RENATO SANTOS 10/07/2022 Ser diácono que tenha haver com jornalismo? Resposta a essa pergunta tudo, escrever um blog com responsabilidade e não ideologia, a responsabilidade aumenta ainda mais, quando você é diácono pois ser diácono é prazeroso porém existe uma responsabilidade dentro da Luz da palavra de Deus e é mais cobrado, ainda mais quando ele dá seu testemunho de Fé.
Ao escrever um blog para seus leitores. Diáconos são chamados a “conservar” a fé com uma consciência limpa, mas não são chamados a “ensinar” aquela fé (1Tm 3.9). Isso sugere que os diáconos não têm um papel de ensino oficial na igreja. Como os presbíteros, os diáconos devem governar bem sua casa e seus filhos (1Tm 3.4, 12).
FONTE IPC DE CAEIRAS ( IMAGEM)
No assunto Sociedade o diácono não pode pertencer e nem dar apoio a políticos da esquerda e nem concordar com coisas erradas fora da Santa Doutrina.
Assim, ante uma crise de caráter humano, os apóstolos tiveram que tomar medidas que serviram de base para a criação do cargo ou da função de diácono que faz parte, até hoje, do ministério ordenado, nas igrejas cristãs. Diaconia significa “ministério, serviço”.
Nós temos que seguir a Legislação Doutrinária em seu artigo Art.55 – O presbítero e o diácono devem ser assíduos e pontuais no cumprimento de seus deveres, irrepreensíveis na moral, sãos na fé, prudentes no agir, discretos no falar e exemplos de santidade na vida. Se Deus estabeleceu este ofício assistencial na igreja, foi porque é de fato necessário, à preservação e desenvolvimento do corpo de Cristo.
A Igreja Presbiteriana do Brasil reflete a concepção reformada sobre as atribuições do diaconato, ao definir as atribuições do ofício diaconal, de acordo com a sua Constituição, nos seguintes termos:
De um modo geral Art.53 – O diácono é o oficial eleito pela Igreja e ordenado pelo Conselho, para, sob a supervisão deste, dedicar-se especialmente:
a) à arrecadação de ofertas para fins piedosos;
b) ao cuidado dos pobres, doentes e inválidos;
c) à manutenção da ordem e reverência nos lugares reservados ao serviço divino;
d) exercer a fiscalização para que haja boa ordem na Casa de Deus e suas dependências.
Art.55 – O presbítero e o diácono devem ser assíduos e pontuais no cumprimento de seus deveres, irrepreensíveis na moral, sãos na fé, prudentes no agir, discretos no falar e exemplos de santidade na vida.
A Necessidade do Ofício Diaconal na Igreja
Se Deus estabeleceu este ofício assistencial na igreja, foi porque é de fato necessário, à preservação e desenvolvimento do corpo de Cristo. A igreja visível precisa, portanto do ofício diaconal; e do bom exercício dessa função depende não apenas o bem-estar do corpo e a ordem do culto, como também o bom exercício do ofício pastoral (tanto nas funções de governo, como na de ensino). Pois se os diáconos exercerem com dedicação as suas funções, livrarão os presbíteros da igreja (regentes e docentes) de muitas tarefas que podem prejudicar o exercício das funções específicas de supervisão espiritual e ensino da Palavra.
As Tarefas Diaconais são inúmeras numa Igreja Local:
(1) Na área da manutenção do templo, móveis e utensílios, há diversas tarefas relacionadas ao acompanhamento das obras de construção, reparos, manutenção, concertos, iluminação, ventilação, limpeza e transporte de cadeiras, etc. Todas elas são de competência dos diáconos.
(2) Com relação ao verdadeiro templo do Espírito na nova dispensação, muita coisa pode ser feita para minorar as aflições e angústias dos irmãos enfermos, necessitados e desempregados. Afinal, Cristo morreu por eles, e não é muito, portanto, mas um privilégio, poder servir ao corpo de Cristo.
(3) No que diz respeito à ordem e decência no culto público, é preciso que os diáconos estejam sempre presentes nas reuniões da igreja, que sejam os primeiros a chegar e os últimos a sair para verificarem se tudo está em ordem, que estejam sempre atentos para impedir quaisquer problemas que venham a prejudicar a atenção no culto: providenciar cadeiras, iluminação, evitar o choro ou movimentação de crianças, e mesmo a desatenção e movimentação desnecessária de adultos.
Conclusão
Estas tarefas não precisam e não devem ser todas realizadas pessoalmente pelos diáconos. Eles podem e devem distribuir com a congregação de modo geral, de acordo com a capacidade, habilidades e dons de cada membro, o privilégio do serviço mútuo. A beleza dos jovens está na sua força: usem-nos. As mulheres são auxiliadoras natas (desde a criação): empreguem-nas; a virtude dos mais idosos está na sabedoria: recorram a eles. E o corpo de Cristo que aqui se congrega crescerá segundo Deus, através do exercício mútuo dos ofícios e dons de cada um de nós, para a Sua glória.
Não esqueçamos das circunstâncias específicas da instituição do ofício diaconal e do ensino apostólico nessa ocasião: “Não é razoável que nós abandonemos a Palavra de Deus para servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homem de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço (necessidade). E, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra” (At 6.1-4).
Na realidade vai além dessas afirmações, vamos ao profundo conhecimento de um diácono ou presbítero nas Igrejas que se firmaram na Solo Scriptura.
Hoje em dia, há muitos que não entendem o assunto, “O Diaconato,” e existe muita confusão a respeito. Há igrejas pequenas com muitos diáconos. Há igrejas com nenhum.
Há irmãos que pensam que o pastor tem que ser diácono antes de ser pastor. Outros acham que “Uma vez diácono, sempre diácono,” e também que quando um diácono muda de uma igreja para a outra, é automaticamente considerado diácono da igreja de destino.
Há igrejas que têm diácono, mas usam um outro membro como tesoureiro.
Algumas igrejas pensam do diácono como líder espiritual, um irmão que deve decidir apenas as questões de natureza administrativa da igreja.
Muitos irmãos querem consagrar um diácono no lugar de pastor. Outros não provam o candidato antes da consagração ao diaconato. Será que não devemos repensar a nossa posição sobre o diácono e sua atuação na igreja?
I. O Sentido da palavra.
A. A palavra diácono em Grego é diakonoj e é usada 30 vezes no Novo Testamento.
B. Na maioria destes casos, é traduzida servo ou ministro. Veja I Co. 3:5 e Rm. 13:4 como exemplos.
C. O verbo em suas várias formas (diakonew e diakonia) é usado mais vezes e traduzido como ministrar ou servir.
II. O uso normal da palavra.
A. Neste sentido todos os membros da igreja são diáconos (servos) de Deus. Todos devem ministrar aos outros.
B. Paulo recomendou uma mulher chamada Febe, “a qual serve na igreja que está em Cencréia,” Rm. 16:1. Ela não foi uma diaconisa [NOTA de HÉLIO] e que saibamos, não ocupou nenhum cargo na igreja. Mas era uma boa serva de Deus e muito útil para o trabalho. Todos os membros devem servir uns aos outros. Devem fazer tudo necessário para o bem estar da igreja.
III. A instituição do diaconato.
A. Durante o ministério de Cristo na terra, ninguém foi instalado na igreja como diácono. Não existia o diaconato. Foi criado depois, com a aprovação de Deus.
B. Hoje existe a posição do diácono como oficial da igreja. É um dos dois tipos de ministros ou servos da igreja. Veja Fp. 1:1 “Paulo e Timoteo, servos (escravos) de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus, que estão em Filipos, com os bispos (pastores) e diáconos.”
IV. Os oficiais na igreja atualmente
A. Jesus deu oficiais à sua igreja para a sua administração eficaz e espiritual.
1. Os apóstolos e profetas foram necessários por algum tempo antes do recebimento da fé ou doutrina suficiente para a igreja. Estão no fundamento ou alicerce da igreja, Ef. 2:21.
2. Hoje não há apóstolos e profetas na igreja, pois são desnecessários.
B. Há necessidade de evangelistas e pastores que ensinam a doutrina para a edificação espiritual da igreja, Ef. 4:11-16.
C. Também há necessidade de um oficial na igreja que possa cuidar da parte material dela. São os diáconos.
D. No Novo Testamento encontramos as qualificações tanto para o oficial espiritual como para o oficial material. Por que? Porque eles vão servir oficialmente a igreja até a vinda de Cristo. Por que não tem instruções sobre as qualificações de um apostolo ou de um profeta? Porque hoje não temos apóstolos nem profetas. Mas temos pastores e diáconos.
Diácono tem origem? Sim! Como Advogado, Jornalista, que há sua origem. V. A origem do diaconato
A. A crise econômica em Jerusalém criou um problema para a nova igreja.
1. Alguns dos membros vendiam seus bens para distribuir entre os outros, At 2:44-45.
2. As contribuições foram dadas voluntariamente, At 5:4.
3. As viuvas foram ajudadas, mais havia desentendimento entre elas, At 6:1.
4. Isto criou murmuração e reclamação, provocando uma assembleia geral dos membros da igreja, At. 6:1-2.
5. Os apóstolos distribuíram estes bens, assim gastando demasiadamente seu tempo, vs. 2.
B. Os apóstolos resolveram o problema, criando o diaconato para cuidar da parte material da igreja, vs. 3-4.
1. A igreja e não os apóstolos, escolheu os candidatos, vs. 2.
2. Os apóstolos decidiram quais as qualificações necessárias para ser diácono, vs. 3.
3. Tinham que ser homens, vs. 3.
4. Tinham que ser homens que todos conheciam e com bom testemunho, vs. 3.
5. Tinham que ser sábios e espirituais, vs. 3, porque teriam que fazer decisões com o dinheiro da igreja, vs. 3. Foi chamado “este negócio,” vs. 3.
6. Os homens escolhidos pela igreja foram ordenados pelos apóstolos com a imposição das mãos, vs. 6.
C. Os apóstolos ficaram livres para a oração e o ministério da palavra.
1. As atividades dos apóstolos eram totalmente espirituais. Hoje é assim no caso do pastor. Ele não é apóstolo, mas é o líder espiritual, não material.
2. Quem administra a palavra, ou toma a frente da igreja espiritualmente, não deve se preocupar com a parte material, como receber ofertas da igreja ou pagar as contas dela.
3. O diácono é simplesmente o tesoureiro da igreja. Por isso deve ser conhecido como um homem muito honesto. Se a igreja não pode confiar nele, deve colocar um outro no cargo.
D. O resultado foi o crescimento da igreja, At. 6:7.
1. Por que? Porque o trabalho material foi dado ao diácono e os apóstolos ficaram livres para orar e pregar.
VI. Quais são as qualificações do diácono?
A. Além dos requisitos mencionados em At. 6:3, há uma lista dos mesmos em I Tm. 3:8-13.
1. Ser honesto, ou sério, vs. 8. É a principal e primeira exigência. Ele vai mexer com dinheiro da igreja. Sua mulher também deve ser honesta, vs. 11.
2. Não ser de língua dobre, vs. 8. Não pode dizer uma coisa a um irmão e outra coisa ao outro. Sua mulher também não pode ser maldizente, vs. 11.
3. Não ser dado a muito vinho, vs. 8. Assim, não poderia raciocinar certo, com clareza.
4. Não ser cobiçoso de dinheiro ganho ilicitamente, vs. 1. A razão é evidente.
5. Saber guardar a fé com confiança, conhecer a doutrina, vs. 9. Este ponto é mais importante do que alguns pensam. O diácono deve ser um homem espiritual que conhece a doutrina.
6. Ser casado com uma só mulher.
7. Governar bem a sua própria casa e família, vs. 12.
VII. Quais são as atividades dos diáconos na igreja?
A. O “ministério cotidiano“ era tratar das necessidades materiais das viúvas na igreja, At. 6:1.
1. A igreja deve contribuir para o sustento das suas viúvas verdadeiras.
2. A igreja deve decidir quem vai receber tal sustento.
B. Paulo definiu a viúva verdadeira que merece ajuda financeira regular, I Tm. 5:3-16.
1. Uma viúva desamparada, sem família para ajudá-la, vs. 4-5,16.
2. Uma mulher com a idade mínima de sessenta anos, casada uma só vez , vs. 9.
3. Uma mulher consagrada a Deus e sua obra, vs. 6,7,10.
4. Uma mulher hospitaleira, vs. 10.
5. Uma mulher que criou filhos, vs. 10.
6. Uma mulher de muita oração, vs. 5.
7. Uma mulher não maldizente, vs. 13.
C. Ele paga as contas da igreja.
1. O diácono não paga as contas com o seu próprio dinheiro.
2. Ele deve ter muito cuidado na distribuição das ofertas, pois são contribuições dos membros da igreja.
3. Ele é responsável pelo dinheiro e deve saber fazer a contabilidade.
4. Ele não é dono da igreja, mas é um mordomo dela.
5. Ele é um membro igual aos outros. Tem um voto só. Ele é servo da igreja, não mestre. Deve dar a sua contribuição também como qualquer outro membro.
D. Ser diácono não é estágio para ser pastor. Não existe hierarquia entre nós.
E. O diaconato não é um cargo vitalício. Ele pode ser substituído. O cargo pode ser eliminado.
VIII. Quantos diáconos são necessários para a igreja?
A. A igreja em Jerusalém tinha milhares de membros.
B. Ela tinha doze apóstolos e precisava deles.
C. Ela escolheu sete homens para cuidar do problema material.
D. Cada igreja tem necessidades diferentes. Cada igreja deve decidir quantos diáconos são necessários para ela.
1. Minha impressão é que um só basta na maioria das igrejas, pois elas não tem viúvas a cuidar. O orçamento da igreja é pequeno.
2. Por que uma igreja quer muitos diáconos e não muitos pastores?
IX. Quais são as recompensas do diácono?
A. Se servir bem, receberá uma boa posição. Um bom galardão, vs. 13.
B. Sua fé ou confiança será multiplicada, vs. 13.
Ele se preocupa com membros que estão desviados da igreja pelo amor e consequência da sua reponsabilidade, e auxilio ao Pastor da Igreja ou quando há Ministério ele é segunda pessoa responsável pela organização dos cultos junto com presbíteros.
Conclusão:
· O diácono não é um ministro espiritual, mas material. Ele próprio tem que ser um homem espiritual.
· O diácono não é o chefe da igreja.
· O diácono não é um pastor.
· O diácono deve ser examinado e aprovado pela igreja e o seu pastor.
· O diácono pode ser exonerado do seu cargo.
· O diácono faz o trabalho de tesoureiro. Se tem um diácono, por que escolher um tesoureiro?
· O diácono é respeitado pela igreja como homem honesto, um bom administrador, um bom crente.
· Não é necessário uma igreja pequena ter muitos diáconos.
· É melhor ter um pastor sem diácono do que um ou muitos diáconos sem pastor!
· Quando um diácono muda de uma igreja para a outra, pode ser ou não reconhecido com diácono da igreja de destino. Isto depende de votação dela. O caso é semelhante ao pastor consagrado numa igreja, que muda para uma outra igreja. É a votação da igreja que decide se ele vai ser ou não o pastor.