago seja absolvido por negativa de autoria.”
O defensor do guarda-civil Sérgio Manhanhã afirma que há provas a favor de seu cliente. “Ele permaneceu com as equipes sob seu comando exatamente no local onde o comando da guarda determinou que ele permanecesse”, disse o advogado Abelardo Júlio da Rocha. “Foram construídas inverdades que ele teria dado esse suposto apoio aos matadores e o que na verdade não se confirmou em momento nenhum.”
O Ministério Público (MP), responsável pela acusação, informou, no entanto, estar convicto da culpa dos réus.
O júri
Pouco antes de começar o julgamento, um dos réus, o PM Fabrício Eleutério, leu a bíblia e chorou. Em seguida, os jurados leram peças do processo para se inteirarem dos crimes.
Após a leitura, a primeira testemunha foi chamada a depor: o capitão da PM Rodrigo Elias da Silva. Responsável pela investigação da Corregedoria no caso, ele disse que havia evidências suficientes para pedir a prisão dos policiais.
Entre as provas ele indicou o depoimento de uma testemunha, que disse ter ouvido Fabrício discutir com sua mulher a respeito do crime. Segundo esta pessoa, que teve a identidade protegida por questões de segurança e era chamada apenas de Dama, a mulher do réu o reconheceu nas imagens feitas por câmeras de vigilância pela postura e por um casaco que usava na noite do crime.
A segunda testemunha ouvida foi um sobrevivente dos ataques. Ele ficou 13 dias internado após ser baleado. A terceira testemunha foi o delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que investigou a chacina.
Chacina
O caso da chacina na Grande São Paulo ganhou repercussão internacional à época. Além do número de mortos, câmeras de segurança gravaram homens mascarados executando as vítimas num bar em Barueri, cidade que registrou três mortes. Antes, outras 14 pessoas foram mortas a tiros em diversos locais de Osasco. A matança ocorreu no período de cerca de duas horas. Moradores relataram os crimes pelo WhatsApp.
OEA ESTA ENTRANDO NAS DECISÕES JUDICIAIS DO BRASIL
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) chegou a cobrar das autoridades brasileiras o esclarecimento das mortes e punição dos assassinos. O governo paulista criticou as declarações do órgão.
Uma força-tarefa composta pela Polícia Civil, Corregedoria da Polícia Militar (PM) e Ministério Público (MP) foi criada e concluiu que quatro policiais militares e um guarda-civil participaram das execuções. Segundo a apuração, apesar das mortes terem ocorrido em oito lugares diferentes, elas foram cometidas pelo mesmo grupo. Membros da investigação consideram essa chacina a maior do estado de São Paulo.
O quarto policial militar identificado de participar da chacina é Victor Cristilder Silva do Santos, 32. Ele também é réu no mesmo processo. Mas como a sua defesa recorreu à Justiça da decisão que o levou a júri popular, ele será julgado em separado dos demais agentes. A data de seu julgamento ainda não foi marcada.
Cada um dos agentes é acusado por um número diferente de mortos e feridos (veja a arte nesta reportagem). Na esfera administrativa eles respondem a apurações internas na PM e na GCM. Dependendo do resultado do julgamento criminal, podem ser expulsos ou mantidos nas suas corporações.