fonte pesquisa Raudel Sanchez Perez COMO OS TRAVESTIS SÇAO TRATADOS EM CUBA
Citizen Journalist
Cubanos comuns
Abacate, Mayabeque, 06 de agosto de 2015
http://iclep.org/cimarron-de-mayabeque
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Cubanos comuns
Abacate, Mayabeque, 06 de agosto de 2015
http://iclep.org/cimarron-de-mayabeque
www.gazetacentral.blogspot.com.br
fonte de pesquisa por Pedro Menezes Leituras recomendadas: Foreign Policy Artigo do Wikipedia com um breve resumo sobre a relação entre o governo cubano e LGBTs Documentário “Gay Cuba”, de Sonja de Vries, que retrata a vida de LGBTs na Cuba moderna.
Conselheiro Executivo do Estudantes pela Liberdade
Os jovens da província de migrar para outras cidades próximas de ganhar a vida sexualmente conseguir dinheiro fácil.
Então tem Norlan Zamora Reyes, a 20-year-old deixou seus estudos de professor emergente à prostituição.
"Primeiro nós fomos alguns amigos para Matanzas. Temos frequentado a boate La Ruina até depois de duas horas, tempo em que continuamos ao viaduto La Vigia local de encontro para casais homossexuais.
Assim, em todos os finais de semana Madruga para Matanzas. Até que a viagem não foi suficiente e decidiu emigrar para Havana ".
"Eu vi um homem de dia e de night'm uma mulher. Trabalhar a partir de Queen Street para Belascoain. A competição é dura como existem travestis em todo o país, mas tenho que pagar aluguel, certamente em mau estado, mas era eu poderia receber. Por enquanto eu não pretende voltar para Mayabeque ".
A decisão Norlan parece um caso isolado no ambiente do mayabequense jovens onde ambos os sexos, principalmente com distúrbios de comportamento, estão dispostos a migrar para outros locais para fins de prostituição.
Além do fato de desenvolver esta actividade, até agora punido pelas autoridades cubanas, a ênfase sobre o risco de infecção por DST (STI), pondo em perigo a vida.
renato santos
07/08/2015
Cordell Hull foi secretário de estado do presidente americano Franklin Roosevelt durante quase toda a Segunda Guerra Mundial, fundador da ONU e Nobel da Paz em 1945.
O currículo nobre não impediu que muitas das citações ao seu nome estejam relacionadas a uma das frases mais famosas da Guerra Fria.
Quando perguntado sobre o ditador Rafael Trujillo, que governou a República Dominicana por 31 anos, Hull disse: “Ele pode até ser um filho da puta, mas ao menos é o nosso filho da puta”.
Grande parte do movimento LGBT no país parece adotar a mesma estratégia de Hull na sua relação com a ditadura cubana.
Jean Willys, principal nome da causa LGBT no Brasil, chegou ao ponto de vestir-se de Che Guevara em ensaio para uma revista e chama-lo de “macho alfa da Revolução Cubana”.
O que Jean conveniente ignora é simplesmente o fato de a ditadura cubana ter promovido a maior e mais sistemática perseguição a LGBTs no continente americano.
Todo o histórico de Che e dos irmãos Castro é relativizado – afinal, se eles são filhos da p, aparentemente podem ser perdoados, pois são os filhos da p “deles”.
Segue uma pequena lista do histórico da relação entre o governo cubano e a causa LGBT:
1) Até 1979, duas décadas após a chegada de Fidel ao poder, a homossexualidade era enquadrada como ato criminoso em Cuba. No Brasil, país que passa longe de ser exemplar neste aspecto, a homossexualidade foi descriminalizada em 1830, 140 anos antes.
2) A homossexualidade “publicamente manifestada” ainda é criminalizada no artigo 303a do Código Penal cubano, assim como “o incômodo persistente a terceiros”.
3) Durante os anos 60 e 70, com Fidel no poder, a ditadura cubana manteve campos de trabalhos forçados para homossexuais.
4) Cabelos longos, calças apertadas, camisas coloridas e penteados extravagantes, além de todo e qualquer comportamento ou vestimenta considerada afeminado pelo governo, poderiam levar o individuo à tortura e morte ou – na melhor das hipóteses – a uma lista negra que limitava suas oportunidades profissionais futuras.
5) Em 1965, numa entrevista, Fidel Castro disse: “[N]ós não acreditamos que um homossexual possa incorporar as condições e exigências de conduta que o transformariam num verdadeiro revolucionário, um comunista militante. Um desvio de tal natureza vai de encontro à ideia que temos sobre como um militante comunista deve agir”.
6) Em discursos, Fidel Castro elogiou o interior do país dizendo que, por lá, não existiriam gays. O ditador cubano considerava a homossexualidade “um sinal da decadência burguesa” que restou dos tempos pré-revolucionários, além de se referir aos “maricones” como “agentes do imperialismo”.
7) Reinaldo Arenas, escritor gay preso pelos irmãos Castro por “desvio ideológico” e posteriormente refugiado nos Estados Unidos, diz: “[O]s anos 60 … foram precisamente quando as novas leis anti-homossexuais vieram a tona; foi quando a perseguição começou e campos de concentração foram abertos, quando o ato sexual se tornou um tabu enquanto o “novo homem” era proclamado e a masculinidade exaltada.”
8) As crianças cubanas cujo comportamento era considerado afeminado pelo governo eram obrigadas a fazer uma “terapia de aversão”, uma forma de lavagem cerebral. Na terapia, as crianças eram expostas a fotos de homossexuais e, simultaneamente, sujeitada a desconforto físico (através de pequenos choques, por exemplo). Desta forma, é criado na criança um impulso de rejeição a homossexuais.
9) Ainda em 2001, a polícia cubana promoveu uma campanha contra homossexuais e travestis, impedindo todo o qualquer encontro na rua, fechando pontos de encontro tradicionais (alguns bares, por exemplo) e aplicando multas.
10) Em sua biografia, o próprio Fidel Castro reconheceu a perseguição a homossexuais empreendidas nas décadas de 60 e 70. Ainda assim, a união civil entre casais do mesmo sexo ainda não é reconhecida pelo governo cubano e bares frequentados pelo publico LGBT ainda precisam permanecer escondidos para não terem problemas com a polícia.
Não há registros de outros países da América Latina com um histórico tão claro de perseguição a LGBTs. Ainda assim, décadas depois deste fato e do reconhecimento do próprio Fidel, o partido de Jean Willys jamais negou sua simpatia à ditadura cubana.
Escroques como Bolsonaro e Marco Feliciano seguem sofrendo duras críticas do movimento LGBT, com razão. Apesar do discurso abertamente homofóbico, nenhum deles foi o responsável direto pela morte, prisão ou tortura de homossexuais. Che Guevara, Raul e Fidel foram. Convenientemente, Jean Willys esquece de aplicar o seu rigor humanitário aos defensores da ditadura cubana.
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