renato santos
25/08/2015
Mais de duas mil pessoas protestaram na segunda-feira contra o prédio da Petrobras, no Rio de Janeiro devido a perdas de emprego causadas pela mega escándalo da corrupção no petróleo e crise econômica.
"A Petrobras paga o meu dinheiro, eu trabalhei", proclamou um dos enormes cartazes dos manifestantes. No meio da multidão, um trabalhador com uma máscara do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e mãos infláveis gigantes com as cores da bandeira brasileira verde e amarelo dançaram ao ritmo do samba.
Os manifestantes exigiram a Petrobras para reativar as obras para acabar com a imensa refinaria Comperj, na cidade de Itaboraí, a 45 km do Rio. O ritmo lento da construção deste imenso complexo de 45 quilômetros quadrados provocou uma queda de 50% rendimento de 15 cidades da região, informou últimos prefeitos de estes distritos semana.
A Petrobras, que perdeu mais de 2 bilhões de dólares devido à corrupção arraigada dentro dela, indicou que apenas concluir o trabalho de projecto baliza refinaria, avançou em 85%, no caso de surgirem os parceiros interessados.
"Estou aqui para defender minha cidade, Itaboraí, que agora está em declínio pelo encerramento da Comperj funciona. Muitos dos meus amigos e vizinhos estão desempregados", disse um dos manifestantes, Maria José da Silva, um aposentado de 60 anos.
"Como prefeito de Itaboraí está disparando pessoas. A cidade está cheia de desempregados", lamentou Antonio Carlos da Cunha Filho, 63, um funcionário municipal da cidade.
Diversas empresas subcontratadas para a construção do Comperj são suspeitos de integrar o cartel que pagou subornos a políticos e diretores da Petrobras, em troca de contratos. O escândalo obrigou o Estado a reduzir contratos de investimento e bloquear as empresas investigadas.
Petrobras diz que, em geral, as obras do Comperj e não parei de trabalhar sobre eles cerca de 11 mil 500 pessoas, longe do que ocupou 35.000 em 2013.
A crise econômica que afeta o país também atingiu outros estaleiros, como Eisa Petro Um (ex Mauá) em Niterói ", onde mais de 4000 pessoas sem remuneração ou salário junho foram demitidos", disse Luiz Carlos Bittencourt, funcionário que a empresa protestar contra o imponente edifício da Petrobras.
"Sempre houve corrupção no Brasil e é exibido pela primeira vez ao público. Espero que os culpados sejam punidos, mas não punir os trabalhadores. Nós não concordamos com o encerramento de empresas", disse este metalúrgico.
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