RENATO SANTOS 04/03/2021 O que é lockdown e quando foi feito a primeira vez e sua consequência.
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Pesquisadores da Universidade de Stanford, na Califórnia, realizaram um estudo sobre os efeitos do lockdown em dez países e concluíram que “embora existam pequenos benefícios, não foi encontrado nenhum efeito benéfico, claro e significativo das medidas restritivas em qualquer país”.
Os dez países estudados foram Inglaterra, França, Alemanha, Irã, Itália, Holanda, Espanha, Coréia do Sul, Suécia e Estados Unidos. Deles, apenas a Coréia do Sul e a Suécia não implementaram o fechamento total nem a obrigatoriedade do “fique em casa”, por isso, serviram de comparação para os outros oito países. Ao todo foram realizadas 16 comparações. O que mais influenciou na realização do estudo foram os efeitos prejudiciais à saúde e à economia.
“Por causa de potenciais problemas causados pelo lockdown como fome, overdoses de drogas, aumento de doenças, falta do serviço de saúde, falta de vacinas, violência doméstica, problemas de saúde mental, aumento do suicídio e uma série de consequências econômicas, é cada vez mais reconhecido que os benefícios propostos pelo lockdown merecem um estudo mais cuidadoso”, justificam os pesquisadores.
O estudo divulgado em 24 de dezembro de 2020 também constatou que o número de mortos era sempre maior nos estados que adotaram o lockdown. Segundo o jornal The Sentinel, há uma grande disparidade de casos e mortes per capita nos EUA. Por exemplo, enquanto o Havaí tinha o menor número de casos por milhão de habitantes em 18 de janeiro deste ano, o Tennessee tinha o maior número. Nos dois estados, os governadores impuseram o lockdown.
Já os estados que não foram bloqueados como Arkansas, Iowa, Nebraska, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Utah e Wyoming tiveram mais casos por milhão de habitantes, mas tiveram 5% a menos de mortes. A taxa de sobrevivência nos estados não bloqueados também é um pouco melhor (98,8% vs. 98,3%).
Os estados que não foram fechados também perderam menos postos de trabalho. Segundo apurou o The Sentinel, “os dados de empregos de novembro de 2020 do Bureau of Labor Statistics mostram que eles [estados não fechados] perderam 3,2% dos empregos no setor privado em comparação com o ano anterior, enquanto os estados fechados perderam 6,1% dos empregos.
Em outubro de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) condenou, pela segunda vez, o lockdown como método principal de controle do vírus chinês. Em abril do mesmo ano, o presidente da OMS, Tedros Adhanon já havia falado sobre o problema da pobreza e o do caos econômico por conta dos bloqueios do comércio.
Essa situação não é nova em 2001 entrou em ação nos Estados Unidos no espaço aéreo.Temos o preventivo, de emergência, só que no Brasil estão desagerando e não é da Competência do governador e nem se encontra na Constituição Federal, a não ser o que reza os artigos 136,137 e 142.
Vamos aos fatos : Toque de recolher, só pode ser decretado pelo governo Federal no caso de ameaça grave contras as Instituições, O termo "toque de recolher" ou "recolher obrigatório" se aplica à proibição, decretada por um governo ou autoridade, de que pessoas permaneçam nas ruas após uma determinada hora.
O nome deriva essencialmente da prática europeia de, durante guerras, após determinada hora (geralmente o início da noite), soar uma sirene para que a população deixasse as ruas em caso de bombardeio. Atualmente, o toque pode ou não ser literal, às vezes bastando que carros de patrulha percorram as ruas ordenando que os cidadãos voltem para suas casas e alertando os possíveis infratores.
Código de Adm. Código Adam é um programa de segurança para crianças desaparecidas nos Estados Unidos e Canadá, originalmente criado pelas lojas de retalho Wal-Mart em 1994.
Tem o nome em memória de Adam Walsh, o filho de 6 anos de John Walsh (o apresentador do programa da Fox America's Most Wanted). Adam foi raptado na loja Sears na Flórida em 1981 e nunca foi encontrado. Hoje, muitas lojas, retalhistas, centros comerciais, supermercados, parques de diversões, hospitais e museus participam no programa do Código Adam. A legislação decretada pelo Congresso em 2003 agora exige que todos os edifícios federais tenham o programa.
O Wal-Mart juntamente com o Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC) e os departamentos de procuradores gerais de vários estados, ofereceram ajuda em formações de treino para que outras companhias implementassem o programa. Sociólogos apontam que o medo do rapto de crianças está fora de qualquer proporção de sua incidência: em particular apontam para a persistência de histórias de raptos em lojas como lendas urbanas para alertar como os pais estão sensíveis a este assunto por gerações antes do caso de Adam Walsh.
As empresas que de facto, implementaram o programa colocaram um autocolante de Código Adam na frente do negócio. Os empregados desse negócio são treinados para seguirem os seguintes 6 passos segundo o Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas:
Se um visitante reporta que uma criança está desaparecida, é obtida uma descrição detalhada da criança e do que ela tinha vestido. Adicionalmente, todos os acessos exteriores ao edifício são bloqueados e monitorizados; qualquer pessoa que se aproxime da porta tem de voltar para trás.
O empregado vai para o telefone interior mais próximo e digita Código Adam, descrevendo as características físicas e as roupas da criança. Enquanto um empregado escolhido vigia as entradas frontais, outros empregados começam a procurar pela criança.
Se a criança não for encontrada em 10 minutos, a polícia é chamada.
Se a criança for encontrada e aparenta ter estado perdida e ilesa, é reunida com o membro da família que a procura.
Se a criança é encontrada acompanhada por alguém que não o seu protector ou guardião legal, são feitos esforços razoáveis para atrasar a sua saída sem pôr a segurança da criança, empregados e visitantes em perigo. As forças policiais serão notificadas e serão dados detalhes sobre a pessoa que acompanhava a criança.
O Código Adam será cancelado assim que a criança é encontrada ou as forças policiais chegarem.
O termo equivalente em inglês, curfew, é usado por certos albergues (os que não abrem 24 horas por dia) para indicar o horário-limite até a qual o estabelecimento fica aberto para receber hóspedes. Após esse horário, os hóspedes podem ser obrigados a dormir na rua até a reabertura na manhã seguinte.
O toque de recolher também é usado, em algumas cidades, para proibir menores de idade de frequentar casas noturnas e estabelecimentos que vendam tabaco e bebidas alcoólicas.
Nos EUA e na Austrália, alguns aeroportos operam com "toque de recolher operacional", efetivamente fechando entre determinadas horas da noite, principalmente para respeitar a lei do silêncio em áreas residenciais vizinhas. Alguns exemplos são os de Aeroporto LaGuardia, em Nova York e o Aeroporto Internacional Kingsford Smith, em Sydney.
Lei Marcial: Chama-se lei marcial o sistema de leis que tem efeito quando uma autoridade militar (geralmente após uma declaração formal) toma o controle da administração ordinária da justiça (normalmente de todo o Estado).
A lei marcial traduz-se geralmente pela suspensão de todas as (ou parte das) liberdades fundamentais do cidadão, como o ato de se deslocar, principalmente a de se reunir, de manifestar sua opinião e de não ser aprisionado sem fundamento jurídico. A lei marcial entra em vigor somente em situações excepcionais, como na preparação da instituição de um regime totalitário ou ainda em reação a uma catástrofe natural.
Temos ALERTA AMBER : Um Alerta AMBER ou uma Emergência de Rapto de Criança (código SAME: CAE) é um sistema de alerta de rapto de criança. Tem origem nos Estados Unidos em 1996. AMBER é oficialmente um acrónimo para America's Missing: Broadcast Emergency Response (Desaparecimento na América: Transmissão de resposta de emergência), mas foi-lhe dado este nome graças a Amber Hagerman, uma criança de 9 anos raptada e assassinada em Arlington, Texas, em 1996. Foram usados nomes regionais alternativos; na Georgia, "Levi's Call" (em memória de Levi Frady); no Havai, "Maile Amber Alert" (em memória de Maile Gilbert); no Arkansas, "Morgan Nick Amber Alert"[3] (em memória de Morgan Chauntel Nick).
Nos Estados Unidos, os alertas AMBER são distribuídos através das estações comerciais de rádio, rádio na internet, rádio por satélite, estações televisivas e TV por cabo pelo Sistema de Alertas de Emergência e pela Rádio de Meteorologia NOAA (onde chamam de "Emergência de Rapto de Criança" ou "Alertas AMBER"). Os alertas são também enviados por email, sinais electrónicos de trânsito, outdoors comerciais electrónicos, e através de mensagens de texto por wireless. O Alerta AMBER também foi adaptado pela Google, Bing e Facebook para libertar informação do Alerta AMBER para uma demografia sempre em crescendo: os Alertas AMBER são automaticamente mostrados se os cidadãos pesquisarem ou usarem as características dos mapas no Google ou Bing. Com o Alerta de Crianças no Google (também chamado Alerta AMBER da Google em alguns países), os cidadãos vêm um Alerta AMBER se pesquisarem por informação relacionada numa localização em particular onde uma criança tenha sido recentemente raptada e tenha sido feito um alerta. Esta é uma componente do sistema de Alerta AMBER que está já activa nos Estados Unidos (também existem desenvolvimentos na Europa). Os interessados em subscrever a recepção de Alertas AMBER na área por SMS podem visitar os Alertas AMBER Wireless, que são gratuitos por lei. Em alguns estados, também são usados os monitores em frente a terminais de lotaria.
A decisão de declarar um Alerta AMBER é feita por cada organização policial (em muitos casos, a polícia pública ou a patrulha de trânsito) que investiga cada rapto. A informação pública num Alerta AMBER consiste no nome e descrição do raptado, uma descrição do raptor, e uma descrição do veículo e da matrícula do raptor, se disponível.
Mas onde entra o lockdown? O lockdown preventivo é ruim? Dependem de quem aplica: Um lockdown preventivo é acionado para responder a uma situação incomum ou uma fraqueza no sistema para evitar qualquer perigo que comprometa a segurança e proteção de pessoas, organização e sistema.
O foco das ações preventivas é evitar perigos e riscos decorrentes das não-conformidades às circunstâncias normais, mas também comumente inclui melhorias na eficiência.
Os lockdowns preventivos são bloqueios preventivos para reduzir o risco. Os protocolos devem se basear no tipo de ameaça e devem ser simples, de implementação rápida e suficientemente flexíveis para lidar com vários cenários.
No caso do COVID-19, Pandemia da COVID-19
No início de abril de 2020, 3,9 bilhões de pessoas em todo o mundo estavam sob algum tipo de lockdown — mais de metade da população mundial.
No final de abril, cerca de 300 milhões de pessoas estavam em lockdown em países da Europa, enquanto cerca de 200 milhões de pessoas estavam em lockdown na América Latina.
Quase 300 milhões de pessoas, ou cerca de 90% da população, estavam sob alguma forma de lockdown nos Estados Unidos, e 1,3 bilhões de pessoas estavam em lockdown na Índia.
Um lockdown, ou em português bloqueio total ou confinamento, é um protocolo de isolamento que geralmente impede o movimento de pessoas ou cargas.
Os lockdowns também podem ser usados para proteger pessoas ou, por exemplo, um sistema de computação de uma ameaça ou outro evento externo.
As pessoas estão confusas, em relação ao lockdown, ele é terrível e mata a economia do País, Presidente Bolsonaro esta certo não aceitar do jeito que esta sendo implantado, não funciona. Esta tudo errado, não trás beneficio a ninguém, o que precisava fazer é planejamento na saúde, colocar profissionais nos terminais de ônibus, trens e metrô, e as pessoas que tivessem compromissos iriam para seus apenas identificar sua informação, os demais não seriam transportados nos ônibus, proibir festas seria outra saída, e adotar controle de pessoas nas redes de supermercados para evitar aglomerações, o Presidente pode acionar as Forças de Segurança e as forças armadas para a economia andar e funcionar.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que já tem um plano pronto contra avanço da Covid-19 no país, isso se o Supremo Tribunal Federal (STF) garantir autonomia para ele agir.
A afirmação aconteceu após o mandatário ser questionado sobre a proposta feita pelos secretários de saúde de decretar toque recolher nacional. Bolsonaro insiste que o STF retirou dele o direito de opinar sobre as ações de enfrentamento à doença, apesar do tribunal ter afirmado que a gestão da pandemia é dividida entre União, Estados e municípios. O presidente voltou a criticar as medidas mais restritivas adotadas em vários estados brasileiros e afirmou que o problema é que elas inviabilizam a economia do país. “O que depender de mim nunca teríamos lockdown, política que não deu certo em nenhum lugar do mundo. Estados Unidos vários estados anunciaram que não tem mais”, disse.
Ao comentar a queda do Produto Interno Bruto (PIB), o presidente chegou a comemorar que o recuo não foi tão significativo quanto era previsto. Segundo ele, o Brasil está no grupo de países com a menor retração no ano passado. O presidente, no entanto, não esconde preocupação com a escalada no preço dos combustíveis. Ele chegou a afirmar que pode acontecer uma nova alta no preço nas próximas semanas, o que reforça necessidade do governo federal trocar o presidente da Petrobras. Bolsonaro disse ainda que já conversou com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, sobre a decisão de alguns integrantes do Conselho de Administração da estatal de deixar os cargos. Segundo o presidente, talvez a decisão tenha sido por solidariedade a Roberto Castello Branco, que vai sair do comando da empresa.