Esses escândalos envolvendo as empreiteiras no caso da Petrobras, pode ser a ponta de um começo, pois, há suspeitas de obras super faturada nas prefeituras de quase todo o País e nos Estados, a qual se for revelada pode envolver vereadores e prefeitos, inclusive os governadores.
Será possível que o Brasil esteja numa cratera de vergonha e de corrupção, está mais do que na hora do Ministério Público Estadual começar a investigar por exemplo obras iniciadas porém , não terminadas, ou simplesmente apenas com as placas e nem começadas, seria então, uma grande lavagem de dinheiro em todas as esferas dos poderes dentro dos bastidores de cada Partido.
Sabe-se, que há obras assim, nos Municípios e nos Estados da Federação,e ainda, temos quer dar uma olha na obra do templo de Salomão se houve desvio de dinheiro Público, e em outras denominações inclusive, as obras do metrô, dos aeroportos , das vias publicas, dos estádios de futebol em fim não só da PETROBRAS, mas de todas essas que envolve empréstimos do dinheiro público.
O Ministério Público acusa-rá ao menos cinco empreiteiras, por crimes como lavagem de dinheiro e organização criminosa, e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, por corrupção.
As construtoras Camargo Corrêa, OAS, Engevix, Galvão Engenharia e Mendes Júnior farão parte da denúncia a ser apresentada até o recesso do Natal como fruto da sétima fase da Operação Lava-Jato. “Vamos para cima das empreiteiras”, explicou o procurador da força-tarefa do Ministério Público Carlos Fernando dos Santos Lima. Até o momento, já foram bloqueados R$ 100,3 milhões em ativos e investimentos das contas de 16 envolvidos e de três empresas. Ontem, Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal informaram à 13ª Vara Federal o bloqueio de quase R$ 19 milhões.
De acordo com Carlos Fernando, os documentos apreendidos, as transferências bancárias, os contratos utilizados como defesa pelos empresários e os depoimentos em delação premiada formam um conjunto de provas consistente.
Segundo Paulo Roberto, os contratos da Petrobras eram superfaturados em 3% por um cartel de construtoras para bancar uma rede de propinas para políticos e partidos como PT, PMDB e PP.
Parte das empreiteiras mencionadas, como a Odebrecht e a Andrade Gutierrez, nega. Outras, como a Mendes Júnior e a Galvão, confirmam o pagamento de propinas. Entretanto, alegam que só fizeram por causa de extorsão feita por Paulo Roberto e Alberto Youssef. O Ministério Público não aceita a justificativa. “Não há extorsão. Há corrupção. Havia um cartel”, comentou Carlos Fernando.
A denúncia utilizará elementos do primeiro processo que corre na 13ª Vara Federal de Curitiba, quando o MPF denunciou Paulo Roberto Costa, Youssef e os executivos da Sanko Sider — fornecedora da Camargo Corrêa, empreiteira que escapou da acusação. Agora, ela entrará na denúncia.
O procurador acrescenta que Youssef e Costa serão interrogados novamente. Na noite de ontem, o doleiro prestou mais uma oitiva em delação premiada, que será analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolver políticos com foro privilegiado, como deputados e senadores. Para Carlos Fernando, os testemunhos do doleiro devem se encerrar nesta semana.
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