O candidato da oposição para a Presidência do Brasil, Aécio Neves, reiterou terça-feira seu desejo de "relaxar" as regras do Mercosul para poder negociar acordos bilaterais sem o consenso do bloco sul-americano.
Neves "não podemos, como aconteceu nos últimos dois anos, por exemplo, que a posição da Venezuela e Argentina impediu acordos de avanço do Brasil com outras regiões do mundo que seria benéfico para nós", disse em conferência de imprensa em Campo Grande (Mato Grosso do Sul, sudoeste).
O candidato social-democrata, no domingo, disputado a Presidência para o atual chefe de estado, Dilma Rousseff, disse Brasil "deve manter boas relações", com os seus vizinhos, mas salientou que ele compreende que "a política externa é um negócio".
Neves acusado o governo de Dilma Rousseff dar prioridade à "ideologia" nas relações estrangeiras acima do interesse comercial.
"Eu quero permitir Brasil resgatar a capacidade de ter uma política externa equilibrada como sempre foi, mais pragmático, do ponto de vista do adiantamento e a abertura de novos mercados para quem produz no Brasil," disse.
O Social-Democrata disse segundo o modelo de integração da Aliança do Pacífico, bloco composto de Chile, Colômbia, México e Peru.
No primeiro turno das eleições, realizada em 5 de outubro, Dilma era o candidato mais votado com 41,59% dos votos, em comparação com 33,55% das Neves, do partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
De acordo com pesquisas recentes, ambos os candidatos estão empatados tecnicamente no próximo domingo, embora o atual chefe de Estado mantém uma vantagem de entre dois e três pontos percentuais, dentro da margem de erro.
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