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RENATO PEREIRA DOS SANTOS FILHO Experiência 1988 Fotógrafo Diário de Guarulhos 1989 Entrevistador Jornal da Liga Árabe de Guarulhos 1990 Entrevistador Jornal do Brás e Federação do Truco Estado de São Paulo 1992 Redator, Fotografo da Gazeta Central de Publicidade e Jornalismo Ltda 1995 - 2.000 Professor Secretária do Estado de São Paulo PEB II 2.001 Arquivista Escritório Doutor Cornélio José Silva 2007 Auxiliar de Escritório Doutor Cornélio José Silva 2009 Arquivista Escritório Jose Maria Zey 2010 - 2012 Escritório do Doutor Cornélio José Silva 2013 -atual Blogueiro Escolaridade • Escola Estadual Professor Cyro Barreiros • Escola Estadual Salim Mudeh • Escola estadual romano Puggiari • Universidade Mogi as Cruzes ( Jornalismo Incompleto 1995) • Universidade Ung Letras ( Incompleto) • Uninove Vergueiro Ciência Jurídica ( trancado) • • Cursos com certificados OAB Certificado do curso/palestra Jurídicas 13 de julho 2005 OAB CERTIFICADO DO CURSO/PALESTRA A POLICIA JUDICIÁRIA NO ESTADO DEMOCRÁTICO E O INQUÉRITO POLICIAL À LUZ DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL SETEMVRO 2005 TELECENTRO PREFEITURA DE SÃO PAULO CERTIFICADO E CURSO DE INTRODUÇÃO À HTML E OUTRAS LINGUAGENS DE COMPUTAÇÃO DEZEMBRO DE 2005 OAB CERTIFICADO/CURSO INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA NO CÓDIGO DE DESESA DO CONSUMIDOR MAIO DE 2006 OAB CURSO E CERTIFICADO LOCAL DE CRIME O CADÁVER, A FAUNA CADAVÉRICA E A PERÍCIA JUNHO DE 2008 ACADEMIA INTERNACIONAL DE DIREITO E ECONOMIA SETEMBRO 2008 CENTRAL DE CURSO DE RECOLOCAÇÃO E MARKETING ADMINISTRAÇÃO PROFISSIONAL DEZEMBRO DE 2008 IBCCRIM RESPONSABILIDADE PENAL NOS CRIMES DA DITATURA MILITAR 2008 USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DEZEMBRO DE 2008 60 ANOS DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS CIEE PERSPESCTIVAS DO S ETOR DE HABITAÇÃO 2009 EAD FUG CURSO DE FORMAÇÃO POLITICA 2010 CURSO DE PROFESSOR E A CRITIVIDADE IPC GUARULHOS 2016 FACULDADE FIA DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS CENARIOS 20/25 FEVEREIRO 2020 CURSO DE PORTEIRO CB0 5174-10 2020 CURSO DE TEOLOGIA SISTEMÁTICA/MISSIOLOGIA/HISTÓRICO DA IGREJA/SERMÃO/LITURGIA DE CULTO 2020 - 2021 INSTITUO BÍBLICO DA 1.ª IGREJA PRESBITERIANA CONSERVADORA DE GUARULHOS DESCRIÇÃO DOS CURSOS: Calculo trabalhistas Cálculo da Previdência Contratos Petições Iniciais ( civil trabalhista Criminal e Previdenciária) Todos administrados pelo Dr. Cornélio José Silva e supervisionados Gestão de Conflitos Pessoais e marketing administrados por Dr. Cornélio Na área de Jornalismo marketing A Importância do marketing Orientação da empresa para o mercado, Conceitos, tendências e tarefas fundamentais de marketing , análise Swot, sistema de marketing de pesquisa Liderança para às seguintes áreas profissional: Jornalismo/Publicidade, Advocacia /Politica Liderança e produtividade a função utilização em Administração e recursos Humanos para todas às área dentro de seus conceitos e preceitos objetivos críticos construtivos ou não. Desafios para a Gestão de Pessoas Gestão de qualidade os desafios atuais da gestão da advocacia e jornalismo para qualidade total

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sábado, 9 de março de 2019

CUBA <<>> A Associação Pro Libertad de Prensa denuncia o assédio contra jornalistas se cuidem jornalista defensores de comunistas








RENATO SANTOS  09/03/2019   Cuba  não respeita  jornalista, enquanto aqui no Brasil temos a liberdade de imprensa  ainda tem profissionais  brasileiros idiotizados torcendo  para termos  um comunismo  igual de CUBA. 

informação 14 médio.com





O APLP documentou pelo menos duas prisões de repórteres, várias chamadas de alerta da Segurança do Estado e vários atos de assédio e intimidação.

Sete jornalistas reprimida pelo seu trabalho e pelo menos oito que não podem viajar para fora de Cuba é o equilíbrio do relatório para fevereiro, elaborado pela Associação da Imprensa Pro Freedom (APLP). 

No documento, publicado na sexta-feira, a organização independente denuncia o controle do Partido Comunista sobre "todos os meios de comunicação".

No mês passado, o APLP documentado pelo menos duas prisões de jornalistas, várias chamadas de alerta de segurança do Estado para deter jornalistas independentes de realizar suas reportagens e numerosos atos de assédio e intimidação. Todos eles confirmam que "em Cuba não há liberdade de imprensa ou de opinião", diz o texto.

Repórter Oscar Suarez Padilla foi preso em 6 de fevereiro em uma rua pública na cidade de Camagüey e mais tarde interrogado "por dois oficiais da polícia política por cinco horas." Os policiais perguntaram sobre suas atividades jornalísticas e sobre sua situação familiar, os detalhes do relatório.

Algo semelhante aconteceu com Roberto de Jesús Quiñones Aces colaborador CubaNet, que em 10 de fevereiro foi preso na saída da cidade de Guantanamo por agentes da Polícia Nacional Revolucionária (PNR) e a polícia política quando "ele pretendia viajar para Havana para participar da Feira do Livro ".

Os soldados alertaram Quiñones que "ele não poderia deixar Guantánamo até depois do referendo constitucional de 24 de fevereiro". Uma advertência semelhante foi recebida pelo diretor do jornal La Hora de Cuba, Henry Constantín Ferreiro. Enquanto o repórter Lázaro Yuri Valle Roca recebeu ameaças da polícia depois de aparecerem cartazes contra o governo em algumas áreas perto de sua casa em Nuevo Vedado, em Havana.

O relatório acrescenta oito nomes de cubanos ligados à imprensa independente que não podem deixar o país porque uma proibição de viagem pesa sobre eles

O relatório da APLP também lista as pressões sofridas pelos jornalistas independentes Yunior Berges González e Roberto Rodríguez Cardona, ambos do Granma. O repórter Niober García Fournier, de Guantánamo, foi ameaçado com um processo judicial por um suposto crime de espionagem.

O relatório acrescenta oito nomes de cubanos ligados à imprensa independente que não podem deixar o país porque uma proibição de viagem pesa sobre eles. Entre eles Julio Aleaga Pesant, Victor Manuel Domínguez e García Remón Anay, além de dois membros da APLP e três repórteres represaliados com detenções ou ameaças.

Em fevereiro de 2018, quatro membros do APLP foram interrogados pela Segurança do Estado depois de enviar um relatório sobre a liberdade de imprensa em Cuba ao Conselho de Direitos Humanos da ONU. Depois disso, a proibição de viagem foi mantida por pelo menos dois deles.


Recentemente, outro relatório da Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN) denunciou 310 detenções por motivos políticos em Cuba em fevereiro.

De acordo com a CCDHRN, antes do referendo sobre a Constituição era uma "grande mobilização" das forças policiais e vigilante capaz de exercer "a repressão e intimidação preventiva" sobre os cidadãos classificados como simpatizantes insatisfeitos ou governamentais.

CUBA <<>> Avião MiG 21 explodiu na cidade <<>> Perto de Güira de Melena <<>> denuncias atiradores de elite do helicóptero Ruuso atirava na população civil





RENATO  SANTOS  09/03/2019    Vamos  tentar  trazer noticias  de CUBA  para  o blog,  a qual existe uma censura  comunista  que  atrapalha  às  informações portanto  vamos  pegar em forma de  twitter  a qual recebemos  da jornalista  Yoani desta  vez  um acidente  aéreo com  avião militar russo  que caiu  em CUBA.

O  fato  ocorreu  no dia 26  de fevereiro, mas,  devido a censura  comunista a  informação  só chegou agora  via twitter @drrenatosantos, pela  jornalista @ YoaniSánchez como é difícil  trabalhar  num  País  comunista.

fotos de jornalistas  independentes  de  Cuba 



Vários moradores do município Guira de Melena, província de Artemisa, testemunhou na terça-feira de manhã para "uma explosão no ar" ea subsequente queda de uma aeronave nas proximidades da cidade Hookah, de acordo com informações chegadas 14ymedio e, mais tarde, confirmada na página do Facebook do jornal local El Artemiseño . 

O Ministério das Forças Armadas Revolucionárias posteriormente emitiu um comunicado confirmando o evento e explicou que a aeronave era um MiG-21 que foi precipitado por problemas técnicos "durante a execução de um exercício de treinamento de combate".

O texto acrescenta que o incidente não causou danos à localidade e que o piloto estava com boa saúde, além de explicar que uma comissão ministerial investigará as causas do acidente.

Moradores da área "relataram por volta das 11:00 da manhã que viram um avião em chamas e dois membros da tripulação pararam", disse a nota inicial, acrescentando que "as mesmas testemunhas disseram que" não houve mortes ou feridos. " 

Uma fonte oficial na área contatada por telefone inicialmente disse a este jornal que o avião acidentado era um MiG-23.

Uma fonte oficial na área contatada por telefone disse a este jornal que o avião caiu foi um MiG-23 e garante que "a  aeronave  caiu perto da cidade de La Cachimba"

Em abril de 2017, nessa mesma província, uma aeronave An-26 das Forças Armadas colidiu com a Loma de la Pimienta, no município de Candelaria, deixando um saldo de 8 soldados mortos.

Em uma transmissão de vídeo no canal YouTube Conexión Cubanos você pode ver o momento em que um grupo de camponeses trabalhando na área e alguns vizinhos correm em direção a uma coluna de fumaça. 

O  helicóptero  russo  ainda  faz  disparos  de armas de  fogo  contra  os  camponeses  trabalhadores  que estavam  filmando  o local, enquanto  os "  bombeiros  cubanos  "  estavam  apagando  o fogo  da aeronave. 



É possível detalhar no chão os restos de uma aeronave em chamas e quando os bombeiros chegam e começam a apagar o fogo com jatos de água, o modelo do avião não pode ser distinguido. 

Alguns segundos depois, um helicóptero que sobrevoa desembarca três soldados armados. Antes de terminar o vídeo, ouve-se uma voz que grita: "o celular que está ligado e eu vejo, eu tiro".











Era um MiG 21 aeronaves de tecnologia russa que caiu em Güira de mane, a imprensa oficial Demorou horas para confirmá-lo e agora usa as fotos tiradas por jornalistas independentes para ilustrar suas notas, falta de audácia e recursos.





Governo Jair Bolsonaro já editou no Diário Oficial da União a liberdade do Nordeste <<>> Dessalinização da água <<>> Nordeste não é curral do PT <<>> Claro que eles não gostaram <<>> Vicente Andreu ex presidente da ANA na gestão petista O Brasil sabe fazer não precisa de Israel revista época <<>> Outro GGN vão privatizar a água <<>> O que eles querem é que a população fiquem contra Bolsonaro







RENATO SANTOS 09/03/2019  Mais  uma vez a  mídia esquerdista distorce os fatos, falam  em privatização da água, olhem só o absurdo que se chega a  estupidez da  ignorância. 

A  palavra da vez  é  a  dessalinizar , dessalinização da água do mar trata-se do uso de processos físico-químicos para a retirada de sal da água. 






Alguns desses processos são destilação, congelamento e osmose reversa. Um dos maiores problemas que ameaçam a vida humana é a falta de água potável.

Já  em dezembro, havia  um sonho  para que isso  ocorresse, presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), disse nesta terça-feira (25/12) que fará parcerias com Israel para beneficiar o Nordeste com projetos de dessalinização de água. 

Hoje dia 09/03/2019  o presidente  volta  ao  assunto a qual saiu  no  Diário  Oficial da  União.




Por meio de seu perfil no Twitter, Bolsonaro afirmou que o futuro ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, visitará em janeiro instalações de dessalinização, plantações e o escritório de patentes no país do Oriente Médio.

“Também estudamos junto ao embaixador de Israel e empresa especializada testar tecnologia que produz água a partir da umidade do ar em escolas e hospitais da região. Poderemos, inclusive, negociar a instalação de fábrica no Nordeste para venda desses equipamentos”, escreveu o presidente eleito no Twitter.

Acabando  com a  seca a região do Nordeste deixará  de ser capacho  de " coronéis"  do poder,  onde sabemos que trocam as  águas  pelo voto, isso a imprensa não fala, e dará  ao povo  nordestino  mais  autonomia para  plantação de grãos, vegetação para  o gado e vida melhor  para  todos.



Localizada na cidade de Hadera - norte de Israel – ela é capaz de produzir 127 milhões de litros de água potável por ano, o que seria equivalente a água para um de cada seis israelenses. 


No último mês (Junho de 2010), Israel inaugurou a sua terceira usina de dessalinização no norte da cidade de Hadera. A usina foi considerada a maior usina de dessalinização por osmose reversa do mundo. Ela captura água do Mar Mediterrâneo e a torna potável, a expectativa é que a usina produza 127 milhões de metros cúbicos de água por ano – o suficiente para abastecer um sexto da população israelense.

Criada com um investimento de quase meio bilhão de dólares, a usina foi criada pela IDE Technologies, uma companhia israelense que já construiu duas usinas de dessalinização de água no país junto com a Housing and Construction Group, uma construtora pertencente ao grupo Arison.

O governo foi o responsável pelo plano de criar a usina, com o objetivo de atender as demandas de uma população crescente e com o seu estoque de água sempre ameaçado, dependentes quase que exclusivamente das chuvas de inverno.


Através de um contrato de 25 anos, a água custará um pouco mais de 50 centavos  de dolar por metro cúbico. Segundo a IDE, a primeira usina de dessalinização, construída na costa de Ashkelon, tem tido um bom desempenho desde 2005. Existe uma terceira usina em Palmahim, ao sul de Tel Aviv. Outras duas usinas estão sendo construídas em Ashhdod e Soreq.



Uma nova era?

“O sucesso do conceito de uma mega usina de dessalinização alcançou uma nova era de água abundante e acessível para o mundo, que vêm enfrentando problemas de falta de água” disse Avshalom Felber, CEO da IDE Technologies, em um comunicado oficial.

Ofer Kotler, CEO da Housing and Construction Group disse: “Como um dos maiores e mais complexos projetos que o nosso grupo já fez, nós estamos particularmente satisfeitos em apresentar esta usina para um país passando por dificuldades com a água”.

A IDE apresentou avanços tecnológicos nos campos da dessalinização térmica e de membrana. O sal é retirado da água marinha, utilizando um processo de osmose reversa, uma das duas maneiras de utilizar membranas para dessalinizar a água. Na osmose reversa a água de uma solução salina altamente pressurizada é canalizada através de uma membrana permeável que a separa dos componentes salgados. A segunda maneira se dá através de um processo chamado eletrodiálise.

A IDE é pertencente a duas mega-indústrias israelenses. A empresa química ICL, e a Delek Group, uma investidora de energia e infraestrutura.

Não é ecológico

Os ambientalista de Israel não vêm a dessalinização como solução de longo prazo para resolver a falta de água em Israel e no Oriente Médio. Um dos grupos protestantes são os Friends of the Earth Middle East (FOEME), cujo diretor israelense Gidon Bromberg aponta que a dependência intensa dessas usinas de alta intensidade energética, e altamente poluente, não é uma solução viável a longo prazo.

Bromberg e outras pessoas dedicadas à proteção dos recursos hídricos locais sugerem que os países carentes de água, como Israel, Jordânia e outros na região devem identificar os meios mais eficazes de reduzir o consumo de água.

“Este conflito entre a indústria e ambientalistas não é novidade, agora é hora de encontrar um terreno comum e contornar a crise”, diz Shmulik Shai, gerente geral da H2ID, a usina de dessalinização de Hadera. Ele ainda diz que nos últimos cinco anos Israel vem enfrentando uma grave escassez nas suas três principais fontes de água: o mar da Galiléia, seu aquífero da montanha e seus aquíferos costeiros. Ele adverte que o país já está em situação de risco, e que se continuar desse jeito, as conseqüências poderão ficar cada vez mais graves.

Segundo Shai a usina irá fornecer boa parte dos 750 milhões de metros cúbicos de água que os israelenses necessitam para o uso pessoal.



[Fontes: http://www.israel21c.org/201007018072/environment/quenching-your-thirst-with-the-sea, http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2011/02/18/israel-inaugura-a-maior-usina-de-dessalinizacao-do-mundo, http://planetasustentavel.abril.com.br/noticias/israel-inaugura-maior-usina-dessalinizacao-mundo-576641.shtml, http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/617/israel_inaugura_a_maior_usina_de dessalinização.

Porém  os petistas  não gostaram dessa aproximação  entre  Israel e Brasil, numa entrevista dada a  revista  época, o  ex presidente da ANA deixa  claro ao colocar  obstáculos por que será né? É simples  o pt  perde  o seu curral eleitoral .

Vamos a entrevista ::  Na  íntegra 

Vicente Andreu, ex-presidente da ANA na gestão petista, afirma que o Brasil sabe como fazer o processo e não precisa de Israel para isso
Gabriel Hirabahasi
05/01/2019 - 17:15 / Atualizado em 07/01/2019 - 13:20


O presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou que buscaria junto a Israel uma técnica de dessalinizar água para abastecer as regiões mais secas do Nordeste brasileiro. Para o ex-presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Andreu, a proposta reflete um "desconhecimento da realidade brasileira". Andreu foi secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano em 2009 e 2010, período em que ficou à frente do programa Água Doce, do Ministério do Meio Ambiente, responsável por processos de dessalinização em nove estados, principalmente no Nordeste. Ele explica que os processos realizados no Brasil e em Israel são diferentes. No Brasil, é feito a partir de água salobra e voltado a comunidades dispersas e em quantidades menores. Em Israel, a água é dessalinizada a partir do próprio mar, o que torna possível a produção em grande escala, mas com custo muito elevado. "O custo para tirar essa água de poços profundos, levar essa água e tratar essa água [para irrigação] torna completamente inviável", afirma. Ele diz que dessalinizar água do mar e transportar para irrigação no interior do semi-árido também seria inviável. A seguir, trechos da entrevista de Vicente Andreu a ÉPOCA:

ÉPOCA - Já há tecnologia de dessalinização no Brasil?

Vicente Andreu - O Brasil já tem vários tipos de dessalinização de água salobra. O que conta nesse aspecto é se o Brasil precisa importar tecnologia. O processo atual é feito por uma membrana e uma osmose reversa. Essas membranas são importadas e patenteadas, mas Israel nem é o principal vendedor. Quando fui secretário, no começo de 2010, havia uma quantidade de poços em que o problema não era a tecnologia, mas a manutenção desses equipamentos. O programa Água Doce é desenvolvido fundamentalmente pela Embrapa e ampliado pelo Ministério do Meio Ambiente. A Embrapa acrescentou ao processo de dessalinização o aproveitamento do rejeito. Todo ele vai para tanques onde são criados peixes. O rejeito dos peixes também é utilizado para a criação de uma planta, a erva sal [ Atriplex nummularia ], que possibilita também ter forragem para caprino. O Ministério do Meio Ambiente garantia a tecnologia social para a implementação dessas obras de tal forma que a prefeitura arcava com esses custos de energia elétrica. A própria prefeitura também aproveitava a produção de peixes para as escolas e também treinamento para quem fosse cuidar do equipamento. Não é simples organizar uma comunidade para que ela tenha essa quantidade fixa de água e use essa água corretamente. Esse programa tinha altos e baixos. Muitas vezes tinha recursos, muitas vezes eles eram contingenciados. A dessalinização está longe de ser uma grande novidade no Brasil, porque o programa já existe desde 2004 e essa é uma questão histórica.

ÉPOCA - O presidente Jair Bolsonaro utilizou essa proposta de buscar tecnologia de Israel como inovação para o Nordeste. Ainda há uma demanda no sertão, e localidades em que a água não chega em uma quantidade ideal. Por que, mesmo com essa tecnologia, isso ainda acontece?

Vicente Andreu - É uma questão muito complexa. E essa tecnologia é para pequenas comunidades. É para comunidades distantes. Assim como as cisternas, são soluções para pequenas comunidades. Para questões de subsistência. Isso não responde à questão de água para produção agrícola. Para resolver o problema do semiárido, acho que a transposição do São Francisco tem um peso importantíssimo, assim como a mudança de consumo das cidades do semi-árido. Ainda tem um grande número de cidades fazendo captação de águas nos cursos da água, e eles secam, agravando o problema. Precisa fazer ampliação no processo de captação de água nas adutoras. Os municípios não podem mais captar água dos rios, mas de adutoras e reservatórios, que têm vida muito mais longa de garantia hídrica. Outro problema é a falta de tratamento de esgoto, utilização de fertilizantes. Há toda uma política articulada que precisa ser desenvolvida. A dessalinização na costa [de água do mar] tem um caráter de grande porte. No semi-árido, tem um caráter de pequeno porte. A dessalinização nesse caso acaba cumprindo um papel estratégico.

ÉPOCA - Atualmente só temos tecnologia aplicada para comunidades de pequeno porte?

Vicente Andreu - Sim, toda a tecnologia é para pequenas comunidades dispersas. Para a dessalinização de grande porte, vamos chamar assim, teria de ser água do mar. No Ceará, há uma termelétrica associada à dessalinização. No caso brasileiro, a dessalinização tem outra proporção. Não dá para comparar com o caso de Israel. São comparações em escalas absolutamente diferentes, seja do ponto de vista da economia, seja do ponto de vista da área territorial. A dessalinização de água do mar é um caminho pelo qual o Brasil vai avançar, como outros países já avançaram, e outro caminho é de tecnologia para o semi-árido em pequenas comunidades, a 400 ou 500 quilômetros.

ÉPOCA - Esse discurso de um processo de grande escala para atender o interior do Nordeste e fornecer água para irrigação de plantações é fantasioso?

Vicente Andreu - É o desconhecimento completo da nossa realidade. O custo para tirar essa água de poços profundos, levar essa água e tratar essa água torna completamente inviável. Agora, para a segurança das pessoas, com certeza é fundamental. O problema é muito menos de tecnologia científica e muito mais do arranjo social para aplicar e manter as unidades em funcionamento.

ÉPOCA - Seria possível fazer irrigação com água dessalinizada do mar?

Vicente Andreu - Isso é uma questão de quais são as opções. Há uma utilização da água dos rios para a agricultura, o que desabastece as cidades. O que faz sentido é aumentar a segurança hídrica das cidades litorâneas através do reuso. Levar essa água para irrigação tem um custo muito alto. O produto tem que ter um altíssimo custo agregado para isso fazer sentido. O que faria sentido é usar a água do rio para a irrigação. Essa água poderia faltar nas cidades, que normalmente estão nas costas, e, pela dessalinização, pode ter um processo complementar que aumente a segurança hídrica das cidades. E, se houver um agravamento, aí fazer dessalinização da água do mar. O cenário é muito diferente da quantidade de chuvas que tem em Israel, que é mais seco que o nosso semi-árido.

Para não  nos acusarem  de plágio e nem de contexto que gera pretexto  vamos ver  o que  o portal GGN publicou  na íntegra.A reportagem saiu no  dia 30/12/2018, segue na íntegra.


Programa de dessalinização de Bolsonaro pode acabar em privatização da água

Alerta é da reportagem de Cida de Oliveira, da RBA: empresas farão a distribuição e depois mandarão a fatura cobrando pelo serviço prestado.

Água de graça  nunca existiu , até isso o PT cobrava  dos nordestinos pelo voto. Gazeta Central blog

Vamos a matéria :

Leiam o que  a GGN publicou


RBA
Projeto de dessalinização de Bolsonaro abre caminho para privatização da água
O semiárido é 50 vezes maior que Israel. Levar água do mar dessalinizada para toda a população significa elevar ainda mais o custo da tecnologia cara e nada sustentável. Quem vai pagar a conta?
Por Cida de Oliveira, da RBA
São Paulo – O projeto do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de mandar seu ministro astronauta Marcos Pontes a Israel, para se encontrar com empresários do setor de dessalinização, pode esconder outros objetivos além da oferta de água do mar tratada na torneira do povo do sertão. Entre eles, beneficiar empresas que instalarão usinas dessalinizadoras, farão a distribuição e depois mandarão a fatura cobrando pelo serviço prestado.
A desconfiança é do sociólogo Antônio Barbosa, um dos coordenadores da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) – rede que defende, dissemina e implementa políticas de convivência com a região da seca em parceria com governos. É formada por mais de 3 mil organizações, como sindicatos rurais, associações de agricultores e cooperativas que lutam pelos direitos das comunidades locais.
“É a privatização da água, com certeza. Que chegaria muito cara, porque para além do processo de dessalinizar, é preciso o processo de transporte para levar a água às casas e à agricultura familiar, que está espalhada por todo o semiárido”, avalia.
Apesar de ser uma alternativa para suprir o consumo humano, animal e a irrigação agrícola em países do Oriente Médio, norte da África e algumas ilhas do Caribe, a dessalinização de água marinha é considerada inviável em áreas mais pobres pela Organização das Nações Unidas.
A ONU considera o fato de que as populações a serem atendidas geralmente estão muito distantes da usina. Com isso, além da energia empregada no processo em si, há grande demanda também para a distribuição, já que são necessários equipamentos para o bombeamento para as tubulações. 
E como essas usinas geralmente utilizam fontes de energia fósseis, que contribuem para o aquecimento global, acabam sendo um mal negócio tanto do ponto de vista econômico como ambiental. Tanto que a ONU e a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) recomendam a o uso de energia solar, eólica e geotérmica tornar a dessalinização mais barata e sustentável.
“Há ainda um conjunto de limitações da tecnologia, como o rejeito do processamento. O que fazer com o sal retirado?”, questiona Barbosa. Se fosse implementada no Brasil, seriam necessárias várias usinas para dar conta do abastecimento. O sertão nordestino tem uma área 50 vezes maior que o estado de Israel. Corresponde ao tamanho da França e Alemanha juntas.
O tamanho do mercado anima o empresariado israelense, que domina a tecnologia mundial de dessalinização. Não é à toa que mais de dez empresas do setor marcaram presença no 8º Fórum Mundial da Água, realizado em março, em Brasília. Um pavilhão inteiro foi montado para a exposição de produtos, serviços e equipamentos.
E na agenda do evento, que reuniu políticos, gestores e organizações, estavam muitos diálogos bilaterais que agora ganham mais espaço o presidente que deverá tomar posse em 1º de janeiro. Em 2016, quando esteve naquele país para ser batizado no rio Jordão pelo pastor Everaldo, acusado de ser beneficiado pela Odebrecht, aproveitou para se reunir com representantes do governo. 
Interesses
Tão importante quanto os interesses comerciais e geopolíticos entre os dois países é o equívoco de políticas distantes da realidade local, avalia o coordenador de programas da ASA destaca . “A maioria dos políticos não conhece o Semiárido. Chegam com suas ideias, defendem, querem mudar tudo. Mas é preciso olhar para o Nordeste como parte do país, e não como uma região pobre, que precisa ser ajudada. Mas também não pode ser explorada em benefício de qualquer empresa, seja daqui ou de Israel”, disse. 
Em tempos de retrocessos, o retorno da nefasta indústria da seca é uma ameaça às conquistas obtidas pela população do semiárido. “Nos últimos 18 anos nós conseguimos mudar toda a lógica da água após mais de 500 anos. Pela primeira vez se acertou com uma política simples, barata e eficiente que é a construção de cisternas para armazenar água da chuva para uso na época da seca”.
Barbosa se refere ao Programa 1 milhão de Cisternas (P1MC), implementado em 2001. Criado por organizações da sociedade civil em 1999, foi apresentado ao governo FHC, que construiu 17 mil cisternas em um projeto piloto. A partir de 2003, com a assinatura de convênio com os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, foram construídas 1,2 mil em mais de 1.200 municípios, beneficiando 5 milhões de pessoas.
Ao custo de R$ 2.500 a R$ 3 mil, cada cisterna tem capacidade de 16 mil litros e é suficiente para abastecer uma família durante o período seco. A água da chuva é captada por uma tubulação conectada ao telhado da casa. Com a tecnologia simples, as famílias não precisam caminhar quilômetros para buscar água nos grandes açudes, geralmente construídos dentro de fazendas particulares. 
Enquanto a seca de 1982 matou 1 milhão de pessoas, a maioria crianças com menos de 1 ano, a estiagem que durou de 2012 a 2017 não fez nenhuma vítima fatal. O programa já recebeu diversos prêmios. Entre eles, o Prêmio Prata de Política para o Futuro, em 2017. Considerado o Oscar internacional para as melhores políticas, é concedido pelo World Future Council (WFC), em cooperação com a Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD).
No entanto, falta ainda construir 350 mil cisternas, uma para cada família. Isso significa que 1 milhão e 750 mil pessoas não tem água água potável perto de casa. Outra demanda reprimida é por água para os animais e a agricultura de subsistência. Outras 800 mil família necessitam de um segundo reservatório, para guardar água para produzir alimentos e criar animais. 
“A política hídrica para nós não é uma questão meramente social, assistencial. É de desenvolvimento econômico e social. Estamos falando de produção de alimentos, autonomia. E isso está em jogo. O que queremos de Israel é a lógica da divisão da terra, do trabalho coletivo e de investimento em tecnologia local. Não usinas de dessalinização”.
Cooperação
Um dos maiores especialistas em gerenciamento de recursos hídricos do país, o ecólogo José Galizia Tundisi considera que há tecnologia desenvolvida no Brasil e cientistas de altíssimo nível estudando projetos de retirada de sais da água marinha, tornando-a potável. Quando presidiu o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no governo FHC, chegou a apoiar programas de dessalinização de água salobra superficial em pequenos povoados, entre eles o da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
No entanto, acredita também que é preciso incentivar a cooperação científica e tecnológica com países avançados no tema, como no caso, Israel. “Acho que não tem nada demais uma aproximação para desenvolver tecnologia, considerando que ela pode ser absorvida para aperfeiçoar a nossa. Tenho certeza de que os israelenses têm tecnologia que nós não temos tanto em dessalinização como em outras áreas de exploração hídrica. Então não vejo prejuízo”.
Para Tundisi, as críticas quanto às diferenças entre o sertão brasileiro e o deserto israelense, por exemplo, que dispensaria a tecnologia estrangeira, têm de ser repensadas. “Quando se tem uma tecnologia desenvolvida, é possível adaptar. Isso não é razão para deixar de conhecer mais a tecnologia que pode vir a aperfeiçoar as que já desenvolvemos. O Nordeste brasileiro tem lagos com água salobra, águas subterrâneas salinas, que precisam ser dessalinizadas com tecnologias apropriadas”.
No entanto, toda essa gama de tecnologia que pode vir a ser compartilhada tem de ser convertida em um projeto para sua aplicação. E aí, segundo ele, podem até entrar parceiros da iniciativa privada. “Isso pode permitir a instalação de uma planta de dessalinização maior em Recife, por exemplo, que tem problemas de abastecimento recorrentes. Ou a implementação de projetos para pequenas comunidades no interior, que carecem de tecnologia efetivas para tratar água subterrânea ou água salobra de lagos, a baixo custo”.
Presidente do Instituto Internacional de Ecologia, que desenvolve pesquisas e programas de formação em recursos hídricos, Tundisi não acredita que empresas brasileiras, como a Embrapa, além de universidades, já tenham desenvolvido processos de dessalinização para aplicação em grande escala. O que se tem são projetos de menor alcance ou experimentais.
Há ainda programas para a dessalinização da águas salobras subterrâneas ou de – não da água do mar. O principal é Água Doce (PAD), lançado em 2004 pelo Ministério do Meio Ambiente (assista vídeo no final da reportagem). Em parceria com instituições federais, estaduais, municipais e sociedade civil, articula cuidados técnicos, ambientais e sociais na implantação, recuperação e gestão de fontes de água salinas e salobras.
No entanto, Tundisi considera insuficientes. “Precisamos expandir a conversação e troca de ideias entre cientistas para expandir a nossa capacidade de projetar e produzir nossas próprias plantas dessalinizadoras. Assim poderemos acelerar a solução dos problemas e ampliar as perspectivas”.


sexta-feira, 8 de março de 2019

Confirmado a Visita do Presidente Jair Messias Bolsonaro a Casa Branca dia 19 de março segue a programação exclusiva no blog






RENATO SANTOS  08/03/2019  Exclusivo  para o blog a tão esperada  visita  do Presidente  Jair  Messias  Bolsonaro a  Casa  Branca  já esta confirmada será  um encontro histórico depois de  20 anos de  petismo comunista  no Brasil, vários assuntos serão  tratado  entre eles  a  liberdade da  VENEZUELA  com certeza  será bastante  comentado  principalmente  as  lideranças  do Brasil  na America latina  e  retomada de negociações  entre  o Brasil e  os  Estados  Unidos da América.



Os presidentes de Brasil e Estados Unidos vão se encontrar em Washington, de acordo com comunicado da assessoria do governo americano. A crise na Venezuela deverá ser um dos temas discutidos por eles. 

A programação preliminar indica que os dois terão uma reunião particular de 20 minutos seguida por um almoço e uma declaração à imprensa.






Não precisa usar armas MADURO foi avisado não toque em Jean Guidó e nem em sua família <<>> Russia esta fazendo comercio com Estados Unidos com petróleo VENEZUELANO <<>> CUBA E VENEZUELA vão ter que se entregar a democracia já





RENATO SANTOS  08/03/2019  Não  precisamos  usar armas  para  tirar  um tirano  do poder, basta cercar  ele  pela economia  em outras  palavras PETRÓLEO, Wladimir Putin  faz acordo  com DONALD  TRUMP  e ferra  de vez  com as  ditaduras de CUBA E VENEZUELA.





O intercâmbio comercial entre Cuba e Venezuela caiu 74%. As sanções impostas pela EE. UU Deduzir os fiéis do exército a Nicolás Maduro agrava a situação da ilha que dependia de seu hospedeiro.




Segundo as previsões do The Havana Consulting Group, com sede em Miami, o acordo comercial caiu de 8,5 bilhões de dólares em 2012 para 2 bilhões hoje.

Juntamente com a falta de petróleo venezuelano, "o fracasso das reformas económicas empreendidas por Raul Castro", nas palavras de Emilio Morales, presidente do Grupo de Consultoria Havana para Efe, que levou ao fato de que a produção local cubana também está em declínio.

Em 2018 foi necessário importar açúcar da França, ao contrário das previsões de Fidel Castro de que Cuba seria uma potência açucareira, depois de 60 anos de revolução, perdeu a capacidade de se abastecer.

Fidel Castro anunciou que Cuba seria um império açucareiro exportador, hoje não se abastece nada.

No entanto, não é apenas devido a Raúl. Em 2002, o próprio Fidel Castro deu a ordem para fechar o Ministério do Açúcar e mais de cinquenta usinas de açúcar.

E não se trata dos fracassos de um líder ou outro, mas de um sistema que promove a centralização, portanto, o monopólio e a total falta de concorrência.

Um estado que usou a propaganda, as palavras sobre os fatos, promoveu a idéia de que "os 10 milhões de ir!", Enquanto a banda de salsa histórico levou o nome de "Van Van" como fala sátira reiterou a ditador

Isso quer dizer que ele queria que a indústria prosperasse, não porque ele tivesse capacidade de fazê-lo, mas porque ele ordenou.

Em um discurso enfático em 1969, diante de estudantes de agronomia, Fidel Castro anunciou:

"Se ficássemos em 9.999.999 toneladas, seria um grande esforço, muito meritório e tudo o que eles querem. Mas nós realmente devemos dizer antecipadamente que seria moralmente uma derrota. 

Porque não nos contentamos com o meio triunfo (...) Seria uma derrota, não uma vitória. Porque é que o problema dos 10 milhões tornou-se algo mais que toneladas, tornou-se algo mais que economia: tornou-se um teste, tornou-se uma questão moral para este país! ".

A derrota veio. Enquanto ainda estava vivo, o próprio Fidel Castro fechou os moinhos e agora Cuba não apenas não se tornou um império açucareiro, mas nem sequer é capaz de alimentar seu próprio povo.

O governo de Putin aproveita as medidas contra Maduro,
 apesar do fato de que ele apóia e defende a mídia. 

(Post PanAm
Mamela Fiallo


Apenas dois navios petroleiros venezuelanos chegaram a Estados Unidos  na semana passada, enquanto a Rússia levou sanções governamentais Trump contra a companhia estatal de petróleo da Venezuela para atender a demanda e exportar 3 milhões de barris de petróleo ao mercado . 


Desde 28 de janeiro PDVSA óleo não é bem-vindo nos Estados Unidos  como maneira de enfraquecer o regime de Nicolas Maduro, em particular, para evitar que financiar as forças armadas. O setor petrolífero venezuelano representava até 70% das receitas da ditadura venezuelana. 

Enquanto as críticas internacionais abundam sobre o intervencionismo dos EUA, pouco foi dito sobre a participação da Rússia.

Para começar, a estatal petrolífera PDVSA transferiu seus escritórios de Lisboa para a Rússia, já que Portugal reconheceu Juan Guaidó como presidente constitucional e o Kremlin não . 


Além disso, na mesma semana em que o seqüestro de crianças começou a fazer parte de milícias leais a Maduro, aviões particulares russos transportaram 20 toneladas de ouro da Venezuela . 

Agora apenas 766 mil barris de petróleo bruto da Venezuela chegam aos Estados Unidos, segundo o banco de investimentos Caracas Capital Markets. 

Em contraste, de acordo com o banco de dados Bill of Ladings dos Estados Unidos realizado pela Caracas Capital, a Rússia enviou 3 milhões de barris.

Assim, a Rússia não apenas fornece combustível para a Venezuela, mas também para seu suposto inimigo ideológico: os EUA.

A Rússia está se beneficiando da batalha geopolítica ou seja, a Rússia está se beneficiando da batalha geopolítica, vendendo para o mercado dos EUA, ajudando a sustentar -se a liderança de Caracas que Washington destina-se a substituir, de acordo coloca Russ Dallen, sócio-gerente da do banco de investimentos que aconselha as autoridades americanas em matéria venezuelanos. 

"O surpreendente é que a Rússia está substituindo a Venezuela nos mercados dos EUA", disse Dallen. "Eles estão aproveitando a incompetência da Venezuela e estão se expandindo para o mercado dos Estados Unidos".

"Não há honra entre os ladrões"

Desde 2011, a Rússia não enviou mais de três milhões de barris de petróleo aos Estados Unidos, ano em que Washington impôs sanções à Rússia por anexar uma província da Ucrânia: a Crimeia. 

Sob o slogan "sem honra entre ladrões , " Vice-Presidente do Conselho das Américas, em Washington, Eric Farnsworth, explicou que a Maduro é mais capaz de permanecer no poder em meio sanções são mais propensos a Caracas pode encontrar compradores alternativos do seu petróleo pesado. 

É por isso que ele anuncia que as sanções devem ser usadas rapidamente. Bem, admita que a Rússia está aproveitando a oportunidade de outras maneiras, como é enviar petróleo e derivados para a Venezuela e Cuba.

A Rússia tornou-se a principal fonte de combustível para a Venezuela. Embora o país da América do Sul tenha a maior quantidade de reservas de petróleo, já não tem capacidade de refino para satisfazer o mercado local. 

Apesar do verso predominante de Maduro e da suposta inimizade com Washington, os EUA foram o principal exportador de gasolina para a Venezuela até Juan Guaidó assumir a presidência interina. 

Isso chegou ao fim e agora a Rússia está preenchendo esse papel. 

As refinarias americanas têm um prazo de dois meses para continuar comprando petróleo venezuelano. No entanto, qualquer lucro pago pelo petróleo deve ser direcionado para uma conta especial controlada pelo Tesouro dos EUA.

Mas a análise do funcionário não se limita ao financiamento. 

Ele avisou abertamente Maduro, através de seu perfil no Twitter, "não toque em Guaidó". 

Maduro já foi avisado durante a reunião do Grupo Lima em Bogotá, da embaixada dos EUA na Colômbia, que se tocasse Guaidó ou sua família, os EUA interviriam militarmente. 

Tal intervencionismo está agora sob vigilância, à medida que a dependência da Venezuela em relação à Rússia avança.

Venezuela vai para a Rússia para manter Cuba abastecida

Dois grandes petroleiros, o Serengeti e o Albiani, já estão viajando para a Venezuela. Sua finalidade é para baixar diluentes tar - como o petróleo bruto pode fluir através de mais de 60 milhas de dutos da faixa petrolífera do Orinoco até a costa da nação, onde você pode atualizar ou exportação. 

Venezuela deve não só garantir os seus recursos, mas não para Cuba, a quem se recusar a fornecer petróleo para os serviços de segurança de entrega e médicos, professores, engenheiros, entre outros, agora vai para a Rússia para esta finalidade.

"PDVSA não poderia enviar os barris para Cuba, porque, um, a maioria da gasolina, diesel agora consumido no país , " disse Fernando Ferreira, um analista da Rapidan Energia, que diz que "muita da capacidade O refino da PDVSA está offline. 

Eles estão consumindo tudo o que podem produzir. Na verdade, eles estão importando mais do que podem produzir ". 


Assim, a natureza parasitária do socialismo, que não busca a criação de riqueza, mas sua redistribuição, vai para um novo hospedeiro para estocar. 

E Dallen anuncia que "os russos são os únicos que estão dispostos a ajudá-los".

Estamos de Olho! <<<>> Prefeito Guti pare de abaixar as calças para a Máfia dos Transporte de Guarulhos mantenha o bilhete único vale transporte em R$ 4,70 é uma decisão judicial já que a Câmara Municipal dorme






RENATO SANTOS 08/03/2019  Guarulhos a cidade  onde a Câmara  Municipal  não faz  seu  trabalho e a Justiça faz, o que  tem em Guarulhos  é  uma máfia  desgraçada que  não quer saber de cumprir  uma ordem judicial nem mesmo  uma a  Lei  criada  em 1985. 

com informação do portal via trólebus 08/03/2019 
comentários  RENATO SANTOS 




Trata-se  do  vale transporte mais caro de  São Paulo, de quem é a  culpa de um prefeito que abaixas  as suas calças  nas escolhas  de  pessoas  imprestáveis e  incompetentes na área  do transporte  e  do  CONSELHO MUNICIPAL DE TRANSPORTE DE GUARULHOS.

Você que é leitor  do blog gazeta central  fica de olho  nas passagens, denuncia no whatsApp 11-986568146 , caso  o preço não abaixe, válido apenas bilhete vale transporte 

Além de ter  um péssimo  serviço, o passageiro  tinha que desembolsar R$ 4,90 no vale transporte  obrigando as  empresas  demitir  seus funcionários devido  alto custo.

Vamos  fiscalizar  se os micros e  os ônibus  estão  cumprindo a decisão, se  entrarem  com recurso  vai  mostrar  a veracidade dos fatos narrados acima.

A justiça determinou a redução no valor do Vale-Transporte em Guarulhos, na região Metropolitana de São Paulo. No dia 2 de fevereiro de 2019, a tarifa do Bilhete Único passou de R$ 4,30 para R$ 4,45, e o meio de pagamento para quem se desloca ao trabalho, para R$ 4,94.

O juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo, da 1ª Vara da Fazenda Pública da cidade atendeu parcialmente uma ação popular que questiona a existência de três valores diferentes de passagens. O passageiro que paga a condução em dinheiro, desembolsa R$ 4,70.

O magistrado disse o Vale-Transporte mais caro contraria a lei de 1985 que concede o benefício e que estipula que o meio de pagamento deve ter o mesmo valor que a tarifa vigente. A decisão determina que o Vale-Transporte seja de R$ 4,70.

“…a criação de tarifa com valor a maior para a modalidade vale transporte não se mostra razoável, uma vez que não foi devidamente motivada nos considerandos e nem mesmo na planilha que poderia servir de motivação aliunde. 

Ademais, o art. 5º da Lei 7.418/1985 prevê que “a empresa operadora do sistema de transporte coletivo público fica obrigada a emitir e a comercializar o Vale-Transporte, ao preço da tarifa vigente, colocando-o à disposição dos empregadores em geral e assumindo os custos dessa obrigação, sem repassá-los para a tarifa dos serviços”. 

Desse modo, clara a disposição legal ao vedar a criação de tarifa diferenciada para o vale transporte. Assim, defiro em parte a liminar para determinar que o valor da tarifa do serviço público de transporte coletivo na modalidade vale transporte seja de R$ 4,70, a mesma paga aos usuários que não dispõe de Bilhete Único.”, diz o magistrado.

A administração municipal pode recorrer da decisão, no entanto terá que cumprir a determinação após a notificação oficial.

Só  para  não esquecer : A cidade de Guarulhos, na Região metropolitana de SP, anunciou nesta quarta-feira (31), em 2018 o novo valor da tarifa do transporte público municipal.

A partir de amanhã, quinta-feira (1 de fevereiro), os usuários do sistema municipal de transporte coletivo pagarão mais caro, mas em duas versões: para quem usa o sistema de bilhetagem eletrônica, a tarifa passa para R$ 4,30; já quem paga a passagem em dinheiro ou vale-transporte, o novo valor será de R$ 4,70.

A diferença nos valores da nova tarifa, segundo a prefeitura de Guarulhos, objetiva reduzir a circulação de dinheiro dentro dos ônibus. A prefeitura informa ainda que apenas 13% dos passageiros não utilizam o Bilhete Único.


8 de Março nada a Comemorar <<>> Vamos entender uma coisa <<>. Você que gosta de bater,estuprar e matar <>> Saiba que queria fazer isso com a sua mãe








RENATO SANTOS 08/03/2019  O Brasil é  um País que  perdeu  o valor da  vida faz tempo, não se respeita mais o  melhor símbolo que temos a garota  de Ipanema ou de qualquer  outra cidade, nem mesmo a figura materna pois, quem estupra,bate, comete violência verbal e mata esta fazendo  contra a sua própria mãe.



Vamos entender uma coisa: " Você que gosta de fazer qualquer violência contra a  mulher  era  tudo que você queria fazer contra  sua mãe!  Cada pessoa merece respeito e amor. Merece está protegida de seus " donos", pois a mulher não é objeto de ninguém, dia 8 de março uma data  hipócrita não tem nada a ser comemorado infelizmente , explicando .

Do que adianta prender seus algoz , se  um advogado consegue  na Justiça a Liberdade de um vagabundo, pois, temos aqui nesse País  duas Justiça  uma que funciona  com  muito dinheiro, e outra  que funciona  para  o pobre. 

Vejamos  um caso para ilustrar o que estou escrevendo a da menina  VITÓRIA  GABRIELY, de ARAÇARIGUAMA que  saiu  para andar de patins em junho de 2018, e até agora  não  foi  feita a Justiça. 

A pergunta é  quem a matou, porque,como ocorreu, o que ela sabia, e ainda pode ocorrer  condenação contra  inocentes que  foram acusados, sem provas, sem laudos técnicos e há  até  uma suspeita  do DNA que desapareceu e temos ainda  uma audiência  fatiada parece até enredo de novela, vai saber, o fato  temos  um crime, que a cada minuto caminha  para Feminicídio, enquanto  isso  o verdadeiro argos  da menina esta  dando  risada, comendo do bem e do melhor e até frequentando a alta  sociedade com todos os privilégios. 

No Brasil  temos vários casos  de mulheres  assassinadas  de todas as  formas, covardes e cruéis quem disse que é só companheiro, se enganam--se o assassino  pode ser um colega de trabalho, de escola, da faculdade, um vizinho, um parente  próximo, um conhecido da família por vários motivos entre  os quais destacamos alguns, Fetiche por  menininhas ou  por atos sexuais que as vítimas não querem fazer, objeto inanimado ou parte do corpo considerada como possuidora de qualidades mágicas ou eróticas.

Mas  vamos entender  porque  dia 8 de março é  uma  hipócrea:: 

O Dia Internacional da Mulher é celebrado no dia 8 de março. A ideia de criar o Dia da Mulher surgiu no final do século XIX e início do século XX nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas feministas por melhores condições de vida e trabalho, e pelo direito de voto. 

Em 26 de agosto de 1910, durante a Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em Copenhaga, a líder socialista alemã Clara Zetkin propôs a instituição de uma celebração anual das lutas pelos direitos das mulheres trabalhadoras.

As celebrações do Dia Internacional da Mulher ocorreram a partir de 1909 em diferentes dias de fevereiro e março, a depender do país. 

A primeira celebração deu-se a 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, seguida de manifestações e marchas em outros países europeus nos anos seguintes, usualmente durante a semana de comemorações da Comuna de Paris, no final de março. 

As manifestações uniam o movimento socialista, que lutava por igualdade de direitos econômicos, sociais e trabalhistas, ao movimento sufragista, que lutava por igualdade de direitos políticos.

No início de 1917, na Rússia, ocorreram manifestações de trabalhadoras por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial. 

Os protestos foram brutalmente reprimidos, precipitando o início da Revolução de 1917. 

A data da principal manifestação, 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), foi instituída como Dia Internacional da Mulher pelo movimento internacional socialista.

Na década de 1970, o ano de 1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e o dia 8 de março foi adotado como o Dia Internacional da Mulher pelas Nações Unidas, tendo como objetivo lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, independente de divisões nacionais, étnicas, linguísticas, culturais, econômicas ou políticas.

Sobre a origem de comemoração do Dia Internacional da Mulher não há concordância absoluta diante das múltiplas manifestações de luta de mulheres por todo o mundo. 

A professora e filósofa socialista estado-unidense Angela Davis cita um evento ocorrido em 1908 em que "as mulheres socialistas do Lower East Side, em Nova York, organizaram uma manifestação de massa em apoio ao sufrágio igualitário, cujo aniversário [do Dia da Mulher seria] comemorado". 

Mas, o objetivo das manifestações ainda eram lutas dispersas por diversos direitos específicos, e no caso apontado, era o direito das mulheres ao voto nos Estados Unidos.

Após isto uma das primeiras celebrações do dia da mulher foi no dia 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América, em memória de uma greve, realizada no ano anterior, que mobilizou as operárias na indústria do vestuário de Nova York contra as más condições de trabalho.

Em 1910, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhagen, Dinamarca, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada a proposta, apresentada pela socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um Dia Internacional da Mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada.

No ano seguinte, uma comemoração do Dia Internacional da Mulher foi observada no dia 19 de março na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça, onde mais de um milhão de homens e mulheres participaram de manifestações que exigiam os direitos de votar e ser votada, de trabalhar, de receber educação vocacional e, também, o fim da discriminação no trabalho.

Incêndio em Nova York

Em 25 de março de 1911, às 5 horas da tarde, ocorreu um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, que matou 146 trabalhadores: 125 mulheres e 21 homens, na maioria judeus. 

A fábrica empregava 600 pessoas, em sua maioria mulheres imigrantes judias e italianas, entre 13 e 23 anos. 

Uma das consequências da tragédia foi o fortalecimento do Sindicato Internacional de Trabalhadores na Confecção de Roupas de Senhoras, conhecido por sua sigla inglesa ILGWU 

A acadêmica Eva Blay considera "muito provável que o sacrifício das trabalhadoras da Triangle tenha se incorporado ao imaginário coletivo da luta das mulheres", mas ressalta que "o processo de instituição de um Dia Internacional da Mulher já vinha sendo elaborado pelas socialistas americanas e européias há algum tempo e foi ratificado com a proposta de Clara Zetkin."

Mas, como explica a historiadora espanhola Ana Isabel Álvarez González no livro As origens e a comemoração do Dia Internacional das Mulheres, publicado em 2010 no Brasil pela editora Expressão Popular, a origem da data passa ao mesmo tempo pelos Estados Unidos, mas também pela Rússia soviética. 

Segundo a autora, que buscou fontes primárias tanto na historiografia americana quanto na espanhola, o incêndio realmente ocorreu e matou 146 mulheres trabalhadoras, mas em 25 de março 1911 e não dois anos antes, menos ainda no dia 8. 

E mesmo que o ano, 1908, estivesse errado, 8 de março de 1911 foi um domingo, data improvável para a deflagração de uma greve, uma vez que não causaria grandes prejuízos aos donos da fábrica. Além disso, incêndios desse tipo não eram incomuns à época.

Porém, González defende que o incêndio foi muito significativo para o movimento operário norte-americano e para o feminista, sendo uma das consequências da tragédia o fortalecimento do Sindicato Internacional de Trabalhadores na Confecção de Roupas de Senhoras, International Ladies' Garment Workers' Union (ILGWU) Mas, sozinho, ele não explica a determinação de uma data para o Dia Internacional da Mulher.

Em 1955, Liliane Kandel e Françoise Picq escreveram num artigo do jornal L'Humanité que havia surgido o mito de que a data teria como origem a celebração da luta e da greve de mulheres trabalhadoras do setor têxtil de Nova York, em 1857 — as quais teriam sido duramente reprimidas pela polícia ou mortas em um incêndio criminoso na fábrica, conforme as diferentes versões do mito. 

Não há indícios de que isso tenha ocorrido e, segundo as autoras, tais versões parecem ter sido criadas pela Union des Femmes Françaises, que pretendia tornar a comemoração uma espécie de dia das mães, totalmente desprovida de qualquer sentido de luta feminina, tal qual se tornara na URSS e nos países do bloco comunista.

Relação com a Revolução Russa


"A 23 de fevereiro estavam planejadas ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitarem sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘dia das mulheres’ viria a inaugurar a revolução."

Leon Trótski

Em 26 de agosto de 1910, durante a Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, realizada na Casa do Povo (Folket Hus), em Copenhagen, Dinamarca, Clara Zetkin propôs a criação de uma jornada anual de protestos em prol dos direitos das mulheres, mas sem fixar uma data específica. A primeira comemoração oficial deu-se em 19 de março de 1911. E em 1915, a ativista Alexandra Kollontai organizou uma reunião em Cristiana, perto de Oslo, contra a guerra.

Em 23 de fevereiro de 1917 (8 de março no calendário gregoriano), houve uma greve de trabalhadoras russas do setor de tecelagem.[10] Considerada por Trotski como espontânea e não-organizada, ela teria sido o primeiro momento da Revolução de Outubro.

E no Brasil  porque se comemora  dia internacional da mulher? 

No Brasil, é muito comum relacioná-la ao incêndio ocorrido em Nova York no dia 25 de março de 1911 na Triangle Shirtwaist Company, quando 146 trabalhadores morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens (naa maioria, judeus), que trouxe à tona as más condições enfrentadas por mulheres na Revolução Industrial.

Em um sábado de fevereiro, Elaine Caparróz apanhou por horas de um homem que conheceu na internet e terminou a noite com o rosto desfigurado. Dias depois, outro homem foi detido por ejacular sobre uma passageira dentro de um trem.

Não foram casos isolados. Nos últimos 12 meses, 1,6 milhão de mulheres foram espancadas ou sofreram tentativa de estrangulamento no Brasil, enquanto 22 milhões (37,1%) de brasileiras passaram por algum tipo de assédio. 

Dentro de casa, a situação não foi necessariamente melhor. Entre os casos de violência, 42% ocorreram no ambiente doméstico. Após sofrer uma violência, mais da metade das mulheres (52%) não denunciou o agressor ou procurou ajuda.

Os dados são de um levantamento do Datafolha feito em fevereiro encomendada pela ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) para avaliar o impacto da violência contra as mulheres no Brasil.

O levantamento, divulgado nesta terça-feira, levou a diretora-executiva do Fórum, Samira Bueno, a questionar a existência de espaços em que a mulher possa se sentir efetivamente segura no país. "Ela está sofrendo violência dentro de casa, aí ela pega o metrô para ir para o trabalho, onde também vai ser assediada. Qual é o lugar seguro, então? Ele existe?"

Os novos dados corroboram o que outras pesquisas já mostravam. Grande parte das mulheres que sofreram violência dizem que o agressor era alguém conhecido (76,4%). Mulheres pretas e pardas são mais vitimadas do que as brancas; as jovens, mais do que as mais velhas.

A BBC  fez  uma entrevista com  Samira Bueno.

BBC News Brasil - O padrão de violência contra as mulheres no Brasil é muito parecido há anos. Qual foi sua reação ao ver os dados da pesquisa?

Samira Bueno - Há uma série de números impressionantes. Há 536 casos por hora no Brasil e quase a mesma proporção de mulheres que dizem ter sido vítima de algum tipo de violência sexual. O número de mulheres que sofreram espancamento é assustador (1,6 milhão). Todos esses dados remetem à violência doméstica: 76,4% das mulheres conheciam o autor da violência, a maior parte aconteceu dentro de casa.

Mas quando olhamos para o assédio, o espaço público tampouco é seguro. O número de mulheres assediadas fisicamente no transporte público, quase 4 milhões, é enorme. Não tem um espaço onde a mulher efetivamente está segura. A mulher está sofrendo violência dentro de casa, aí ela pega o metrô para ir para o trabalho, onde também vai ser assediada. Qual é o lugar seguro, então? Ele existe?

BBC News Brasil - Na última semana, dois casos de violência contra mulheres se tornaram públicos: no Rio, uma mulher foi espancada por um homem que ela conheceu na internet, e em São Paulo, um homem ejaculou na perna de uma mulher em um trem. O que esses casos mostram sobre como o assunto é tratado no Brasil?

Samira Bueno - No caso do homem que ejaculou na menina no transporte público, ela pediu ajuda dentro do trem e ficou todo o mundo olhando para a cara dela sem fazer nada. Depois, um guarda perguntou a ela se ela tinha certeza que a mancha na roupa dela não era de água. Como isso ainda acontece? Ela tinha acabado de sofrer uma violência como essa, que é humilhante, que te faz sentir violada. Foi à delegacia, ficou uma hora e meia esperando, foi mal atendida.

A mulher que foi espancada ficou quatro horas sofrendo agressão e pedindo ajuda e levou quatro horas para alguém fazer alguma coisa.

Isso tudo mostra como ainda somos coniventes com a violência contra a mulher. São tantos tipos de violência, em tantos espaços distintos, mas as respostas que nos são dadas são as mesmas em todo lugar.

BBC News Brasil - A razão para isso é mais cultural ou relacionada a políticas públicas?

Samira Bueno - A origem é cultural. Podemos ter as melhores políticas públicas, de punição a agressores, mas se elas não incorporarem uma perspectiva de prevenção, pensando em como é possível alterar normais sociais e culturais, não vamos resolver o problema.

Temos a Lei Maria da Penha, a alteração na lei do estupro, a lei do feminicídio, a de importunação sexual, são todas boas, mas a lei por si só não resolve o problema. O menino que vê o pai batendo na mãe vai bater na esposa. A menina que sofre violência sexual dentro de casa e muitas vezes nem sabe que aquilo é uma violência. Se ouvir falar sobre isso na escola, vai identificar que talvez ela seja vítima.

BBC News Brasil - Como a política pública pode intervir no aspecto cultural?

Samira Bueno - Agressores têm que ser presos, mas também têm que passar por processos que não ocorrem, mas deveriam, como os grupos reflexivos. Eles precisam entender que aquilo é uma violência, repensar seu comportamento. Temos que levar às escolas um ensino de igualdade de gênero, do que é a violência. No caso da violência doméstica, o homem vai repetir esse comportamento. É um padrão que precisa ser rompido.

A gente pode apostar na prisão como punição que vai alterar isso, mas sabemos que, se a ameaça de prisão fosse uma forma de evitar que as pessoas cometessem crimes no Brasil, estaríamos numa situação melhor, pois temos a terceira maior população carcerária do mundo. Temos a lei do estupro há dez anos, mas não temos menos estupros por isso. O mesmo vale para a lei de drogas. Legislação é um instrumento importante, mas por si só, não resolve o problema.

BBC News Brasil - Os dados mostram que mulheres negras seguem sendo mais vitimadas.

Samira Bueno - É impossível não falar de racismo, em como ele determina trajetórias de vida. Quais são as condições econômicas das mulheres pretas? Em geral, vivem em condições piores do que a média das mulheres brancas. Isso é fruto do nosso legado escravocrata que nunca solucionamos. Isso fica evidente nos dados de assédio. Elas são mais vitimadas do que mulheres brancas. Parece que o corpo negro é um espaço público.

BBC News Brasil - A taxa de mortes por violência de mulheres permanece relativamente estável no Brasil desde o início dos anos 2000. O Brasil evoluiu ou está estagnado no combate à violência contra a mulher?

Samira Bueno - Avançamos muito. O que interpretamos como violência é uma construção social e cultural. Já fomos muito mais tolerantes do que somos hoje. Veja o caso do Doca Street e da Angela Diniz (em 1976, ele a matou, na casa dela, em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, após ela terminar a relação, e foi absolvido). Ele alegou que cometeu um ato de legítima defesa da sua honra. Hoje isso seria inaceitável.

BBC News Brasil - Como avalia o impacto da Lei Maria da Penha?

Samira Bueno - A Lei Maria da Penha é uma grande conquista. No papel, é muito boa. Não é só uma lei penal, é quase uma política pública inteira de violência contra a mulher. Ela engloba muitos aspectos - prevenção, medidas protetivas, trabalhos com autores de violência. Num caso como esses, o desafio é sempre o da implementação.

Tem, por exemplo, o obstáculo do pacto federativo - para a lei funcionar, você depende de Prefeitura, Estado, União, do Executivo, do Judiciário, e muitas vezes a política não conversa. Fazer com que o serviço em rede funcione é desafiador. Fazer com que esse serviço chegue para além das capitais (8% dos municípios têm delegacias da mulher) também é um desafio.

Vemos que também falta institucionalização de boas práticas. Quando projetos funcionam, não é por institucionalização, mas porque indivíduos lutam por eles.

BBC News Brasil - O presidente Jair Bolsonaro expediu um decreto que facilita a posse de armas, uma de suas principais promessas de campanha. O maior acesso a armas pode afetar a violência contra mulheres?

Samira Bueno - O decreto autoriza a posse de armas, ou seja, o direito de ter armas em casa, que é justamente onde as mulheres morrem. Se cidadão que é um perpetrador de violência doméstica tem uma arma dentro de casa, é uma receita para a tragédia. Estamos dando um instrumento mais poderoso ao algoz de uma mulher.

Dadas as evidências científicas que temos da relação de aumento de arma de fogo com aumento de homicídios e suicídios, e dadas as características da violência contra a mulher, muito provavelmente teremos um aumento do feminicídio, assim como de lesões graves – como o caso da Maria da Penha, que levou um tiro do marido nas costas enquanto dormia e ficou paraplégica. Haverá também um impacto no sistema de saúde.

Violência contra a mulher: novos dados mostram que 'não há lugar seguro no Brasil'
Luiza Franco
Da BBC News Brasil em São Paulo

“O feminicídio é a instância última de controle da mulher pelo homem: o controle da vida e da morte. Ele se expressa como afirmação irrestrita de posse, igualando a mulher a um objeto, quando cometido por parceiro ou ex-parceiro; como subjugação da intimidade e da sexualidade da mulher, por meio da violência sexual associada ao assassinato; como destruição da identidade da mulher, pela mutilação ou desfiguração de seu corpo; como aviltamento da dignidade da mulher, submetendo-a a tortura ou a tratamento cruel ou degradante.”,

Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre Violência contra a Mulher (Relatório Final, CPMI-VCM, 2013)