RENATO SANTOS 23/01/2023 O ESCANDALO VERGONHO DAS AMERICANAS UM NOVELA QUE NINGUÉM CONHECE O AUTOR DESSE ROTEIRO. Uma Nação acostumada com cleptocracia, não poderia ser diferente na gestão da Loja ou qualquer outra empresa, quando há gestão que fecha os olhos diante da falcatrua de quem era para Administrar, impossível que o administrador não sabia da situação, até em igrejas vamos assistir as falências da mesma a situação dasd LOJAS AMERICANAS precisa ser investigada até pelos SENADORES DA REPÚBLICA, se acontece numa EMPRESA PRIVADA imagina no PODER EXECULTIVO, quando o CONGRESSO DORME a cleptocracia não!
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O trio de acionistas de referência da Americanas, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, que juntos possuem 31% da empresa, divulgou nota neste domingo (22) na qual afirmam que jamais tiveram conhecimento e que nunca admitiriam quaisquer manobras ou dissimulações contábeis na companhia.
A nota -a primeira manifestação pública desde o estouro do escândalo contábil, no dia 11- foi antecipada pelo site Brazil Journal.
Os acionistas dizem que a Americanas foi administrada por executivos considerados qualificados e de reputação ilibada nos últimos 20 anos, e que contava com uma das maiores e mais conceituadas empresas de auditoria independente do mundo, a PwC.
"Assim como todos os demais acionistas, credores, clientes e empregados da companhia, acreditávamos firmemente que tudo estava absolutamente correto", dizem os três acionistas.
"Reafirmamos o nosso empenho em trabalhar pela recuperação da empresa, com a maior brevidade possível, focados em garantir um futuro promissor para a empresa, seus milhares de empregados, parceiros e investidores e em chegar a um bom entendimento com os credores."
De acordo com a nota, desde que a empresa divulgou o fato relevante ao mercado, no dia 11 de janeiro, tornando pública a existência de cerca de R$ 20 bilhões em "inconsistências em sua contabilidade", vários esforços vêm sendo feitos.
Em nenhum momento os três falam sobre a possibilidade de colocar dinheiro para capitalizar a empresa -algo que os bancos credores têm os pressionado a fazer. Eles afirmam que, como acionistas, também foram "alcançados por prejuízos".
O trio afirma que o comitê independente da companhia terá todas as condições de apurar os fatos que redundaram nas inconsistências contábeis, bem como de avaliar a eventual quebra de simetria no diálogo entre os auditores e as instituições financeiras.
"Manifestamos mais uma vez nosso compromisso de integral transparência e de total colaboração em tudo que estiver ao nosso alcance para esclarecer todos os fatos e suas circunstâncias", dizem os três.
"Lamentamos profundamente as perdas sofridas pelos investidores e credores, lembrando que, como acionistas, fomos alcançados por prejuízos."
O trio também afirma que sua atuação sempre foi pautada, ao longo de décadas, por rigor ético e legal. "Isso foi determinante para a posição que alcançamos em toda uma vida dedicada ao empreendedorismo, gerando empregos, construindo negócios e contribuindo para o desenvolvimento do país."
Por causa do escândalo contábil no qual R$ 20 bilhões deixaram de ser registrados como dívidas no balanço, a Americanas entrou em recuperação judicial na última quinta (19).
A varejista tem uma dívida de aproximadamente R$ 43 bilhões com 16,3 mil credores, configurando o quarto maior pedido de recuperação judicial da história do Brasil.
A empresa afirmou neste sábado (21) que suas operações não foram afetadas por eventuais restrições de caixa e que não houve alteração na demanda dos clientes, na oferta de produtos e no fluxo de pagamentos, segundo Marcio Chaer, diretor de operações e relacionamento com o consumidor da Americanas.
Veja íntegra da nota:
"No dia 11 de janeiro de 2023, por meio de "fato relevante", a Americanas S.A. tornou pública a existência de significativas inconsistências em sua contabilidade. Desde então, sempre com transparência e imediatismo, vários esforços vêm sendo feitos para o correto tratamento dos desafios que hoje se colocam à empresa.
Usamos dessa mesma clareza para esclarecer de modo categórico e a bem da verdade que:
1) Jamais tivemos conhecimento e nunca admitiríamos quaisquer manobras ou dissimulações contábeis na companhia. Nossa atuação sempre foi pautada, ao longo de décadas, por rigor ético e legal. Isso foi determinante para a posição que alcançamos em toda uma vida dedicada ao empreendedorismo, gerando empregos, construindo negócios e contribuindo para o desenvolvimento do país.
2) A Americanas é uma empresa centenária e nos últimos 20 anos foi administrada por executivos considerados qualificados e de reputação ilibada.
3) Contávamos com uma das maiores e mais conceituadas empresas de auditoria independente do mundo, a PwC. Ela, por sua vez, fez uso regular de cartas de circularização, utilizadas para confirmar as informações contábeis da Americanas com fontes externas, incluindo os bancos que mantinham operações com a empresa. Nem essas instituições financeiras nem a PwC jamais denunciaram qualquer irregularidade.
4) Portanto, assim como todos os demais acionistas, credores, clientes e empregados da companhia, acreditávamos firmemente que tudo estava absolutamente correto.
5) O comitê independente da companhia terá todas as condições de apurar os fatos que redundaram nas inconsistências contábeis, bem como de avaliar a eventual quebra de simetria no diálogo entre os auditores e as instituições financeiras.
6) Manifestamos mais uma vez nosso compromisso de integral transparência e de total colaboração em tudo que estiver ao nosso alcance para esclarecer todos os fatos e suas circunstâncias.
7) Lamentamos profundamente as perdas sofridas pelos investidores e credores, lembrando que, como acionistas, fomos alcançados por prejuízos.
8) Reafirmamos o nosso empenho em trabalhar pela recuperação da empresa, com a maior brevidade possível, focados em garantir um futuro promissor para a empresa, seus milhares de empregados, parceiros e investidores e em chegar a um bom entendimento com os credores.
Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira"COMENTÁRIOS RENATO SANTOS