RENATO SANTOS 08/04/2022 O blogueiro não é respeitado no META, vivo sendo atacado por pessoas que tem ódio na alma, me refiro ao assunto do mês, UCRÂNIA, é inadmissível os ataques que venho recebendo, indiretamente, vivemos numa Nação que ainda há liberdade de expressão, a Russia é nazista e assassina, e a Guerra é injusta quem sofre mais é a população ucraniana.
Um ataque de foguetes a uma estação ferroviária na cidade ucraniana oriental de Kramatorsk matou dezenas de pessoas na sexta-feira, enquanto civis corriam para deixar a região de Donbas, que está na mira dos militares russos.
Os restos de um grande foguete com a inscrição "para nossos filhos" em russo estavam do lado de fora do edifício principal.
Malas, animais de pelúcia e sacos estavam espalhados pela estação e na plataforma, pontilhadas com restos humanos.
O Ministério da Defesa russo disse que as sugestões de que ele havia realizado o ataque eram "absolutamente falsas".
Bombardeios intensivos já começaram a devastar cidades da região, e as autoridades pediram que os civis fugissem, mas a intensidade dos combates está impedindo.
A Presidente da Comissão Europeia de visita o Presidente da Ucrânia e entregou-lhe pessoalmente um questionário que vai permitir ao país fazer progressos na obtenção do estatuto de candidato a uma adesão à União Europeia.
Ursula von der Leyen salientou que a União Europeia vai ajudar a Ucrânia a fazer com que o processo se resuma a algumas semanas. Acrescentou que a Rússia enfrenta o declínio económico, financeiro e tecnológico, enquanto a Ucrânia ruma em direção a um futuro europeu.
Neste envelope, caro Volodymir, há um passo importante para a adesão à UE. O questionário nele contido será o ponto de partida para as nossas discussões nas próximas semanas. Aqui começa a sua viagem em direção à Europa e à União Europeia. (...) Não será, como de costume, uma questão de anos para formar esta opinião, mas creio que será uma questão de semanas se trabalharmos em estreita colaboração. Portanto, aqui tem, caro Volodymyr.
Bruxelas destinou mais de 7 milhões de euros à Ucrânia para a recolha de provas. Como a questão do míssil balístico russo que, segundo o governador de Donetsk, atingiu a estação ferroviária de Kramatorsk na sexta-feira, matando pelo menos cinquenta pessoas.
Em cidades como Borodianka, a busca por corpos continua no meio do rasto de destruição deixado pelas tropas russas. O procurador-geral da Ucrânia afirmou que 26 corpos foram recuperados debaixo dos escombros de dois edifícios residenciais destruídos na cidade.
A Europa reforça o isolamento diplomático da Rússia: um dia depois da França e da Alemanha, a Dinamarca, Suécia, Espanha e Itália decidiram expulsar também dezenas de diplomatas russos, na sequência da descoberta de massacres atribuídos às forças russas nos arredores de Kiev.
No espaço de 48 horas, foram expulsos cerca de 150 representantes diplomáticos da Rússia.
Luigi Di Maio, ministro dos Negócios Estrangeiros da Itália:"Esta medida, tomada em concertação com outros parceiros europeus e da NATO, tornou-se necessária por razões relacionadas com a nossa segurança nacional e o contexto da atual situação de crise, resultante da agressão injustificada contra a Ucrânia, por parte da Federação Russa."
O Kremlin, que continua a negar qualquer responsabilidade das suas forças armadas, respondeu à expulsão de diplomatas com uma promessa implícita de represálias.
Dmitry Peskov, porta-voz da presidência russa:"Este estreitamento das possibilidades de comunicação e trabalho diplomático, em condições tão difíceis e de uma crise sem precedentes, mostra uma falta de clarividência e é um passo que vai complicar, em primeiro lugar, a nossa comunicação, que é necessária na procura da reconciliação. E, em segundo lugar, conduzirá inevitavelmente a medidas recíprocas."
Na Alemanha, onde segundo a agência France Press, foram expulsos 40 diplomatas, a praça em frente à embaixada russa foi "rebatizada" Praça da Liberdade e decorada com as cores da Ucrânia. Um cenário equivalente à representação diplomática em Vilnius, decorada com símbolos pró-ucranianos. A Lituânia também anunciou a expulsão do embaixador russo no país.
Sanções mais pesadas para responder às imagens de devastação e horror que chegam da Ucrânia: os Estados Unidos e a Europa avançam com novas medidas que pretendem ter um forte impacto na economia russa e no aparelho de guerra do Kremlin.
Washington impôs sanções contra as filhas de Vladimir Putin e a família do chefe da diplomacia russa Sergei Lavrov e o Senado prepara-se para votar legislação para bloquear as relações comerciais com a Rússia.
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, explicou que "Putin e oligarcas russos escondem bens e recursos em contas bancárias de familiares [...] e é por isso que esses indivíduos estão a ser sancionados".
Joe Biden deverá assinar uma ordem executiva para proibir novos investimentos norte-americanos na Rússia e os Estados Unidos também visaram com medidas punitivas o Sberbank, principal banco público russo, e o Alfa Bank, grande instituição financeira privada do país.
Mas nem todos os analistas estão convencidos da eficácia destas sanções.
O politólogo norte-americano e presidente do Grupo Eurásia, Ian Bremmer, considera que "houve respostas mais significativas" às interdições de determinados tipos de armamento, mas diz que "as sanções económicas aumentam dia após dia por parte dos Estados Unidos, Europa e outros países ricos, provocando danos importantes na economia russa, sem no entanto mudar nem um pouco o comportamento russo".
A União Europeia equaciona um bloqueio às importações do carvão russo e uma proibição de navios russos nos portos europeus e o Presidente do Conselho Charles Michel sugeriu mesmo que as sanções caiam também sobre o petróleo e gás.
Mas vários países europeus fortemente dependentes do gás russo, como a Alemanha na primeira posição, estão reticentes face à adoção de uma medida que teria um pesado custo na sua própria economia.
fonte EURONEWS
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