A juíza da Vara da Infância e Juventude de Limeira (SP), Daniela Murata Barrichello, decidiu liberar nesta segunda-feira (14) uma das duas agressoras que espancaram uma adolescente dentro de uma escola na última quarta-feira (9). As jovens, de 14 e 15 anos, foram levadas à Fundação Casa do bairro Bom Retiro, em São Paulo, na sexta-feira (11).
A garota liberada é a de 15 anos. A outra, que tem passagens na polícia por crimes semelhantes, segue na unidade.
O caso aconteceu na Escola Estadual Castelo Branco, no bairro Vila Cláudia, em Limeira. O motivo da agressão, segundo o pai da vítima, é porque a jovem era nova na escola e bonita. A adolescente sofreu ferimentos no rosto e pescoço causados por tapas, socos e arranhões e chegou a passar a noite internada na Santa Casa da cidade. Uma tomografia apontou que ela teve traumatismo craniano. Toda a ação foi registrada em vídeo por estudantes e divulgada em redes sociais.
A escrevente chefe da Vara da Infância e Juventude de Limeira, que não quis ser identificada, informou nesta terça-feira (15) que os motivos que levaram à decisão da juíza de liberar uma das adolescentes estão em segredo de Justiça, mas afirmou que a principal causadora da agressão, na visão da magistrada, foi mantida na Fundação Casa. "O vídeo mostra que há muita gente envolvida, não só as duas garotas, mas a principal responsável pelo que aconteceu segue apreendida", afirmou a escrevente.
Conforme informações do boletim de ocorrência do caso, a adolescente de 15 anos negou à polícia ter participado da agressão e disse que só estava tentando separar a briga, enquanto a outra jovem, que segue apreendida, confirmou ter agredido a adolescente no dia da confusão.
Uma nova audiência para a instrução do processo está marcada para o dia 7 de maio, quando a juíza Daniela irá ouvir testemunhas.
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